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História O Contrato - Último dia


Escrita por: SofiaQuem

Capítulo 19 - Último dia


Fanfic / Fanfiction O Contrato - Último dia

Taylor não falou mais comigo e apesar de eu estar super feliz de voltar para Los Angeles eu sabia que o inferno me aguardava. Ele ia cortar minha televisão, meus dotes culinários e a piscina de quase todos os dias, mas tudo bem, eu sempre vivi sem isso, quer dizer, já não assistia muita TV, nem cozinhava e nunca na vida tive uma piscina, então, eu ia sobreviver.

- Geo, Taylor! Estamos esperando lá embaixo! - Tina gritou na porta do quarto

Em meia hora saímos do resort e algumas horas depois já estávamos em Los Angeles. Eu nunca fiquei tanto tempo sem falar. Ainda bem, pelo menos eu economizei as minhas cordas vocais.

Ao chegar em casa eu fui direto para o meu quarto. Fiquei lá por horas e só fui para a cozinha para comer alguma coisa. Peguei um pão e passei pasta de amendoim. Estava horrível, mas já que eu não podia cozinhar, era o que tinha naquele momento para comer.

- que bom que pelo menos você não está surda. Não viu TV, não cozinhou e não foi na piscina.

Eu olhei pra ele com tanto ódio que mal pude me conter, tanto que ele percebeu e disse:

- Georgia, por favor, vamos tentar viver civilizadamente...

Continuei olhando pra ele.

- fale comigo, pelo menos. 

Naquele momento eu decidi que voltaria a falar com ele, mas ia ser do meu jeito.

- tudo bem. - respondi

Ele abriu um sorriso largo e soltou os ombros que estavam tensos.

- poxa, até que enfim!

Fiquei olhando pra ele, mas não disse nada.

- ahm, já que voltou a falar comigo, explica aquela história de estar apaixonada por mim...

Ele ainda queria saber isso? Deus do céu! 

- não estou mais. Já passou.

Ele me olhou sem entender.

- como assim já passou?

- já passou oras.

- e como se deixa de estar apaixonada assim tão rápido?

- Eu consigo.

- ah, até parece Georgia...

- Taylor, você foi a pessoa mais fácil de desencanar. Você foi tão cafajeste e tão cretino que eu só precisei dormir e acordar para saber que o que eu sentia por você era um completo engano. Já passou. Nem precisa pensar mais nisso.

Ele me olhava perplexo.

- mas... e porque não me disse isso antes, então? 

- Taylor, você e a Liz se merecem. E por favor, não me cobre para falar com você porque a vontade que eu tenho de lhe dirigir a palavra é zero. Obrigada. De nada.

Fui direto para o quarto e não saí mais de lá. 

(...)

Os dias se arrastavam como lesmas. Tina dizia que eu estava abatida e que tinha perdido o brilho. Claro! Vivendo um inferno todos os dias eu tinha mesmo era que estar desse jeito! 

- Geo, o que vai fazer no seu aniversário? - Tina perguntou enquanto experimentávamos umas roupas 

- nada.

- sério?

- sim.

- bom, eu não vou estar. Eu tenho uma viagem pra fazer.

- tudo bem... - dei de ombros

- e o Lautner? tem falado com ele?

- só o necessário.

- já desencanou de vez?

- já.

Ela me olhou torto e eu corrigi.

- tá... estou tentando.

- chama o Theo para comemorar com você. Aposto que ele vai querer...

- pode ser... transar no aniversário pode dar sorte... - falei e ela riu

- e a Liz? tem visto?

- não. ela não aparece mais lá. eles devem se encontrar na casa dela.

- hum...

- porque? - perguntei

- nada...

- o que você sabe hein Tina? você é sempre tão misteriosa em relação ao Lautner!

- não sei nada Geo! quer dizer...

- olha aí! tá vendo! você sabe!

- e porque quer saber? está interessada?

Engoli seco.

- óbvio que não! - menti feio

- a única coisa que eu sei é que eles não estão mais juntos, quer dizer, só ficam de vez em quando, mas nada sério.

