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História O clã - Interespecies - O ensino médio


Escrita por: DarkQueen16

Capítulo 5 - O ensino médio


DEPOIS DE PENSAR MUITO NO assunto, resolvi que a melhor maneira de encontrar Roger seria me matrocuando no Ensino Médio.

         -Tá me zoando! - foi o que Clarissa disse - O Ensino Médio é para adolecentes humanos.

         -Eu posso me passar por uma dolecente humana.

         -Não, mesmo! Deve ter algum outro jeito.

         -Claro! - ironizei - Eu posso acordar ele no meio da noite e dizer: "oi, meu nome é Cristtie e eu sou uma vampira. Tenho te observado e protegido durante sua vida inteira. Podemos ser amigos?"

         - Amigos?

         -Você entendeu.

         -Se é o único jeito ... - disse Clarissa depois de uma pausa - Mas você tem muito a aprender sobre como ser humana. Vamos começar. - ela disse enquanto sentava na minha cama King Size com uma colcha roxa e colocando meu notebook que estava sobre a cama, em seu colo. - Vamos começar pelas redes sociais.

         -Nem pensar!

         -Os humanos adoram.

         -Mas eu não ... ok.

         -Vamos ver ... twitter, facebook, instagram ...

         -Só facebook - interrompi - o Roger só tem facebook.

         -Tudo bem, então só facebook.

         Sentei ao lado de Clarissa na cama e montamos o perfil. Faltaram uma poucas informações e a foto de perfil, que eu adicionaria depois que parecesse mais "humana". Depois que Clarissa voltou para casa, contei sobre minha decisão a Adam que deixou a preocupação tomar conta de seu semblante. Não que estivesse preocupado em eu não conseguir acompanhar os conteúdos - tinha ido á escola antes de ser transformada e quando estava exilada, estudava para passar o tempo. Adam estava preocupado com minha conduta. Já que eu teria de respeitar as regras, pedir autorização para fazer coisas e obedecer os professores. Adam sabia que eu não deixava ninguém além dele e Sylvia me dizer o que fazer. Depois de dar minha palavra ele aceitou me ajudar. Adam era um juiz muito respeitado. Parece estranho, mas Adam é facinado pela sociedade e pelas leis humanas. O fato de ele ser um juiz muito respeitado entre os humanos, não impede que ele conheça bons falsificadores. Porque em nosso mundo, as leis humanas não valem de nada e vampiros sempre precisam falsificar alguns documentos, assim Adam cuidou da papelada.

         No dia seguinte, estava tão entretida praticando piano que nem vi Clarissa chegar, espalhafatosa como sempre carregando uma mala de rodinhas enorme de um rosa florecente que eu juro que brilha no escuro. Veio até mim e praticamente me arrancou do piano dizendo: "tenho que te mostrar uma coisa". Chegando ao meu quarto, ela colocou a mala em cima da cama e a abriu. Vendo que se tratava de um monte de peças de roupa dela,perguntei:

         - O que significa isso?

         - Precisamos sair e fazer compras. Você se veste como se viesse do século dezessete.

         -Mas eu vim do século dezessete.

         -Mas nenhum humano que veio do século dezessete está vivo para contar a história... por isso, você não pode sair assim. Então, trouxe algumas roupas minhas para você escolher o que quer usar hoje.

         A maioria das peças que Clarissa trouxe eram coloridas e alegres demais pro meu gosto. Cores muito fortes fazem meus olhos doerem. No fim, acabei escolhendo um colã preto(tinha um pouco de purpurina nele,mas não era nada exagerado),uma mini saia xadrez preta(curta e justa como costumam ser as roupas da Clarissa) e um sapato nude de salto baixo .

         -Você devia se vestir assim sempre, o que é bonito deve ser mostrado - disse Clarissa, sendo Clarissa.

         Foi uma tarde agradável. Converssamos, rimos, observamos os humanos e compramos quase todo o shopping. Passei o recesso escolar todo treinando com Clarissa, e não mais com Adam.

                                                ***

         Então, o grande dia chegou. Quando abri a porta para sair, dei de cara com Clarissa.

         -Achou que eu is deixar você sozinha com todos aqueles adolecentes humanos? - ela disse, com um sorriso torto.

         Fomos na minha S10 preta. Nada contra a Mercedes convercível e vermelha da Clarissa, mas não queria chamar tanto a atenção. Mas foi só estacionar o meu carro no estacionamento da escola, que meu plano de descrição foi por água abaixo. Pareceu um daqueles momentos que todo mundo resolve olhar para um só ponto específico: minha caminhonete. Desliguei. Clarissa desceu. Clarissa tinha o cabelo perfeito em um rabo de cavalo alto, usava um cropped preto, uma calça amarela bem justa e uma rasteirinha nude. Os garotos olharam para ela como vampiros olham para um humano sangrando, quando desejam aquele sangue, mas sabem que não é certo. A diferença é que Clarissa é o certo. Mas nenhum deles poderia tê-la de imediato. Alguns segundos depois, eu desci os cabelos tingidos de vermelho soltos, com minha regata do Green Day, que deixava meu sutiã azul marinho um pouco a mostra, uma calça jeans preta e um all star roxo. Consegui um pouco da atenção, mas nada comparado a entrada triunfal de Clarissa.

         -Seja boazinha com eles! - sussurrei no ouvido dela.

         -Com certeza! - disse ela, sorrindo maliciosamente.

