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História O Cheiro da Lua - A loba no armário


Escrita por: Moyashii

Notas do Autor


Boa leitura.

Capítulo 114 - A loba no armário


Triton

 

Nunca é fácil para um pai saber que sua filha já não é virgem, uma semana se passou e eu ainda tenho vontade de esmurrar o moleque. Graças a Amaterasu, Kristine me mantinha no controle.


Era um sábado muito silencioso em casa, April estava indo prestar vestibular para fazer arquitetura, Ren tinha ido na cidade com a namorada, Kristine estava exausta por ter passado os dias cuidando do emocional da April, os gêmeos dormiam no berço ao nosso lado.


Ouço um ronronar e sei que Kristine acordou, dormir no sofá não era o mais confortável, mas ela pareceu bastante feliz quando lhe aconcheguei no colo. 


- Acordou, dorminhoca? - brinco e ela abre os olhos.


- E os meninos? - ela os procura e suspira aliviada quando os vê dormindo. - Você acha que eles serão bagunceiros?


- Se me puxarem, com certeza que sim. - rio alto e ela sorri.


Em seguida, se espreguiça e se levanta, seguro-a pela cintura e puxo-a de volta para o meu colo. Kristine solta uma risada gostosa e vira o rosto para nos beijarmos.


- Ma


- Mãe


Ambos olhamos para os berços.


- Você ouviu? - indago para ter certeza.


Ela assente tão surpresa quanto eu. Então o som se repete, mas dessa vez vemos quem o proferiu.


- Ma! - Collin grita e depois faz um bico.


- Mãe! - Andrew complementa e coloca a língua para fora.


Cada um estava em pé em seu berço, olhando para a minha companheira. Ela começa a chorar e corre pegar os dois, enquanto ela os abraça, posso ouvir que continuam a melodia em dupla. Collin sempre dizia "Ma" e Andrew terminava com "Mãe".


E no fim, a tarde que estava silenciosa se tornou deliciosamente barulhenta.


*


April quase teve um ataque quando chegou em casa, ela gritava dizendo que tinha ido muito bem. E depois ouviu os gêmeos chamando a mãe só porque ela a havia abraçado, e justo nesse momento que ambas estavam chorando de alegria, Ren entra em casa e já compreende tudo. Ele não chora, mas fica muito animado, afinal todos ficamos.


April pega Andrew no colo e Ren pega o Collin, Kristine sorri e eu a abraço por trás. Sua cabeça pousa no meu peito e ficamos obervando os nossos filhos, cada um deles já foi tão frágil, os pequenos ainda são, mas April e Ren já fizeram cada coisa.


- De quem é a vez de fazer o jantar? - Ren pergunta.


- Do seu pai. - Kristine responde com um sorriso.


- Posso te ajudar, pai? - Ren amava cozinhar assim como eu e Kristine, já April não era muito fã.


- Vocês cozinham e eu fico com os meus irmãos. - April ri.


- E eu vou tomar um banho. - Kristine se solta e me dá um beijo antes de dizer. - Faça um comida bem gostosa, papai.


- Pa! - todos fitaram o Collin e em seguida...


- Pai! - Andrew terminou a palavra.


Todos nós rimos, os pequenos tinham um jeito especial de alegrar a família.


- Quando eu tiver filhos quero que eles sejam fofos assim. - April sorri.


- Espero que isso demore. - ergo uma sobrancelha.


Ren segura o riso e Kristine revira os olhos, já April finge não ter me escutado. Será que terei de contratar um guarda-detetive?


- Cozinha, já! - Kristine nos manda embora.


- Estamos indo. - bufo e vou em direção a cozinha com Ren junto comigo.


*


No dia seguinte, a alcateia inteira já sabia que os gêmeos haviam falado, detalhe que só contamos para Lidia, Sven e Lorena. 


- Eu avisei que depois de contra para a Lorena, a casa estaria cheia de gente. - faço meu tom de eu avisei.


- Eu não achei que todo mundo fosse querer vir vê-los. - Kristine se defende.


Ela tinha um ponto, quando April e Ren falaram as pessoas não ficaram tão afobadas como com os pequenos.


