O resto da semana passou rápido, mas foi tudo muito bom. Nos divertimos bastante: patinamos no gelo, pulamos de uma cachoeira, andamos de cavalo, comemos o melhor chocolate do mundo, fomos em uma balada muito engraçada, comemos em todos os restaurantes da cidade - cada um com sua comida "exótica" - e fizemos bastante sexo, óbvio.
E é claro que não me esqueci do boneco de neve, e exatamente no último dia da nossa lua de mel, nevava muito pela manhã. Estava na janela quando começou, fiquei com um sorriso muito bobo e Triton veio ver se eu estava com febre.
- Estou ótima. - reviro os olhos.
- Você está desse jeito por causa de neve? - ergue uma sobrancelha.
- Claro! - volto a olhar a neve pela janela. - Já deve ter neve suficiente para fazermos bonecos de neve!
- Você não desistiu dessa ideia? - encara-me bem sério.
- Que ideia?
- De me fazer esse boneco..
- Se você não quiser fazer é só falar... - fico meio cabisbaixa, não achei que o estivesse pressionando.
- Kristine, eu quero fazer... mas eu não quero que você se sinta forçada a fazer tudo para me agradar. - afirma enquanto toca a minha bochecha.
Olho em seus olhos e vejo que ele é mesmo carente, assim como Lorena me disse naquele dia...
Ele é durão, não estou dizendo que ele não é forte... mas ele também é bem sensível por dentro, já sofreu demais... é muito difícil ele confiar nos outros.
E Kristine, ele faz mais do que confiar em você... ele entregaria a vida dele pra você, além de que um agrado seu, para ele, é como uma benção do nosso Deus Amaterasu.
- Então vamos fazer... - murmuro. - Nosso boneco de neve.
- Você tem uma cenoura? - ri e me pega no colo. - Porque eu nunca vi um boneco de neve sem nariz.
Rio e deixo que ele me leve até a cozinha, então confesso que havia guardado uma cenoura para esta ocasião. Ele dá aquela risada alta que eu tanto amo e depois saímos para fazer o nosso boneco.
*
Já havíamos terminado o boneco fazia uma hora, e estávamos sentados na neve, rindo como duas crianças felizes sem responsabilidades.
- Você devia ter visto a cara do vizinho quando nos viu fazendo isso. - ele ria como nunca.
- Não temos culpa se estamos revivendo nossa infância. - dou de ombros.
- Tem razão. - deita a cabeça no meu colo. - Humanos são tão mesquinhos.
Penso por um instante e até diria que nem todos os humanos são mesquinhos e que até existam humanos piores do que mesquinhos.
- Kristine?
Triton está me fitando com aquele olhar suave... seu olhar devia ser assim quando pequeno.
- Eu te amo. - digo e beijo seus lábios.
- Eu te amo muito. - sorri e fecha os olhos enquanto lhe faço um cafuné.
Fechos os olhos e deixo que várias memórias boas cubram a minha mente, quando os abro novamente, Triton está me admirando.
Foi então que me lembrei de algo que estava me deixando inquieta.
- Triton, o que você quis dizer com ainda não ter me libertado totalmente? - pergunto com um pouco de receio.
Pensei que ele não fosse responder, e naquele momento eu decidi não o pressionar.
- Não sei explicar muito bem... mas eu vou tentar. - disse. - Só não fique muito brava. - deu um sorriso fofo.
Concordei com a cabeça e esperei, Triton tirou a cabeça do meu colo e se sentou
- Como já te disse, eu nunca cheguei a ter uma relação séria, muito menos me unir com uma loba. - respirou fundo. - E sempre achei que eu era ciumento, e eu sou... só que eu descobri, recentemente, que também sou possessivo... e eu tenho medo de sufocar você.
Seu olhar está no nosso boneco de neve enquanto suas mãos se apertam demonstrando nervosismo.
- É por isso que acho que não te libertei totalmente, porque quando se trata da sua segurança, eu fico meio alterado... - afirma. - E na forma de lobo fica ainda pior.
