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História O colega de quarto - Noite de Àlcool (P.O.V Taehyung)


Escrita por: Dark_Psycho

Notas do Autor


Hello aliens!
Advinhem quem voltou??? Isso mesmo,euzinhaaa ^^
Peço desculpa pela quantidade de tempo que andei desaparecida, mas voltei!
Espero que gostem do capítulo ^^

Capítulo 5 - Noite de Àlcool (P.O.V Taehyung)


Depois de sermos chamados pelo rapaz de cabelos castanhos, Jimin ele apresentou-nos ao resto do grupo de rapazes que se encontravam sentados connosco na mesa.

-Bem, vamos começar a falar sobre o nosso passado, será que vocês foram violadores? - disse Jimin num tom irónico.

(Pausa de Tempo)

Passado...uma palavra com um significado bastante pesado para mim. Não falo do meu passado a absolutamente ninguém, e quando tocavam no assunto, eu arranjava sempre maneira de fugir do mesmo.

Flashback On

Estava a ir para a minha casa depois de um dia de aulas. Faziam dois meses que eu tinha completado os meus catorze anos e eu continuava com os mesmos problemas todos os dias.

Flashback Off

Os meus pais eram uma das famílias mais poderosas de Seul, o que fazia com que eles ficassem a saber da mínima coisa que eu eventualmente pudesse causar.

Os problemas começaram quando a minha mãe ficou grávida da minha suposta irmã, Hyuna. 

Fiquei feliz quando soube que iria ter um bebé para cuidar, afinal eu já adorava crianças naquela altura.

A minha mãe não queria ter a criança, mas o meu pai nunca a deixou abortar, pois também era amante de crianças e estava fora de questão que um feto do seu sangue fosse morto.

Como o meu pai nunca deixou que a minha mãe abortasse, ela começou a tentar matar o feto que possuía dentro da barriga.

O meu pai apanhou-a várias vezes tentar cometer suicídio e continuava sem entender o motivo de tanto drama.

Um dia quando chegou a casa, a minha mãe encontrava-se completamente inconsciente no chão da cozinha da nossa cozinha.

Estava morta, tal como a minha irmã.

Nesse dia, quando cheguei a casa recebi a notícia que a minha mãe se tinha suicidado e eu não conseguia lidar com isso.

Fiquei com uma depressão e entrei no mundo da auto-mutilação. Cortava-me e tentei suicidar-me várias vezes depois da minha mãe ter partido.

O meu pai impedia-me sempre, dizendo que eu era a pessoa mais preciosa que existia na vida dele, por isso, caso eu morre-se, ele não continuava a fazer nada na terra.

Apesar das conversas do meu pai, eu continuava a mutilar-me, afinal, eu não tinha motivos para continuar a viver.

A minha mãe tinha falecido, os meus amigos pararam de me falar e eu estava simplesmente perdido no mundo, não tinha nada nem ninguém para me apoiar...a meu ver.

Flashback On

Enfim, lá estava eu a ir para casa quando sinto alguém a agarrar-me com força e a puxar-me para um dos becos que haviam ao pé da minha escola.

- H-Hey! Largue-me! - gritei.

- Calado! - exclamou a pessoa que me agarrava e pelo que deu a entender pela voz, era um homem.

O ser que me puxava com toda a sua força, fez o serviço de colocar a mão a tapar a boca de modo a eu não conseguir gritar ou apelar por qualquer tipo de ajuda.

Sou empurrado para o chão com uma brutalidade extrema.

O homem senta-se em cima de mim com força para que eu não me conseguisse levantar, afinal eu não era o Hulk.

Com as suas mãos, começa a tirar as minhas peças de roupa rudemente.

Tentei gritar e sair dali, mas a fraqueza do meu corpo atingiu-me  em cheio e eu era incapaz de fazer outra coisa sem ser deitar lágrimas pelos meus olhos.

Flashback Off

Caso ainda não tenham chegado à conclusão do que aconteceu,eu faço questão de tirar-vos as dúvidas da cabeça.

