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História O Contador de Memórias - Nossas Memórias


Escrita por: LeoPG

Notas do Autor


Bem, essa é minha primeira fanfic aqui no spirit, então por favor me dê amor

Essa fanfic é uma carta escrita pelo Chan, nosso amado maknae

Capítulo 1 - Nossas Memórias


Fanfic / Fanfiction O Contador de Memórias - Nossas Memórias


O Contador de Memórias

Sabe, Hyung, eu sempre pensei que nunca ninguém ia se apaixonar por mim. Sempre na escola, eu via meus amigos e meus colegas sairem com as garotas mais bonitas da minha sala, namorarem com as garotas populares do colégio. Não vou negar, tinha inveja deles naquela época, até porque o único relacionamento que eu tive, se é que posso chamar de relacionamento, foi com DaHyun, a garota descolada da minha sala. Tivemos uns dois encontros, ambos no cinema. Não que tenha sido grande coisa, afinal sequer nos beijamos, acho que parecíamos mais irmãos do que um casal. Mas me sinto feliz por não ter me envolvido muito. Sinto saudade dela, ela era legal. 

Mas, tirando ela, eu nunca realmente tive um interesse romântico em alguém. Mas o problema não eram as garotas, era eu. Eu não sabia até Hansol me contar que quando eu saí com Dahyun, algumas garotas da minha escola a ignoraram e algumas chegaram a chorar por estarem apaixonadas por mim. Pelo incrível que pareça, algumas garotas gostavam de mim. 

Eu nunca notei isso porque eu não prestava realmente atenção nas garotas. Eu só conseguia pensar o quão Kim MinGyu parecia bonito naquele uniforme de basquete, ou quanto WonWoo, seu namorado, possuía um charme invejável. Pois é, eu me sentia atraído por meus próprios amigos. Não que tenha me apaixonado ou algo do tipo, mas era impossível não admira-los. 

Foi por causa dos dois que eu descobri minha sexualidade, e, graças aos dois, eu conheci você. 

Eu não queria, mas eles praticamente me arrastaram até uma festa de aniversário de uma pessoa a qual eu nem sequer conhecia, tudo isso porque queriam me mostrar que eu era normal e que eu deveria parar de ter medo de meus sentimentos e meus desejos. Eram os únicos a saber sobre mim, então, como já eram assumidos, queriam fazer com que eu me sentisse bem o suficiente comigo mesmo a ponto de me assumir também. 

Eu estava realmente com medo de ir a festa, mas eles insistiram tanto que acabei sendo vencido pelo cansaço e aceitei ir. Eles me disseram que eles tinham um amigo que era bissexual, mas nem sequer me disseram seu nome. Pois é, hyung, era você. 

Eu imaginava que seria uma baita de uma festa cheia de pessoas se pegando em cada canto, de pessoas dançando embriagadas e pessoas vomitando no quintal. Eu estava completamente enganado, para minha total felicidade e surpresa, nem tinham muitas pessoas. As que ali estavam bebiam e conversavam animadamente no sofá ou em qualquer outro canto da sala. Eu, como um bom tímido convenci meus amigos a ficarmos em um lugar mais afastado. 

Éramos nós, WonWoo e MinGyu passaram a noite toda tentando me fazer conversar com outras pessoas. Me apresentaram Jihoon, seu irmão, e a namorada dele, Sana. Eles eram legais e, mesmo que eu fosse um poço de timidez, acabei me dando bem com eles. Seu irmão sempre foi tão adorável, sem contar que é até hoje uma pessoa incrível. Você sempre o admirou. 

E por falar em você, eu te notei desde o momento em que entrei na casa. Você estava sentado no sofá junto de seu irmão e seus amigos, e entre todos eles eu só conseguia olhar pra você. 

O meu cantinho estratégico era perfeito para admirar você, e em poucas horas eu já conhecia um pouco de você.

