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História O Cheiro da Lua - A Loba


Escrita por: Moyashii

Notas do Autor


hohoho, mais um capítulo para vocês!

Boa leitura.

Capítulo 63 - A Loba



Quando acordei, Triton ainda estava na cama, dormia encostado nas minhas costas. Virei-me devagar, tomando o cuidado de não despertá-lo, ele murmura algumas palavras, contenho um riso e toco o seu rosto.

É quente e macio, apenas a sua barba deixa uma sensação de cócegas em meus dedos. Ergo a cabeça e o observo melhor, beijo sua testa e logo ouço-o acordar.

- Hmmm? 

- Bom dia. - minha voz é suave.

- Kristine... Que horas são? - seu resmungo mostra como ele ainda quer dormir.

Noto que Triton não ousou abrir os olhos e sua cabeça continua jogada no travesseiro, assim, estico o braço e pego meu celular para consultar a hora.

- Meio dia! - acabo falando mais alto do que queria.

- Tá... 

Como assim ele não levantou num pulo? Tudo bem que ontem fomos dormir muito tarde, porém Triton não gosta de acordar muito tarde.

- Triton? - chamo-o baixinho, mas só recebo em resposta um abraço de urso.

Ele me puxou fazendo que ficássemos grudados, não tentei reagir, porque logo senti suas emoções... Triton estava tenso, e não o culpo por isso. Também me sinto estranha hoje, mas pelo menos, sinto-me mais confiante.

- Vai dar tudo certo. - ele afirma, finalmente abrindo os olhos. 

- Sim. - é a única palavra que sai da minha boca.

Respiro fundo e tento formular alguma frase ou algum assunto.

- Você quer dormir mais? Ou quer...

- Quero ficar com você... Só quero ficar com você... - sua resposta chega a doer, ainda bem que eu já esperava por isso.

- Então... Vamos ver um filme na sala? - isso pareceu ajudar.

- Vamos. - dá um pequeno sorriso.

*

Eu não sei quantos filmes nós vimos juntos, mas foram pelo menos três, nós até almoçamos na sala, e seria provável que continuássemos nesse clima até a noite, porém alguém tocou a campainha.

- Temos visitas! - afirmo assim que chego com as visitas na sala.

Triton já havia dado um jeito na sala e agora estava em pé sorrindo, aproximei-me dele e vire-me observando "os três mosqueteiros". De algum modo, eu sabia que eles viriam nos ver.

- Entregue logo o bolo, Max! - Amanda lhe sussurrou ao mesmo tempo em que Courtney o empurrou.

- Ahhhhh! - Max reestabeleceu o equilíbrio. - Bom... Nós três fizemos esse bolo para vocês. - seu rosto estava da cor de uma pimenta.

- Que lindos! - dei uma risadinha e peguei a travessa. - Obrigada mesmo.

- Então, nós já vamos indo.. - Max comenta virando-se.

- É, nós não queríamos atrapalhar... - Amanda disse com vergonha.

- Não mesmo... - Triton se pronunciou. - Vocês vão comer o bolo com a gente! - riu.

- Mas... Mas queremos deixar vocês terem seu momento sozinhos. - Courtney parecia segurar o choro.

- Vamos comer, chega de conversa! - brinquei, empurrando-os para a cozinha.

Eles cederam bem rápido, o que só comprovava que não queriam, realmente, ir embora. E enquanto eu pegava os pratos, os talheres e os copos, Triton se sentou a mesa com os três.

- Só por curiosidade... O que falaram para vocês? - não tinha entendido muito bem o porquê da pergunta.

Eles se entreolharam e Courtney começou a falar.

- Nós ouvimos o Fernando falando que tem uma guerra por vim... e que essa guerra seria travada pelos machos, porque todas as alcateias terão perdas significativas de fêmeas. - Courtney afirmou.

- Ele disse mais coisa, certo? - Triton parecia pensativo.

- Sim... - agora Max falava. - Ele também estava falando que a nossa alcateia teve uma das maiores perdas... Ele disse que perdemos três fêmeas.

Eu, Eliza e Giulia... Será que o Fernando pensava assim mesmo? Ele já havia perdido a esperança, mesmo depois do que eu disse a ele sobre a Giulia.

- Mas o Gabriel disse que mesmo as chances sendo pequenas, você e a Eliza vão voltar pra gente! - Amanda parecia nervosa. - E eu acredito que vocês vão voltar sim!

- Amanda! - Courtney a repreendeu. - Nós falamos que não iríamos chegar nesse assunto!

- Courtney... - chamei-a. - Não precisa brigar com ela, além de que eu vou voltar... - sorrio para tentar confortá-los. - Eu fiz uma promessa. - e fitei o meu companheiro que sorriu de volta.

- Nós sabemos que vai! - Max dá aquele grande sorriso ao estilo Felipe.

