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História O Cheiro da Lua - Celeste


Escrita por: Moyashii

Notas do Autor


Capítulo saiu um pouco mais rápido, e teremos notas finais muito importantes!

Boa leitura.

Capítulo 108 - Celeste


Ren

 

Todas as luzes apagadas, todos as pessoas caladas, nossas respirações eram praticamente inaudíveis. Ouço meus pais rindo do lado de fora da casa, a maçaneta se gira e eles entram. 


Mantemos a calma e assim que os dois entram na sala, a luz se acende e gritamos todos juntos: Surpresa, feliz aniversário!


- Ahhh, seus bobos! - Kristine ri e beslica o meu pai. - Você sabia, não é?


- Mas é claro! - Triton a abraça gentilmente. - Feliz aniversário, meu anjo. - e lhe dá um suave beijo nos lábios.


- Feliz cinquenta anos, princesa do papai! - Jefferson a pega pela cintura e a eleva do chão.


Ouço o rosnado do meu pai e quase não noto como também estou rosnando, tudo por preocupação, mesmo que Kristine já esteja em suas perfeitas condições.


- Vô, melhor colocá-la no chão. - April o cutuca e depois aponta para Triton e eu.


- Tudo bem. - ele a põe com cuidado e depois sorri para nós. - Mas ela ainda é minha.


- Vá sonhando. - meu pai revira os olhos e se acalma quando vê Kristine falando com a sua mãe.


- Eu fiz esse cachecol pra todos vocês, porque o Triton falou que você os adora. - Julie cora ao entregar os cachecois para a minha mãe.


- Obrigada! -  Kristine sorri lindamente e abraça a sogra.


Sinto o ombro de April roçar no meu e a fito, ela me oferece um sorriso e começa a falar:


- Nós conseguimos enganá-la. - ela ri. - E o papai também está super feliz.


- Pensei que ela descobriria. - suspiro aliviado. - Foi bem complicado mantê-la longe dos preparativos. 


- Já deu o presente para ela? - April me olha curiosamente.


Nenhum deles sabia o que eu tinha comprado para a nossa mãe.


- Vou esperar ela falar com todo mundo, então entrego o presente. - comento.


- Mas eu quero saber o que você comprou! - ela cruza os braços e faz um bico.


É maldade, mas adoro ver a minha irmã curiosa, de certo modo, sei que a estou torturando, só um pouco não faz mal.


- Surpresa! - rio e pisco para ela.


- Muito engraçado, Ren Moore Cerutti! - April rosna e se vira, indo na direção do seu namorado.


Há tantas pessoas dentro da casa que mal consigo acreditar que todas elas couberam. Estou procurando a minha mãe quando Lidia, a filha do Patrick, para a minha frente.


- Como está sendo o ensino médio? - ela indaga me avaliando.


Lidia é pequena como a mãe, Alice, e tem o cabelo loiro do pai e os olhos verdes da mãe. E se você precisa de alguém para conversar, ela é a pessoa certa.


- Mais fácil do que eu imaginava. - dou de ombros. - E decidiu se fará faculdade este ano?


- Então, acho que vou seguir os passos da sua irmã... Pensar mais um pouco antes de me aventurar no mundo da medicina. - assim como seu pai, Lidia queria ser médica.


- Também acho que April escolheu certo. - afirmo. - Enquanto tivermos a alcateia e os nossos pais, podemos aproveitar a vida e pensar com cautela sobre o que queremos ser.


- Você é mais maduro do que a maioria dos meus amigos. - seu sorriso me faz corar. - Fico pensando se você vai ficar igual ao seu pai, charmoso como ele.


Devo estar vermelho como um tomate, pois sinto o rosto em chamas, Lidia começa a gargalhar.


- Relaxe, Ren, estou esperando você ficar mais velho para atacar. - diz com um sorriso malicioso.


- Lidia, você acabou de...


Ela me beija e mesmo que não fosse o meu primeiro beijo, estava sendo definitivamente o melhor de todos. Mal consegui controlar as minhas mãos que se apoderaram de sua cintura, meus pelos do pescoço se arrepiaram ao sentir suas delicadas mãos arranhando-me ali.


- Você ainda será meu, Ren. - Lidia se afasta e só consigo ficar em silêncio pensando no que acabara de ocorrer.


Fazia um tempo que desconfiava dessa atração que Lidia tinha por mim, porém imaginava que ela só queria se divertir e não me querer no futuro.


- Só não deixe sua irmã saber disso ainda. - a voz doce de Kristine me faz virar para admirá-la.


- Desculpe, mãe, não queria chamar a atenção. - fico cabisbaixo.


- Não se desculpe. - ela sorri ao levantar o meu queixo. - Mas eu deixo você namorar desde que não se esqueça de mim.


