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História O Cheiro da Lua - Dominante


Escrita por: Moyashii

Notas do Autor


Mais um capítulo fresquinho!

Boa leitura.

Capítulo 86 - Dominante



A união havia sido maravilhosa, Hena se segurou para não chorar, e agoro o mais recente casal unido cumprimentava à todos, e finalmente, havia chegado a nossa vez.

- Festa bonita. - Triton sorriu tentando envergonhá-lo.

- Está com inveja porque terei minha lua de mel e você queria ter outra. - Charlie riu.

- Não abuse da sorte, Charlie. - Triton ergueu uma sobrancelha. 

- E aí? O nervosismo já passou? - puxei Hena e começamos a conversar só nós duas.

- Não... Isso é normal? - fitou-me mordendo os lábios.

- Totalmente normal. - assenti rindo. - Você não faz ideia de como eu fiquei.

- E a lua de mel? - murmurou meio sem jeito. - Você ficou muito... dolorida?

Não esperava por essa... Corei tanto que Hena começou a se deculpar e Charlie veio ver o que houve.

- Eita! Triton, a Kristine tá parecendo um tomate. - Charlie apontou para a minha cara.

- Que grosseria! - coloquei as mãos na bochecha.

- Deixem a minha deusa, por favor. - Triton riu e me beijou. - Vão dar uma de pombinhos, vão. - brincou.

- Eu estou mais para um lobão, sabe? - Charlie parecia estar imaginando. - Todo grande e poderoso, e selvagem!

- Charlie, cale a boca. - Triton o encarou.

- Tudo bem... Exagerei. - admitiu. - Mas agora, vamos indo, amore mio

- Até mais, Kristine. - Hena sorriu e foi aproveitar a festa com seu lobo.

- Eles são lindos! - suspirei. 

- São mesmo... Tão lindos quanto vocês dois, só que eles têm mais cara de inocente... - Lorena surgiu, mais uma vez, ao meu lado.

Dei um pulo e respirei fundo.

- Como você faz isso? - encarei-a.

- Ser pequena tem suas vantagens. - ela riu vitoriosa.

- Ser anã, você quis dizer. - Triton gargalhou.

- Quer apanhar da nanica, Cerutti? - ela estralou os dedos e começou a ir para cima do Triton. - Só não te bato porque será o sogro do meu filho.

Ele parou de rir e a encarou mortalmente, na verdade, os olhares mortais eram de ambos os lados.

- Posso te roubar um instante? - Destiny cutucou-me.

- Ah, graças a Amaterasu! - abracei-a.

- Isso é um sim. - ela me puxou e passamos por uma mesa com comida. - Ahh, mas podemos comer antes.

De repente, Destiny estava devorando salgados, presunto, queijo, aceitona, ou seja, tudo que estava na mesa... Fiquei assustada com o seu apetite.

- Err... E o Travis? - perguntei enquanto ela comia, já que eu havia só comido um lanche básico.

- Ah... Ele está falando com o Oleif, e depois ele disse que pretendia tramar uma para o Triton. - revirou os olhos. - Lobos.

- São dureza... - cocei a cabeça e ela, finalmente, acabou.

- Estou satisfeita. - sorriu e continuamos andando até chegarmos as mesas. - Mas então, como está a futura mulher do meu filho?

- Des, cuidado quando fazer essas brincadeiras na frente do Triton. - alertei-a. - Ele anda meio tenso...

- Falta de sexo? - perguntou como se fosse uma daquelas psicólogas.

- Não! - ou talvez fosse. - Ele ficou assim depois que passei aqueles dias inconsciente no hospital.

- É verdade... Ele estava um caco. - ela murmurou. - Não reagiu nem as provocações do Travis, mas olhe agora... Ele está cheio de vida de novo.

Olho para trás e vejo Triton e Travis discutindo, provavelmente, Travis o estava taxando de baixinho, bom, para mim o Triton é alto, mas não posso comparar com os outros homens.

- Lá vem eles. - comentei quando os dois nos viram.

Eles se sentaram e continuaram a discussão.

- Sério mesmo que vão fazer isso aqui e agora? - Destiny rosnou.

Travis se encolheu, Triton pensou em fazer uma brincadeira, mas dei um beliscão em sua perna e ele se calou rapidamente.

