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História O Conto do Palhaço - Prólogo.


Escrita por: luizzle

Notas do Autor


Essa é minha primeira e única fanfic daqui! Espero que gostem, não será nada "aterrorizante" irão gostar muito e eu espero que se divirtam comigo nesse tempo que ficarei por aqui.
Passem nas notas finais, boa leitura!

Capítulo 1 - Prólogo.


Fanfic / Fanfiction O Conto do Palhaço - Prólogo.

NARRADOR 

Dizem que no ano de 1989 um homem chamado Joseph Snell, morava com sua família em uma casa isolada da cidade, no Canadá. Ninguém nunca gostou de sua família, mesmo sendo pessoas gentis e dóceis, as pessoas da cidade nunca os trataram como gente normal, como filhos de Deus. 

Joseph trabalhava na praça local, ele vendia balões para as crianças que passavam por lá, claro que aquele trabalho não lhe trazia muitos lucros, mas era o que ele poderia fazer. Na intenção de conseguir a atenção das crianças, Joseph decidiu que se vestiria de palhaço para alegrar e tirar risadas. 

Sua ideia foi genial, ele estava realmente conseguindo toda atenção, nos dias que havia feiras na cidade, ele ia vender seus balões e fazer suas mágicas. Ele sabia que não levava jeito para essas coisas de fazer bolas apareceram, coelhos em cartolas e etcetera. Mas também fazia até o impossível para poder por a comida de seus dois filhos e sua mulher na mesa. 

Era um dia de muito movimento em Vancouver, Joseph trabalhava como ninguém, em um único dia havia vendido milhares de balões, feito muitas mágicas e chamado mais atenção que qualquer outra pessoa daquele local. Um grupo de crianças se aproximou de seus balões e ficaram encarando aquele arco-íris encantadas. 

— Eu quero um balão rosa! — dizia a menina que vestia uma roupa colorida, seus cabelos louros estavam bagunçados e sua boca suja de chocolate. 

Joseph sem pensar duas vezes pegou uma tesoura e cortou a linha transparente do balão e entregou a garotinha com um sorriso nos lábios. 

— Cortesia da casa. — ele disse deixando transparecer seus dentes amarelados e seus pés de galinha — apesar de ele não ser tão velho assim    — 

— Mamãe, mamãe! O palhaço me deu um balão de graça! — a garotinha saia saltitante até se agarrar nas pernas de sua mãe. Antes de desaparecer da visão de Joseph, ela lhe olhou por uma última vez e acenou sorrindo. 

Era aquele seu trabalho, alegrar, sorrir, brincar e compreender. Ele sabia que Deus planejava para ele grandes coisas. 

Em uma noite chuvosa, Joseph saia de seu trabalho com três balões apenas, ele cantava uma música em forma de assobio, suas largas roupas às vezes o atrapalhavam, mas era o motivo de toda sua atenção: as roupas coloridas e a cara pintada. Enquanto ele andava em passos lentos, avistou um garotinho andando de bicicleta em sua direção. Joseph sorriu para e então o menino parou bem em sua frente, impedindo que ele andasse. 

— Posso ajudar? — Joseph pergunta com seu típico jeito bondoso. 

— Você quer quanto nesses balões? — o garoto tira algumas moedas do bolso e começa a contar. Joseph faz com que o menino feche sua mão, e então ele lhe entrega os três balões. Rosa, verde e vermelho. 

— Pode ficar. — o garoto sorriu agradecido e assentiu com a cabeça, sumindo da visão de Joseph que parecia ter acertado na loteria. 

Voltando para o seu rumo, ele já não cantava mais, apenas andava lentamente até chegar a entrada da floresta. Havia uma trilha pequena onde dava em sua simples casa. Enquanto ele andava tirando alguns galhos de seu caminho, Joseph ouvia risadas altas e já sorria sem mesmo saber ao certo o que era. 