- Eu nunca, jamais me esqueceria de você, mãe! - eu a abraço e beijo a sua bochecha. - Aliás, tenho um presente para você.


Kristine me observa cheia de curiosidade e eu quase a torturo mais um pouco, só não o faço, pois é de minha mãe que estou falando.


- Sei que não é muita coisa, mas eu guardei o máximo que consegui para te comprar isso. - tiro uma caixinha do bolso e entrego a ela. - Espero que goste.


Quando a abre, uma de suas mãos vai a boca enquanto a outra segura a caixinha, seus olhos ficam molhados e ela me fita agradecida.


- É linda, meu lobinho! - Kristine me abraça e em seguida me estende a pequena caixa. - Me ajude a colocar.


Sorrio como um idiota quando a ajuda a prender a francha com a pressilha que lhe comprei, é prata e possui uma bela violeta como detalhe.


*


- Essa é a sua determinação para proteger a sua mãe? - ele grita.


Ergo-me do chão pela décima quinta vez, e só estamos treinando a dez minutos. Como Kristine havia me alertado, Triton era um treinador rigoroso e muito forte.


Além de que seus ataques eram absurdamente inteligentes e rápidos.


- Você ainda precisa treinar muito, Ren! - ele rosna.


- Sei disso! - bufo e me coloco em posição.


Enquanto Triton me observa, lembro-me da noite do aniversário da minha mãe.

 

Fazia meses que ela não se transformava, mas Patrick nos confirmou que ela poderia se transformar a partir da semana do seu aniversário. E mesmo que tenha sido crúel esconder isso dela até agora, quando entramos na floresta naquela noite, parecia que todos os nossos sacrifícios tinham valido a pena.


Perto de meu pai, toda a família era pequena, Triton era o lobo castanho claro e o maior, April era a segunda maior e tinha a pelagem castanha clara com manchas brancas, eu vinha em terceiro e tinha a mesma pelagem do meu pai, e Kristine era a menor e mais linda, uma delicada loba preta.


Mesmo depois de meses, ela não perdera o jeito e foi a primeira a conseguir a nossa refeição. Comemos juntos um veado adulto, depois corremos até o lago onde nos divertimos.


Era maravilhoso como ela já estava bem, seus movimentos estavam como antes e seu cheiro de felicidade nos deixou emocionados.

 

- Saia do mundo da lua, Ren! - seu soco em meu estômago me fez cair de joelhos no chão. - Você tem a mesma mania da sua mãe.


Pensei que ele estava bravo, mas seu sorriso me fez perceber como qualquer palavra que se referisse a minha mãe, deixava Triton de bom humor.


- Vai ficar aí? - ele se vira dando-me espaço. - Percebesse que a sua defesa é péssima, vejamos o ataque!


Ergui o rosto ao me levantar, respirei fundo e ataquei, mirei um chute em suas pernas, mas Triton pulou para trás. Avancei usando os punhos e mesmo que ele desviasse de todos os golpes, não desisti.


- Você foi para alguma guerra por um acaso? - estou sem fôlego.


Sua feição fica sombria e em segundos volta ao normal.


- Sua mãe e eu já participamos de algumas guerras. - comenta. - Estou pensando em como fazer você melhorar.


Como o assunto mudou tão rápido? Balanço a cabeça, hoje é dia de treino, tenho que me focar.


- Faremos o seguinte. - seu sorriso me dá arrepios. - Hoje, treinamos sua defesa e amanhã penso em como te motivar a ter ideias mais originais.


Mal tive tempo de assentir e meu pai veio para cima, no começo continuei caindo, porém comecei a me acostumar com as porradas e me mantive em pé. Ainda era impossível desviar, mas ficamos satisfeitos com essa primeira aula.


*


Era meio de ano e o frio deixava Kristine no melhor humor possível, o treinamento com o meu pai havia acabado e ele havia voltado a trabalhar.


- Como você está de férias, será seu dever proteger a sua mãe. - disse a mim sem que ela soubesse. - E April, ajude também.


April estava digitando algo no celular e parou para concordar com a cabeça.


- Eu e Ren podemos revizar, assim ela não desconfia. - murmura.


- Ótima ideia. - Triton sorri e se despede. - Vou trabalhar, a mãe de vocês está no jardim.


Assim que ele sai, digo a April que irei ficar com Kristine esta tarde. E como mencionado, encontro-a sentada ao lado das flores, ela está plantando algumas mudas de violetas.


- Vão ficar lindas. - sento-me ao seu lado.


- April que as escolheu. - afirma sorrindo.


Tenho medo de que ela pare de sorrir, na verdade, o que a família inteira teme é que Kristine sofra mais algum ataque. Pelo menos, depois de seu último trauma, os ataques foram direcionados para a cidade, matendo Kristine sem saber de nada.


