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História O Cheiro da Lua - Jogo de Sedução


Escrita por: Moyashii

Notas do Autor


Capítulo bem caliente.

Tinha pessoas pedindo, já que era Lua de mel e tals, hauhsuahs

Boa leitura

Capítulo 33 - Jogo de Sedução



O resto da semana passou rápido, mas foi tudo muito bom. Nos divertimos bastante: patinamos no gelo, pulamos de uma cachoeira, andamos de cavalo, comemos o melhor chocolate do mundo, fomos em uma balada muito engraçada, comemos em todos os restaurantes da cidade - cada um com sua comida "exótica" - e fizemos bastante sexo, óbvio.

E é claro que não me esqueci do boneco de neve, e exatamente no último dia da nossa lua de mel, nevava muito pela manhã. Estava na janela quando começou, fiquei com um sorriso muito bobo e Triton veio ver se eu estava com febre.

- Estou ótima. - reviro os olhos.

- Você está desse jeito por causa de neve? - ergue uma sobrancelha.

- Claro! - volto a olhar a neve pela janela. - Já deve ter neve suficiente para fazermos bonecos de neve!

- Você não desistiu dessa ideia? - encara-me bem sério.

- Que ideia? 

- De me fazer esse boneco..

- Se você não quiser fazer é só falar... - fico meio cabisbaixa, não achei que o estivesse pressionando.

- Kristine, eu quero fazer... mas eu não quero que você se sinta forçada a fazer tudo para me agradar. - afirma enquanto toca a minha bochecha.

Olho em seus olhos e vejo que ele é mesmo carente, assim como Lorena me disse naquele dia... 

Ele é durão, não estou dizendo que ele não é forte... mas ele também é bem sensível por dentro, já sofreu demais... é muito difícil ele confiar nos outros. 
E Kristine, ele faz mais do que confiar em você... ele entregaria a vida dele pra você, além de que um agrado seu, para ele, é como uma benção do nosso Deus Amaterasu.


- Então vamos fazer... - murmuro. - Nosso boneco de neve.

- Você tem uma cenoura? - ri e me pega no colo. - Porque eu nunca vi um boneco de neve sem nariz.

Rio e deixo que ele me leve até a cozinha, então confesso que havia guardado uma cenoura para esta ocasião. Ele dá aquela risada alta que eu tanto amo e depois saímos para fazer o nosso boneco.

*

Já havíamos terminado o boneco fazia uma hora, e estávamos sentados na neve, rindo como duas crianças felizes sem responsabilidades.

- Você devia ter visto a cara do vizinho quando nos viu fazendo isso. - ele ria como nunca.

- Não temos culpa se estamos revivendo nossa infância. - dou de ombros.

- Tem razão. - deita a cabeça no meu colo. - Humanos são tão mesquinhos.

Penso por um instante e até diria que nem todos os humanos são mesquinhos e que até existam humanos piores do que mesquinhos.

- Kristine? 

Triton está me fitando com aquele olhar suave... seu olhar devia ser assim quando pequeno.

- Eu te amo. - digo e beijo seus lábios.

- Eu te amo muito. - sorri e fecha os olhos enquanto lhe faço um cafuné.

Fechos os olhos e deixo que várias memórias boas cubram a minha mente, quando os abro novamente, Triton está me admirando.

Foi então que me lembrei de algo que estava me deixando inquieta.

- Triton, o que você quis dizer com ainda não ter me libertado totalmente? - pergunto com um pouco de receio.

Pensei que ele não fosse responder, e naquele momento eu decidi não o pressionar.

- Não sei explicar muito bem... mas eu vou tentar. - disse. - Só não fique muito brava. - deu um sorriso fofo.

Concordei com a cabeça e esperei, Triton tirou a cabeça do meu colo e se sentou

- Como já te disse, eu nunca cheguei a ter uma relação séria, muito menos me unir com uma loba. - respirou fundo. - E sempre achei que eu era ciumento, e eu sou... só que eu descobri, recentemente, que também sou possessivo... e eu tenho medo de sufocar você.