- Coloque meu irmão no berço. - April rosna para qualquer um que tente tirá-los de seu canto.


- Para que guarda-costas? - Ren ri diante da situação, mas ele não está muito diferente. Seus olhos examinam qualquer um que se aproxime dos irmãos.


Então noto algo que me interessa, April conversando com o filho do Travis. E Sven não estava presente pois tinha ido a uma reunião de alcateias com o pai.


- E ai, como foi na prova? - Joshua pergunta com um sorriso suspeito para os olhos de um pai.


- Fui muito bem! - April esquece por um tempo os irmãos. - Eu acho, claro. - ela ri.


- Deve ter ido sim, você é bem inteligente, April. - afirma sério.


- Mas e você? Fiquei sabendo que passou naquela faculdade de medicina. - ela parece muito orgulhosa. - Nossos meses de estudos valeram a pena.


- E como! - ele ri e sinto um clima diferente neles.


- Triton. - Kristine fala baixo, mas ouço-a perfeitamente, vejo-a parada no corredor me fitando e sua mão me convidando para segui-la.


Eu a sigo e paramos no jardim de trás, que estava maravilhoso desde que Kristine o arrumou. 


- Não sabia que você era tão curioso. - seu sorriso é malicioso.


- Como assim? - olho-a dos pés a cabeça.


Ela usa um shorts jeans deixando suas pernas a mostra e uma regata que a deixa com cara de safada. 


- Estou falando sobre a conversa que nossa filha estava tendo com o Joshua. - comenta se aproximando.


- Isso significa que a senhorita também estava ouvindo. - retruco e a puxo de encontro ao meu corpo.


- Talvez, mas eram para fins maternais. - ela brinca. - E quanto a você?


- Fins ciumais. - rio alto diante da palavra que acabo de criar.


- Bobo. - ri comigo e depois me beija profundamente.


E eu nunca vou me cansar desses beijos, para outros podem parecer iguais, mas para mim cada um deles é único.


- Estou preocupada com a April. - comenta séria.


- Por quê? - indago tentando não mostrar o receio, porque quando a Kristine estava preocupada, alguma coisa tinha.


- Porque ela terá que fazer uma escolha, talvez uma das mais difíceis da vida dela. - explica não muito contente. - E não poderemos interferir.


- Uma escolha sobre o quê? - agora eu estava preocupado.


- Amor. - Kristine suspira e depois me dá um selinho demorado. - Mas eu confio nela.


Então eu a deixo voltar para os convidados e já compreendo entre quem April terá de escolher.


*


Estava dormindo como uma pedra quando acordo sentindo a falta da minha companheira, abro os olhos e sento na cama. Seu lado da cama ainda está quente, levanto e checo o banheiro, nada.


Saio do quarto e decido procurar pelo jardim, Kristine sempre ía até lá quando queria pensar. Como esperado, ela estava sentada perto das violetas e olhava atentamente para a lua.


- Kristine? - ela não parece ter me notado ainda.


Sento-me ao seu lado e apenas quando toco em sua coxa é que Kristine me nota.


- Triton? - diz surpresa.


- Tudo bem? - indago olhando como seus olhos estão brilhantes hoje.


- Sim. - assente meio estranha.


Sorrio aliviado, mas meu lobo me alerta de que algo não está perfeitamente bem. 


- Não consegue dormir? - só tenho uma coisa me preocupando. - Pesadelos?


- Não, graças a Amaterasu, não. - ela sorri e em seguida olha para lua. - Está muito bonita hoje.


Ela parecia hipnotizada e isso estava preocupando o meu lobo, olho para a lua e não sinto nada de diferente.


Então eu a convenço a sair do jardim, entretanto não voltamos a dormir, pois os pequenos começam a chorar. Kristine entra no quarto deles e pega cada um no colo, eles param no mesmo instante e sorriem para ela.


- A mamãe vai fazer uma sopinha só pra vocês hoje. - afirma beijando cada um deles.


Não me contenho e a abraço por trás, Kristine rosna e me entrega o Andrew.


- Me ajuda? - pergunta de um jeito todo meigo.