Como sempre, Courtney gosta de bancar a durona e acabou com o clima de emoção.

- Então, não vamos comer? - cruzou os braços.

E com um sorriso bobo no rosto, Triton nos serviu, e o bolo estava muito bom, era de cenoura com cobertura de chocolate.

- Agora podem falar... Quem fez o bolo? - brinquei.

- Fomos nós mesmos! - Max os defendeu. 

- Esse foi o primeiro bolo de vocês? - Triton perguntou com uma cara de desconfiado.

- Foi o primeiro bolo delas! - Max apontou e logo ficou bem vermelho.

Triton começou a gargalhar enquanto eu segurava para não rir.

- Então você é um cozinheiro nato? - brinco.

- Não é bem assim.. - murmurou sem jeito.

- Ele cozinha muito bem! - Amanda o entregou. - Você tem que ver quando ele está inspirado... Na verdade, você provou, porque ele estava todo fofo fazendo o bolo pra vocês.

Agora já não sabia se tinha um lobo ou um tomate sentado a mesa.

- Então quer dizer que vocês duas não sabem cozinhar? - Triton levantou uma questão interessante.

- Não preciso saber... Vou casar com um homem que saiba cozinhar. - Courtney resmungou. - Até parece que eu vou fazer o papel de dona de casa!

- Mas cozinhar é tão gostoso! - Amanda rebateu. - E você até disse que tinha gostado...

Foi a vez da Courtey ficar vermelha, mas ela sabia fingir bem. Não que Triton tenha deixado essa confissão por aí mesmo, ele continuou fazendo perguntas e isso tornou a tarde ainda mais agradável.

*

Assim que eles foram embora, e enquanto eu lavava a louça, Triton me abraçou por tras e beijou meu pescoço.

- Não quero que duvide de você mesma. - sussurrou para mim. - O Fernando é um idiota.

- Ele está se afundando... - comentei ao lembrar de como ele estava se sentindo em relação a Giulia.

Triton pareceu entender, porque ele encerrou o assunto virando-me para si e tomando meus lábios. Foi um beijo longo e carinhoso, depois o abracei e exalei profundamente o cheiro que sempre amei.

Então ele me levantou, colocou-me sentada na pia e beijou meu pescoço. Puxei levemente seu cabelo fazendo sua cabeça tombar para trás, e teríamos continuado se não tivéssemos ouvido alguém abrir a porta.

- Lorena, querida, não entre assim na casa dos outros! - a voz do Eric demonstrava nervosismo.

- Tudo bem, amor, eles não vão estar trepando a essa hora... Pelo menos, eu acho que não. - assim que ela entrou na cozinha, nós já estávamos "comportados".

- Boa tarde! - Triton os cumprimentou.

- Oi! - cumprimento-os.

Os dois também dizem boa tarde, e estava começando a achar estranho apenas os dois ali, então senti o cheiro de manga, algodão-doce e milho. 

- Sabia que estava faltando alguma coisa. - Triton fingiu contrariado, mas logo começou a sorrir.

Alegrei-me em ver as caras de Charlie, Alice e Patrick. E nós aproveitamos o bolo e servimos aos novos convidados, só não aguentei comer mais, não que isso tenha importado para o Triton, que repetiu mais duas vezes.

- Fiquei curioso... Lorena, você sempre come bastante ou é a vontade de grávida falando? - Charlie perguntou, mas ele logo se arrependeu quando Lorena lhe deu seu melhor olhar gélido.

- Impressão ou esfriou aqui? - Alice comentou com medo.

- Só impressão... - digo dando uma risadinha.

Lorena estava se tornando bem assustadora, e juro que gelei quando ela se voltou para mim.

- Ahhh!!!! Kristine, você não sabe! - gritou.

- O que eu não sei? - pedi mentalmente que ela não falasse algo vergonhoso.

- A fantasia deu certo! - seu sorriso demonstrava satisfação enquanto a cara do seu companheiro demonstrava surpresa e vergonha.

- Lorena e seus dotes sadomasoquistas. - Patrick revirou os olhos.

- O que disse, Patrick Estruff? - Lorena trincou os dentes.

- Eu disse que o Triton é meio sadomasoquista e que por isso eu sempre os alertava quando a Kristine tinha que ficar de repouso. - Patrick afirmou calmamente.

Isso pareceu ter agradado a pequena grávida, mas Triton não gostou muito, contudo, hoje nada o estava deixando zangado por muito tempo.

- Tenho uma notícia boa! - Charlie exclamou. - Eu e a Hena pretendemos nos unir!

- Que lindo! - eu, Lorena e Alice falamos juntas.

- Mas ela sabe disso ou só está na sua cabeça? - Triton arqueou uma sobrancelha.

- É lógico que ela não sabe, Triton! - Patrick riu. - Se não ela já teria fugido.

