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História O Cheiro da Lua - Proteção


Escrita por: Moyashii

Notas do Autor


Teremos notas finais importantes, pessoal!!!

Boa leitura.

Capítulo 87 - Proteção



Triton parecia ter se acalmado, suspirei aliviada quando chegamos ao nosso destino, o cantinho das crianças estava quase finalizado. A casinha estava pronta, só faltava montar os brinquedos externos.

- O que achou? - perguntei observando sua reação.

- Está ficando ótimo. - ele sorriu e me beijou na bochecha. - Vocês são incríveis.

- Obrigada. - agradeci por todos. - Venha. - guiei-o até o centro do lugar. - Não é bom sentir que isso é para os nossos filhos?

- É... - fechou os olhos e inspirou fundo. - Então, será aqui que a April poderá se soltar?

- Sim. - assenti, sem mais temê-lo, parecia que o autocontrole estava de volta.

- Você acha que ela será mais parecida comigo ou com você? - indaga me fitando.

- Fisicamente ou psicologicamente? - faço um bico e ele me beija devagar.

- Ambos. - responde terminando o beijo.

- Hmmm... Acho que de físico, ela será como eu. - brinquei. - E odeio admitir, mas parece que ela será mais influenciada por você.

- Por que acha isso? - ergueu uma sobrancelha, confuso.

- Porque eu sinto como ela muda quando você chega perto, April sente a sua presença e faz de tudo para ganhar a sua atenção. - expliquei.

- Senti uma pontada de ciúmes? - ele ri e me abraça.

- É claro que vou ter ciúmes, mas nada que passe dos limites. - resmunguei.

- Já eu não posso prometer não ultrapassar os limites. - confessou.

- Pelo menos você sabe. - gargalhei e girei indo em direção a grande árvore.

Como eu havia me apegado a esta árvore, conseguia me sentir confortável e segura. Triton me abraçou por trás e depositou um beijo em meu pescoço.

- Está se sentindo melhor? - perguntou suavemente.

Encarei-o, então ele havia notado, mas por que não perguntara antes?

- Vi que você estava estranha, um pouco nervosa, na verdade... - afirmou. - E acho que foi minha culpa, certo?

Senti uma dor no peito por pensar que fiquei com medo dele... O meu companheiro, que sempre me protegia e quando tinha um momento de fraqueza era assim que eu iria ajudá-lo?

- Não se preocupe, só estava meio que pensando em algumas coisas... Só isso. - menti.

Ele sorriu, mas não estava convencido, por sorte - talvez - Lenalee passou correndo e chorando. 

- Lenalee! - aquele homem gritou seu nome e andava com dificuldade até ela. - Eu sinto muito, eu não sei o que havia comigo naquela época.

- Fique longe de mim! - ela urrou. - Fernando não me deu permissão de matá-lo, então se afaste antes que eu lhe faça em pedaços!

- Por favor, me dê uma segunda chance. - agora podia ver como ele era alto com cabelo negro e olhos castanhos claros.

Triton se colocou a minha frente, protegendo-me, tinha de concordar com ele, aquele sujeito estava me intimidando de alguma maneira.

- Lenalee. - Rae surgiu ofegante. - Venha aqui. 

Ela não se virou, Rae devia saber de algo que nenhum de nós imaginava, ou talvez, eu tivesse uma vaga lembrança de quando Lenalee mencionou sobre uma vingança.

- É ele... - sussurrei e Triton me olhou pensativo. - Foi ele quem a transformou, traiu a confiança dela e matou seus pais...

E por que ele viera atrás dela? Para se desculpar? E por que estava machucado?

Eram muitas perguntas, senti-me tonta e me apoiei no braço de Triton, ele ficou alerta ao me ver fraca.

- Estou bem, só dor de cabeça. - afirmei.

De repente, Giulia apareceu e tocou nos ombros do homem.

- Will, acho melhor você voltar pra enfermaria e deixá-la pensar um pouco. - disse gentilmente.

- Não tenho o que pensar, eu nunca o perdoarei. Nunca! - gritou e saíu correndo.

- Vocês vão mesmo ajudar um cara desses? - Rae bufou e saíu correndo atrás da namorada.

Giulia respirou fundo e logo Oleif veio ajudá-la, e quando Will - pelo que Giulia o chamou - virou-se, ele me viu. Seus olhos me congelaram, fiquei com medo e me encolhe atrás de Triton.

- Ela quem me ajudou... - apontou para mim. - Qual seu nome?

Triton rosnou e tive de apertá-lo para mantermos seu lobo domado.