Eu só conseguia admirar você, olhar para você. Seu rosto bonito, os finos olhos como os de seu irmão, os lábios cheinhos e bem desenhados. Te achei lindo desde o primeiro segundo a qual bati meus olhos em você. O seu jeito engraçado de ser e carinhoso me fez quase babar por sua causa. 

Eu tentei ignorar aquilo que se instaurou dentro de mim, eu estava morrendo de vergonha e mesmo que meus amigos e seu irmão tentassem me convencer de que eu não deveria me envergonhar, tudo o que eu conseguia fazer era corar. Tudo isso porque, em uma fração de segundos, os seus olhos encararam os meus. 

Eu me lembro de querer ir embora, mas meus amigos me impediam a qualquer custo, nem mesmo davam ouvidos a minhas desculpas esfarrapadas para poder voltar para casa e ficar me remoendo em minha cama por não ter ido falar com você. Eu deveria ter agradecido a WonWoo a ter me segurado naquela festa, assim eu tive a chance de falar com você. Mesmo que tenha sido em uma situação não muito boa. 

Eu estava em busca de um banheiro, seguindo o caminho que Jihoon me dissera para fazer quando esbarrei naquele seu amigo, Seokmin, que estava podre de bêbado e me confundiu com uma garota e tentou me beijar.

Estranho, é, mas eu o perdoei. Até hoje ele me pede desculpas quando me vê. Eu deveria era o agradecer, pois foi por causa dele que nos falamos.

Lembro de tentar escapar dele, mas você sabe o quão bêbados são teimosos. Minha sorte foi você ter aparecido e feito ele ir embora. Foi uma cena engraçada, eu estava vermelho e você tentava conter sua risada. Eu lembro do seu tom de voz quando me pediu desculpas pelo seu amigo, e naquele momento eu esqueci até mesmo que minha bexiga estava prestes a explodir se eu não achasse logo o banheiro. 

Ficamos um bom tempo parados no corredor da sua casa, você sempre foi tão divertido e simpático que até mesmo eu com minha imensa timidez não consegui evitar querer conversar com você. Eu estava viciado em Kown SoonYoung. Eu estava me viciando em você. 

Você perguntou meu nome e riu quando eu gaguejei, e também elogiou-me apenas para me ver mais envergonhado do que já estava. Você começou a perguntar sobre mim e acabei contando um pouco da minha vida monótona, mas você ouvia como se fosse a coisa mais interessante no mundo. Eu me senti especial perto de você. 

Lembro-me de Jihoon nos encontrando no corredor, ele me perguntou se eu havia encontrado o banheiro e eu novamente envergonhado neguei, e você simplesmente riu e perguntou-me se estava me segurando. Eu, mesmo com minha bexiga neguei abobalhado, como sempre, eu sendo patético e você achando graça. Me disse que eu era adorável, acho que nunca fiquei tão vermelho e, toda minha vida. 

Conversamos tanto naquela noite que Mingyu e Wonwoo até estranharam o fato de eu, Lee Chan, ter conversado por vontade própria com alguém que não fosse eles ou meus parentes. 

Depois daquilo, passei dias pensando em você. Também não havia um dia sequer que MinGyu não zombasse de mim, alegando que eu estava caidinho por você. Maldita hora que perguntei a ele sobre você. 
Mas eu não me importava, afinal na minha cabeça eu pensei que nunca mais te veria em minha vida. Novamente, enganado estava.

Eu costumava frequentar a sorveteria que havia próximo a escola junto do casal Meanie -como eu havia apelidado Mingyu e Wonwoo. Eu estava de vela, como sempre quando saia junto dos dois.

E você chegou. 

Mas não estava sozinho. 

Você estava com uma garota, linda por sinal, e ela constantemente encostava em você. Pareciam um casal em um passeio romântico. Eu senti meu coração quebrar em vários pedacinhos. Talvez Mingyu estivesse certo quando disse que eu estava apaixonado por você, o que de fato estava. 
Foi ainda pior quando você nos viu ali e puxou a garota para se sentar conosco. Foi como se eu estivesse sobrando ali. Me sentia um intruso naquela mesa. 