Seu olhar está no nosso boneco de neve enquanto suas mãos se apertam demonstrando nervosismo.

- É por isso que acho que não te libertei totalmente, porque quando se trata da sua segurança, eu fico meio alterado... - afirma. - E na forma de lobo fica ainda pior.

Realmente, ele como lobo possessivo é meio assustador, porém penso que ele só precisa de uma ajuda, assim como eu necessito de alguém para me auxiliar com essa minha parte loba super protetora.

- Pelo visto, nós dois precisamos de uma "mãozinha". - sorrio e toco em suas mãos, acalmando-o.

- Como você pode ser tão perfeita? - sorri e me admira.

Coro e fito-o, seus olhos estão suaves e o clima tenso que estava entre nós desapareceu.

- Onde nós vamos almoçar hoje? - indago dando-lhe um beijo.

- Bom... nós já almoçamos em todos os restaurantes da cidade, exceto...

- Exceto?

- Sabe o teleférico? Tem um restaurante lá em cima. - comenta.

- Já amei a ideia! - levanto em um pulo.

- Mas eu nem disse o que tem de comida hoje. - também se levanta.

De repente imagens de feijoadas aparecem na minha cabeça, mas a que ficou mais tempo foi a de uma tarde de sábado no Bar do Jerry. Estávamos eu, Vivian, Bryan, Felipe, Amy, Tia Ju e alguns conhecidos dela. Aliás, era seu aniversário.

- E o que tem de comida? - indago e minha barriga ronca.

- Todo tipo de massa. - afirma com um grande sorriso.

- E o que a gente está esperando? - pego em sua mão e o puxo de volta para casa. - Ah, e por que eu tenho a impressão de que você me escondeu esse restaurante para hoje?

- Senhorita Cerutti, você acha que eu, seu companheiro, iria fazer uma surpresa de massas para você que é tarada por bundas, chocolate e massas? -  dá sua risada alta.

Nenhum de nós disse mais nada, só ríamos, estávamos muito felizes e prontos para desfrutar de um almoço maravilhoso, e não só pela comida, é claro.

*

Era um teleférico de duas pessoas e não demorou muito, a visão era linda. Uma montanha envolvida por grandes árvores, havia neve também... o que para mim só deixava tudo mais bonito.

- As pessoas devem achar que somos corajoso de virmos a essa altura nesse frio. - Triton ri e me puxa pela mão.

Andávamos por um caminho de pedra que dava para a entrada do restaurante.

- Ou elas acham que temos muito fogo. - sorrio e beijo sua bochecha.

- Felizmente, eu concordo com você. - sorri.

Um homem - parecia ser aqueles recepcionistas que anotam a espera - veio nos atender.

- Mesa para dois? - perguntou daquele jeito profissional.

- Sim. - Triton afirma.

- Me sigam, por favor. 

Parecia que estava em uma daquelas cenas de filmes, quando a mocinha e o mocinho vão ter o primeiro jantar romântico.

- Sonhando acordada? - Triton sussurra no meu ouvido quando chegamos a nossa mesa.

- Talvez. - respondo devagar. 

Nos sentamos e um outro homem, que agora seria o garçom, nos entrega o cardápio. Demos uma boa olhada e logo optamos pelo self-service, porque tinha todos os tipos de macarrão lá.

- Você arrasou! - dou-lhe um beijo e caminho até a grande mesa no centro.

Triton vem logo atrás de mim e enquando nos servimos, ele fica me provocando, falando coisas devassas no meu ouvido. Mas é claro que não irei deixar barato assim.

Então deixo meu guardanapo cair no chão e me agacho, roçando a bunda no cos da sua calça. Ainda não satisfeita, "procuro" o guardanapo por debaixo da mesa e dou algumas mexidas no meu quadril, até que sinto seu amigo mais ativo e me levanto.

Viro para ele e vejo que está respirando fundo com um sorriso travesso.

- Sinto muito por ter parado na fila. - sorrio maliciosamente.

- Você tem sorte de estarmos em um lugar público. - murmura.

- Se não? - indago enquanto volto a me servir.

- Eu teria de repreendê-la. - brinca.

