História O clã - Interespecies - Nascimento

MEU NOME É CRISTTIE, TENHO 18 anos, há algum tempo. Nasci em um pequeno vilarejo, há mais de dois séculos. Na noite em que nasci, ouve um ataque no vilarejo. Os Bárbaros, como os chamamos, estavam em mais uma noite em sua busca implacável por sangue humano. Entraram em minha casa, sugaram todo o sangue do meu pai, e quando morderam minha mãe, o Adam apareceu. Adam é o Líder do clã Hoff, um vampiro Puro. É dever dos vampiros puros, e dos dois clãs(os Hoffs e os Marths), manter a ordem entre vampiros e humanos,impedindo que os humanos tomem conhecimento de nossa raça. Adam matou os Bárbaros que haviam invadido minha casa, e também minha mãe, antes que ela se tornace um deles. Adam alimentou-se de todos, pois é contra a ética dos vampiros desperdiçar sangue. Só então Adam teve tempo de prestar atenção em mim. Adam levou-me com ele.

            Fui criada por Adam e por sua esposa Sylvia, como filha deles. Fui uma garotinha humana indefesa criada entre vampiros. Ter uma filha humana ajudava meus pais a manter as aparências. Ninguém ousava tocar na filha do Líder do clã Hoff, nem mesmo o irmão do meu pai, Cesar, Líder  do clã Marth.

            Foram 18 anos de paz, Adam estava esperando que eu tivesse maturidade suficiente para decidir o que queria ser. Seria meu presente de 21 anos, como me contaria Adam mais tarde. Mas então, começou uma guerra entre os dois clãs. Dois vampiros do clã Marth entraram no meu quarto enquanto eu dormia, e me morderam. Teriam me matado se Adam e Sylvia não tivessem chegado bem a tempo. Lutaram com os dois e facilmente os derrotaram. Passaram-se 30 minutos e a transformação estava completa, mas eu não estava perdendo calor. Passados mais 30 minutos, senti a sede pela primeira vez, e me alimentei do sangue daqueles que vieram para alimentar-se do meu. Mesmo assim, meu calor não se perdeu.

            Sylvia me levou ás pressas á um esconderijo secreto subterrânio. O lugar não tinha divisórias - exceto o banheiro - mas era bastante espaçoso. As paredes eram de um cinza pálido, e o lugar era pouco iluminado, parfeito para um vampiro.

            - Por que me trouxe pra cá? - quis saber.

            - Você ainda não sabe, mas é muito especial. Temos de manter você segura. Sinto muito pelas acomodações, mas prometo que vamos fazer o possível para que se adapte aqui. - Disse Sylvia com uma espressão de pesar.

            -Por quanto tempo?

            -Pelo tempo necessario.