- claro. Ele deve aproveitar enquanto sente algum prazer e depois joga fora. - bufei

- sabe o que eu não entendo Geo? eu tinha certeza de que ele gostava de você e eu ainda tenho!

Gargalhei.

- ai Tina, você é tão engraçada...

- é verdade! essa história eu não engoli!

- o que você não engoliu Tina? ele disse na minha cara que tudo foi um erro e que queria ficar com a Liz!

- duas horas depois de ter transado com você e de ser todo romântico? ah Geo, faça-me o favor!

- ele é bipolar, isso eu já sabia...

- bipolar coisa nenhuma! mas, se você não quer investir...

- investir? Deus me livre! só faltam alguns meses e eu não vejo a hora de me livrar dele pra sempre!

- tá... mudando de assunto... quer jantar hoje?

- hum... hoje não dá! eu vou sair! - falei animada

- sair pra onde?

- eu vou em um bar aqui perto. Dizem que é bem discreto e que só tem gente linda!

- Geo, cuidado hein! a campanha ainda não acabou!

- eu sei! não se preocupe.

(...)

Ao chegar em casa eu me deparei com o imbecil. Quase nos trombamos, mas graças a Deus eu tenho um bom reflexo.

- tem um cara te esperando aí fora. Disse que é um motorista. - ele disse

- ah é. eu sei. 

- vai sair?

- vou.

- e a Tina sabe?

- sabe.

- vai sozinha?

- vou.

- você já é grandinha e já sabe das suas responsabilidades.

- é, eu sei.

Ele me olhava intensamente enquanto eu subia as escadas.

(...)

Tomei banho, peguei o vestido mais sexy que eu tinha no closet e fiz uma maquiagem impecável. Saí da casa e fui até a garagem.

- Vamos John?

- vamos! 

Vinte minutos depois chegamos no bar. Eu estava sozinha, mas eu não me importava. Eu só queria sair, beber, ser eu mesma e ver gente bonita. 

Percebi que algumas pessoas tinham me reconhecido, mas eu não liguei. Pedi uma bebida e não aguentei quando a minha música preferida começou a tocar. Eu tinha que dançar essa!

- oi! você é Georgia Banks?

Puta merda! Que cara gato! Droga! E eu não ia poder fazer nada!

- sou eu sim!

- muito prazer, Roger Stevens!

- muito prazer Roger.

- está sozinha?

- ahm, eu vim encontrar umas amigas, mas elas não chegaram ainda...

Eu tinha que mentir.

- que legal. bom, eu te acho muito linda e admiro as suas campanhas.

- poxa, obrigada...

Se eu fosse de manteiga teria derretido.

Ficamos conversando enquanto dançávamos, mas eu não tive paz por muito tempo.

- Georgia?

Olhei para trás para ter certeza de que eu não estava vivendo um pesadelo.

- oi! 

Eu só fui simpática, porque eu ainda tinha a merda do contrato.

- oi... chegou há muito tempo?

O filho da mãe também sabia disfarçar.

- não...

O tal de Roger nos olhava sem graça e logo saiu de cena. Frouxo! 

- você já ia colocar tudo a perder? - ele disse dançando comigo e pegando na minha cintura

- o que está fazendo aqui Lautner?

- eu vim conhecer esse bar...

- tantos bares em Los Angeles seu cretino, e você vem logo nesse?

- não fala assim com o seu namorado, por favor...

- não me provoca!

Ele sorriu. O que me deixou ainda mais brava.

- como descobriu que eu estava aqui?

- John.

- que fofoqueiro...

- ele obedeceu ordens, só isso.

- eu vou embora. Faça bom aproveito do bar!

Saí andando com pressa, mas ele me alcançou.

- e como acha que vai embora?

- com o John oras!

- ele não está mais aqui.

- como é que é? eu dei ordens a ele de que...

- acho que ele obedece mais as minhas ordens.

- eu não vou embora com você Lautner.