- Claro. - sorrio e levamos os dois para a banheira.


Collin era um anjo, ficava quieto e só ficava encarando a mãe, já Andrew era danado, não ficava quieto e jogava água em tudo o que era possível. Mas nós amavamos os dois igualmente e só conseguiamos rir com essas travessuras.


*


- Mãe. Pai. - April entra na sala onde estávamos vendo televisão. - Preciso conversar com vocês.


- Quem foi? - já rosno.


Kristine me dá um peteleco e sorri gentilmente para a filha.


- Pode falar, querida.


- Eu e o Sven terminamos na quinta-feira. - seus olhos estão marejados, mas ela se mantém firme.


- Ele foi rude com você? - indago fingindo calma.


- Não, terminamos de boa. - mente.


- Sabe que eu sei que está mentindo, certo? - ergo uma sobrancelha já pensando em como castigá-lo.


- Só um pouquinho rude. - ela conserta. - Mas eu estou bem, na verdade, vou ficar.


- Oh, panquequinha, venha cá. - Kristine se levanta e lhe dá um abraço.


- Eu gosto tanto dele, mãe. - April começa a chorar e tenho mais vontade de matar o infeliz.


- Vai passar... - Kristine lhe faz um afago na cabeça e me olha dizendo não se precipite.


Respiro fundo e dou o tempo que elas precisam, um minuto depois, April está sem chorar e senta ao meu lado no sofá. E para que ela não fique pensando naquele cara, começo a lhe contar histórias sobre o passado.


*


Noite de caça em família. Kristine normalmente liderava, mas hoje, decidimos deixar os nossos filhos com a responsabilidade de rastrear e abater a presa. Primeiro a mais velha, April era uma boa rastreadora, não tão boa quanto sua mãe, mas achou a presa em alguns minutos. 


Você precisa ser ágil, mas delicada como uma pena, suas patas lhe guiaram pelo melhor caminho, seu focinho lhe ajudará a manter a concentração, suas orelhas serão suas guardas-costas, seus olhos o foco e por fim, seu instinto o mestre. Kristine diz calmamente, ajudando-a em seu primeiro abate.


Não sei ao certo porque nunca o deixamos fazer essa parte, talvez por receio que se sentissem culpados ou por não querer que entendessem esse lado da cadeia alimentar.


April é maior que sua mãe, tem uma coloração castanha claro com algumas manchas brancas e parecia pronta para a caça. Ela segue como a mãe instruiu, atenta a tudo, está a um salto do coelho, vejo suas patas traseiras se preparando para o impulso e salta. 


O coelho não tem tempo de se mexer, seus caninos quebram o pescoço do pequeno animal. Trotamos até ela, April uiva e nós a acompanhamos.


Aproveite seu jantar, cada um de nós deve conseguir algo para comer. Comento e enquanto April come, Kristine uiva para a lua e Ren a acompanha. 


Agora é a vez do Ren! April late aparecendo ao meu lado, ela mordisca minha orelha e depois pula na mãe, e as duas começam a brincar com Ren pulando em volta delas.


Certo, certo. Ren é a sua vez de mostrar como se faz. Digo encorajando-o, Ren nunca fora muito bom em se concentrar.


Faça como a mamãe explicou e fica fácil. April lhe lambe o focinho.


Tudo bem. Ren responde não muito seguro de si.


Ei, querido, você vai conseguir, afinal é meu filho. Kristine parece estar irradiando alguma luz e isso parece o encorajar de verdade.


A primeira tentativa não foi muito boa, Ren acabou assustando a presa, mas na segunda foi muito bem. Seu lobo parecia ter tomado a floresta como sua e sem que o animal o visse, já estava morto.


Por fim, peguei um veado para mim e Kristine, que agradeceu com um grunhido. E depois de satisfeitos, uivamos para a lua agradecendo por tudo.


*


Os dias passaram e April havia passado na faculdade, Skye e Joshua foram os primeiros amigos a lhe darem parabéns. E Sven tenha a coragem de bater na porta, quase o esmurrei naquele instante, por sorte Kristine me puxou para dentro e chamou a filha, e pediu que Ren ficasse junto deles.


