1. Spirit Fanfics >
  2. O Cheiro da Lua >
  3. Nossa Relação

História O Cheiro da Lua - Nossa Relação


Escrita por: Moyashii

Notas do Autor


Capítulo Novo, espero que gostem.

Boa leitura

Capítulo 48 - Nossa Relação



Um cheiro gostoso de um animal silvestre foi o que me despertou, abri os olhos devagar e notei que ainda era noite. Apenas a luz da lua iluminava os nossos corpos.

Ainda estávamos nus, não que eu estivesse surpresa, porém não esperava - ou talvez esperasse sim, só ainda não havia admitido a mim mesma - que fôssemos fazer sexo aqui.

Ronrono baixinho e me ajeito melhor no peito dele, Triton dorme tranquilamente, fecho os olhos e consigo me lembrar perfeitamente do que houve ontem à noite.


O beijo estava nos esquentando, mas isso não era o suficiente, Triton começa a morder meu pescoço arrancando leves gemidos de mim. Por sorte, o chão não era tão duro, e até proporcionava uma sensação engraçada. 

Na verdade, a grama em si que estava ajudando, se bem que quase não tive tempo de me preocupar com isso. Triton estava com um desejo louco de me ter, e naquele momento, não estava disposta a recusar.

Arranhava suas costas quando ele entrou em mim, foi diferente de todas as outras vezes, podia sentí-lo arder em chamas. Já não contínhamos os gemidos, mesmo que não haveria ninguém que nos ouvisse aqui e agora.

Eu o chamava enquanto era preenchida, o ritmo era rápido e fundo, estava em transe de prazer. Triton voltou a me beijar, quase devorava-me, soltei-o e mordi seu pescoço, ele gemeu.

Cravei minhas unhas em seus ombros quando gozei, ele também havia acabado de gozar, porém esse não era o nosso limite. Logo, eu estava por cima e me mexia como nunca, rebolava com muita vontade.

Triton gritou meu nome muitas vezes enquanto eu sorria, com as mãos apoiadas em seu peito, arqueei as costas e continuei me movimentando. Então, ele levantou o dorso e me beijou, enlacei seu pescoço e tão logo suas mãos estavam nos meus seios. 

Joguei a cabeça para trás enquanto uma de suas mãos me segurava pelas costas, a outra acariciava um dos meus seios. E sua boca proporcionava-me um prazer incrível, lambia e chupava meu outro seio, e eu já não o chamava, eu gritava o seu nome.

E mais uma vez, Triton gozou, logo depois foi minha vez. Enquanto respirávamos juntos, pensei que havíamos chegado ao ápice, porém não foi bem isso que ocorreu em seguida.

Sem perceber, fui parar em baixo dele, e antes que eu avaliasse se estava pronta para mais uma rodada, ele me beijou lá em baixo. Foi como se tivessem me injetado uma dose alta de prazer, gemi e gemia cada vez mais alto.

Triton fazia tudo muito devagar, o que aumentava aquela sensação ansiosa de o querer dentro de mim. Comecei a implorar quando sua língua se aventurou mais a dentro e seus lábios roçaram em meu clitóris, minha intimidade começou a queimar, minhas unhas já estavam cheias de terras de tanto que eu as cravava no chão.

E quando achei que não conseguiria mais segurar, Triton parou e me olhou daquele jeito malicioso. Revoltada por ter sido interrompida de meu extremo prazer, eu o empurrei, ficando por cima desta vez, seus olhos brilhavam, na verdade, eles pareciam chamas.

Mordi seu lábio e depois fui descendo devagar, beijava-o por inteiro e quando cheguei no seu sexo, parecia que tinha todos os poderes que uma mulher cobiçava ter. Comecei fazendo movimentos leves na ponta, e isso foi o suficiente para vê-lo se deliciar.

Em seguida, chupei-o com vontade, ia fundo e devagar, tudo que ele mais gostava. Não demorou muito para que ele começasse a gemer alto, sabia que logo ele gozaria, então, usei as mãos para acariciá-lo, deixando-o mais louco.

E antes que ele estivesse pronta para gozar, eu parei, exatamente como ele havia feito comigo. Só que Triton me olhou dizendo que chegava das brincadeiras, e de repente, ele estava me penetrando de novo. 

Eu havia voltado para baixo, minhas pernas se enlaçaram em seu quadril, Triton se mexia com velocidade, não dava tempo de gemer direito, era algo inexplicável.

Sentia que estávamos provando para nós mesmo que éramos companheiros, que éramos lobos amantes, e que podíamos ter uma nova família. Então, depois de muito sexo, tive meu orgasmo forte e longo. 

Triton o teve antes de mim, mas continuou se movimentando até que toda aquela sede tivesse sido saciada. No final, ele gentilmente saiu de dentro de mim e se deitou ao meu lado, nossas respirações estavam irregulares e meu coração batia rapidamente. 