- Como estava dizendo, Kristine. - Destiny retomou a conversa. - Tem vezes que esses lobos só pensam com a cabeça de baixo.

- Vocês estavam falando sobre isso? - Triton não conteve a indignação.

- E se estivessemos? - dei risada. - Não seja ciumento, estou conversando com a Destiny e não com um homem.

- Você já viu ela lutando? Parece meio que um homem para mim. - Triton sussurrou em meu ouvido e ganhou outro beslicão.

- Comporte-se. - rosnei.

- Eu acho que vou beber, porque está complicado. - ele se levantou e Travis fez o mesmo, incrivelmente, eles haviam concordado.

- Fizemos um bem para a humanidade. - Destiny disse assim que eles saíram da mesa.

- Sabe, eu fico imaginando como ele irá se comportar quando a April nascer. - voltei a fitá-la.

- Não o conheço muito, mas ele parece o Travis, então acho que a filha de vocês ganhou um dos melhores pais do mundo. - ela afirmou exatamente o que estava pensando.

- Vai ser divertido. - comentei e logo os dois estavam de volta.

Cada um estava bebendo alguma coisa, Triton passou o braço sobre o meu ombro e começamos uma conversa civilizada com o outro casal. Destiny nos contou como havia sido a sua união e Travis resmungava às vezes, ganhando em troca um olhar mortal que o calava por algum tempo.

Depois, Charlie fez um discurso e os olhos mel da Hena ficaram marejados.

- Fazê-la chorar em público é covardia, Charlie! - alguém gritou e só poderia ser a Lorena.

De repente, havia uma mulher baixinha bêbada roubando o microfone dele. Triton arregalou os olhos e engoliu em seco, Amaterasu do céu que ela não fizera aquilo no nossa união.

- Vou cantar uma música para vocês! - assim que ela disse isso, a guangue das quarentonas, também bêbadas, subiram no palco com seus instrumentos. - Elas só sabem tocar uma música, então prestem atenção!

Então começaram, cada hora uma cantava, mas o problema era a música... Lady Gaga ft Christina Aguilera - Do what U want.

- Kristine! - procurei quem estava me chamando. - Cuide do Jonny por mim, vou buscar a Lorena. - Eric me entregou o pequeno e saiu correndo.

Todos aplaudiam, riam e cantavam, olhei para Triton, seus olhos ainda estavam em mim, seu sorriso me fez corar de imaginar o que ele estava tramando.

- Posso segurá-lo? - Destiny veio ao meu lado.

- Claro. - entreguei-o gentilmente a ela, e seus olhos brilharam cheios de admiração. - Travis, eu quero um!

- Não se preocupe, já coloquei o Travis junior para trabalhar. - ele sorriu animado com a ideia de fazer sexo sem proteção.

- Você quis dizer pequeno Travis, não? - Triton piscou provocando-o.

- Pequeno é você, seu anão! - Travis rosnou e eles começaram de novo.

Comecei a rir e os três me encararam.

- Vocês são a melhor família que eu poderia pedir. - sorri.

*

Parece que a união desses dois foi a força para que os outros tivessem coragem de se unirem, conclusão, todas as próximas luas cheias estavam marcadas.

- Vamos ter muitos vestidos para comprar. - Triton parecia uma criança que havia descoberto seu presente de natal.

- Vamos a falência assim. - brinquei.

Estávamos de mãos dadas indo para casa, Triton cheirava deliciosamente a nozes, fechei os olhos e me senti tranquila e segura. 

- Sonhando acordada? - murmurou e abri os olhos.

- Não... - neguei. - Você acha que vamos ter de aumentar a nossa casa?

- Com certeza que sim. - ele riu. - Mas por enquanto um quarto é mais do que suficiente, além de que o nosso próximo filho terá de esperar um pouco...

- Como assim?

- Kristine, há quanto tempo nós não transamos? - era uma pergunta que não responderia.

- Tudo bem... - corei. - Mas então, a April vai nascer e vamos esperar um pouco para eu engravidar de novo, certo?

- Você é tão compreensiva. - ele me ergueu do chão e só notei que estávamos na porta de casa pois Triton abriu a porta com tudo. - E agora você é só minha. - rosnou daquele jeito sexy que me deixava louca.

- Mas ela nem nasceu ainda. - disse assim que ele me colocou na parede da sala.