Realmente, ele como lobo possessivo é meio assustador, porém penso que ele só precisa de uma ajuda, assim como eu necessito de alguém para me auxiliar com essa minha parte loba super protetora.
- Pelo visto, nós dois precisamos de uma "mãozinha". - sorrio e toco em suas mãos, acalmando-o.
- Como você pode ser tão perfeita? - sorri e me admira.
Coro e fito-o, seus olhos estão suaves e o clima tenso que estava entre nós desapareceu.
- Onde nós vamos almoçar hoje? - indago dando-lhe um beijo.
- Bom... nós já almoçamos em todos os restaurantes da cidade, exceto...
- Exceto?
- Sabe o teleférico? Tem um restaurante lá em cima. - comenta.
- Já amei a ideia! - levanto em um pulo.
- Mas eu nem disse o que tem de comida hoje. - também se levanta.
De repente imagens de feijoadas aparecem na minha cabeça, mas a que ficou mais tempo foi a de uma tarde de sábado no Bar do Jerry. Estávamos eu, Vivian, Bryan, Felipe, Amy, Tia Ju e alguns conhecidos dela. Aliás, era seu aniversário.
- E o que tem de comida? - indago e minha barriga ronca.
- Todo tipo de massa. - afirma com um grande sorriso.
- E o que a gente está esperando? - pego em sua mão e o puxo de volta para casa. - Ah, e por que eu tenho a impressão de que você me escondeu esse restaurante para hoje?
- Senhorita Cerutti, você acha que eu, seu companheiro, iria fazer uma surpresa de massas para você que é tarada por bundas, chocolate e massas? - dá sua risada alta.
Nenhum de nós disse mais nada, só ríamos, estávamos muito felizes e prontos para desfrutar de um almoço maravilhoso, e não só pela comida, é claro.
*
Era um teleférico de duas pessoas e não demorou muito, a visão era linda. Uma montanha envolvida por grandes árvores, havia neve também... o que para mim só deixava tudo mais bonito.
- As pessoas devem achar que somos corajoso de virmos a essa altura nesse frio. - Triton ri e me puxa pela mão.
Andávamos por um caminho de pedra que dava para a entrada do restaurante.
- Ou elas acham que temos muito fogo. - sorrio e beijo sua bochecha.
- Felizmente, eu concordo com você. - sorri.
Um homem - parecia ser aqueles recepcionistas que anotam a espera - veio nos atender.
- Mesa para dois? - perguntou daquele jeito profissional.
- Sim. - Triton afirma.
- Me sigam, por favor.
Parecia que estava em uma daquelas cenas de filmes, quando a mocinha e o mocinho vão ter o primeiro jantar romântico.
- Sonhando acordada? - Triton sussurra no meu ouvido quando chegamos a nossa mesa.
- Talvez. - respondo devagar.
Nos sentamos e um outro homem, que agora seria o garçom, nos entrega o cardápio. Demos uma boa olhada e logo optamos pelo self-service, porque tinha todos os tipos de macarrão lá.
- Você arrasou! - dou-lhe um beijo e caminho até a grande mesa no centro.
Triton vem logo atrás de mim e enquando nos servimos, ele fica me provocando, falando coisas devassas no meu ouvido. Mas é claro que não irei deixar barato assim.
Então deixo meu guardanapo cair no chão e me agacho, roçando a bunda no cos da sua calça. Ainda não satisfeita, "procuro" o guardanapo por debaixo da mesa e dou algumas mexidas no meu quadril, até que sinto seu amigo mais ativo e me levanto.
Viro para ele e vejo que está respirando fundo com um sorriso travesso.
- Sinto muito por ter parado na fila. - sorrio maliciosamente.
- Você tem sorte de estarmos em um lugar público. - murmura.
- Se não? - indago enquanto volto a me servir.
- Eu teria de repreendê-la. - brinca.
- Me amarrar na cama? - rio. - Nunca teve coragem de fazer isso.