         Não sabíamos direito o que fazer, então permanecemos ali, de pé, do lado da caminhonete, converssando. Então, vimos uma multidão dirigir-se ao portão e resolvemos segui-los. Chegamos a um lugar estranhamente interno e externo ao mesmo tempo. O chão era de concreto e haviam paredes, mas não eram paredes fechadas.  Logo percebi que não eram paredes. Ao norte, existia um pequeno cômodo separado de tudo. Percebi que se tratava do que os adolecentes humanos costumam chamar de "cantina", e acima da parte aberta da cantina, um cartaz  anunciava: "praça de alimentação. Ao sul, paredes de alvenaria pintadas de branco, com portas de madeira verdes com maçanetas antigas, e janelas de vidro. A identeficação de uma das portas dizia: "Biblioteca". A leste, o banheiro masculino,e a oeste o feminino. Na frente da cantina, algumas pessoas - adultos humanos - as voltas com o equipamento de som, ou simplesmente ali, converssando. Uma multidão de adolecentes enchia o espaço do centro. Derrepente, meu olhar tomou uma direção competamente aleatória, encontrou-se com Roger. Usava uma camiseta preta do Guns 'n roses, uma calça jeans e um tênis preto. O cabelo ... Os olhos ... Tudo ... Ele ... Ali ...! Eu estava decidida a não ter nada além de uma amizade com ele. Ele não pertencia ao meu mundo, e o amor nunca dava certo. A não ser em casos raros, como Adam e Sylvia, mas era preciso ter muita sorte. Eu não estava disposta a me machucar de novo, e nem queria correr o risco de machucá-lo. Mas vampiros, têm algo incontrolável dentro de si.Senti aquele extinto. Eu estava definitivamente apaixonada, a cada segundo mais pelo humano e não podia fugir. Derrepente, o olhar dele se encontra com o meu, e seu semblante muda gradativamente e derrepente ao mesmo tempo. Sei que ele não é o tipo de pessoa que demonstra os sentimentos, mas nunca o vi olhar daquela maneira para nada e ninguém. Não consigo decidir se isso é bom, ou ruim. Ficamos um tempo nos encarando, me sinto em uma especíe de transe, do mesmo jeito que ele parece estar. O mundo todo, então se dissolve e não mais existe e, se existe, não mais importa. Derrepente alguém nos acorda. Uma voz ao microfone:

         -Bom dia pessoal!

         E então me viro em direção a voz. O homem se apresenta como sendo diretor da instituição de ensino. Ele então, dá as boas vindas aos alunos e depois disso, fica difícil para mim prestar atenção. Derrepente, ele começa a dizer as turmas e os nomes dos alunos que farão parte das turmas. Quando ele começa a listar os nomes da turma de número 300 do último ano, ouço ele dizer: "Cristtie Hoff" . Sigo os meus desconhecidos colegas até outro prédio. Passo por uma espécie de corredor, onde encontram-se os armários dos alunos, então entro em outro pátio. Relvado e arborizado, dessa vez. Entramos no prédio, subimos as escadas e me deparo com um corredor com várias portas verdes. A nossa sala, é a última porta do corredor. Entro e escolho aleatoriamente o segundo lugar da terceira fileira. Sinto cheiro dos humanos por toda a parte. Uma garota baixinha, de cabelos longos castanho-claros e ondulados, olhos castanhos e usando óculos entra e senta no lugar em frente. Usa uma camiseta preta com um pequeno rosto de um macaco verde, jeans e all star preto, com estampa de animal.

         A aula segue. Ás 9:40h o sinal bate. Logo encontro Clarissa.

         -Como vão as coisas? - ela pergunta.

         -Mais ou menos.

         Ela, então, tira o celular do bolso, coloca a senha e vira o aparelho para mim.

         -Olha isso! - ela diz, o sorriso quase maior que a cara. Olho para o aparelho. Vejo uma foto de Roger, sentado em sua mesa, concentrado em algo que está a frente. "Meu Deus!!!" , penso e depois: "que gato. Quando foi mesmo que ele ficou assim?".

         -De nada! - diz Clarissa. - 301, só pra você saber. A sua amiga aqui, vai resolver as coisas pra você. - ela diz, com um ar de arrogância suave em sua voz. Antes que eu possa pensar no que dizer, o sinal toca.

         -Faz uma coisa pra mim? - pergunta Clarissa - tenta se inturmar com os humanos, vai ser bom pros nossos planos.

         Volto pra sala, sento. Temos aula de pré calculo. Quando a aula já está no fim, lembro do que Clarissa disse sobre me inturmar com os humanos.  Na mesma hora, a garota vira e começa a guardar suas coisas na mochila. Ela me olha, e sorri. Decido que devo dizer algo, então sorrio de volta e digo:

         -Esse cara até que não é feio ... - digo, me referindo ao garoto que passou a aula toda fazendo graça.

         -É.. mais ou menos. Qual o seu nome?

         -Cristtie. E o seu?

         -Emily.

         O sinal tocou. Eu e Emily saímos lado a lado, converssando sobre o tempo. Quando chegamos ao meu armário, nos encontramos com Clarissa.

         -Emily, essa é Clarissa, minha velha amiga. Clarissa, essa é Emily, minha nova amiga. - as aprensetei. Clarissa sorriu e se inclinou para cumprimentar Emily com beijos no rosto.

         -Preciso ir. Até amanhã! - despediu-se então Emily.

         -Até amanhã! - Respondi. Quando Emily saiu, Clarissa disse:

         -Parabéns!

         -Novidades? - perguntei eu, nervosa.

         - Claro! Eu fiz questão de me inturmar com seu protegido. Ele é um cara bem legal, mas achei ele tímido demais. De qualquer maneira, disse a ele que tem alguém que eu quero que ele conheça. Então, prepare-se para para o recreio de amanhã.

         - Você é demais! - eu disse, sem conseguir esconder o sorriso.



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