"Meus filhos" 

Ele pensava para si mesmo. Ronny de dez anos e Jacob de sete. Crianças adoráveis que amavam o que seu pai fazia. Mesmo sabendo que não era um emprego lucrativo ou que poderia fazer com Joseph enriquecesse, os meninos sabiam que aquilo era o melhor de seu pai. 

Joseph abriu os braços assim que os meninos correram em sua direção, cada um deles com um balão em mãos. 

— Onde está a mãe de vocês? — ele perguntava baixo para os garotos, eles apenas apontaram para a casa e então ele seguiu para dentro com as crianças em seu encalço. 

Antes de qualquer coisa, Joseph selou os lábios de sua amada deixando os lábios dela marcados pelo batom vermelho que ele usava. 

Ele seguiu para o banheiro e então depois de seu longo banho, voltou para cozinha vestido como ele gostava, sua calças largas, blusas compridas e de chinelos. 

Sentou-se junto de sua família na mesa e saboreava do ótimo jantar que sua esposa proporcionava. 


       Dia 31/10 a cidade comemorava o dia das bruxas, aquele dia em que todos saiam de suas casas fantasiados e pediam por doces na casa dos vizinhos. Era uma noite de brincadeiras, risadas e diversões. Joseph não deixava seus pequenos sair para cidade, dizia ser perigoso demais então ele saia para buscar doces com sua típica fantasia de palhaço. Ele colocou uma pequena cesta debaixo dos braços e saiu sorridente batendo de porta em porta. Já havia conseguido uma quantidade grande de doces, estavam quase transbordando de sua cesta. 

Enquanto ele voltava pela estrada a caminho de sua casa, ele ouvia alguns gritos, choros e pessoas chamando pelo nome de alguma criança. 

"Lindsey! Lindsey! Lindsey!" 

Eles gritavam desesperadamente.

Um grupo de diversas pessoas passaram por Joseph e seguiriam para dentro da floresta, ele foi atrás, mas devagar, com cuidado. Certas pessoas ali não gostavam muito dele, ele compreendia que não se podia agradar a todos e então seguiu o caminho como quem não queria nada. 

Um cheiro de fumaça tomava conta de suas narinas, um cheiro estranho de madeira queimada. Então ele começou a ouvir mais gritos e choros. E a fumaça que antes de era baixa e sem muita importância, agora tomava conta de quase toda floresta e o fogo se alastrava pelo local. 

Joseph não pensou duas vezes sem antes correr desesperadamente até sua casa. 

Era tarde demais. 

A cesta de doces caiu sobre o chão assim como Joseph. Seus joelhos bateram contra a grama e ele passou a gritar de desespero. Sua casa estava irreconhecível, as cinzas caiam aos poucos, não se tinha mais cor e nem se ouvia mais a risada de seus pequenos. 

Pessoas gritavam ao redor da casa:

"Morram! Estranhos! Pecadores! 

O pobre palhaço viu com seus próprios olhos sua vida inteira ser acabada, teve a pior visão que qualquer pessoa poderia ter. 

Joseph sentiu algo grande e pesado bater sobre suas costas fazendo com que ele caísse de bruços no chão. A dor tomava conta de cada membro de seu corpo enquanto diversas pessoas o batiam, chutavam, xingavam e machucavam. Ele não tinha forças para gritar, se defender e nem ao menos pedir perdão por qualquer coisa. Ele sabia que não havia feito nada de errado para aquelas pessoas. Antes de fechar seus olhos e desmaiar, ele deu uma última olhada em quem tanto estava lhe fazendo mal. 

Eram todos jovens, com a vida inteira pela frente. 

Joseph olhou para cada um, antes de fechar os olhos por conta da dor, jurou para si mesmo:

"Eu farei vingança, com minhas próprias mãos e sorrindo." 


Notas Finais


Essa fanfic não terá diversos capítulos, acho que no máximo uns 20. Mas a história é muito boa e vão gostar muito! Vou postar sempre que puder.
Desculpem por qualquer erro, até o próximo!


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