Fui violado aos catorze anos por um homem bêbado da minha cidade, ou seja, já não bastavam os problemas que eu tinha de ser violado para a minha situação piorar.

A minha depressão piorou, se é que isso fosse possível.

Comecei a ter ataques de pânico durante a noite e como o meu pai se preocupava demasiadamente comigo, levou-me a um psiquiatra que me recomendou uma série de medicamentos para ingerir antes de eu ir dormir.

A medicação resultou, quer dizer...apenas na parte de eu parar de ter terrores noturnos.

Como eu tomava tantos medicamentos, acabei por me tornar dependente deles. Caso eu não o tomasse a tempo e horas, eu teria sérios problemas.

(Voltando ao presente)

-Aloo? Taehyung é a tua vez de contares a tua história. - disse Yoongi, um dos rapazes da mesa.

-Ah, nada de especial...vivo com os meus pais. - sorri minimamente.

(Pausa no Tempo)

Pais? Certamente devem estar confusos, pois a minha mãe faleceu.

Então, passados cerca de dois anos da morte da minha progenitora, o meu pai casou-se com uma colega de trabalho, que por sinal é bastante simpática.

Não me importei por ele se casar de novo, eu apenas queria deixar de ser um problema na sua vida e ele como agora tinha uma pessoa que lhe retribuía o carinho que ele merecia, ele sorria...mais que nunca.

A partir desse momento, deixei de me cortar. O peso que eu tinha na minha consciência diminuiu de tal forma que decidi começar do 0 como qualquer jovem normal. Também tentaria fazer o meu pai rir-se mais, pois o sorriso dele motivou-me a fazer uma ótima escolha.

(Voltando ao presente)

- Mais nada? - perguntou Jimin.

-Não. - respondi.

- E tu Jungkook? - questionou Jin.

-Vivo com a minha mãe e não há mais nada para saber.

Jungkook não era de falar muito e muito menos ser simpático.

Eu não sabia o porquê, afinal tive um passado relativamente doloroso e não é por isso que vou ser rude com toda a gente que me aparecer à frente, prefiro colocar um sorriso no rosto e ser dócil.

Ele provavelmente também teve ou tem diversos problemas e por isso, fechou-se completamente para o mundo ou então é um belo otário.

Outro facto sobre mim, sou gay...exatamente, e pelo que percebi o meu colega de quarto é do tipo de pessoa homofóbica.

O problema? Bem, não posso dizer o que sou e o maior deles...o Jungkook tem uma beleza extrema, impossível de superar.

Prosseguindo, depois da conversa com os rapazes eu não estava disposto a nada, estava muito abalado.

Enquanto me dirigia para o meu quarto com o Jungkook ao lado, ele abre a boca e pergunta-me uma coisa que me fez ficar mais surpreendido que nunca.

-Estás bem? - questionou.

Okay, definitavamente eu não esperava preocupação vinda do Jungkook...mas estava sem paciência, por isso nem dei importância.

-Sim... - respondi.

-Sabes que esse "sim" não foi nada convincente, certo? - questionou.

-Até pode não ter sido, mas qual é a tua de me vires perguntar do nada se estou bem?

Se fui idiota? Talvez, mas eu não estava nem aí para o que o Jungkook estava a dizer.

-Eu pergunto-te se estás bem, que é uma coisa que eu raramente faço e tu ainda tens a lata de me responderes assim? - questionou, levemente irritado.

-Ah, a sério que te incomoda? É que só te respondi da mesma maneira que me costumas responder desde que nos conhecemos. - atirei-lhe na cara exatamente o que eu pensava.

O Jungkook calou-se de imediato, talvez a pensar no quanto antipático ele era comigo ou a pensar numa forma de me insultar.

A conversa acabou por ali, pois nenhum de nós se limitou a continuá-la, sabíamos que não valia a pena.

(Pausa de Tempo)

Ao chegarmos ao quarto, eu tinha vontade de poder conviver e divertir-me com alguém, mas é óbvio que esse alguém não era o Jungkook.