- Ei, Triton, cara, não faça isso. - Oleif dizia calmamente. - Tire ele daqui, agora!

Giulia assentiu e começou a conduzí-lo para longe, não notei que estava prendendo a respiração até perder o equilíbrio e cair de joelhos no chão. Pelo menos isso fez com que Triton esquecesse o Will, por enquanto.

Sentou-se ao meu lado e ficou de olho em mim, tão logo Oleif se aproximou e o lobo do Triton entrou em modo de defesa. Tive de segurá-lo e mandei um sinal para que o outro se afastasse, Oleif concordou e saiu, deixando-nos a sós.

- Está com dor? - seus olhos ainda estavam ferozes, mas eu já não o temia mais.

- Estou bem, só preciso de um tempo para me recuperar. - comentei.

O que aquele homem, chamado Will, tinha que havia me afetado tanto? Senti como se algo tivesse feito o ar parar, mas não como quando conheci Triton, dessa vez era algo ruim, cheio de maldade.

- Preciso conversar com a Lenalee. - suspirei, forçando-me a levantar.

- Para quê? - ele me ajudou e seu olhar mudara totalmente, agora era o meu companheiro cheio de preocupação.

- Só perguntar sobre esse Will. - mas já me arrependi de ter dito o nome.

Triton respirou o mais fundo que conseguiu, mas nem isso suavizou a sua voz seca.

- O que você quer saber dele? - seu olhar doeu, mesmo assim não abaixei o meu.

- Porque sinto que ele é uma ameaça. - confessei.

Sua boca se abriu e se fechou logo em seguida, ele me encarou tentando entender como reagir a isso. Suspirei e selei nossos lábios, foi um breve porém caloroso beijo.

- Melhor agora? - toquei em seu rosto.

- Muito... Obrigado. - essas mudanças o desgastavam muito.

- Melhor irmos para casa, depois posso conversar com a Lenalee. - toquei em seu braço.

- Melhor mesmo. - ele fez uma careta de dor.

- O que acha de eu te fazer uma massagem quando chegarmos em casa, hein, meu amor? - sorri tentando animá-lo.

Seus olhos se acenderam e um sorriso sincero brotou em seus lábios.

- Eu adoraria. 

Com essa declaração, fomos para casa onde eu cuidaria do meu lobo bipolar.

*

Triton gemeu gostoso enquanto terminava de massageá-lo, ele havia deitado no sofá de costas para cima, então sentei-me no cantinho e fiquei lhe agradando. 

- Que delícia. - arfou.

Seus olhos permanecia fechados, a televisão estava desligada e isso deixava a sala num clima leve, e assim que terminei a massagem dei-lhe um beijo na bochecha.

Ouvi sua respiração profunda, ele adormecera, afaguei-lhe os cabelos e levantei num pulo quando o telefone de casa tocou. Atendi-o as pressas para não acordá-lo.

- Alô? - sussurrei.

- Kristine, me escute, é a Lenalee! - ela parecia nervosa.

- Lenalee, o que foi?

- Fique longe do Will, entendeu? - alertou-me. ­- Não importa se você o ajudou, foi seu instinto ao ver um homem ferido, mas agora fique longe dele...

- Mas o que houve entre vocês? E por que devo me afastar dele? - uma pergunta estúpida, eu podia sentir a maldade a metros de distância.

- Ele se faz de bobo e dá o bote. - rosnou e depois respirou fundo. - Apenas fique longe dele, é tudo que precisa saber...

Então Lenalee desligou deixando-me com uma cara espantada, nunca a havia visto falar tão séria, isso me perturbava demais. Abracei-me e fui até onde Triton dormia, sentei no chão ao seu lado e inspirei seu cheiro, querendo me acalmar.

Meu coração se acelerou e minha respiração ficou ofegante, o que aquele homem representava? Era algo muito ruim e eu temia por toda a nossa família.

*

Não sabia se meus pais tinham um sexto sentido ou algo parecido, mas quando eles bateram na porta, nunca me senti tão aliviada na vida. Pulei nos braços do meu pai que me abraçou e não me largou mais.

Steve começou a fazer caretas querendo a minha atenção, desvencilhei-me de Jefferson e peguei meu pequeno irmão no colo. Minha mãe se aproximou e me deu um beijo na bochecha.

- Você está tão linda. - comentou com um sorriso em seu rosto.

- A Kris é linda. - Steve me abraçou. - E é minha... Cadê o Triton?

- Estou aqui. - ele riu e me abraçou por trás, não reparei que ele acordara. - Como vão, senhor e senhora Moore?

