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História O Cheiro da Lua - Parte Lupina


Escrita por: Moyashii

Notas do Autor


Capítulo novo!

Boa leitura.

Capítulo 69 - Parte Lupina



Eu não me lembrava direito de como Hena era gentil, na verdade, nunca havia conversado muito com ela. Talvez tenha sido o próprio namorado que não a tenha deixado conversar muito, Charlie sempre sem noção.

- Charlie... Você a está sufocando. - Patrick o repreendeu mais uma vez.

- Ahhh... Desculpe. - Charlie a soltou um pouco e sorriu.

O sofá estava cheio e eu meio que me sentia como uma "vela", ainda bem que Alice começou a elogiar a sala, o que me deixou contente para caramba, porque havia acabado de limpá-la e organizá-la.

- Obrigada! - não contive a empolgação. - Mas me contem, vocês duas... Como está sendo a vida de casal?

Patrick sorriu um pouco corado e Charlie me encarou.

- Por que você excluiu a gente da pergunta? - ele estava indignado.

- Porque as informações das meninas são mil vezes mais detalhadas! - ri.

Hena e Alice concordaram.

- Você também? - Charlie ficou boquiaberta ao ver Hena rir comigo.

- Deixe a menina! - Alice brincou, rindo.

- Bom, me contem tudo! - eu estava extremamente curiosa.

Os meninos apenas ficaram escutando suas namoradas contarem os melhores momentos e algumas brigas que elas ganhavam. E até me contaram algumas cenas engraçadas, como o dia em que Charlie pediu Hena em namoro, e como Patrick era engraçado em jantares românticos.

Não preciso dizer que, agora, eles pareciam duas pimentas sem jeito.

- Eu só estava tentando fazer um jantar perfeito. - Patrick murmurou e ganhou um beijo da namorada.

- Mas agora voltando a você... - Charlie fingiu que nada havia ocorrido. - Como vai o garanhão?

Ergui uma sobrancelha e, se não soubesse a amizade que os dois tinham, suspeitaria que o Charlie estava virando gay.

- O Triton está ótimo. - respondi com um sorriso. 

- Awnn... Vocês parecem tão mais apaixonados! - Alice tinha brilho nos olhos.

- Você acha? - corei de leve.

- Sim. - Hena e Alice acabaram falando juntas.

- Mas por quê? - indaguei curiosa.

- Ahh... Como explicar? - Alice começou. - Não sei como explicar, mas é como se essa separação tivesse elevado a atração entre vocês.

- Isso mesmo! - Hena se manifestou. - Foi como se tivesse que acontecer tudo que aconteceu para vocês poderem se entender completamente. 

Fiquei pensando e decidi por não responder, apenas concordei com a cabeça. Em seguida, levantei-me e os convidei para almoçar, mas foi uma pena que todos eles já tivessem compromissos para o almoço.

- Venham fazer visitas mais vezes. - pedi com um bico.

- Pode deixar. - Alice acenou.

- Nem que eles não queiram vir, a gente vem. - Hena piscou pra mim.

- Patrick, Charlie... Cuidem bem delas... Estou de olho. - brinquei.

- Cuido dela melhor do que a minha paciênte número um. - Patrick brincou abraçando a cintura de Alice.

Charlie não precisou dizer nada, ele parecia um carrapato protetor, e Hena parecia gostar de toda essa atenção. Fico muito contente por eles, de verdade.

*

Foi um pouco triste almoçar sozinha, pelo menos, tive tempo de fazer uma maravilhosa sobremesa, sei que um "sorvetão" não era para o inverno, contudo, eu o fiz mesmo assim.

E depois de comer um grande pedaço, senti vontade de sair um pouco de casa. Peguei meu celular e o enfiei no bolso da calça, coloquei uma jaqueta e sai.

Estava um clima agradável, um vento frio passava de vez em quando, e o que estava me intrigando era o silêncio. Claro que na área residencial era mais calmo, contudo algo parecia diferente.