- e você acha que não vão ficar estranho você sair daqui sem o seu namorado? Os tabloides vão adorar isso.

Ai que merda!!!

- tá Lautner, vamos embora, então.

- hum, agora eu quero ficar mais um pouco aqui. 

Olhei pra ele sem acreditar no que escutava.

- porque está fazendo isso comigo? porque não gosta de mim?

Ele estava muito perto a ponto de quase encostarmos o nariz.

- eu só quero ficar aqui mais um pouco. você e eu acabamos de chegar!

- eu não quero ficar aqui com você! eu queria sair sozinha! será que pode respeitar isso?

- você não pode sair sozinha com um contrato como o nosso assinado. Será que você não entendeu isso ainda?

- o que eu não entendo é essa sua maldade comigo! 

- maldade?

- eu não vou mais falar com você sobre isso. Trate-me do jeito que você acha que tem que me tratar. Eu não me importo mais. Logo eu estarei livre de você e será para sempre!

Ainda continuávamos perto um do outro e ele não parava de me olhar. Aquele olhar de quem quer falar muitas coisas, mas não pode. Eu não tenho paciência para mistérios, então, resolvi falar.

- por favor, vamos embora?

Ele suspirou alto e respondeu:

- vamos.

(...)

Já no carro, no caminho para casa, ele quebra o silêncio:

- semana que vem é seu aniversário, certo?

Revirei os olhos e respondi:

- sim.

- vai comemorar?

- sim.

- ah é? onde?

- em casa.

- vai chamar alguém?

- vou comemorar comigo mesmo.

Ele sorriu. Idiota.

- não vai fazer nada mesmo?

- porque quer saber?

- Georgia, estou tentando ser agradável com você.

- Para você ser agradável Taylor, terá que nascer de novo.

Ele sorriu novamente.

- eu estarei de viagem. - ele disse

- graças a Deus... 

- chame o Theo para comemorar com você.

Respirei bem fundo e contei até três.

- já pensei nisso. transar no dia do aniversário dá sorte, sabia?

Ele me olhou surpreso com a minha resposta. 

- transar com alguém que se gosta dá sorte e não só transar por transar. - ele completou

- o que dá sorte é transar, Lautner. Não importa com quem.

- não sabia que pensava assim...

- ué! ainda não percebeu que eu transo com qualquer um?

Ele deu um sorriso torto. Imbecil.

- mas eu estou mudando isso em mim. Serei mais seletiva a partir de agora... - completei

- é. eu também preciso ser mais seletivo.

Ele sabia me provocar.

- é, eu também acho. Transar com a Liz não deve ser fácil.

Ele gargalhou. Pra que gargalhar?

- viu? você admite. - falei

- eu não disse nada.

- nem precisa...

Chegamos em casa e o que eu mais queria era ir para o meu quarto. Tomei uma ducha e tentei esquecer aquela noite.

(...)

Taylor viajou a trabalho e eu dei graças a Deus. Ficar sem ele naquela casa era o paraíso! Usei a piscina, assisti muita televisão e cozinhei todos os dias. E ainda fiz questão de postar fotos, para ele ver que eu não estava nem aí para as regras dele.

Em um desses dias, a tarde, recebi uma ligação de um número não identificado. Pensei antes de atender, mas resolvi aceitar a chamada.

- alô?

- porque está desrespeitando as minhas ordens?

- quem é?

- o dono da casa.

- ah, você...

- quem mais seria?

- eu torcia para ser alguém interessante...

- e ai? está sentindo a minha falta?

- nossa, estou morrendo. não como, não durmo, só pensando no dia que você voltar... - ironizei

A risada dele do outro lado da linha era bem perceptível. 

- porque ligou? - perguntei

- nada. queria saber se está bem...

- melhor impossível, aliás, você poderia ficar mais tempo por aí...

- engraçadinha. preciso desligar. tchau!

Ai! Que inferno de homem!

(...)