- Não diga nada, só cuide da sua irmã. - foram suas palavras.


- Pode deixar. - ele assente e corre para junto da irmã.


Nós dois sentamos na sala que era de onde podíamos ouvir a conversa.


- Por que me tirar de lá se podemos escutar do mesmo modo? - indago confuso.


- Aqui dá tempo de eu te impedir de cometer um assassinato. - afirma séria. - Você seria capaz de tudo para machucar aquele que magoou nossa filha.


- E você deveria me deixar fazer. - rosno.


- Não ouse rosnar pra mim! - ela rosna de volta e eu bufo. - É verdade que não deveriamos estar nem escutando, mas eu quero entender o que aconteceu para Sven mudar assim.


- Conhece a palavra "ciúmes"? - resmungo.


Ela respira fundo e me ignora, fico em silêncio pois a conversa deles já começou.


- Fiquei sabendo que passou na faculdade. - Sven começa e sua voz está baixa. - Você merecia.


- Obrigada. - April responde insegura. - E como vai a sua família?


- Muito bem, minha mãe sempre pergunta da sua e de você. - ele afirma.


- Entendo. - ela deve estar mordendo o lábio.


- April. - Sven parece estar pensando nas palavras. - Sei que pisei na bola, mas você não me daria uma segunda chance?


O silêncio deixa todos aflitos, Kristine resmunga alguma coisa que não entendo, ouso Ren ranger os dentes nada contente.


- Amanhã à noite vai ter uma feira na cidade, vou com uns amigos, se você quiser ir. - ela propõe.


- Essa é a minha garota se fazendo de difícil. - Kristine vibra feliz.


- Mulheres. - rio do caminho árduo que Sven terá com essas duas. - Acho que ele não vai precisar do meu castigo.


- Disse para não se precipitar. - ela sorri para mim.


- Eu quero. - ele parece mais esperançoso.


- Nós encontraremos às oito horas na entrada da floresta, perto da toca dos baixinhos. - explica e eles se despedem.


Os dois entram na sala e Ren suspira aliviado, April está levemente corada e pensativa.


- Você fez o certo, panquequinha. - Kristine afirma.


- Eu tive que me segurar muito para não quebrar a cara dele. - Ren rosna.


Esse realmente é meu filho, espero que os pequenos sejam assim também.


*


Finalmente era de noite, ou melhor, nossa noite de sexta-feira. Kristine estava linda usando uma saia preta com uma camisa vermelha e um salto alto vermelho. Seu cabelo estava ondulado, realçando a beleza de seu rosto, eu quase a despi antes de sairmos de casa.


Julie ficou em casa cuidando dos pequenos e passando um tempo com seus netos. 


- Quero fazer algo diferente. - Kristine desfila pela floresta, e ainda não sei como não caiu com esses saltos.


- Como o quê? - pergunto curioso.


- Vamos num bar, cantar e dançar, e depois subir na montanha mais alta e dormir com as estrelas. - ela termina de falar e chegamos a cidade. - Ou podemos fazer tudo isso, menos o dormir na montanha, se é que me entende. - seu riso me encanta.


- O que você quiser, meu amor. - sorrio e ela me beija. - Qual bar?


Kristine parece renovada, pega em minha mão e nos guia até um pequeno bar no centro, o clima parecia amigável então relaxei deixando-a mais à vontade.


- Vou cantar. - ela grita devido ao barulho e sobe no palco.


Todos os presentes pararam o que estavam fazendo para focá-la, sem exageros, meu lobo desperta e apenas um olhar da minha companheira que consegue acalmá-lo.


Então vejo-a sussurrar para a banda e logo ganhar um sinal de afirmativo. A batida da música me lembra algo latino, continuo em pé apreciando seus olhos me admirando. 


Kristine segura um microfone e algo me diz que conheço a música.


- A domesticated girl that's all you ask of me... Darling it is no joke, this is lycanthropy - ela dança suavemente junto a melodia. - The moon's awake now with eyes wide open, my body is craving, so feed the hungry.