Respirei bem fundo, deixando todos os cheiros chegarem no meu nariz, tão logo senti um cheiro bem forte de flores junto de hortelã e pinheiro. Rapidamente, notei que um casal de aproximava, e surpreendi-me quando dois casais apareceram.

Eles também pareceram bem surpresos em me ver. Tyrone estava ao lado de Mayuri que segurava um lindo arranjo de flores, das flores mais cheirosas que já sentira. Enquanto Lupus e Jule vinham logo atrás, o cheiro deles era uma mistura bem gostosa: melão com mexirica.

- Oi. - acenei com um sorriso.

-  O que você está fazendo aqui fora? - Jule perguntou diretamente.

- Ahh... É que o Triton está trabalhando aí eu vim dar uma volta. - respondi.

- E ele deixa você sair sozinha? - Mayuri parecia confusa. - Por que o Ty nunca deixa, ele é super protetor. - revirou os olhos ao mesmo tempo em que deixou seu lobo envergonhado.

- Mayuri... Você não ia... - Lupus a alertou gentilmente.

- Ah, sim! - ela correu e me entregou o arranjo. - São para você!

- Bem vinda de volta - os quatro falaram juntos.

- Que lindos! - peguei as flores. - E obrigada, são lindas e cheirosas. - dei uma risadinha.

- Não disse que ela ía gostar! - Jule sorriu vitoriosa. - Eu sabia que era o Tyrone que tinha que escolher as flores. - ela o estava provocando.

E com sucesso, pois Tyrone estava muito encabulado e parecia se esconder atrás da namorada, o que não era muito fácil, já que eles tinham uma diferença de dez centímetros de altura.

- Deixe-o em paz, Jule! - Mayuri rosnou.

Jule parecia pronta para rebater quando Lupus começou a falar.

- Se não se importar, podemos andar com você... Para que não fique sozinha. - Lupus comentou.

Sorri agradecida e recusei a oferta.

- Desculpem... Mas é que quero ficar um pouco sozinha para poder pensar. - havia algo que desejava fazer esta tarde e precisava estar sozinha.

- Sem problemas. - Jule acenou já se virando e puxando o namorado.

Lupus se despediu com um sorriso e voltou a sua atenção a loba que estava ao seu lado. Então Mayuri veio e sussurrou em meu ouvido desejo toda a felicidade do mundo a vocês e saiu.

Agradeci, mas não tive tempo de desejar o mesmo já que os dois saíram correndo. Esperei não haver mais sinais deles para poder decidir o que fazer, pois agora tinha um arranjo nas mãos.

Foi então que vi uma árvore com um buraco no meio, sem delongas, coloquei as flores ali e parti para a floresta. Havia lembrado de um lugar que precisaria de algumas mudanças.

*

Devia agradecer a minha memória, foi extremamente fácil encontrar o lugar, era incrível como as árvores haviam crescido, elas pareciam fazer um círculo envolta de uma área onde apenas flores roxas e azuis floresceram. 

A ideia que tive, veio-me a mente nesta tarde, não sei exatamente em que momento, mas estava ansiosa para ver se funcionaria. Sentei bem no meio, tentando não amassar nenhuma flor e fechei os olhos.

Eu só precisava imaginar um lugar para uma criança se divertir, mas sem que tenha que controlar seus instintos lupinos, onde possa se transformar sem querer e aproveitar a brincadeira mesmo assim.

Sim, de certo modo, já estava pensando em meu filho, já que sempre tive esse problema com controles e repressão, pensei que transformar este pequeno espaço em um "parquinho" seria uma boa ideia.

- É na floresta bem próximo da alcateia, longe de humanos e perto dos lupinos. - abri os olhos para observar melhor. - E é uma das áreas mais seguras, longe de predadores naturais.

Já conseguia ver uma gangorra, um gira-gira, dois balanços e um escorregador... Mas então ouvi um barulho, rapidamente, levantei e mesmo sabendo que a probabilidade de ser um inimigo era mínima, meus instintos rosnaram.

- Cheguei primeiro! - Lenalee pulou na minha frente e estava ofegante. - Rae, você perdeu.