- Já disse que não vamos transar, só nos divertir... - começou a beijar o meu pescoço. - E não finja que não quer, meu amor, posso sentir seu cheiro me implorar para lhe tocar.

- Não vou fingir... - murmurei apertando seus ombros com força. - Mas não podemos ultrapassar os limites.

- Não passaremos. - ele me beijou daquele modo esmagador, possessivo e cheio de desejo.

De repente, já não estávamos mais na sala e sim no nosso quarto, e surpreendentemente eu não estava mais de vestido nem Triton de roupa, estava completamente nu.

Tão logo, meu sutiã foi lançado longe e seus dedos começaram uma tortura deliciosa, joguei a cabeça para trás enquanto meus dedos se cravavam no lençol da cama.

- Você é linda demais... E olha como seus seios cresceram. - ele segurou um deles com uma mão e lambeu o bico. - E mais sensíveis.

Gemi abafado e senti meus dedos amassarem o lençol, estava sentindo meu corpo queimar quando Triton devorou a minha boca. Sua língua pedia por uma passagem com urgência, seus caninos ficaram a mostra e roçaram de leve nos meus lábios.

- Kristine do céu! - ele respirou fundo e ficou me admirando. - Vou fazer você gozar, meu amor.

- Por favor... - pedi mordendo o lábio.

Triton sorriu e iniciou mais uma vez as suas carícias em meus seios, em seguida, meu corpo pegou fogo e finalmente gozei.

- Satisfeita? - perguntou com um sorriso sedutor em seu rosto.

- Demais. - tentava controlar a respiração. - Foi bom.

Sua risada alta me encheu de alegria, e ainda depois, sua mão passeou pelo meu ventre. Sentei na cama e ficamos um tempo apenas imaginando como nossa vida seria daqui para frente.

- Agora, deixe-me cuidar de você. - sorri maliciosamente. - Temos que te satisfazer...

Triton deitou na cama e eu subi em cima dele, seus olhos estavam fixos nos meus, segurei o seu sexo com uma das mãos enquanto a outra passava por aquele delicioso abdomên.

- Devo te torturar ou não? - lambi os lábios.

- Você já está me torturando... - ele gemeu e jogou a cabeça para trás assim que comecei a masturbá-lo.

- Você precisa saber quem está no comando. - abaixei a cabeça e lambi a ponta do seu pênis.

Em seguida, abocanhei-o e comecei a chupá-lo com as mãos ajudando a deixá-lo louco, Triton gemeu mais alto e colocou uma das mãos em cima da minha cabeça.

- Kristine... Eu vou... - disse segundos antes de gozar, e como sempre, tirei a boca antes disso, era fácil saber quando Triton ía se satisfazer.

- Satisfeto? - lhe fiz a mesma pergunta assim que me deitei ao seu lado.

- Você não faz ideia. - seus olhos estavam fechados e sua respiração irregular.

- Vou tomar um banho... - murmurei e saí da cama.

- Quer ajuda? - ele gritou da cama.

- Ainda sei me banhar sozinha. - gritei de volta e entrei no banheiro.

Olhei-me no espelho, era como ele dissera, eu estava linda, na verdade, uma gracinha diria. E meus seios haviam aumentando bastante, por sorte que ainda não havia comprado os sutiãs de grávida.

Respirei fundo e entrei no box, pronta para me banhar, fechei os olhos e deixei por um tempo que a água passasse por mim. Então, senti seu cheiro e depois suas mãos me envolveram, recebi um beijo no pescoço e me aconcheguei em seu peito.

Como era bom amar e ser amada de volta.

*

Estava tendo um ótimo sonho quando um barulho me acordou, ergui a cabeça e olhei em volta, Triton dormia como uma pedra. Ouvi uma cadeira sendo derrubada junto de um urro de dor. 

Como Triton não havia acordado com um barulho desse? Sera que só eu o estava escutando, encolhi-me e sentei na cama, fechei os olhos com força, talvez fosse só a minha imaginação.

Um grito cheio de angústia, minha loba grunhiu afetada querendo proteger quem quer que fosse. Levantei e com passos leves saí do quarto, não havia ninguém dentro de casa, os sons vinham da varanda de fora.

Caminhei lentamente na direção da porta e toquei na maçaneta, girei-a respirando fundo, meu pulmão se expandiu e soltou todo o ar como um grito quando alguém segurou a minha perna.