- Me amarrar na cama? - rio. - Nunca teve coragem de fazer isso. 

- Eu sempre ameaçei, mas você nunca pediu. - comenta.

- É que eu não entendo como vocês, homens, podem ter prazer com uma mulher amarrada. - sussuro em seu ouvido e saio indo em direção a nossa mesa.

Logo, Triton se senta junto comigo e lambe os lábios.

- Cuidado. - alerto-o. - Não brinque com o fogo.

- Desculpe, é que eu sou meio masoquista. - brinca. - E goste de me queimar com você.

- Proposta tentadora, Senhor Cerutti, mas terei de recusar. - sinto os caninos mais afiados. - Pois minha lua de mel termina hoje, não tenho tempo disponível.

- Você acabou de me provocar de verdade. - rosna baixinho. - Quando a gente chegar em casa, veremos quem vai ser o vencedor do jogo e o perdedor terá que fazer algo que o ganhador queira, feito?

- Feito. - sorrio.

Algo me diz que serei vitoriosa, e mesmo se não for, sei que vou ficar feliz... Minha mente pevertida está bem ativa hoje.

*

Não sei como chegamos tão bem em casa, porque o caminho de volta foi cheia de provocações. Agora mesmo eu não sei o que irá acontecer quando eu abrir a porta da casa.

Entramos, Triton logo saiu do meu campo de visão, achei estranho, mas dei de ombros. Virei-me para fechar a porta e quando ouvi o trinco se fechando, fui virada e beijada com muita força.

Puxei seu cabelo para trás e mordi seu pescoço.

- Então, quem venceu? - indago com a respiração ofegante.

- Odeio admitir, mas você ganhou com certeza. - afirma tão ofegante quanto eu.

Só aí notei que ele estava só de cueca e que estava bem excitado, sorri e soltei seu cabelo.

- Eu já sei o que você terá de fazer. - mordo seu lábio e puxo-o até o quarto. - Vai ter que me obedecer hoje. - sorrio maliciosamente.

Triton dá sua risada alta, mas assente.

- Você tem como me surpreender mais? - indaga brincando.

- Você não imagina como. - afirmo e o jogo na cama.

Triton não demonstra resistência, tiro minha blusa e a jogo longe, abro o jeans e o desço devagar, ele se senta na cama e fica me observando.

- Ainda quer me provocar? - seus olhos começam a arder.

- Ah... como eu quero. - desço a calça por completo e ando em sua direção, saindo da calça.

Coloco um pé na sua perna e espero que ele tire meu tênis, sem demora, estou descalça.

Empurro-o de novo contra a cama e fico por cima, sento em cima da sua cueca e passo os dedos pela sua barriga. Sinto sua respiração ficar ofegante, sorrio e beijo seu peito.

- Kristine... você está me provocando mais do que você pode aguentar. - afirma com um suspiro.

- Gosto de desafios. - rio e remexo o quadril, sinto-o em baixo de mim. - Ah, e sabe qual será sua primeira ordem?

Triton apenas me fita, seus olhos caramelos estão em chamas. Ergo o corpo e o observo... todo meu.

- Não se mexa... muito. - digo rindo e saio de cima dele para tirar a sua cueca. 

Não dou tempo de ele pensar e já começo a chupá-lo, Triton até arqueia um pouco as costas, mas eu o repreendo com um olhar. Seus olhos estão abertos e fixos em mim, sua boca está meio aberta e estou louca para ouvir ele gemer.

Chupo-o mais fundo e bem devagar, depois apenas faço com a língua movimentos circulares na ponta. Então, ele geme baixinho, ainda não satisfeita, volto a chupá-lo só que mais rápido e uso as mãos para acariciá-lo.

Geme mais alto, chupo-o com mais força, geme mais uma vez e sei que ele vai gozar, tiro a boca e deixo minha mão o satisfazer até que ele goza.

- Kristine... você, realmente, anda se superando. - afirma com um sorriso.

- Quietinho. - rio e saio da cama.

Ele ergue o corpo, mas eu o mando se deitar, logo acho o que queria, pego meu Ipod - presente do Triton - e coloca na música Your Body da Christina Aguilera.

