Rose olha para Bruno e lhe dá um tapa na cara.
- O seu irmão pode morrer! Você não entende?
- Eu odeio o Eduardo! E sempre vou odiar. Por mim que ele morra!
- Eu nunca pensei que fosse ouvir isso do meu próprio filho... Até por que você sempre foi um ótimo filho.
Bruno vai até o quarto e começa a fazer as malas. Rose também prepara as bagagens.
- Vamos sair ainda essa noite!
- E a nossa casa mãe?
- Irei vender! Já estou avaliando um apartamento em Boêmia.
Enquanto isso, Eduardo estava no hospital, com um milhão de pensamentos.
" Será que eu vou ficar bem "
" O que eu realmente tenho "
Realmente não ia ser nada fácil para Eduardo, encarar uma doença tão rara, e tão devastadora.
Depois de arrumarem todas as malas, Rose e Bruno saem de casa, trancam tudo e vão até o hospital.
- Vamos Eduardo?
- Nós já iremos?
- Sim!
Rose e uma enfermeira levam Eduardo até no carro. Bruno não ajuda em nada.
No caminho, o silêncio predomina.
- Então... Vocês não podem mesmo conversar meninos?
- Não! De jeito nenhum!
Rose passa na casa de Sara, e ela entra no carro.
- Agora sim! Vamos...
- Já não basta o encosto do meu irmão, ainda tem que levar a namorada!
- Silêncio Bruno, eu não quero briga de vocês mais!
A viagem até Boêmia permaneceu com um clima bastante tenso. Ao chegarem na grande cidade, foram até o prédio onde Rose conseguiu o apartamento.
- É bem espaçoso!
- É sim... Dá para nós quatro vivermos e ainda sobra espaço!
Bruno sobe as escadas e entra em seu novo quarto. Eduardo anda com bastante cuidado até seu quarto. Sara o ajuda a se instalar. Enquanto isso, Rose liga para o hospital e pede para marcar uma consulta com o doutor Paulo.
- É urgência!
- Só podemos atendê - lo amanhã.
- Tudo bem...
O jantar em família começa e Bruno se senta à mesa.
- Hum... Isso parece estar maravilhoso!
Todos comem, Eduardo chega e se senta.
- Eduardo... Por enquanto você continua comendo. Mas amanhã o médico vai lhe fazer proibições!
Bruno se levanta e sai da mesa.
- O que foi Bruno?
- Perdi a fome!
Sara precisava arrumar um emprego na cidade de Boêmia, mas a mãe de Eduardo deixou bem claro que o dinheiro dela era suficiente para tudo.
- De jeito nenhum dona Rose! Vou trabalhar sim...
- Tudo bem... Como você preferir...
O dia raia no céu de Boêmia. Sara sai para procurar trabalho.
- Vamos Eduardo?
- Tudo bem...
Rose avisa a Bruno que vai levar seu irmão ao médico.
- Vá lá!
Rose chega ao hospital e vai levando Eduardo até a sala de espera. Aquele ar frio do hospital estava preocupando Eduardo.
" E se eu ficar aqui para sempre? "
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