- O que te incomoda, meu amor? - seus olhos azuis estão me fitando com preocupação.


- Nada, mãe. - minto. - Papai disse que já me ensinou tudo que podia.


- Jura? - faz um afago em minha bochecha. - Significa que ele te promoveu ao meu guarda costas principal?


- Adorari que ele fizesse isso, mas ele é o mais forte, sabe disso. - suspiro. - Mas ainda vou proteger você, mãe!


- Sei que vai. - seu olhar agora é triste e ela volta a enterrar a muda.


- Por que ficou triste? - pergunto antes de pensar melhor.


- Porque eu sei que do mesmo modo que me preocupo com vocês e daria a vida por vocês... Sei que vocês fariam o mesmo, e isso me assusta... Pensar na possibilidade de perder vocês. - sua voz vai se abaixando.


- Nossa família nunca será separado, prometo. - afirmo mais convicto do que esperava.


- Você é mesmo o meu filho. - ela brinca e beijo o meu nariz.


- Sou assim graças a melhor mãe do mundo. - sorrio.


- Tudo bem, se sou a melhor mãe do mundo. - ela termina de plantar e me encara. - Quando pretendia me contar sobre a Lidia?


Lá dentro, eu já sabia que Kristine sabia, os seus sentidos lupinos eram os mais apurados da alcateia.


- Eu ía te contar, eu juro! - fico sem jeito. - Eu só não sabia como te contar...


- E então... O que aconteceu? - seus olhos brilham.


- Bom, depois que aconteceu aquilo no seu aniversário, eu e a Lidia ficamos mais próximos. - mordo o lábio. - Então, semana passada eu a chamei para ir ao cinema, como pedi a senhora, e nós nem conseguimos ver o filme...


- Você tem a mesma cara de pau do seu pai. - ela ri se divertindo.


- Mas eu juro que estava me comportando até ela começar a me provocar! - protesto.


- E você falou com ela depois disso? - sei que ela está perguntando se a estou namorando.


- Depois daquele dia, nós nos vimos naquela reunião da alcateia e eu não tive coragem de conversar com ela. - murmuro.


- Você está com medo que ela o veja apenas como passatempo. - Kristine diz com cuidado, mas muito carinho. - Ren, se fosse apenas diversão eu tenho certeza que ela teria estuprado você.


Kristine está séria, mas eu quase rio com o comentário.


- Acha que eu devia falar com ela? - minha voz fica levemente alta. - Mas eu nem tenho aliança nem nada.


- Ela é do tipo provocadora, certo? - Kristine se levanta devagar. - Leve uma caixa de chocolates e pronto.


- Mãe, por acaso isso quer dizer que a senhora também provoca o papai? - levanto-me logo depois dela.


Kristine sorri maliciosamente, e eu afasto as imagens dela sendo safada e provocando o Triton. Sua risada ecooa pela casa enquanto fico confuso, não posso sair de casa e deixá-la sozinha, é perigoso demais, não quero testar a sorte.


Entretanto, faz dias que quero ver a Lidia, e de acordo com o meu pai, logo o meu lobo tomaria drásticas decisões.


*


Finalmente chegara a noite, não que eu quisesse me afastar da minha mãe, porém meu lobo estava irritantemente me mandando ver a Lidia. Com April e Triton em casa, Kristine estaria perfeitamente segura.


E agora parado na frente da porta dos Estruff esperando-a sair, sinto seu delicioso cheiro de amora e começo a ficar nervoso. 


- Boa noite, Ren. - ela fecha a porta atrás de si e caminha até mim.


- B-Boa noite, Lidia. - fico sem jeito e meu rosto começo a ferver. - Eu vim aqui esta noite, porque eu realmente precisava conversar com você.


- Interessante. - ela sorri e controlo-me para não beijá-la. - Diga-me o que veio me falar.


- Eu sei que sou mais novo que você, que tenho menos experiência, mas essa necessidade que eu tenho de estar perto de você só pode ser uma coisa. - consigo olhá-la nos olhos. - Eu gosto de você, Lidia, gosto de verdade... - entrego-lhe a caixa de chocolates. - E eu gostaria de saber se você aceitaria ser...


- Eu aceito! - ela coloca a caixa na mesinha que há na varanda e se joga em meus braços. - Faz muito tempo que gosto de você, Ren.


Seus lábios estão quentes, antes que perceba já a coloquei sentada na mesa e estou no meio de suas pernas. Lidia rosna fazendo nossas bocas tremerem, mordo seu pescoço beijando-o logo em seguida, ela arqueja e arranha as minhas costas.


- Não ligo se você é novo. - ela diz no meu ouvido. - Já lhe falaram que é deliciosamente gostoso ensiar os mais novos?