- Eu sempre ameaçei, mas você nunca pediu. - comenta.
- É que eu não entendo como vocês, homens, podem ter prazer com uma mulher amarrada. - sussuro em seu ouvido e saio indo em direção a nossa mesa.
Logo, Triton se senta junto comigo e lambe os lábios.
- Cuidado. - alerto-o. - Não brinque com o fogo.
- Desculpe, é que eu sou meio masoquista. - brinca. - E goste de me queimar com você.
- Proposta tentadora, Senhor Cerutti, mas terei de recusar. - sinto os caninos mais afiados. - Pois minha lua de mel termina hoje, não tenho tempo disponível.
- Você acabou de me provocar de verdade. - rosna baixinho. - Quando a gente chegar em casa, veremos quem vai ser o vencedor do jogo e o perdedor terá que fazer algo que o ganhador queira, feito?
- Feito. - sorrio.
Algo me diz que serei vitoriosa, e mesmo se não for, sei que vou ficar feliz... Minha mente pevertida está bem ativa hoje.
*
Não sei como chegamos tão bem em casa, porque o caminho de volta foi cheia de provocações. Agora mesmo eu não sei o que irá acontecer quando eu abrir a porta da casa.
Entramos, Triton logo saiu do meu campo de visão, achei estranho, mas dei de ombros. Virei-me para fechar a porta e quando ouvi o trinco se fechando, fui virada e beijada com muita força.
Puxei seu cabelo para trás e mordi seu pescoço.
- Então, quem venceu? - indago com a respiração ofegante.
- Odeio admitir, mas você ganhou com certeza. - afirma tão ofegante quanto eu.
Só aí notei que ele estava só de cueca e que estava bem excitado, sorri e soltei seu cabelo.
- Eu já sei o que você terá de fazer. - mordo seu lábio e puxo-o até o quarto. - Vai ter que me obedecer hoje. - sorrio maliciosamente.
Triton dá sua risada alta, mas assente.
- Você tem como me surpreender mais? - indaga brincando.
- Você não imagina como. - afirmo e o jogo na cama.
Triton não demonstra resistência, tiro minha blusa e a jogo longe, abro o jeans e o desço devagar, ele se senta na cama e fica me observando.
- Ainda quer me provocar? - seus olhos começam a arder.
- Ah... como eu quero. - desço a calça por completo e ando em sua direção, saindo da calça.
Coloco um pé na sua perna e espero que ele tire meu tênis, sem demora, estou descalça.
Empurro-o de novo contra a cama e fico por cima, sento em cima da sua cueca e passo os dedos pela sua barriga. Sinto sua respiração ficar ofegante, sorrio e beijo seu peito.
- Kristine... você está me provocando mais do que você pode aguentar. - afirma com um suspiro.
- Gosto de desafios. - rio e remexo o quadril, sinto-o em baixo de mim. - Ah, e sabe qual será sua primeira ordem?
Triton apenas me fita, seus olhos caramelos estão em chamas. Ergo o corpo e o observo... todo meu.
- Não se mexa... muito. - digo rindo e saio de cima dele para tirar a sua cueca.
Não dou tempo de ele pensar e já começo a chupá-lo, Triton até arqueia um pouco as costas, mas eu o repreendo com um olhar. Seus olhos estão abertos e fixos em mim, sua boca está meio aberta e estou louca para ouvir ele gemer.
Chupo-o mais fundo e bem devagar, depois apenas faço com a língua movimentos circulares na ponta. Então, ele geme baixinho, ainda não satisfeita, volto a chupá-lo só que mais rápido e uso as mãos para acariciá-lo.
Geme mais alto, chupo-o com mais força, geme mais uma vez e sei que ele vai gozar, tiro a boca e deixo minha mão o satisfazer até que ele goza.
- Kristine... você, realmente, anda se superando. - afirma com um sorriso.
- Quietinho. - rio e saio da cama.
Ele ergue o corpo, mas eu o mando se deitar, logo acho o que queria, pego meu Ipod - presente do Triton - e coloca na música Your Body da Christina Aguilera.
