História O Chofer. - Prólogo

Seattle, 02h35 pm

Justin Bieber Point Of View

Ligo o carro, ponho a seta para esquerda sinalizando que vou sair pelos grandes portões da mansão, aciono a embreagem e coloco na primeira marcha. Mesmo com minhas mãos suando, solto o freio de mão, em seguida, a embreagem e piso no acelerador. Dou uma checada pelo retrovisor e seguro o revirar dos olhos quando vejo minha imagem de terno e quepe, como foi exigido pelo meu patrão, Freddie Morris, um juiz renomado e podre de rico.

No banco de trás está sua mulher e personagem frequente dos meus sonhos, Serena Morris, em todo seu esplendor. Com seus cabelos longos e castanhos até a altura dos seus seios, que por sinal, são lindos. Olhos mel totalmente cativantes e com um brilho selvagem, que me lembram de uma gata. Como sempre, ela está vestida inteiramente de grife e com sua marca registrada nos lábios, batom vermelho. Serena está mexendo em seu celular caro, alheia aos meus inúmeros olhares em sua direção.

Assim que chego ao shopping, estaciono na melhor vaga escolhida só para ela e saio do carro para abrir a porta. Quando eu abro, ela não me direciona nenhuma palavra, apenas sai lentamente do carro... Uma perna de cada vez, como se estivesse seduzindo, mas, que percebi ser extremamente natural. Ela me olha sobre seus óculos escuros e eu sei o que isso quer dizer, ela quer que eu fique aqui, esperando para não chamar muita atenção.

Com um balanço de quadril e cruzar de pernas, ela entra no shopping e eu suspiro. Merda! Vou passar horas aqui. Penso e entro de volta no carro, olhando fixamente para a porta de entrada e esperando o momento que seu corpo esbelto apareceria carregando inúmeras sacolas e que eu teria que sair e lhe ajudar.

Ela nunca passa de duas horas fazendo compras, então, programo meu celular para me despertar, tiro o quepe e fecho os olhos, mergulhando no mundo dos sonhos.

Ela está me olhando intensamente enquanto dança sensualmente para mim. Tento mexer meus braços para tocá-la, mas, estou sentado em uma cadeira e com minhas mãos presas para trás. Serena balança a cabeça negativamente e se vira de costas, envolvendo-me com o balançar dos seus quadris e com os movimentos audaciosos de suas mãos. Ela coloca suas mãos no fecho traseiro do sutiã e o tira lentamente do seu corpo, deixando suas costas expostas. Quando ela toca em sua calcinha, eu gemo, fazendo-a me olhar sobre seus ombros, discretamente.

— Por favor, deixe que eu tire. – imploro e ela sorri maliciosamente. Ela se vira em minha direção e um suspiro frustrado sai dos meus lábios quando vejo seu braço esquerdo tampando seus seios.

Então ela desfila para mim, para na minha frente e senta no meu colo, envolvendo seus braços ao redor do meu corpo e fazendo-me sentir seus peitos em contato com meu peitoral nu. Merda! Estou de cueca e completamente vulnerável. Meu pau se agita dentro da cueca quando sinto sua boceta úmida sobre a calcinha. Serena morde e puxa o lóbulo da minha orelha com força... Seu corpo tão quente e próximo, me desnorteando.

— Não. – ela sussurra em meu ouvido e eu solto o ar pela boca com força.

Ela começa com beijos e mordidas em meu pescoço e eu sinto meu pau ficando ainda mais duro e principalmente, implorar por atenção. Seu corpo está em sintonia com sua boca em um balançar envolvente e preciso, me arrepiando por inteiro e excitando. De repente, ela para, se desencosta um pouco de mim e olha dentro dos meus olhos. Tento focar apenas no brilho sagaz deles, porém, não consigo e vou descendo. Lábios borrados de batom de vermelho me envolvem, contudo, estou curioso para dar uma boa olhada em um pacote que vive escondido de mim sobre as roupas e que atiçou minha curiosidade no momento em que a vi.

Gostaria de poder tocar neles... Dar uma apertada de mão cheia até seus bicos ficarem duros de excitação. Mas, eu estou preso, e eu juro que assim que ela me soltar, vou comê-la como um louco. Por enquanto, vou me contentar em apenas olhar.

Sem motivo algum, ela segura meu rosto quando eu estava prestes a admirar seus seios e começa a me dar tapinhas nas bochechas. Aos poucos, ela some do meu colo, deixando-me desnorteado e eu sou levado para algum lugar. Merda!

— Dormindo no horário de trabalho? – acordo em um sobressalto e todo suado. Estou desnorteado e sem saber onde estou. Apenas escuto uma música absurdamente alta bem próxima de mim. — Acha bonito isso? Meu marido irá saber da sua falta de profissionalismo e pelo amor de Deus, desliga essa música. Você tem um gosto horrível.

Coço meus olhos com força e pela janela aberta, vejo Serena em pé e com muitas sacolas de compras ao seu redor. Rapidamente desligo meu despertador e saio do carro, colocando suas sacolas dentro do porta-malas com uma velocidade absurda e segurando os protestos de incomodo devido minha ereção.

— Desculpe-me Srta. Morris. Não vou repetir o erro novamente.  – sou cordial e ela sorri sem mostrar os dentes. Abro a porta para ela e logo seu corpo esbelto está dentro do carro e mexendo em seu celular. Fecho a porta e seguro um xingamento.

Dou a volta no carro rapidamente e assim que me ponho no meu lugar, dou partida com o mesmo. Merda! Não estou acreditando que vacilei desse jeito... Eu espero que não seja demitido porque preciso desse dinheiro para me sustentar. Enquanto dirijo, aos poucos, a ficha vai caindo que tive meu primeiro contato com essa mulher e que ela é exatamente o que eu pensei quando a vi... Um furacão.