Pego no meu telemóvel e digito o número do Jimin, pois ele tinha-me passado o seu contacto caso eu estivesse interessado em conhecê-lo melhor e por que não?

Ligo para Jimin e ele atende-me depois de dois toques.

Ligação On

Alô?

-Hey Jimin, sou eu, o Taehyung.

-Ah, oi Taehyung...hm...precisas de alguma coisa?

-Sim, na verdade sim.

-Do quê?

-Diversão, posso ir até ao teu quarto?

-Claro, o número é o 104.

-Okay, tens aí algumas bebidas?

-Sim sim.

-Então...até já.

-Até já.

Ligação Off

Pego no meu casaco e quando eu ia a sair, um ser irritante começa a fazer-me perguntas.

-Onde é que tu vais?

-Não tens nada a ver com isso. mas para não me começares a encher de perguntas, eu digo-te, vou ter com o Jimin, volto mais tarde. - respondo seco e saiu do quarto.

"Espero que o Jungkook se divirta muito a olhar para a parede" - pensei.

(Pausa de Tempo)

Depois de andar uns dois ou três minutos, chego à porta do quarto do Jimin.

Bato na porta enquanto esperava que fosse aberta.

-Annyeong! - disse Jimin sorridente ao abrir-me a porta.

-Olá! - respondi e retribuí o sorriso.

-Podes entrar, já separei ali algumas bebidas e uns snacks para se ir comendo.

Entrei no quarto do Jimin, surpreendentemente muito organizado.

Em cima de uma mesinha, estavam umas garrafas de Whiskey, Vodka, cerveja e alguns licores. Parecia que ele tinha um armazenamento de bebidas alcoólicas dentro do quarto.

-Wow, onde é que tu conseguiste isto tudo? - questionei espantado.

-De vez em quando os rapazes vêm cá, por isso tenho sempre algumas garrafas armazenadas.

-Por onde vamos começar? -questionei.

Acabámos por começar por abrir as cervejas, pois eram as bebidas mais "leves" que ali se encontravam.

(Pausa de Tempo)

Depois de eu já ter bebido imenso, acabo por contar o meu menor problema ao Jimin.

-Olha...sabes, eu sou gay. - digo sem rodeios.

-Bem, eu também...contas isso a muita gente? - questiona Jimin.

-Não, mas bem que queria...ainda por cima o meu colega de quarto é tão lindo, se ele fosse gay, eu já lhe tinha saltado para cima. - respondi já com o efeito do álcool. 

-Já lhe perguntaste se ele é gay ou não?

-Não. - respondi.

-Então como é q...

Interrompi Jimin.

-Acho que ele é homofóbico Jimin, logo ele. - respondi tentando segurar as lágrimas.

-Estás a chorar porquê? Vocês só se conhecem há dois ou três dias. - disse Jimin enquanto acariciava os meus cabelos.

-Não sei, acho que só queria ter uma boa relação com ele sem piadas idiotas.

Chorei durante alguns minutos e depois comecei a sentir-me com tonturas.

-Jimin...acho que vou desm...

Apaguei.

(Pausa de Tempo)

Acordo com os gritos de alguém.

-A bebida não resolve nada!

Tentei sentar-me calmamente e percebi que o Jimin e o Jungkook estavam a discutir.

-Parem de gritar, dói-me a cabeça. - gemi por conta da dor de cabeça.

-Vamos levá-lo para o vosso quarto. - disse Jimin tentando manter a calma.

-Eu levo-o, não sou uma cópia de smurf humana como tu, caso te tenhas esquecido. Adeus.

Vou admitir, caso não fosse a minha dor de cabeça, eu tinha-me desatado a rir da cara de indignação do Jimin.

O Jungkook coloca-me às suas cavalitas e com o silêncio, acabo por adormecer nas suas costas.

 


Notas Finais


Bem e é isso...acho que o capítulo ficou um pouco confuso, mas espero que entendam!
See ya~


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