Rae chegou logo depois e sua cara estava marrom, olhei-os confusa até que Lenalee me cumprimentou com um forte abraço.

- Bem vinda de volta! - todos estavam dizendo isso, e de certo modo não me incomodava.

- Obrigada.

- Ahhh... Kristine! - Rae parecia só ter me visto agora. - Nossa, como você mudou!

- Mudei? - segurei o riso. 

- Errr... Rae, por que sua cara está marrom? - Lenalee começou a rir. - Não me diga que foi quando você caiu?

- Eu não cai! - ele rosnou. - Apenas escorreguei na lama e bati a cara em uma árvore. - Rae fez parecer algo normal.

- E você está bem? - eu parecia a única preocupada com isso.

- Perfeitamente! - ele sorriu e sua cara continuava hilária.

- Não acha melhor limpar isso aí? - sugeri. - Tem um rio logo ali. - apontei.

- Bom... Já volto! - ele correu para onde eu havia apontado.

- Você é muito boazinha, se fosse eu teria apontada para a direção oposta. - ela sorriu.

Lenalee não era má, mas ela gostava de aprontar, não que eu entenda essa mania dela, se bem que, Rae deve gostar já que os dois ainda namoram. Mas ela também tem que ter muita paciência, já que seu namorado é bem orgulhoso.

O interessante é que eles dão significado a frase: "os opostos se atraem".

- Bom... Eu vou ajudá-lo... - ela corou de leve. - Ele não consegue fazer quase nada sem mim. - sorriu.

- Tudo bem. - segurei o riso e a observei ir embora.

Tive sorte que nenhum deles questionou sobre eu estar sozinha, muita sorte mesmo... Não fazia ideia de como explicar minha ideia feita para o meu primeiro filho.

Mas como a minha sorte não costuma durar muito, assim que voltei a imaginar, um cheiro bem conhecido de cedro veio de encontro ao meu nariz. 

- Sonhando acordada? - o braço direito do alfa apareceu ao meu lado.

- Pode-se dizer que sim. - afirmei sultimente. 

- Já se reacostumou a sua casa? - ele se referia a floresta.

- Ah... Sim. - assenti. - Acho que é impossível se desacostumar com a natureza... Pelo menos para nós, lupinos.

- Verdade. - ele parecia entretido no céu.

Curiosa, olhei para o mesmo ponto que ele e vi um ninho de pássaros. Era só eu que estava achando sinais por todos os lado? 

- Com certeza é só a sua imaginação. - murmurei.

- Imaginação? - Gabriel me fitou com uma cara engraçada.

- Não ria. - cruzei os braços. - Mulheres sonham, está bem?

- Espero nunca sofrer disso. - ele brincou e riu.

- Você é muito engraçado. - rosnei.

- Mas sério, Kristine, você fez falta... - ele afirmou assim que parou de rir. - Você e a Elizabeth, assim como a Giulia ainda faz.

- Nenhum sinal dela? - perguntei imediatamente que ouvi seu nome.

Ele negou com uma cara desanimada, não era para menos, devia ser ele que tinha que ver o melhor amigo piorar a cada dia.

- E o Fernando? - eu estava louca para saber se ele estava conseguindo aceitar tudo isso.

Depois de vê-lo conversar naturalmente com a minha mãe, fiquei preocupada, pois ele parecia tão vazio.

- Não conte que eu te falei, mas... Ele está fingindo que está ótimo, ele diz que acredita que ela volta, ou que assim que as coisas melhorarem ele vai procurá-la.

- E por que você acha que ele esteja fingindo? 

- Porque quando ele está sozinho, ele muda... Você já sabe disso, você pode sentir isso... Sei que pode.

Assenti pois era verdade, consegui sentir como ele estava péssimo, como seu cheiro estava me irritando e como seu olhar estava sem forças.

- E é por isso que eu preciso que você me ajude. - Gabriel parecia estar falando bem sério, mesmo que não imaginasse como eu ajudaria o alfa.

- Minha ajuda?

- Isso... Preciso que você me ajuda a achá-la.

- Você quer que eu te ajude a achar a Giulia? - saiu um pouco mais alto do que eu queria.