Joguei a mão para trás acertando o interruptor, a luz se acendeu revelando um homem ensaguentado a minha frente.

- Kristine! - Triton apareceu atrás de mim. - O que houve?

Não tive tempo de responder, agachei-me e conferi o pulso dele, estava instável.

- Ele precisa de um médico! - minhas mãos estavam cheias de sangue e ele ainda não havia soltado a minha perna. - Aguente firme. - disse ao homem.

Um minutos depois, Triton já havia voltado de sua rápida ligação.

- Já liguei para o Patrick, ele está a caminho. - seu cheiro era de cíumes. - Venha aqui, prefiro que você não fique muito perto dele...

- Então, me ajude com isso. - mostrei meu calcanhar. - Só não fique bravo, por favor...

Triton respirou fundo e com cuidado livrou-me da mão do homem, depois puxou-me para si e me colocou atrás dele.

- Eu vou ficar na sala, está bem? - perguntei com um pouco de medo.

- Sim. - respondeu secamente.

Senti uma dor no peito, mas sabia que isso era mais um dos sintomas da tensão do Triton, neste exato momento, todo o seu corpo estava exalando dominância.

- Desculpa... - sussurrei antes de sair.

*

Depois que levaram o homem ferido embora, fui me deitar, fechei os olhos e ouvi quando ele se sentou perto do meu travesseiro.

- Kristine, está acordada? - sua voz já não era mais áspera.

Continuei imóvel, pretendia fingir que estava dormindo, mas quando Triton suspirou pesado, tive de abrir os olhos e me sentar na cama.

- Está brava comigo? - perguntou e tocou a minha bochecha. - Eu sinto muito ter sido rude com você...

- Não precisa se desculpar... Eu entendo. - murmurei. - Mas só preciso saber se você voltou ao normal... 

- Me desculpe, meu amor. - ele me puxou para o seu colo. - Sabia que tinha te magoado.

Fiquei em silêncio, eu estava magoada, mas sabia que ele não estava conseguindo manter o seu lobo contido. 

- Não foi culpa sua... - tentei ajudar.

- Foi sim... Por favor, me desculpa. - ele beijou a minha bochecha.

Virei o rosto para beijar sua boca e minhas mãos delicadamente seguraram seu rosto, ele arfou e me deitou na cama colocando um pouco do seu peso sobre mim.

- Eu te desculpo... Mas não acho que foi culpa sua. - sorri.

- Eu tenho tanta sorte em ter você como minha mulher. - beijou-me mais uma vez e depois rolou para o meu lado.

Fechei os olhos e suspirei, Triton me fez um afago, minha mente estava exausta, temia que minha cabeça começasse a doer.

- O que vamos fazer amanhã? - indaguei abrindo os olhos, parecia que havia perdido o sono.

- Mimar você... - seus lábios roçaram no meu nariz e logo desceram até a minha boca. - Se quiser, podemos começar agora... - sua mão envolve a minha cintura me puxando, cautelosamente, até seu corpo.

- Que horas são? - digo manhosa.

- Já são cinco horas da manhã... - sussurrou em meu ouvido.

- Você vai cuidar de mim hoje? - faço uma voz mole.

- Vou. - respondeu com um sorriso. - Quer que eu te leve para a sala?

- Não.. - neguei. - Quero ficar aqui, tentar dormir mais um pouco. 

Encostei a cabeça em seu peito e fechei os olhos, ainda bem que hoje era domingo, suspirei aliviada ao sentir suas mãos afagarem o meu cabelo.

- Eu te amo tanto... - afirmei dando-lhe um leve beijo.

- Eu amo mais... Pode ter certeza. - abraçou-me. - Descanse agora, minha flor.

Seu cheiro, sua voz, seu toque... Tudo me fez relaxar e logo adormecer.

*

Despertei com o delicioso cheiro do café da manhã, espreguicei-me e fui me trocar, coloquei uma bermuda larga e uma camiseta, que deixou um pouco a mostra a minha barriga.

Segui o cheiro e entrei na cozinha, Triton sorria enquanto cantarolava, então me viu e veio me abraçar.

- Bom dia, minha flor. - beija a minha testa. - Dormiu bem?

