A ambulância chega no prédio onde fica o apartamento em que Rose passou mal.
- Rápido, alguém tem que salvar a minha mãe!
Eduardo e Bruno estavam angustiados, desesperados. Rose estava morta. O médico da ambulância constatou que não havia mais nenhum batimento cardíaco.
- Não! Não pode ser!
- Rose, não!
Horas depois...
- O serviço funerário já preparou a mamãe... Vai ser muito triste. Você vem comigo Eduardo?
- Vou sim Bruno.
Os irmãos, tendo uma primeira conversa tímida depois da morte da mãe.
Sara também entra no carro com Bruno e Eduardo. Agora, o irmão mais novo dependia do mais velho. Tanto em seu transporte de carro, como em seu tratamento no hospital.
- Olha Bruno, eu sei que não é a hora mais... Eu preciso falar com você...
- Eduardo... Por favor! Agora não. Temos tempo de sobra para conversar depois!
Eles chegam ao velório de Rose.
Lá, entram cabisbaixos, tristes. Rose estava sorrindo para os filhos. Talvez, a culpa não tenha sido deles. Mas o remorso, ficará para sempre guardado no fundo do peito dos irmãos.
- Minha mãezinha! Como eu pude não ter dado ouvidos à senhora...
- Você disse que estaria comigo mãe... Eu sei que vai estar!
Eduardo e Bruno, entre palavras e choros, se jogavam no caixão da mãe.
No enterro, Bruno resolveu ficar mais um pouco.
- Vão indo Eduardo e Sara... Eu vou para o carro em cinco minutos!
Bruno precisava de um último momento com a mãe. Uma última despedida!
- Eu sei que não fui um bom filho. Eu te critiquei muito mãe... Me desculpe por ser tão rude as vezes... Vá em paz... Eu te amo!
Bruno se derrama sobre o túmulo de sua mãe.
Chegando em casa, depois de um banho, Bruno e Eduardo vão para a sala para uma conversa.
- Bruno, eu quero que você saiba que eu preciso de você! Eu nunca tive nada contra você. Muito pelo contrário!
- Olha Eduardo... Talvez seja difícil para você agora. Mas eu não garanto que vou fazer muita coisa por você!
Bruno sai e deixa Eduardo sozinho na sala.
Quatro Dias Depois...
Chega o dia da abertura do testamento de Rose. O juiz abre, olha para os irmãos.
- Caros jovens... Eis aqui a vontade da mãe de vocês!
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