O som estava bem alto e deixava tudo mais sexy, voltei pra cama e o beijei com paixão, Triton me puxou pela bunda e tentava me devorar com a boca. Nos separei e coloquei o indicador em seus lábios.
- Precisa aprender a se controlar melhor, Senhor Cerutti. - brinco.
- Kristine... eu juro que você terá seu prazer devolvido... - ri.
Ergo o corpo e danço no ritmo da música, Triton me observa e posso sentir seu desejo aumentando de novo.
- Hey boy, I don't need to know where you've been, all I need to know is you and no need for talking! - canto em seu ouvido.
Rapidamente, Triton rasga minha calcinha, porém seguro sua mão e faço que não com a cabeça. Ele rosna, rosno de volta e forço suas mãos na cama.
- Seja obediente e terá recompensa. - rio.
Fecha os olhos com força e respira fundo, sorrio porque sei que ele está sob controle. Beijo seu pescoço e arranho seu peito, sinto uma das suas mãos tentar tirar o meu sutiã.
- All I wanna do is fuck your body oooooh ooooh oooooh oooooooh, tonight's your lucky night, I know you want it oooooh ooooh oooooh oooooooh! - canto enquanto sinto-o ficar cada vez mais excitado.
Ergo o corpo de novo e seguro suas mãos, mordo o lábio e as força contra a cama, ele abre a boca para falar, mas me encaixo no seu pênis ereto e logo ouço um gemido.
Sinto-o todo dentro de mim e começo a me movimentar para cima e para baixo, Triton geme meu nome e fecha os olhos, sua boca continua aberta. Solto suas mãos e me apoio em seu peito.
De repente, ele ergue o corpo e começa a se movimentar comigo, logo estamos num ritmo forte e gemendo juntos. Apoio-me em seu ombro e o beijo com força, Triton deixa que eu comande o beijo e me segura pela cintura.
- Eu vou cobrar... - digo enquanto sinto meu corpo pegar fogo.
- O quê? - pergunta ofegante.
- Você disse que me daria muito prazer...
- Segunda rodada... essa você comandou... a próxima você é minha. - sorri.
Mordo seu pescoço e ouço-o gemer mais alto, mexo-me mais e mais, até que gozamos juntos. Deitamos na cama, ele de costas e eu de barriga, estava esperando a respiração normalizar quando sinto-o massagear as minhas costas.
- Tentando agradar a dona? - rio.
- Ah.. vou agradar a dona agora mesmo. - dá sua risada alta e logo me vira.
Coloca todo seu corpo sobre o meu e arranca o meu sutiã, rapidamente, chupa um dos meus seios enquanto acaricia o outro com a mão. Gemo alto quando ele lambe o bico do meu seio.
- Hora de ficar pronta pro segundo round. - sussurra no meu ouvido.
Sinto um arrepio quando sua mão vai descendo até chegar na minha intimidade, ergo as costas quando ele enfia dois dedos. O vai e vem é rápido e não me dá tempo de pensar, gemo cada vez mais, tento me controlar, mas ele sabe como me deixar louca.
- Senhorita Cerutti, sempre pronta para mais. - ri e vai traçando um caminho de beijos até a minha barriga.
Aproveito para respirar um pouco - mas bem pouco - porque logo ele começa a lamber a minha intimidade. Seus dedos ainda estão lá enquanto sua língua os ajuda a me enlouquecer, até que ele tira os dedos e apenas os usa para manter minha vagina mais acessível.
- Você é tão gostosa aqui em baixo. - afirma.
Triton me chupa e com o polegar massagea o meu clitóris.
- Triton... - é só o que consigo dizer, aquela energia se concentra na minha vagina e gozo.
- Já está satisfeita? - ele volta para cima e morde meu lábio. - Hein?
- Nem um pouco. - rio e o beijo, arranho suas costas ao puxá-lo para mim.
- Então vamos esquentar as coisas. - nos separa e abre as minhas pernas.