- Muito engraçado vocês dois... HAHA. - Charlie revirou os olhos, mas ele sabia que os dois estavam apenas se divertindo. 

Na verdade, todos ali estavam tentando aliviar a dor, tentando esquecer pelo menos por enquanto...

- Kristine? - Alice me chamou. - Você precisa de ajuda aqui?

Quando dei por mim, todos haviam ido para a sala e só a Alice havia ficado, encabulada, agradeci a ajuda e começamos a dar um jeito na cozinha. E tudo que eu menos esperava era a nossa conversa de agora.

- Você o ama muito, certo? - ela perguntou sem me olhar.

- O Triton? Mais do que você possa imaginar. - confesso.

- E alguma vez você já sentiu que não era amada do mesmo jeito? - sua pergunta parecia tão doída.

- De verdade... Já... Mas eu me forcei a descobrir a verdade.

- Mesmo que a verdade fosse a que você não queria? - seus olhos estavam um pouco marejados.

- Sim... Eu fiquei com muito medo, muito mesmo. - afirmei. - Mas eu não gosto de ficar "em cima do muro"... Ou ele me amava e ficaríamos juntos, ou ele não amava e eu teria de seguir em frente.

Alice me fitou surpresa e ergueu a cabeça, agora seus olhos brilhavam e ela parecia mais confiante.

- Obrigada, Kristine. - sorriu. - Você, com toda certeza, vai voltar pra gente! 

Arregalei os olhos, surpresa com essa revelação.

- Não faça essa cara! - Alice fez um bico. - Você é a fêmea mais forte que já conheci... Você e a Giulia, na verdade, e é por isso que eu sei que assim como ela vai voltar, você também vai!

Não precisava que me falassem mais nada, pois ela estava certa, havia chegado até aqui... Enfrentado vários desafios e passados por inúmeros obstáculos, não seria possível que eu, Kristine Moore Cerutti, desistisse logo agora!

- Eu que agradeço. - eu a abracei, e depois com um grande sorriso fomos ao encontro dos outros.

A sala estava toda animada, com cheiros de pessoas que eu amo muito, cheiros da minha família.

*

Já estava escuro, e novamente, só havia nós dois em casa, estávamos no pequeno jardim que havia nos fundos. Usavamos agasalhos grossos, já que o inverno estava para começar.

- Está mesmo frio esta noite. - comentei num sussurro.

Senti seus braços me tomarem para si e logo estava aquecida em seu colo, sorri agradecida e aproveitei para descansar um pouco a mente. 

- Vou sempre cuidar de você. - afirmou com um sincero sorriso. - Sempre.

Não precisava responder, Triton sabia que eu acreditava nele, do mesmo jeito que eu sabia que ele confiava na nossa promessa... Eu voltaria, e teríamos a nossa família.

- Sabe de uma coisa? - comentei. - Somos fortes o suficiente para passar por isso.

- Parece que sim. - ele concordou e respirou fundo. 

Tinha certeza de que ele falaria mais alguma coisa, porém um cheiro estranho me fez levantar. Triton me olhou com cautela, parecia que ele não havia notado nada de diferente.

Será que eu já estava mudando, já estava sendo controlada pela Lua? Não, não era isso... No fundo, meus instintos sabiam o que estava acontecendo, mas eu estava com medo de deixá-los me guiar.

- Kristine? - ele também se levantou enquanto me observava.

Estava com medo, mas tinha de confiar que podia usar meus instintos, e que não seria vencida por eles tão facilmente, então fechei os olhos e senti... Deixei meu olfato falar por mim, rapidamente, soube o que acontecia.

- Lobos... Mas não têm cheiro de novatos. - afirmo. - E parece que eles ainda estão na floresta, mas bem próximo da entrada.

Triton estava um pouco assustado, até que notou a gravidade do problema.

- É aquela maldita crença das lobos mais velhos! - Triton resmungou. - Temos que avisar o Fernando!

Concordei, mesmo que quisesse ficar longe dessa guerra... A adrenalina me lembrava a nossa luta contra os caçadores, e isso revivia a minha loba mais selvagem e descontrolada.

Talvez eu devesse ter falado a verdade para ele, mas nossa alcateia, nossa família estaria em apuros em breve... Como eu poderia ser egoísta em uma hora dessas?

*

A guerra que havíamos travado contra os caçadores havia sido apenas uma "discussão" comparado com o que meus olhos estavam presenciando, ou melhor, todo os meus sentidos estavam.

Sinceramente, já estava começando a ficar tonta, eu e Eliza fomos proibidas de nos aproximar da batalha, e agora estávamos em uma parte longe da alcateia, em uma caverna, para ser mais exata. 

Evanie e Tyrone ficaram conosco, e tenho uma vaga ideia do porquê de ser esses dois. Evanie era a nossa treinadora, assim posso dizer, então ela era quem nos conhecia em nossa forma mais selvagem.