Meus pais assentiram, mesmo que Jefferson estivesse planejando voar em meu lobo, meu pai era tão previsível.

- Jefferson, controle-se. - minha mãe rosnou. - Não compre briga com um lobo que está altamente dominante.

Como ela sabia disso?

- Ah, querida, tenho anos de vida e experiência... Sei como se comporta um companheiro possessivo demais. - ela deu de ombros e entrou na casa.

- A Kris é minha. - Steve rosnou baixinho.

- Ahhh, que lindo... Ele rosnou. - disse eufórica.

Triton não ligou muito para isso, só queria ficar perto de mim, sentir o meu toque. A situação estava ficando preocupante, e a cada hora que passava eu tinha medo de que ele se sobrecarrega-se.

- Ei, olhe para mim. - viro-me ainda com Steve no colo. - Aguente mais um pouco e depois vamos conversar e tentar melhorar isso, está bem?

- Ahan. - respondeu fechando os olhos e me dando um longo beijo.

Steve reclamou, mas parou assim que meu pai o chamou, ele pulou dos meus braços e correu brincar com Jefferson. Triton me soltou devagar e sussurrou em meu ouvido.

- Vou deitar um pouco na cama enquanto você fica com seus pais... Só não saia de casa, por favor. - parecia que estava lutando contra algo.

- Tudo bem, eu prometo que fico e assim que eles forem embora, fico no quarto com você.

- Obrigado. - agradeceu e foi ate o quarto, com passos lentos e pesados.

Coloquei a mão em meu peito, doía demais vê-lo assim, teria de recorrer a minha mãe, ela saberia como me ajudar.

*

A visita dos meus pais sempre era animada, Steve ficou o tempo todo no meu colo enquanto meu pai contava sobre várias histórias. Depois, consegui ficar um tempo a sós com a minha mãe, lembro perfeitamente da nossa conversa.


- O que lhe incomoda? - minha mãe perguntou assim que meu pai saiu com Steve.

- Ah... muitas coisas... - murmurei. - Mas acho que há duas coisas mais preocupantes.

- Diga-me. - Stefany permanecia com sua expressão inalterada.

- Bom... Um lobo novo chegou, e ele meio que me intimida e sinto que devo ter o pé atrás com ele. - comentei. - E uma amiga minha que já o conhecia, pediu para eu tomar cuidado, mas não me explicou o motivo do aviso.

- Mantenha distância dele. - disse séria. - Se o seu instinto disse para ficar alerta, confie nele... Entendeu? - sorriu levemente.

- Entendi. - assenti processando toda essa primeira parte.

- E qual serio a outra preocupação? - ela ergueu uma sobrancelha. - A que está mesmo te deixando tão aflita.

Minha mãe podia ser uma irresponsável, mas era a loba mais perceptiva que já havia conhecido.

- É o Triton... - suspirei e contei o que havia acontecido e como ele estava se comportando.

- Então o lobo dele está fora de controle, o instinto dele está colocando a sua proteção em primeiro lugar, e em seguida vem a dominância sobre você, certo?

- Exato. 

- Só tem uma solução. - afirmou. - Aguentar até o final e continuar fazendo o possível para controlá-lo.

- E se por um acaso ele se descontrolar... - respirei fundo, que Amaterasu me ajudasse para que isso não ocorresse.

- Provavelmente, ele perderia a razão... No momento, proteger a fêmea e sua cria é a prioridade da sua parte lobo. - Stefany ficou pensativa. - Na pior das hipóteses, ele poderia machucar qualquer um menos você.

- Então tenho que mantê-lo controlado... Como vou fazer isso? - levantei e comecei a andar em círculos. 

- Ele é seu lobo, você o conhece mais do que ninguém... - Stefany levantou e colocou a mão em meu ombro. - Você vai saber o que fazer se ele sair do controle.

O sorriso da minha mãe me fez crer que conseguiríamos passar esses dois meses, e no final, estaríamos rindo disso.


Pisquei duas vezes ao ouvir o barulho do balançar do colchão, abri a porta do quarto, Triton havia acabado de se sentar na cama, ergueu a cabeça e sorriu. Pelo menos agora ele estava normal.

- Dormiu bem, meu amor? - sentei ao seu lado e beijei sua bochecha. 

- Dormi. - murmurou já me beijando. - Senti saudades. 

- Mas você não sonhou comigo? - brinquei.

- Sonhei, mas prefiro a realidade. - abraçou-me e mordeu levemente o meu pescoço. - E como foi com seus pais?