Morde levemente os lábios, movimento que apenas meu lobo notou, sinto as calças ficarem um pouco apertadas e lhe lanço um olhar de advertência.


- I've been devoting myself to you Monday to Monday and Friday to Friday, not getting enough retribution or decent incentives to keep me at it. - Ela gira no apoio do microfone dando uma rebolada no final. - I'm starting to feel just a little abused like a coffee machine in an office. Ohh. - foi quase como um gemido enquanto sua mão apertava de leve um de seus seios. - So I'm gonna go somewhere closer to get me a lover and tell you all about it.


E foi quando o refrão começou que tive que me segurar para não morrer de ciúmes.


- There's a she wolf in the closet, open up and set her free. Auuu. - seu uivo soou tão sensual. - There's a she wolf in your closet, let it out so it can breathe.


Ela levanta os braço e começa a bater palmas no ritmo da música e todos a acompanham, inclusive eu. E como se não fosse suficiente, seus quadris acompanham as palmas.


- Sitting across a bar staring right at her prey, it's going well so far, she's gonna get her way... Nocturnal creatures are not so prudent, the moon's my teacher, and I'm her student.


Kristine deixa as pessoas batendo palma enquanto dança. 


- To locate the single man, I've got on me a special radar and the fire department hotline in case I get in trouble later. - ela desce suavemente do palco e seus olhos ficam focados nos meus. - Not looking for cute little divas or rich city guys, I just want to enjoy by having a very good time and behave very bad in the arms of a boy.


Os olhares a acompanham, Kristine desfila e gosta do que vê, sim, eu estava completamente hipnotizado pela sua beleza, voz e gingado.


- There's a she wolf in the closet, open up and set her free. Auuu. - parecia que estava cantando exclusivamente para mim. - There's a she wolf in your closet, let it out so it can breathe.


A cantoria acaba assim que suas mãos tocam meu peito e não consigo mais mantê-la longe, beijo-a loucamente como se fossemos jovens loucos e despreocupados.


Ouço assobios, palmas, gritaria e muita comemoração, quando nós soltamos, ela me permite girá-la exibindo-a como minha. 


- Velhos hábitos nunca mudam. - ela ri e me puxa para o meio da pista de dança. 


Dançamos por horas, o mundo a nossa volta parecia não existir, parece algo clichê, mas é assim que me sinto quando Kristine se solta tão lindamente.


- Você é perfeita! - levanto-a e recebo um beijo profundo.


*


Como parte do plano, nós haviamos olhado as estrelas, mas pela varando do nosso quarto do hotel. Nesta noite, concordamos que um hotel seria melhor, já que pensavamos em passar a manhã também.


- Tão apressada. - murmuro em seu ouvido lhe arrancando um gemido.


- Eu sou a apressada? - ela joga a cabeça para trás e ri. - Não sou eu que está num aperto. - ergue o rosto e aponta para o cós da minha calça.


- Sou a vítima, senhorita. - rio alto e ela me empurra de costas na cama.


- Deixe a Kristine cuidar desse pobre inocente. - seu sorriso malicioso faz meus pelos do pescoço eriçarem.


Ela fica nua e se arrasta por cima de mim enquanto me tira a camisa, em seguida, beija meu abdômen e eu a ajudo a tirar as minhas calças e minha cueca.


- Acho que não era só a loba que estava no armário. - seus lábios já estão vermelhos dos nossos beijos.


- Com certeza que não. - sorrio, novamente hipnotizado.


- O que foi? Parece que viu um tesouro. - sua mão se fecha em meu membro e quase perco a sanidade.


Rosno e nos giro, ficando por cima, Kristine ri sentindo a minha ansiedade.


- Vamos pular as preliminares, meu amor. - mordo seu pescoço e passo os dedos pela sua entrada só para confirmar o que já sabia, ela estava pronta.


A primeira estocada fez Kristine gritar meu nome, depois já coloquei nosso ritmo acelarado e deixei que suas unhas me deixassem marcas. Afinal, eu também a marcaria. 

 


Notas Finais


É definitivo HSUAHSUH fui pega pelo mundo K-Pop, não tem mais volta SHUAHSUH

Espero que estejam gostando!


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