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História O conto de uma estrela cadente - Capítulo Único


Escrita por: XoXoPenny

Notas do Autor


Esta história foi escrita em um momento de reflexão sobre algo que aconteceu em minha vida e acabei lembrando de um texto da minha professora sobre pessoas que são estrelas cadentes, ela ressaltava o efeito negativo dessas pessoas em nossa vida, porém como sou meio revoltada, pensei que nem sempre ser uma estrela cadente é ruim.
Curtam a leitura e comentem sobre o que acharam da história.
Boa leitura!

Capítulo 1 - Capítulo Único


Todos os dias a jovem garota aparecia com suas dúzias de ralados, naquele hospital pouco se sabia sobre as histórias deles.Todavia sabia-se da história da tia da jovem, que havia tido um AVC e estava no CTI,  lugar onde a jovem Mia passava todas as noites.

Todas as garotas do hospital diziam o quão descuidada era a moça, sempre com os seus ralados e seu ninho de passarinho na  cabeça.E suas roupas então?Tão amarrotadas!Calçava um all-star preto encardido e nunca os trocava desde que apareceu naquele hospital na noite de sete de abril.

Os mais curiosos especulam sobre sua vida?Quem seria Mia Agnelli atrás das portas daquele hospital sombrio?Os mais maldosos diziam o quão descuidada era a jovem de cabelos cacheados e olhos âmbar.Já eu....somente quero saber da origem daqueles ralados que tanto me perturbam.

- Sabe doutor...existem machucados que não podem se curar, este seria o mal da minha tia?A vejo todos os dias faz seis meses e não passa disso!Falsas promessas e para te ser sincero...ultimamente elas têm arrancado o que resta do meu coração!

-Vai passar Mia, isso é passageiro!Faz seis meses que te conheço e até hoje só sei o seu nome- diz o médico- Além de conhecer sua tia.

-Você conhece mais de mim que muita gente.- sorri- Minha tia gosta de me chamar de estrela cadente, pois para ela; passo na vida e acabo deixando sonhos na vida das pessoas.

O médico encara os joelhos da garota, que os cobre rapidamente.

-Sempre me perguntei a história destes ralados.- diz o homem

- Um tanto curioso você, doutor! – diz a jovem olhando para tia pela janela – Trabalho!Sou muito desastrada e sempre acabo caindo pelos cantos.

(...)

Mia estava errada!O mal da tia não era interminável.Após uma parada cardíaca, a mulher que tanto emocionou o hospital se foi como a água de um rio.Me lembro como se fosse hoje do rosto da jovem Agnelli, pela primeira vez não vi sentimento em seus olhos.

Talvez eu tenha quebrado o juramento de Hipócrates quanto ao sentimento que nutri pela a jovem de joelhos ralados.Porém agora não adiantaria, ela havia sumido.Exista aqueles que digam que ela havia morrido de tanta tristeza, outros apenas falaram que ela mudou de estado.

Independente de suas escolhas, jamais poderia criticar meu primeiro amor, que com inexperiência e joelhos ralados soube iluminar minhas noites mais escuras com amor e ternura.



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