Então ele me abraçou, afundei-me em seu peito, embriagando-me com seu aroma de nozes misturado com o cheiro do nosso pós-sexo. Comecei a rir, uma risada gostosa cheia de felicidade, Triton deu sua risada alta e beijou o topo da minha cabeça antes de pegarmos no sono.



Sinto meu corpo tão leve, sorrio e roço meu nariz em seu pescoço, deixando que seu cheiro me invada. Triton se remexe um pouco, mas não dá sinais de que acordará, por isso ajeito-me mais uma vez em seu peito e volto a dormir.

*

Não me pergunte como achamos nossas roupas, na verdade, Triton como lobo que foi buscar, porque eu como loba fiquei apreciando o vento que trazia todos os acontecimentos da floresta.

Depois de trocados, voltamos a alcateia, por sorte ninguém nos viu, mas pude jurar que alguém nos observava. Quando chegamos em casa, havia algo me incomodando, notei que era a falta da presença daqueles três.

- Tudo bem? - Triton segura minha mão e me olha com carinho. 

- Tudo... Só meio que senti falta deles...

Não precisei terminar a frase para ele saber de quem eu estava falando, virei-me para abraçá-lo, seu cheiro sempre me deixava "bem". Após lhe dar um beijo, soltei-o e fui em direção ao nosso quarto, ansiava por um banho.

Triton não me seguiu, presumo que ele tenha que colocar a cabeça em ordem, o que havíamos feito foi bem fora do normal. Não que tenha sido ruim, ambos concordamos que foram momentos únicos e que selaram completamente nossa união.

Minha cabeça estava na nossa conversa quando comecei a tomar banho, a água quente massageava meu corpo, e meu cabelo grudava em minhas costas fazendo-me querer ficar ali para sempre.

E mesmo quando ouvi o telefone tocar, permaneci no chuveiro, lavei-me devagar, sem pressa alguma. Engraçado pensar que, antigamente, eu teria saído voando do banho para ver quem - no caso eu desconfiaria de uma mulher - havia ligado para o meu macho.

Mas hoje eu estava diferente, estava confiante, Triton não me trocaria por nada nem ninguém, só espero que ele também se sinta assim a meu respeito. Troquei-me devagar, coloquei um pijama de frio e depois fui até a sala, onde Triton estava sentado no sofá.

Sentei ao seu lado e dei-lhe um beijo na bochecha, estranhei de ver que a televisão estava desligada, olhei em seus olhos caramelos e percebi que estavam um pouco opacos, depois verifiquei que sua expressão era um pouco pensativa demais.

- Tudo bem? - foi a minha vez de perguntar.

Então ele me fitou, soube no mesmo instante que algo o incomodava.

- Kristine, seja sincera... - Triton segurou minhas mãos em cima das minhas pernas. - Você acha que eu daria um bom pai?

Queria ter feito uma cara mais sensível, digamos assim, porque sinto que tive uma reação muito confusa.

- Isso é um não? - senti o medo em sua pergunta.

- Não! - nego rapidamente. - Eu só fui pega de surpresa por essa pergunta. - sinto minhas bochechas esquentarem um pouco. - E sim... Acho que você seria um bom pai... Você é gentil, responsável, protetor, um pouco ciumento demais, mas todo pai é... ainda mais com as filhas.

E quando dei por mim, estava falando sobre como seríamos felizes com uma criança.

- Você acha que devíamos tentar? - ele indagou com cuidado.

Era a primeira vez que conversávamos de verdade sobre isso, e não fazia ideia de como agir ou responder. E tudo o que eu consegui pensar foi que ainda era cedo.

- Acho que ainda é cedo, não é? - parecia que ele havia lido os meus pensamentos.

- Sinceramente... Acho sim. - murmurei. - Mas acho que vamos ter nossa família... Só não sei quando.

- Sem pressa... Melhor fazermos tudo ao nosso tempo. - sorriu e me beijou.

- Cada dia eu te amo mais, sabia? - afirmei sorrindo.

- E a cada dia meu amor por você duplica. - ele ri e me abraça.

E foi desse jeito que demos fim àquele assunto, bom ou ruim, penso que na hora certa saberemos o que fazer.

*

Eram apenas nove horas da manhã, então, como eu havia prometido, fui ajudar o pessoal da enfermaria. Assim que cheguei, deparei-me com uma cena um tanto divertida.

Giulia estava tendo um chilique, ela falava sobre como estava lotada de coisas para fazer e que não queria mais ouvir nada da boca de Patrick e de Elizabeth. Patrick que estava atrás dela, ficava imitando-a, até jogava o cabelo, que ele não tinha, para trás.

E a coitada da Eliza ria muito, deixando a Giulia mais nervosa ainda. E achei que ela não tinha como ficar mais raivosa... Descobri que estava enganada.

Assim que me viu, a mulher virou uma onça, até achei que ela ia se transformar e me dilacerar.

- Você! - ela apontou e veio até mim. - Desde que você chegou, as coisas nessa alcateia tem enlouquecido!