Logo ele está dentro de mim, com força e velocidade, dá um primeiro gemido de prazer e depois continua penetrando com um ritmo forte. Meu quadril se mexe cada vez mais e minhas mãos querem agarrar algo, amasso o lençol e gemo alto.
- Ah... Triton... eu sei que você pode mais... - provoco-o.
- Você quer mesmo que a gente faça um extremo selvagem aqui? - ri alto e nem espera a minha resposta para ir mais fundo.
Controlo-me para não gemer muito alto, parece até que a cama está se mexendo, mas seria imaginação minha - mente pervertida está trabalhando bastante.
- Quer mais? - indaga com um grande sorriso.
Assinto e depois fecho os olhos, sinto-o cada vez mais dentro de mim e meu corpo parece que vai explodir.
- Ah! - gemo alto e tenho meu orgasmo.
Um pouco depois, Triton geme meu nome e goza, saí de dentro de mim e se deita ao meu lado. Nossa respiração está muito irregular e meu coração parece que vai saltar do peito.
- Nós exageramos dessa vez. - ele ri e vira a cabeça para me fitar. - Você está bem?
- Mas foi muito bom. - sorrio. - Estou ótima, por quê?
- Você vai ficar dolorida... - afirma. - Certeza que você...
- Certeza. - viro o corpo e o encaro. - E qual o problema de ficar um pouco dolorida?
- Você já ficou alguma vez?
- Não.
- Então... eu me sinto um péssimo companheiro. - suspira.
- Ei.. não comece... - bufo. - Se não eu vou fazer birra.
- Birra? - ergue uma sobrancelha.
- É, vou ficar sem falar com você e sem fazer sexo também. - resmungo.
Triton me olha boquiaberto e sem acreditar.
- Tá, o que eu fiz de errado dessa vez? - revira os olhos.
- Você está me tratando como criança... de novo! - explico.
- Ah... isso.. Kristine, eu me preocupo com você.. só isso. - comenta. - Sei que, às vezes, eu pareço autoritário demais, mas é um defeito meu... na verdade, é mais como um meio de defesa.
- Defesa de que? - começo a ficar irritada.
Ele fica quieto e vejo que seus olhos estão como no dia em que ele achou que eu morreria.
- De perder você... de te machucar... de você não me querer mais... - diz quase num sussurro.
Respiro fundo, ergo o corpo para pegar a coberta e nos cubro. Sei das dificuldades que ele tinha em se apegar e confiar nos outros, e agora ele, simplesmente, tem medo de perder aquilo que ele tanto queria - alguém que o amo de volta.
- Eu nunca vou deixar você. - afirmo enquanto o observo. - Você nunca vai me perder.
Talvez eu não possa estar dizendo a verdade, porque não sei sobre o meu destino, porém farei de tudo para sempre estar ao seu lado.
- Eu te amo e você sabe disso. - toco seu rosto. - E a única coisa que te peço é que me trate como uma mulher, só isso. - falo baixinho.
- Eu tambem te amo. - aproxima-se de mim, fazendo nossos narizes se tocarem. - Eu sinto muito... prometo que vou me controlar melhor quanto as minhas inseguranças...
- Só o tempo para ajudar com isso. - comento. - E estou disposta a esperar bastante. - sorrio.
Então seus olhos ficam suaves e daquela cor que eu amo - caramelo, seu cheiro de nozes também fica mais forte.
- Você está certa... e agora pensando, não tem motivo nenhum pra eu te tratar tão como criança. - afirma. - Você é mais mulher do que muitos pensam, e eu acho que já está na hora de eu confiar mais em nós dois.
Finalmente, ele entendeu, suspiro aliviada e me aconchego em seu peito.
- Eu prometo ser um companheiro melhor... bem melhor.
- Não quero que você mude, só que entenda... - murmuro e já sinto meus olhos ficarem pesados.
Não diz mais nada, apenas fica me fazendo um cafuné até que adormeço, sentindo-me quente e confortável.
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