- Bom dia, meu amor. - sorri e o abracei de volta. - Sim... E você?

- Melhor impossível. - rimos juntos e depois nos sentamos para comer.

Então senti April chutar e socar, Triton deve ter percebido pois sua mão tocou o meu ventre e ficou ali.

- Consegue sentir? - indaguei fitando-o.

- Consigo! - responde animado. - Você acha mesmo, de verdade, que ela reconhece a minha voz?

- Tenho certeza que ela reconhece a sua vez. - viro-me para a minha barriga. - Não é, April? Você sempre se mexe quando ouve a voz do papai e só se aquieta quando ele toca você...

- Eu amo tanto vocês duas. - beijou a minha barriga e depois me beijou.

Vejo-o interagindo com nossa filha  e volto a comer, a fome me fez comer bastante e não me senti culpada. E enquanto Triton acarícia, conversa e beija a minha barriga, fico imaginando como ele ficará alegre ao ter a pequena April em seus braços.

- Eu tive uma ideia! - exclamei assim que terminei de comer.

- Diga. - ele sorriu bobamente, seus olhos fixos nos meus.

- Vamos até o cantinho das crianças hoje... - pedi. - Não vou fazer nada lá, só queria que você visse como esta ficando.

- Se me prometer que não irá fazer nada lá... Nós vamos. - assentiu.

- Eu prometo! - beijei-lhe a testa e esperei que me desse passagem para levantar. - Vou me trocar.

- Devagar! - repreendeu-me. - Não corra, sua doida. - ele riu e veio logo atrás de mim.

- Você não vai comer? - não o havia visto comer nada. 

- Eu comi o suficiente. - mentiu.

Não iria iniciar uma discussão, mas ergui uma sobrancelha mostrando saber a verdade, ele deu de ombros e continuamos o caminho até o nosso quarto. Fui direto para o closet e vesti um vestido amarelo com alguns detalhes em branco.

Triton colocou uma bermuda e uma regata, seus ombros pareciam mais largos desse jeito, admirei-o por um instante e depois corei quando seus olhos me avaliaram de cima a baixo.

- Não me olhe assim. - fiquei sem jeito.

- E por que não? - ergueu-me um pouco do chão e beijou o meu queixo. - Se você responder que ainda é por causa daquela besteira...

- Não é besteira... Eu estou diferente... - murmuro.

- Mas você disse que não se importava... - ele me colocou no chão e me fitou.

- E-Eu não me importo com o que os outros pensem, mas o que você pensa é diferente... - confessei.

- Quer saber o que eu penso ao ver você se escondendo assim de mim? - seu olhar era duro.

- Não estou me escon...

- Eu fico chateado, e ao mesmo tempo meu lobo rosna querendo prensá-la em algum lugar e arrancar as suas roupas, Kristine. - seu olhar pega fogo. - Tento me controlar ao máximo sempre que você tenta esconder o seu corpo, mas não faz ideia de como me deixa louco.

Engulo em seco, mas continuo sem jeito, ele me agarra e me beija, daquele modo possessivo e esmagador, deixa-me respirar e morde o meu pescoço, suspiro agarrando seu cabelo.

- Nunca mais se esconda de mim, entendeu? - ele segura meu queixo e sei que é o seu lobo falando. - Não suporto que você faça isso... Não quero que tenha vergonha, por favor. - e agora Triton havia retomado o controle.

- Está bem. - concordo com a cabeça e desço as mãos até seu peito. - Sinto muito.

- Tudo bem. - toca meus lábios com os dedos e sorri. - Agora vamos ver o cantinho, certo?

Assinto ainda meio abalada pelo que acabara de acontecer, já estava notando o estranho comportamento de Triton, porém não imaginava que seu lobo pudesse tomar o controle. 

- Venha, meu amor. - ele segura a minha mão e me puxa. 

Deixo que me leve e minha mente tenta processar tudo que acabara de acontecer, solto um longo suspiro quando saímos de casa. Triton não parece ter notado como havia me afetado, dou de ombros... Não era hoje que pretendia discutir.


Notas Finais


Esse Triton está com umas mudanças de humor, hein?

E queridos leitores e queridas leitoras, gostaria de saber de que parte da fic inteira vocês mais gostaram?
E se tem algum pedido para especiais?
Muitas informações foram passadas neste capítulo, fiquem atentos!


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