- Sei que você acabou de voltar e que não quer se separar do seu companheiro, mas é pelo bem da alcateia. - ele explicou. - Nosso alfa está caindo.

Sabia disso, mas sair de novo? Agora que pensava que a situação ficaria mais calma.

- Gabriel, eu...

- Não precisa ser agora... - ele me cortou. - Pode ser daqui umas semanas, mas você é a única que pode achá-la.

Trinquei os dentes e não respondi, respirei fundo e virei-me de costas... Por que parecia que sempre eu tinha que tomar uma atitude para ajudar os outros? Nunca o contrário?

Ouvi seus passos indo embora, reuni forças para lhe perguntar:

- Por que pensa que só eu posso encontrá-la? - não me virei para ouvir a resposta.

- Porque, querendo ou não, vocês duas são muito parecidas. Pode não parecer, mas vocês têm muito em comum. - e saiu.

Foi algo surreal de se ouvir, seria mesmo que tínhamos tantas coisas em comum? Bom, um companheiro machista era comprovado, e um temperamento forte... Mas só.

E justo agora que pensava em construir uma família, minha parte lupina gritava para deixar minhas vontades de lado - mais uma vez - já que sem a Giulia, logo perderíamos nosso alfa, que mesmo sendo chato, rude, machista e um pouco idiota, era a nossa ligação como família.

Fernando é quem nos mantêm protegidos, ele tem que ser rígido e ainda sim consegue parecer simpático, em poucos momentos, claro.

- Acho que nunca pararemos com isso, certo? - resmunguei para mim mesma.

Sentei de novo, mas dessa vez sem me preocupar com as flores. O pior era saber que mesmo querendo negar esse pedido e esperar pela volta da Giulia, uma outra parte de mim iria dar um jeito de convencer o Triton a me deixar ajudá-la.

- Temos que nos tratar. - era algo a se pensar.

*

Quando estava voltando, não me esqueci de pegar o arranjo de flores, estava em perfeitas condições e seu delicioso cheiro me acalmou um pouco. Deviam ser duas horas da tarde quando acabei esbarrando em uma loba com cheiro de cereja, tão logo vi seus olhos perolados e já soube quem era.

- Kristine?

- Ah... Oi Daphny. - sorri tentando disfarçar o mau-humor.

- Ihhh... Alguém está diferente... - Sophie, que estava ao lado dela, comentou.

- É claro que ela está diferente, Sophie! - elas pareciam bem íntimas. - Ela acabou de voltar...

- Não é sobre essa mudança que estou falando, Daphny. - Sophie revirou os olhos.

- Eu estou bem. - cortei-as antes que acontecesse algo pior. - Sério.

Elas não se convenceram, então tive que ir até a mais nova casa da Sophie. Era bem perto da minha, aliás, e tinha um cheiro de comida caseira, assim que entramos descobri o por quê.

Tinha uma mesa com biscoitos de todos os tipos.

- Você que fez? - meus olhos brilharam e minha boca abriu.

- O que... Os biscoitos? - Sophie riu. - Não, eu incomendei... Podem pegar.

Não foi preciso mais nada para que eu e Daphny pegássemos os biscoitos, estavam deliciosos, todos, sem exceção. E juro que grande parte da minha íra se foi.

- Eu estava precisando disso. - murmurei e sei que Sophie escutou.

- E por que você estava precisando disso? - Sophie estava sentada na poltrona ao meu lado.

Fiquei sem resposta, como explicar tudo que estava acontecendo?

- Nada para se preocupar. - menti.

As duas se entreolharam e rapidamente Daphny mudou de assunto, era maravilhoso essa capacidade dos lupinos de saber como agir. Claro que não era sempre assim que funcionava.

- Onde você os encomendou? - Daphny fez uma boa pergunta.

- A minha vizinha lá da cidade que faz. - Sophie respondeu. - São ótimos, não?

- Maravilhosos! - assenti.

Sophie parecia bem animada hoje, mas atenta como sempre, nunca deixava nada escapar nem mesmo sobre sua vida amorosa.