- Foi bom. - comentei. - Eles vão ficar se hospedando por perto até que a April nasça.

- Seu pai vai querer sequestrá-la. - rosnou baixinho, sabia que era o lobo tentando se manifestar.

- O que você acha de fazermos o chá de bebê amanhã? - levantei e nossas mãos continuaram unidas.

- Acho uma ótima ideia. - mandou-me um beijo. - Quer que eu vá avisar para o pessoal?

- Não precisa. - comecei a rir. - Acabei de falar com a Lorena, a essa hora, ela já deve ter avisado a metade da alcateia.

- Você é esperta... - seu olhar me admirava. 

Triton se levantou e me puxou gentilmente, seus lábios tocaram os meus e em seguida nossas línguas se encontraram. Suas mãos me apertaram pela cintura, desarrumei seu cabelo e aprofundei o beijo.

- Quer tomar um banho de banheira comigo? - mordi seu lábio inferior.

- Por que ainda estamos aqui? - ele riu e me pegou no colo. - Vamos, meu amor.

Enquanto a banheira enchia, Triton não largava os meus lábios, murmurei pedindo uma pausa.

- Meus lábios... - fiz uma voz manhosa. - São sensíveis.

- Ohh... - ele riu e me beijou no pescoço. - Me diga onde mais você é sensível?

- Vários lugares. - gemi baixinho quando sua boca beijava meus ombros ao mesmo tempo que suas mãos me despiam. - Mas acho que você conhece todos.

- Talvez. - seus dedos abriram o fecho do meu sutiã e delicadamente tirou-o de mim. - Você tem uma pela tão sedosa.

Fechei os olhos e ouvi o barulho de suas roupas caindo no chão, depois virei-me para fitá-lo. 

- Você precisa se desfazer disso também. - coloquei a mão por cima da sua cueca. 

- Com certeza, e você também. - ele me beijou e nos deixou nus. - A banheira já está pronta.

Dei um grito quando ele me levantou, comecei a rir quando Triton entrou comigo na banheira, beijei-o assim que a água quente cobriu boa parte dos nossos corpos.

- Hoje é a minha vez de cuidar de você. - peguei um pouco de sabão e esfreguei nas mãos.

Virei-me para frente de Triton e fiquei de joelhos, mesmo assim a água me cobria até os ombros.

- Você vai me lavar? - ele sorriu daquele jeito sedutor. - Sou todo seu, Kristine.

Meu nome proferido daquele jeito me deixou quente, mais do que a própria água, mas eu apenas sorri e comecei a ensaboá-lo. Comecei pelo ombro, largos e fortes, depois aquele peito musculoso e o abdomên magnífico.

Quase perdi o ar quando minhas mãos alcançaram o seu membro, Triton arqueou as costas e riu satisfeito. 

- Pare de me seduzir. - continuava rindo. - Nós temos que ter autocontrole, lembra?

- Lembro perfeitamente, por isso estou testando o seu. - sorri maliciosamente e voltei a ensaboar seu peito.

Senti suas mãos segurarem as minhas e logo ele havia me virado, colocando-me colada ao seu peito. 

- Sua vez de tomar banho. - mordiscou a minha orelha e suas mãos com sabão deslizaram até meus seios. - Tão graciosos.

Seus dedos passavam lentamente pelos bicos dos meus seios, rosnei e senti aquela umidade no meio das minhas pernas.

- Está gostoso? - perguntou de mansinho.

Suas mãos agora estavam no meu ventre, sentia cada toque, e depois suas mãos alcançaram a parte de dentro das minhas coxas. 

- Triton... - gemi e suas mãos voltaram aos meus seios. - Acho que devemos respirar um pouco...

- Talvez. - ele beijou meu pescoço e segurou as minhas mãos, pousando-as em minha barriga. - Só ficar aqui assim já está ótimo para mim.

Concordei com a cabeça e respirei fundo, tentando retomar a minha sanidade, se eu não conseguia controlar o meu próprio instinto, como o ajudaria a controlar o dele?

*

Estava quase dormindo quando Triton beijou o meu nariz, grunhi e esperei que ele me provocasse mais, era de sua natureza fazer isso.

- Você está muito cansada, minha flor? - seus dedos percorreram todo o meu corpo.

- Não é justo. - protestei. - Você fica me torturando.

- E como eu estaria lhe torturando? - sua risada me fez abrir os olhos e corar.

- Bom... Você sabe como... - fiz um bico. 

- Você fica linda com vergonha. - ele me beija e me faz cócegas.

