Bruno, mais que depressa pega o irmão no colo e o leva para o carro. Enquanto isso liga para Sara, que ainda estava no trabalho.
- Meu Deus! Mas como foi isso?
- Venha para o hospital! Aqui eu te explico.
Ao chegar no hospital, os médicos e enfermeiros preparam a maca e levam até a entrada. Eduardo é levado imediatamente para a UTI. Enquanto isso, Bruno fica aguardando na sala de espera.
Sara chega desesperada com seus pais.
- Cadê o Eduardo? Cadê o meu namorado?
- Calma Sara... Ele já foi levado para o quarto. Está na UTI!
- Meu Deus... Não dá para ficar calma de jeito nenhum...
Sara e Bruno estavam preocupados com o estado de saúde de Eduardo. O médico chama os dois para sua sala.
- O que aconteceu, é que infelizmente, o Eduardo não tem muito tempo de vida. Ele sofreu uma parada cardíaca, mas conseguimos reanimá - lo. Aproveitem o tempo que vocês têm com o garoto.
- Não pode ser doutor Paulo! Tem que haver outro jeito...
- Desculpem - me... Mas a doença dele é terminal. O Eduardo pode morrer a qualquer momento...
Sara cai no choro, e Bruno, pela primeira vez... Sente pena de seu irmão. Sente que está prestes a perder o seu melhor amigo. Percebe que não aproveitou sua família a tempo.
Uma Semana Depois...
- Bruno! Sua vez...
- Peguei... Toma Sara!
Eduardo, Bruno e Sara jogavam bola embaixo da sombra das árvores da praça de Boêmia. Uma cena rara, porém real. Bruno fez as pazes com seu irmão e com a namorada dele. O medo da perda ficou bem claro após o susto de uma semana atrás. Bruno ficaria completamente sozinho caso Eduardo morresse.
- Alô? ( Bruno atende o telefone )
- Falo com o Bruno?
- Sim, o que deseja?
- Bruno, é o advogado de sua mãe. Eu reabri os arquivos deixados para compor o testamento de sua mãe, e notei que apenas a metade desse testamento foi lido para vocês. Mas a outra metade só interessa a você. Gostaria de me receber em sua casa amanhã para que o testamento seja lido por completo?
Bruno, com muitas dúvidas agora, confirma.
- Venha amanhã às nove!
Depois da ligação, Bruno chama Sara e Eduardo para irem embora.
- Você está preocupado Bruno! Aconteceu alguma coisa?
- Não... Claro que não!
Bruno tentava disfarçar. Talvez por medo do que estivesse escrito no restante do testamento de Rose. Chegando em casa, foi ao antigo quarto da mãe. Começou a revirar tudo para saber o que ela ainda havia dito. Mas não achou nada.
- Ah meu Deus! O que a mamãe quer com esse testamento?
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