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História O clã - Interespecies - Rotina


Escrita por: DarkQueen16

Notas do Autor


Cristtie está estreitando os laços com a humana, enquanto Clarissa se distancia ...

Capítulo 8 - Rotina


E TUDO VIROU ROTINA. NÃO posso dizer que estava exatamente tudo perfeito, mas digamos que em paz. Clarissa tinha mudado um pouco. Tudo por causa do seu novo namorado, o recém-nascido Phil, que tinha sido aceito no clã dos Marth. Na maior parte das vezes, ele não aparecia para treinar, Clarissa tomava todo seu tempo. Ela se distanciou de mim. Passava muito mais tempo com ele do que comigo. Eu sei que isso é natural quando alguém arranja um namorado, mas ela estava me deixando completamente de lado. Nem perguntava como estavam as coisas com Roger. Íamos para a escola juntas, mas ela passava o tempo todo trocando mensagens com Phil.

            Como Clarissa estava se distanciando de mim, abriu espaço para que eu me aproximasse mais de Emily. Um dia , um professor resolveu passar um trabalho em grupo. Faltava uma pessoa para completar o meu grupo (ao qual Emily fazia parte), então Emily gritou, no meio da sala de aula:

            -Tem alguém aí sem grupo?

O problema é que tinha. O lobo. O lobo estava sem grupo. Ele ergueu a mão com um ar arrogante e Emily o convidou para se juntar a nós. Ele foi. Felizmente, eu já tinha me familiarizado com todos aqueles cheiros que me causavam sede, inclusive ao dele. Mas ele ainda era um lobo. Emily sempre foi muito simpática e sociável, e gostava de fazer pessoas novas se sentirem parte do grupo. Logo descobri que ele se chamava Théo e que tinha o gosto musical muito parecido com o de Emily. Dava pra perceber que eu não gostava dele, e Emily chegou a me repreender por isso. Eu ia me aproximando de Roger ao mesmo tempo em que Emily se aproximava de Théo.

            Quanto a mim e Roger ... bem, estávamos virando amigos. A segunda vez em que converssamos, por ironia - ou não - do destino sozinhos, foi uma droga. Eu não sabia o que dizer e nem ele. Eu estava muito nervosa e ele também. Então, decidi começar a fazer piadas. Eu geralmente não fazia, mas Roger me dava vontade de rir. Minhas piadas surtiram efeito, ele riu de todas elas. O que mais me impresionava é que ele tinha largado os amigos dele para converssar comigo, por isso perguntei:

            -Você vai querer converssar de novo amanhã ou vai querer ter vida própria? - ele riu e respondeu:

            -Podemos converssar de novo.

E foi assim que viramos amigos. Era tão fácil converssar com ele, fazer piadas, rir. Eu não me sentia bem daquele jeito há muitos anos. Não se passava um dia em que não converssásemos no recreio, e depois por facebook em casa. Eu comecei a perceber que era sério a partir de uma de nossas converssas do facebook:

 

                                                                                                            Oi!

Oiiiiiiii!!!!!!!!

                                                                                       Como vão as coisas na escola?

É mesmo ... nem falamos disso ainda.

Aquilo lá é bem chato!

Tem que ficar aguentando um monte

de adultos te dando ordem.

 

Mas, confesso que é ótimo para ter

uma vida social.

 

                                                                                     Eu gosto de lá!

Não é que eu não goste ...

                                                                                      Entendo!

                                                                                       Você estava muito bonita hoje!

 

                                                                                                                      E ontem também!

Vc é gato SEMPRE!

                                                                                        Eu preciso ir agora!

Nos falamos depois?

                                                                                         Sim!

Então até depois.

                                                                                         Até depois!

 

            Eu estava tão apaixonada! E ele dava indícios de que também gostava de mim. Eu estava muito feliz. Mas, então comecei a pensar no futuro. Ele não ia viver para sempre como eu, se começasse a andar comigo, muito pelo contrário, ele ia viver por pouco tempo. A menos que eu o transformace. Mas então pensei em Adam, Sylvia e Clarissa. E na frustração que sentiam por serem como eram, quem eram. Sentiam falta de envelhecer, de progredir e invejavam os humanos. Só eu sabia o quanto sofriam. Mas esses pensamentos paravam de me assombrar quando eu pensava nele, pois nesses momentos nada mais importava, eu gostava de pensar nele, como se não tivesse problema nenhum nisso. Pela primeira vez, desejei ser humana.


Notas Finais


O que acharam? Comentem, please!!


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