Eu me fiz de invisível apenas sorria fingindo estar tudo bem enquanto, por dentro, eu só queria ir embora. Até mesmo o sorvete havia perdido a graça pra mim. Tudo a minha volta parecia sem graça, sem cor. Cinza. 
Eu cutuquei MinGyu disfarçadamente e nem sequer precisei dizer algo, ele apenas assentiu e eu me levantei, saindo dali sem ao menos levar o sorvete que antes eu tomava junto. Ele me entendeu na hora. 

Tudo o que eu queria era chegar em casa e me empanturrar de guloseimas enquanto assistia algum dorama. 

Mas você me impediu. 

Você correu atrás de mim, segurando dois sorvetes em suas mãos e gritando para que eu o esperasse, o que realmente me surpreendeu. 

Você me perguntou se estava tudo bem, e eu menti dizendo que estava com sono e queria descansar. Mas você percebeu que não era verdade, soube disso no momento em que você deu um jeito de explicar que aquela garota que te acompanhava era sua prima. Eu não sei se você percebeu meu ciúmes ou se Mingyu acabou contando, mas eu não me importei com aquilo. 

De qualquer forma, eu me senti um idiota. Você foi realmente atencioso e me fez sorrir com seu jeito divertido, e tudo a minha volta tornou-se colorido novamente. Você me levou até a porta de casa, e se despediu com um abraço. Eu me arrependi por não ter o convidado para entrar. 

Desde aquele dia não nos desgrudávamos mais, trocamos nossos números e passávamos horas mandando mensagens um para o outro, até mesmo quando ia tomar banho que levava o celular no banheiro apenas para continuar conversando com você. Como eu disse, estava viciado em você. 
Isso durou cerca de uma semana e meia, até que você me chamou para ir ao cinema contigo. 

Eu acho que nunca fiquei tão nervoso em toda minha vida, mas você me sorriu tão tranquilo quando cheguei que acabei até mesmo deixando o nervosismo de lado apenas para apreciar você, seu sorriso lindo ao me ver e seu tom de voz animado ao me dizer um simples oi. 

O filme não era de todo interessante, mas eu realmente havia gostado e eu sabia que você havia odiado, mas fingiu ter gostado e me ouviu dizer minha opinião e até mesmo concordou em me levar para ver a continuação quando fosse lançada. 

Eu me senti extremamente feliz por ver que você só queria me agradar, mesmo que fosse um saco para você. 

Eu não sei de onde tirei tanta coragem, mas como forma de agradecimento eu deixei um selo inocente em sua bochecha. Você se arrepiou por inteiro, e tudo o que eu conseguia fazer era rir enquanto ficava vermelho e você sorria bobo. 

Mas você não ficou satisfeito apenas com o beijo que deixei em sua bochecha. 

Foi nosso primeiro beijo. Você nem me esperou eu parar de rir, apenas segurou meu rosto em suas mãos e me beijou. Meu primeiro beijo foi com você, hyung. Foi calmo, eu diria. Eu estava totalmente perdido, sem saber o que fazer. Mas você foi paciente e me esperou, como sempre fez. Esperou que eu soubesse o que fazer para podermos nos beijar direito. 

Passamos tanto tempo naquela sala de cinema, só saímos quando os créditos acabaram. Não que estivéssemos vendo-os, tudo o que nos interessava eram os lábios um do outro. 

Desde aquele dia, nossos encontros eram cada vez mais e mais constantes. Logo MinGyu e WonWoo descobriram e passaram a me encher com piadinhas, diziam que iam te processar por pedofilia. 

Você me pediu em namoro semanas depois, em uma noite fria enquanto observávamos estrelas no quintal da sua casa. Eu estava com a cabeça apoiada no seu peitoral quando você me surpreendeu com a pergunta repentina se eu aceitaria ser seu namorado.