Como era de se esperar o meu aniversário chegou rápido, para o meu desespero. Eu nasci em 1991, logo, eu estava completando vinte e cinco anos. Faltavam mais cinco para os trinta e isso me dava um pouco de desespero. Bom, pelo menos eu já tinha dinheiro o suficiente para comprar uma casa, um carro e viver bem por um tempo. 

- Alô?

- parabéns Geeeeeooooo!!!!! 

Mel e Margot gritavam do outro lado da linha. 

- obrigada!!!

- e ai? o que vai fazer hoje para comemorar?

- ahm...

Se eu dissesse a verdade elas ficariam preocupadas, então eu tive que mentir.

- eu vou sair para jantar.

- hum, jantar com o seu namorado gato? ai que sorte Geo!

Mal ela sabia, coitada.

- pois é...

- aproveita!!!

- pode deixar...

- seu pai quer falar! espera aí!

- tá.

- filha!!!

- pai!!!

- parabéns minha princesa! vinte e cinco anos hein?

- porque foi lembrar isso hein?

- ainda está nova e sempre será minha menina.

- pai, estou com tanta saudade de você sabia?

- eu também Geo! quando vem me visitar?

- assim que possível pai, eu prometo!

- venha no feriado!

- ahm, não sei, temos trabalho no feriado...

- venha sim! e traga o seu namorado! queremos tanto conhece-lo!

Deus do céu! Mentir era mesmo uma merda!

- ele é bem ocupado pai, mas prometo que vou tentar.

- dois dias Geo! dois dias não mata ninguém!

- tá, eu vejo.

- eu sempre acompanho vocês na internet e vejo o quanto está apaixonada...

Poderia ser mentira essa parte.

- é... pois é...

- bom, então venha e aproveite hoje o seu dia com o seu amor aí! e juízo hein! não vai engravidar!

- pai!!!

- tá, desculpe. tchau filha!

Respirei fundo e desliguei. O que eu mais queria nesse aniversário era ser bem tratada e estar feliz de verdade.

- alô?

- Geo parabéns!!!

- Tina!!! obrigada!

- vai mesmo ficar mofando em casa?

- claro! estou com a casa só pra mim!

- ah é! o Lautner viajou...

- graças a Deus!

- e o Theo?

- ah, eu acho que vou chama-lo para vir aqui hoje...

- isso! boa idéia!

- obrigada por ter ligado Tina!

- de nada bonitona. aproveita o seu dia!

- pode deixar.

E mais uma vez eu desliguei. 

Fiquei o dia todo na piscina e depois fui cozinhar algo. Eu estava me sentindo a dona da casa e era muito bom poder cozinhar ouvindo música e cantando alto. Glória foi dispensada por Taylor depois da nossa briga, justamente para eu pedir comida e não cozinhar, mas o que eu menos entendia era que ele que pagava a conta. Que idiota! Quer dizer, não fazia mais nada que a obrigação dele, por me manter nesse cárcere privado.

- Alô?

- Geo?

- Theo?

- parabéns!!!

- obrigada!!!

- como está o seu dia?

- bem!

- vai comemorar?

- ahm, eu ia mesmo te ligar para comemorar comigo, topa?

- hum, nossa, que proposta tentadora, mas eu estou viajando...

- ah, é, você está com o cretino do seu chefe?

Ele gargalhou.

- não. ele me mandou para outra viagem. 

- hum, tudo bem...

- Geo, seja feliz e aproveite o seu dia!

- obrigada Theo.

Pronto. Nada de transar no dia do aniversário. Eu não tinha mesmo sorte.

- quer saber? vou comer um pote de sorvete e mofar na cama! - pensei em voz alta

E foi exatamente isso que eu fiz. Depois da piscina tomei um banho e cochilei. Acordei super disposta a ver todas as séries que eu não vi na vida ou se bobear um filme repetido qualquer.

Escolhi um filme de terror, justamente para eu não me atrever a sair do quarto. Me enfiei embaixo das cobertas, peguei o pote de sorvete e comecei a sessão medo.