E Tyrone era o lobo mais calmo que já vira, e bem forte por sinal, ele daria conta de vários inimigos e ainda manteria a calma, o que seria ótimo já que Eliza estava quase tendo um surto.

Sua respiração estava acelerada, seu rosto já suava bastante, tinha medo até de me aproximar dela. E me perguntava se estavamos com a mesma expressão de pavor.

Pelo menos, eu sabia que estava prestes a desmaiar... Mesmo longe da luta, eu podia ouvir os rosnados, os gritos, os ossos quebrando; também conseguia sentir o cheiro de sangue e dos fortes sentidos lupinos dos dois lados da batalha.

- Elas estão bem? - a voz do Tyrone parecia bem baixa comparada aos sons da guerra.

- Eu acho que não. - Evanie respondeu, sua voz denotava preocupação. - Esses lobos mexeram com a alcateia errada e na hora errada!

Seu cheiro dizia que estava louca para entrar em ação... Ah, eu também estava. Balancei a cabeça tentando manter a sanidade, tentei me concentrar no que eles falavam.

- Mas quem são eles afinal? - Tyrone perguntou.

- É uma alcateia vizinha, uma imatura e estúpida alcateia vizinha! - ela rosnou. 

- Pensei que as alcateias antigas que atacavam as novas... - comentou. - E pensando desse jeito, nós teríamos que estar atacando, não sendo atacados.

- Verdade. - concordou. - O que deve ter acontecido? - Evanie perguntou como se já soubesse o que se passava na mente do Tyrone. - Simples... Algum bocudo sem noção falou sobre o que os lobos mais velhos fazem depois que ocorrem os dois primeiros presságios.

- Resumindo... Um ataque preventivo. - ele afirmou. - Seria esperto se não fosse contra uma alcateia que é neutra.

- Exato, eles são uns retardados... Nunca vão conseguir ganhar, temos muitos lobos e lobas experientes.... - ela dizia quando um rosnado surgiu a sua frente.

E como resposta, Elizabeth rosnou mais alto, olhei para o lado e vi uma grande loba castanha clara.

- Acho que as coisas estão um pouco fora do controle. - Tyrone comentou calmamente.

- Agradeço por você ser calmo. - Evanie sorriu. - Ty, cuide do pirralho e eu fico de olhos nessas duas.

- Certeza que dá conta delas? 

- Isso é uma subestimação? 

- Tudo bem... Cuido do lobo raivoso daqui da frente e você enfrenta as lobas selvagens.

- Assim está melhor!

Então, Eliza pulou, Evanie usou algo grande e comprido para se proteger daquelas garras. E enquanto parte de mim queria ajudá-la, a outra queria fugir... Minha visão começou a ficar turva e minha cabeça tombava de um lado para o outro.

E bastou um único barulho, para me fazer mudar de vez, foi o grito da Lorena que me fez deixar a loba sair.

*

O que eu estava fazendo, e por quê? Minha boca estava cheia de sangue e meu coração palpitava pronto para mais, minhas orelhas avisavam que todos a minha volta estavam mortos, menos uma... ou melhor, dois seres.

Aproximei-me e rosnei, eu era a dominante ali, a mulher parecia não me temer, ela seria ignorante ou estúpida? Havia acabado de matar três lobos patéticos, que mal sabiam morder, e ela, que presenciara tudo, não estava com medo?

Apenas quando cheguei bem perto dela que percebi porque ela não me temia, eu a havia protegido... porque ela carregava uma criança. Havia duas coisas que odiava: lobos machistas e lobos covardes, e como poderiam três animais atacarem um ser que carregava outro?

Rosnei, mas dessa vez para os outros lobos que se aproximavam, um deles cheirava a milho e outro a banana, e também havia uma fêmea que cheirava a rosas.

- Fiquem aí! - a mulher que estava atrás de mim falou. - Ou vocês vão espantá-la.

Que coisas estúpidas ela estava dizendo? Esses três iriam me afugentar? Era isso que dizia? Quanta arrogância!

- Meu Amaterasu! - uma voz masculina exclamou. - Essa é mesmo a Kristine? Por que ela parece tão assustadora?

- Shiuuu! - a mulher o repreendeu. - Recomponha-se, Patrick!

- Ela fez um grande estrago aqui, hein? - o outro homem comentou.

De algum modo, não queria ficar ali, não queria enfrentá-los... Não era medo! Era apenas um senso de que deveria estar em outro lugar, procurando por algo ou alguém.

Então eu ouvi, uma voz doce e calorosa.

Quem é?

Mas ela não me respondeu, ao invés disso, proclamou um caminho, um destino... E era meu dever seguí-lo.


Notas Finais


Então? O que acharam da loba da Kristine? haha, bem diferente dela, não?


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