Você riu porque eu me assustei, mas você também estava assustado, acho que nem mesmo você havia planejado aquilo. Foi realmente vergonhoso. Eu gaguejei tanto que você teve uma crise de riso. Foi o pedido de namoro mais fracassado no quesito romance que eu já vi. Mas enfim, quando você parou de rir, depois de eu bater em você é claro, eu aceitei. 

Tivemos nossa primeira vez na mesma noite. Em todos os beijos que trocávamos, nenhum se comprara aquele que trocamos sob as estrelas. Era como se meu corpo estivesse febril. Quente. Foi uma noite perfeita ao seu lado. A primeira de todas elas. 

Lembro que na manhã seguinte eu não conseguia andar direito e nem me sentar. Por causa disso, seu irmão me olhou como se soubesse de algo. Mas eu prefiro pensar que não, ele não sabia da nossa noite enquanto ele esteve fora com a namorada. 

Esses anos foram os melhores da minha vida. Foi quando descobrimos uma paixão em comum, a dança. Você esperou que eu me formasse no ensino médio e ingressamos juntos na faculdade de dança. 

Foi bem corrido depois disso, mas nada que não pudemos suportar. Não tínhamos muito tempo um para outro, isso resultou em várias de nossas brigas. Algumas por coisas banais e outras realmente feias, de passarmos dias e até semanas sem nos falarmos ou sequer olharmos na cara um do outro. Mas não conseguíamos ficar muito tempo longe um do outro, então não demorava até que um aparecesse no quarto do outro pedindo perdão. Nossa vida se seguiu assim. 

Até que aconteceu, aquele maldito acidente que quase te tirou de mim. Na verdade, tirou, mas não por completo.

Eu ainda me culpo, eu tive uma crise de ciúmes enorme por causa de seus colegas, e acabamos discutindo. No dia seguinte, era sua apresentação. Eu havia sido infantil mais uma vez, mas eu iria pedir desculpas depois de sua apresentação. Infelizmente, não pude faze-lo.  

Eu lembro de ver seu olhar se voltar pra mim no momento em que a estrutura do palco cedeu sobre você. Foi terrível, tudo passava em câmera lenta, via as luzes do palco se despencarem e atingirem você, bem na cabeça. Por sorte, não fora algo fatal. 

Não sei se você chegou a sentir algo, desmaiou na hora. Eu pensei que você tinha morrido. Eu só conseguia gritar, nem mesmo WonWoo e Mingyu conseguiram me controlar e me acalmar, eu só queria você e apenas você. 
Alguns de nossos amigos morreram naquele dia. Junhui, o chinês que eu morria de ciúmes e que era seu companheiro de quarto levou uma descarga elétrica por conta dos fios das luzes. SunMi, uma garota com um futuro brilhante sofreu traumatismo craniano e morreu após meses em coma no hospital. 

Você deu sorte. Felizmente, apenas uma das luzes lhe acertou e não fez grande estrago. Não fisicamente. 

Você acordou alguns dias depois se perguntando onde estava, o que havia acontecido e chamando seu irmão e seus pais. Foi triste ver Jihoon ter que dizer para você que seus pais não eram mais vivos, você chorou tanto. Eu fiquei o tempo todo observando vocês dois ao longe, em um canto da sala onde você estava. 

Você não se lembrava de quase nada, além do seu nome, seu irmão e seus pais. Dizia que Sana, a namorada do seu irmão lhe era familiar. Mas quando eu me aproximei, você me encarou completamente confuso e perguntou ao seu irmão quem eu era. 

"É o Chan, Soon..'' Respondeu ele, você continuava com os olhos grudados em mim como se me avaliasse, eu só tentava conter as lágrimas que insistiam em descer "Você não se lembra?

Doía tanto, eu não conseguia mais segurar as lágrimas que desciam com tanta força. Eu me senti horrível, porque você não perdeu apenas suas memórias, você esqueceu do amor que sentia por mim. 