- Ahhh... Sophie! - Daphny se queixou. - Você é muito misteriosa!

- Como assim? - Sophie ergueu uma sobrancelha.

- Não se faça de sonsa!

Observei a cena, era algo único ver a Daphny tão explosiva.

- Oras, pergunte o que quiser e direi. - Sophie disse por fim.

- Tudo bem... Então, você e o Gabriel tem alguma coisa? - Daphny sorria.

Fui pega de surpresa assim como Sophie.

- Por que acha isso? - Sophie manteve a calma.

A pequena mudança em seus braços e no movimento de suas bocas me diziam que havia algo nessa história toda.

- Porque um passarinho verde me disse que viu vocês jantando juntos. - Daphny parecia ter ganhado o jogo.

Era uma "acusação" muito forte para ser quebrada facilmente, ainda mais se os dois tiverem algum caso escondido.

- Era só um jantar de amigos. - Sophie respondeu normalmente, o que a mantinha como inocente.

- Amigos? - questionei, já que Sophie só se juntou a alcateia neste ano. 

- Sim... Conheço Gabriel há anos, antes dele entrar para a alcateia e antes de eu morar em Luktend.

Agora acreditava plenamente nela, contudo Daphny não parecia satisfeita.

- E como vocês se conheceram? - sua curiosidade era quase igual a minha, eu só não tinha a intimidade para fazer tais perguntas.

Sophie respirou fundo como se soubesse que seria difícil convencer a amiga.

- Contarei apenas uma única vez. - Sophie corou um pouco e começou. - Eu estava dando uma de turista, viajando de país em país, até que um dia enquanto estava sendo uma loba selgavem, esbarrei nele.

Comi mais um biscoito e continuei ouvindo-a atentamente.

- Éramos bem jovens naquela época, e acabamos nos divertindo... Não era sempre que você achava um lupino e podia compartilhar a nossa transformação. - comentou. - Foi fácil passar um mês conversando e interagindo com ele, Gabriel sempre foi muito culto e mesmo com seus problemas físicos, nunca senti que ele era diferente.

- Você o amou? - Daphny jogou a pergunta.

Sophie rosnou e voltou a falar.

- Nunca tivemos nada, mas naqueles tempos, um amigo lupino era algo muito importante, então começamos a viajar juntos... - Sophie parecia relembrar cada cena. - Até que o Fernando apareceu... Todo dominante, e logo descobri que ele era muito amigo do Gabriel.

De algum modo, Fernando estava envolvido e imaginava que não havia feito a situação melhorar.

- Fernando comentou que achou uma alcateia e que queria que fôssemos com ele, Gabriel ficou todo animado... Eu recusei, nunca gostei de alcateias, porque todas me lembravam os meus pais, como eles eram juntos e isso, essas lembranças, me torturavam.

- Por isso você demorou a aceitar a entrar para a alcateia. - comentei lembrando de como foi complicado convencê-la. - Mas se não queria entrar na alcateia, por que veio morar na mesma cidade dela?

Foi como se tivesse acertado na mosca, Sophie tentou esconder o rosto, Daphny também notou e logo se levantou, caminhou até ela e colocou uma mão em seu ombro.

- Não se preocupe, nenhuma de nós irá contar isso a ninguém. - afirmou. - E você não precisa se preocupar com isso agora.

- É mesmo... Sinto muito. - me desculpei e por mania olhei para o lado, o sol começava a se por.

Inverno. Era bom o clima e as comidas feitas nessa época, mas o dia parecia acabar tão depressa. Mas então notei que isso podia ser um ótimo sinal, Triton devia estar voltando para casa e como estava com saudades daquele lobo.

- Meninas, tenho que ir! - levantei pegando mais um biscoito. - Eles são maravilhosos, e me desculpem se incomodei ou se falei algo impróprio.

As duas só tiveram tempo de dizer tchau, saí quase que voando daquela casa, e não esqueci o meu arranjo de flores.


Notas Finais


Vocês acham que a Kristine deveria ir atrás da Giulia??

E pessoal, próximo cap é um especial do Triton!!!!


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