O som estava bem alto e deixava tudo mais sexy, voltei pra cama e o beijei com paixão, Triton me puxou pela bunda e tentava me devorar com a boca. Nos separei e coloquei o indicador em seus lábios.

- Precisa aprender a se controlar melhor, Senhor Cerutti. - brinco. 

- Kristine... eu juro que você terá seu prazer devolvido... - ri.

Ergo o corpo e danço no ritmo da música, Triton me observa e posso sentir seu desejo aumentando de novo.

- Hey boy, I don't need to know where you've been, all I need to know is you and no need for talking! - canto em seu ouvido.

Rapidamente, Triton rasga minha calcinha, porém seguro sua mão e faço que não com a cabeça. Ele rosna, rosno de volta e forço suas mãos na cama.

- Seja obediente e terá recompensa. - rio. 

Fecha os olhos com força e respira fundo, sorrio porque sei que ele está sob controle. Beijo seu pescoço e arranho seu peito, sinto uma das suas mãos tentar tirar o meu sutiã. 

- All I wanna do is fuck your body oooooh ooooh oooooh oooooooh, tonight's your lucky night, I know you want it oooooh ooooh oooooh oooooooh! - canto enquanto sinto-o ficar cada vez mais excitado.

Ergo o corpo de novo e seguro suas mãos, mordo o lábio e as força contra a cama, ele abre a boca para falar, mas me encaixo no seu pênis ereto e logo ouço um gemido.

Sinto-o todo dentro de mim e começo a me movimentar para cima e para baixo, Triton geme meu nome e fecha os olhos, sua boca continua aberta. Solto suas mãos e me apoio em seu peito.

De repente, ele ergue o corpo e começa a se movimentar comigo, logo estamos num ritmo forte e gemendo juntos. Apoio-me em seu ombro e o beijo com força, Triton deixa que eu comande o beijo e me segura pela cintura. 

- Eu vou cobrar... - digo enquanto sinto meu corpo pegar fogo.

- O quê? - pergunta ofegante.

- Você disse que me daria muito prazer... 

- Segunda rodada... essa você comandou... a próxima você é minha. - sorri.

Mordo seu pescoço e ouço-o gemer mais alto, mexo-me mais e mais, até que gozamos juntos. Deitamos na cama, ele de costas e eu de barriga, estava esperando a respiração normalizar quando sinto-o massagear as minhas costas.

- Tentando agradar a dona? - rio.

- Ah.. vou agradar a dona agora mesmo. - dá sua risada alta e logo me vira. 

Coloca todo seu corpo sobre o meu e arranca o meu sutiã, rapidamente, chupa um dos meus seios enquanto acaricia o outro com a mão. Gemo alto quando ele lambe o bico do meu seio.

- Hora de ficar pronta pro segundo round. - sussurra no meu ouvido.

Sinto um arrepio quando sua mão vai descendo até chegar na minha intimidade, ergo as costas quando ele enfia dois dedos. O vai e vem é rápido e não me dá tempo de pensar, gemo cada vez mais, tento me controlar, mas ele sabe como me deixar louca.

- Senhorita Cerutti, sempre pronta para mais. - ri e vai traçando um caminho de beijos até a minha barriga.

Aproveito para respirar um pouco - mas bem pouco - porque logo ele começa a lamber a minha intimidade. Seus dedos ainda estão lá enquanto sua língua os ajuda a me enlouquecer, até que ele tira os dedos e apenas os usa para manter minha vagina mais acessível.

- Você é tão gostosa aqui em baixo. - afirma.

Triton me chupa e com o polegar massagea o meu clitóris.

- Triton... - é só o que consigo dizer, aquela energia se concentra na minha vagina e gozo.

- Já está satisfeita? - ele volta para cima e morde meu lábio. - Hein?

- Nem um pouco. - rio e o beijo, arranho suas costas ao puxá-lo para mim.

- Então vamos esquentar as coisas. - nos separa e abre as minhas pernas.