"Me desculpe" Foi o que você disse para mim, eu apenas deixei que Mingyu me carregasse para fora dali e me permiti chorar em seu ombro. 

Devido a pancada, seus movimentos da cintura para baixo foram afetados. Nada grave, apenas alguns meses de fisioterapia seriam o suficiente para que você pudesse até mesmo dançar novamente. Mas o que nos preocupava não era aquilo. 

Os resultados dos exames deram que você teria perda de memória por tempo indeterminado, e mesmo que ela voltasse, ainda corria o risco de você esquecer de tudo novamente. Seria como um ciclo, você se lembraria de tudo e, depois de um tempo, talvez até mesmo em um dia você já se esqueceria de tudo.
A primeira vez que isso aconteceu foi dias depois de receber alta do hospital. 

Eu estava dormindo em sua casa desde então, ajudando Jihoon e Sana a cuidarem de você. 
Eu dormia em um colchão no seu quarto, e todas as noites você me perguntava quem eu era. Tudo o que eu fazia era virar pro lado e chorar até dormir. Eu não tinha coragem de te contar, tinha medo de ser rejeitado por alguém que um dia me amou. Mas em uma noite em especial, após a sua pergunta, você me surpreendeu chamando meu nome. Você nunca me chamava depois de perguntar, apenas ficava em silêncio fingindo não ouvir meus soluços.

Você me chamou naquela noite, me chamou para sentar ao seu lado em sua cama. Eu me surpreendi quando você chorou me abraçando. Você dizia coisas um pouco distorcidas e sem sentido, dizia me amar e ao mesmo tempo não sabia o que era aquilo. Dizia sentir falta do meu beijo sem ao menos saber o gosto deles. 

Dormimos abraçados naquela noite, e na manhã seguinte você me encarou assustado indagando-me quem eu era. Novamente, eu chorei por horas e horas. 

Mas com o tempo, suas lembranças voltaram aos poucos. Você já reconhecia Mingyu e Wonwoo, lembrou de SeokMin quando este o visitou. Mas nada sobre mim. 
Nós começamos um jogo, por sua vontade. Você até mesmo perguntou a sua psicóloga se poderia fazer aquilo e ela adorou a idéia. 

Chamávamos de verdadeiro ou falso. Você dizia ou me perguntava algo e eu apenas dizia se aquilo era verdadeiro ou falso. Como "eu era dançarino" e eu respondia verdadeiro, ou "você é meu irmão mais novo?" E eu negava. Fazíamos aquilo todas as noites até que você se cansasse e adormecesse, e então eu o observava dormir torcendo para que você se lembrasse de mim, do que eu representava para você. 

Teve uma vez que você me surpreendeu novamente. "Você me ama" não havia sido uma pergunta, mas eu acabei sussurrando um verdadeiro embargado, sem conseguir te encarar mesmo sabendo que você me encarava. "Eu te amo" você disse em seguida, e então eu olhei para seu rosto e você sorria, reforçou várias vezes o que havia dito. 
Você me beijou, fizemos amor. Você se apaixonou por mim pela segunda vez em sua vida. 

Depois de certo tempo eu tomei coragem para te contar nossa história, e você me pede para conta-la todas as noites. Foi por isso que escrevi essa carta. Espero que com ela você possa ter um pedaço de nossas lembranças. Eu terminei a faculdade e consegui um emprego em uma escola de dança. A carta é para quando suas memórias falharem novamente e eu não estiver por perto. Então, nunca se esqueça. Eu amo você, Kwon SoonYoung. 

 

Lee Chan. 


 
 


Notas Finais


Espero que tenham gostado! Espero também ter inspirado outros autores a escreverem fanfics SoonChan hahaha meu OTP, apesar de shippar tduo no 17, eles são os meu favoritos.

Tenho mais projetos de fanfics do seventeen e duas delas são SoonChan, então esperem por isso

Até a próxima ^^


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