- Tudo bem... Você venceu. - gargalhava pedindo misericórdia.

Suas mãos pararam de me "pinicar" para acariciarem levemente o meu ventre, sua mão estava de baixo da minha blusa, fitei-o e seus olhos estavam serenos.

- Será que ela vai ser teimosa como você? - perguntou calmamente.

- Como se eu fosse a única teimosa aqui. - rebati e sorri.

Seus olhos encontraram os meus, sentei-me na cama e deixei sua mão ficar mexendo com a pequena April, que parecia mais alegre agora. 

- Viu só? - comentei. - Ela sempre se anima quando você a toca.

Triton não respondeu, apenas sorriu e depois deitou sua cabeça em minha barriga, toquei seu cabelo e senti-me segura e tranquila. Talvez tocar, sentir e conversar com a April fossem a solução para mantê-lo controlado.

- Ei, meu amor, mesmo que você for teimosa como a sua mãe... Saiba que vou amá-la. - murmurou.

- Papai é bem mais teimoso, acredite, April. - dei uma risadinha e April começou a se mexer. - Ui.

- April disse que concorda comigo. - ele brincou sorrindo para mim. - Mal nasceu e já sabe quem é que manda.

- Você quer dizer que eu mando, certo? - provoquei-o.

O caramelo dos olhos ficou intenso, deixando-me hipnotizada, só saí do transe quando sua boca tomou a minha, foi um beijo dominante, cheio de força e paixão.

Suas mãos me deitaram em cima de seu corpo, enrolei uma das mãos em seu pescoço enquanto a outra passeava por de baixo da sua camiseta. Separei-nos para pegar ar.

- Depois da April, seria bom se tivessemos um menino. - declarou.

- Ah, sim... Acho que quando ela fizer...

- Um mês, você já podia engravidar de novo. - afirmou calmamente.

- Triton, acho que eu preciso mais de um mês para me recuperar, não acha? - ergui uma sobrancelha.

- Se recuperar do que? 

Rolei saindo de cima dele e fiquei sentada na cama.

- Triton, faz cinco meses que eu não me transformo... - comentei. - Eu não ligo de ficar assim enquanto estiver grávida, mas preciso de um tempo para ser um pouco livre...

- Você não vai querer engravidar de novo? - ele se sentou, um pouco receoso olhou para mim. - Não vou te obrigar...

- Eu não disse isso! - suspirei. - Eu quero engravidar de novo, quero ter muitos filhos e filhas, mas eu preciso de um pequeno intervalo entre eles... Não sei quanto tempo ainda... Mas não será muito...

- Desculpa... Eu fui indelicado. - ele ergueu os braços me chamando para um abraço.

Balancei a cabeça, tão cabeça-dura, mas também tão mole. Deixei que me abraçasse e senti seu peito contra a minha bochecha, seu coração batia bem cadenciado.

- Então, depois que a April nascer, irei cuidar muito bem de vocês duas. - beijou o topo da minha cabeça. - Por isso, não se preocupe.

Assenti e beijei seu pescoço, inspirei seu cheiro de nozes e senti como se nada pudesse me machucar, não enquanto Triton estivesse comigo.

- Obrigada por me proteger. - murmurei.

- Não tem que agradecer. - comentou antes de me colocar para dormir. - Agora, você e a minha pequena vão dormir... Amanhã será um dia animado.

Sim, amanhã haveria o chá de bebê, já estava ansiosa, porém descansar era prioridade, nenhuma grávida aguentaria sem uma boa noite de sonos.

- Tem razão. - fechei os olhos e me encostei de costas em seu peito. - Boa noite, meu amor.

- Boa noite, meus anjos. - sua mão pousou em cima do meu ventre e puxou-me levemente para mais perto. - Vou cuidar de vocês.

Toda vez que Triton sussurrava desse jeito, eu me sentia segura e a segurança me fazia relaxar, assim um sentimento gostoso me tomava e consequentemente, fazia-me cair em um delicioso sono.


Notas Finais


Bom, primeiramente, minhas aulas vão começar essa semana, então só vou conseguir postar de no mínimo 15 em 15 dias, mas não vou abandonar a fic, então não me abandonem, por favor!

Segundo, fiz um jornal para que quiser saber como imaginei alguns personagens dessa fic, começando é claro pelo casal principal, segue o link abaixo:
http://socialspirit.com.br/tomoyomomo/jornal/2284247/kristine-moore-triton-cerutti

Obrigada e podem apostar que nunca vou abandonar esta minha fic amada, e vocês meus queridos leitores!


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