- Em minha defesa... A Melissa ter fugido não foi culpa minha. - ergui as duas mãos imitando uma inocente.

- Engraçadinha... Na verdade, todo mundo nessa alcateia anda super engraçado. - então ela começou a chorar.

Arregalei os olhos, e a situação ficou mais estranha quando Giulia me abraçou.

- Me desculpa, Kristine! Eu sei que tenho sido uma vaca desalmada com você... - chorava sem parar. - Mas é que as coisas andam tão difíceis!

E eu estava presa, Giulia tinha um abraço forte e me deixou sem movimentos. Só o que podia fazer era olhar para Eliza e pedir socorro.

- Eu sei que nada é culpa sua, sei disso... sinto muito! - ela continuava chorando. - Mas é que umas semanas antes de você chegar, o Fernando começou a agir tão estranho, aí eu achei que ele não me amasse mais... E quando você chegou, foi uma ameaça.. Aí eu quis me defender e ...

- Tudo bem, Giulia, já foi agora... - Eliza coloca a mão em seu ombro e a puxa gentilmente.

Solta-me devagar, suspiro aliviada e observo como Giulia está com uma cara péssima, e até consigo entendê-la, porque já tive muitos momentos como esse. Achar que o próprio companheiro já não a ama mais, que não é o suficiente para ele.

- Não fique muito brava com ela.. - Patrick surge ao meu lado. - É que ela nunca foi muito segura de si, e o Fernando anda pisando na bola. - suspira. - Só espero que ele não volte a ser como antigamente...

- Como assim? - isso me faz lembrar de algo "ruim" que Triton sabe sobre o alfa.

- Kristine Cerutti! Te achei! - tomei um susto com o grito da Lorena.

- Quer me matar? - respiro fundo, pelo visto, o dia será longo.

- Na verdade, quero você bem viva. - Lorena dá um grande sorriso. - E eu preciso da sua ajuda.

- Para o que exatamente? - por que será que eu estava temendo isso?

- Fantasia sexual.

- Oi? 

Patrick gargalhou alto, o que foi o pior erro dele, pois Lorena - grávida e cheia dos hormônios - quase voou em seu pescoço. Juro que foi a cena mais louca da minha vida.

Por sorte, Eliza chegou e a acalmou enquanto Patrick se escondia em algum quarto. 

- Cadê a Giulia? - pensei que a Eliza tivesse saído com ela.

- Ela disse que precisava ficar sozinha... - ela comenta com tristeza.

- A Giulia estava aqui?! - Lorena começou a farejar o ar. - Onde? Ela mexeu com vocês? Ah, eu pego!

- Lorena... Lorena! - gritei.

Ela parou e me olhou assustada.

- Você acha que eu sou surda? Deve ter sido o Triton que te falou isso.  - resmungava. - Ele vai ver só quando eu o ver de novo!

Olhei para a Eliza que estava assustada, depois suspirei e contei a ela o que Lorena havia falado para mim.

- Fantasia sexual?! - Eliza ficou tão perplexa quanto eu.

- O que tem a minha fantasia sexual? - Lorena se colocou a nossa frente. - Ah... Você também quer me ajudar, Eliza?! Que amor!

- Eu adoraria. - Eliza estava, nitidamente, mentindo. - Mas tenho um compromisso.

- Com quem? Quem é mais importante do que eu? - Lorena revira os olhos.

Por sorte, mas por muito sorte mesmo, um homem da minha altura de cabelo preto e olhos verdes entrou na enfermaria. E logo noto que ele é o companheiro da Eliza.

- Liza? - Marcos entra a chamando.

- Marcos, meu amor! - ela corre e se joga em seus braços. - Então vamos?

- Vamos pra onde? Você pediu pra eu vir...

- Isso mesmo, vir me buscar! - Eliza saiu o arrastando. - Tchau!

E havia sobrado apenas eu para ajudar Lorena com sua fantasia sexual. Virei-me para observá-la, Lorena estava olhando para mim com uma expressão que dizia Vamos logo com isso, tenho um homem para satisfazer na cama.

Não sei o porquê, mas é isso que a cara dela está me dizendo.
 


Notas Finais


Gente, a faculdade está super complicada. Minhas provas começam semana que vem, e eu estou pilhada, louca!

Então, não sei se sábado que vem conseguirei postar mais um capítulo, contudo, todavia, (adoro fazer isso) estou arrumando o melhor possível a minha agenda de tarefas e vou fazer de tudo para poder postar no fim de semana sem atrasos.

E obrigada pelo apoio pessoal, espero que a fic esteja boa, ah, e o caliente de hoje foi pra tirar o atraso, kkkk.


Gostou da Fanfic? Compartilhe!

Gostou? Deixe seu Comentário!

Muitos usuários deixam de postar por falta de comentários, estimule o trabalho deles, deixando um comentário.

Para comentar e incentivar o autor, Cadastre-se ou Acesse sua Conta.


Carregando...