Logo ele está dentro de mim, com força e velocidade, dá um primeiro gemido de prazer e depois continua penetrando com um ritmo forte. Meu quadril se mexe cada vez mais e minhas mãos querem agarrar algo, amasso o lençol e gemo alto.

- Ah... Triton... eu sei que você pode mais... - provoco-o.

- Você quer mesmo que a gente faça um extremo selvagem aqui? - ri alto e nem espera a minha resposta para ir mais fundo.

Controlo-me para não gemer muito alto, parece até que a cama está se mexendo, mas seria imaginação minha - mente pervertida está trabalhando bastante.

- Quer mais? - indaga com um grande sorriso.

Assinto e depois fecho os olhos, sinto-o cada vez mais dentro de mim e meu corpo parece que vai explodir.

- Ah! - gemo alto e tenho meu orgasmo.

Um pouco depois, Triton geme meu nome e goza, saí de dentro de mim e se deita ao meu lado. Nossa respiração está muito irregular e meu coração parece que vai saltar do peito.

- Nós exageramos dessa vez. - ele ri e vira a cabeça para me fitar. - Você está bem?

- Mas foi muito bom. - sorrio. - Estou ótima, por quê?

- Você vai ficar dolorida... - afirma. - Certeza que você...

- Certeza. - viro o corpo e o encaro. - E qual o problema de ficar um pouco dolorida?

- Você já ficou alguma vez?

- Não.

- Então... eu me sinto um péssimo companheiro. - suspira.

- Ei.. não comece... - bufo. - Se não eu vou fazer birra.

- Birra? - ergue uma sobrancelha.

- É, vou ficar sem falar com você e sem fazer sexo também. - resmungo.

Triton me olha boquiaberto e sem acreditar.

- Tá, o que eu fiz de errado dessa vez? - revira os olhos.

- Você está me tratando como criança... de novo! - explico.

- Ah... isso.. Kristine, eu me preocupo com você.. só isso. - comenta. - Sei que, às vezes, eu pareço autoritário demais, mas é um defeito meu... na verdade, é mais como um meio de defesa.

- Defesa de que? - começo a ficar irritada.

Ele fica quieto e vejo que seus olhos estão como no dia em que ele achou que eu morreria.

- De perder você... de te machucar... de você não me querer mais... - diz quase num sussurro.

Respiro fundo, ergo o corpo para pegar a coberta e nos cubro. Sei das dificuldades que ele tinha em se apegar e confiar nos outros, e agora ele, simplesmente, tem medo de perder aquilo que ele tanto queria - alguém que o amo de volta.

- Eu nunca vou deixar você. - afirmo enquanto o observo. - Você nunca vai me perder.

Talvez eu não possa estar dizendo a verdade, porque não sei sobre o meu destino, porém farei de tudo para sempre estar ao seu lado.

- Eu te amo e você sabe disso. - toco seu rosto. - E a única coisa que te peço é que me trate como uma mulher, só isso. - falo baixinho.

- Eu tambem te amo. - aproxima-se de mim, fazendo nossos narizes se tocarem. - Eu sinto muito... prometo que vou me controlar melhor quanto as minhas inseguranças...

- Só o tempo para ajudar com isso. - comento. - E estou disposta a esperar bastante. - sorrio.

Então seus olhos ficam suaves e daquela cor que eu amo - caramelo, seu cheiro de nozes também fica mais forte.

- Você está certa... e agora pensando, não tem motivo nenhum pra eu te tratar tão como criança. - afirma. - Você é mais mulher do que muitos pensam, e eu acho que já está na hora de eu confiar mais em nós dois.

Finalmente, ele entendeu, suspiro aliviada e me aconchego em seu peito.

- Eu prometo ser um companheiro melhor... bem melhor. 

- Não quero que você mude, só que entenda... - murmuro e já sinto meus olhos ficarem pesados.

Não diz mais nada, apenas fica me fazendo um cafuné até que adormeço, sentindo-me quente e confortável.
 


Notas Finais


Mo-chan notou alguns leitores fantasmas no capítulo passado shuahuahush

e falta 5 capítulos para terminar a segunda temporada


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