Já havia me sentido daquele jeito, excitado, mas do jeito que a situação estava indo, logo estaríamos fora de controle. Felizmente, ou não, a mãe da Lidia abre a porta nos encontrando grudados.


- Mãe! - Lidia começa a rir quando vê a cara de surpresa da Alice.


Kristine havia me dito que Alice era a loba mais pura e ingênua da alcateia, não que eu duvidasse antes, porém pensava que todos os lupinos fossem mais sagazes.


- Desculpe por isso. - tento soar o mais educado possível.


- Não se preocupe, Ren. - Lidia desce da mesa e segura a minha mão. - Ele é só meu agora, mãe!


Alice e Lidia começam a se abraçar e rir, até que Patrick aparece também e entende a situação em segundos. Ele me encara de cima a baixo e suspira.


- Você tem sorte da sua mãe ser a minha paciente favorita, Ren Moore Cerutti. - informa-me. - Mas espero que esteja disposto a...


- Pai, já estamos namorando. - Lidia sorri maliciosamente.


Novamente, sinto-me pegando fogo, respiro bem fundo e me forço a lembrar que os pais da minha namorada estão presentes. E depois de alguns sermões e muita conversa, sou aceito na família.


- Certeza que não quer comer nada? - Alice diz antes de eu ir embora.


- Não, obrigado, prometi a minha mãe que jantaria com a família hoje. - explico.


Lidia me dá um beijo de boa noite e eu fico meio bobo, só volto ao normal quando viro-me para ir embora e ouço a porta sendo fechada.


*


Foi a minha audição que me avisou que algo estava estranho, parei e olhei em volta, um cheiro de podridão encheu o meu nariz. Observei de onde vinha o cheiro e notei uma forma humana vindo, fiquei em silêncio até que saísse da escuridão.


Não era uma químera, sem dúvida, porém tinha algo de ameaçador nela. 


- Quem é você? - mantenho a distância entre nós.


- Meu nome é Celeste. - seu sorriso era assustador. - E trouxe um presente para a alcateia do Fernando! - ela abre os braços e duas químeras começam a sair da floresta.


Arregalo os olhos, estou em desvantagem, mas ainda posso retardadá-la a tempo de outro lupino perceber a mudança na alcateia.


- Você é novo por aqui, não te conheço. - ela começa a girar a minha volta enquanto seus servos ficam parados. - Qual seu nome?


- Ren. - digo.


- Ren? Filho de quem? - sua voz é irritante.


- Triton. - prefiro só dizer o nome do meu pai.


- Triton Cerutti? Aquele lobo arrogante encontrou uma companheira? Ou ela só é a escrava de sexo dele? - sua risada era ainda mais irritante.


Cerrei os punhos, sentindo a íra me dominar.


- Não ouse falar assim da minha mãe! - rosno com os caninos à mostra.


Uma quimera salta em minha direção, mas eu desvio para o lado.


- Divirta-se com ele. - Celeste para e me encara. - Mas não o mate, pois ele tem que mandar uma mensagem ao alfa.


Seu cabelo preto está horrível, ela parece uma louca, e seus olhos são castanhos escuros, tudo muito sombrio, admito.


- Diga ao Fernando e àquela sua companheira fútil que a Celeste voltou e que no dia do aniversário do filho deles, irá mudar as diretrizes dessa alcateia! - uma risada maléfica saí de sua boca.


Depois, Celeste se vira e começa a voltar para a floresta junto de uma de suas químeras. Tento impedí-la, mas há uma outra químera do tamanho de um urso a minha frente, ela está babando e deve achar que sou um filé de carne. Rosno e me transformo, estou em desvantagem pelo tamanho, mas uso a agilidade para vencê-la.


Seus movimentos são lentos e descoordenados, consigo facilmente cravar os dentes em seu pescoço, ela urra e se sacode. Quase sou atingido pelo seu rabo afiado, o treinamento teve efeito.


Com o controle da situação, mordo-a perfurando a sua jugular, depois me afasto enquanto seu sangue ía se acabando. Já tonta, aproveitei para dar o golpe final, pulei em suas costas e puxei sua cabeça para fora até que seu pescoço tivesse quebrado.

 


Notas Finais


Bom, eu estava pensando e eu realmente adoro manter o contato com vocês, leitores, infelizmente isso só acontece quando posto novos capítulos, então eu estava pensando em criar algo no face para nos relacionarmos melhor. Gostaria de saber o que vocês acham sobre isso. Se concordam, seria bom saber se preferem um grupo ou uma página do face. E ah, não faço um grupo aqui no AS porque não seria muito eficiente devido a minha falta de tempo em entrar aqui, pelo face posso entrar em qualquer lugar e pelo celular mesmo.


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