- porque eu fui inventar de ver esse filme hein?

Eu já estava me borrando de medo. Droga! E se já não bastasse o medo eu comecei a escutar uns barulhos na casa.

- que barulho é esse? 

Levantei e andei na ponta dos pés até a porta do quarto. E quem disse que eu tinha coragem de abrir? Os barulhos começaram a ficar cada vez mais altos e as vozes se multiplicaram!

Abri a porta do quarto lentamente para escutar melhor e pude ouvir:

- isso, podem deixar aqui. obrigado.

Era ele? Não! Não é possível! Ele não estava viajando? E quem são essas pessoas em casa logo no dia do meu aniversário!?

- obrigado! boa noite!

E as pessoas estavam indo embora? Eu não quis saber! Meu aniversário seria no meu quarto, como eu planejei!

Voltei bufando para debaixo dos lençóis e fiquei por lá, mas de repente a porta se abre de uma vez:

- parabéns.

Deus do céu. Se existia um homem na Terra maravilhosamente lindo e muito cafajeste era Taylor Lautner.

- você não estava viajando?

- eu esperava um "obrigado".

- obrigada.

- eu decidi voltar antes.

- porque hein? meu aniversário estava ótimo até agora!

- justamente pelo seu aniversário. 

Revirei os olhos e continuei onde estava.

- vem. quero te mostrar uma coisa...

- que? não, obrigada.

- Georgia, por favor...

- Lautner, qual foi a parte do "eu não quero falar mais com você ou você foi um erro" que você não entendeu?

- Georgia, será que dá pra vir comigo, por favor?

Ele falou educadamente, então eu resolvi dar essa colher de chá a ele. Levantei da cama e ele me olhou dos pés a cabeça. 

- o que foi? - perguntei

- nada.

- estou de camisola... preciso me vestir? tem alguém lá embaixo?

- não. está perfeito assim.

Senti meu rosto queimar.

Saímos do quarto e ao descer as escadas eu pude entender o porque de tanto falatório. Havia uma mesa de jantar, com apenas duas cadeiras no meio da sala. A mesa estava enfeitada com pratos chiques e velas. Ao lado havia um aparador com bandejas, que provavelmente seria o jantar. O que significava tudo aquilo?

- vai jantar com a Liz e quer minha opinião?

- não. hoje eu prefiro jantar com a aniversariante da casa.

Eu juro que eu nunca havia conhecido alguém tão bipolar em toda a minha vida!

- eu não sei o que pretende com isso, mas eu passo.

Falei subindo as escadas, mas fui impedida.

- Geo, por favor. Janta comigo. 

- porque?

Ele demorou para responder, mas disse:

- quero que você tenha uma comemoração, poxa!

- eu não ligo para isso Lautner. Sabe o que eu mais queria hoje? era ser bem tratada e estar com pessoas que gostam de mim de verdade. só isso.

O olhar dele era de dor e ele mais uma vez parecia querer dizer algo, mas não disse.

- você será bem tratada, eu prometo.

Respirei fundo e pensei: porque não aproveitar se eu estava morrendo de fome?

- o que tem para comer?

Ele sorriu lindamente, claro. 

- vem... 

Ele estendeu a mão e eu aceitei. Já tinha transado mesmo, então, o que era pegar na mão? nada!

Ele puxou a cadeira e me fez sentar na mesa. Eu fiquei quieta, afinal, não era sempre que eu era bem tratada naquela casa.

- e o menu é... carne com batata frita!

Comecei a rir. Era realmente meu prato predileto.

- uau. - foi o que eu pude dizer

- deve estar uma delícia.

- por favor, não me diga que foi você quem fez... - zombei

- não. eu pedi em um dos melhores restaurantes de LA...

- hum. 

Eu estava faminta, então não demoramos muito a comer.

- estava uma delícia. obrigada.

- falta a sobremesa... - ele disse

- o que é?

- pudim de leite condensado.

Abri a boca perplexa. Como ele sabia que essa era, pra mim, a melhor sobremesa do mundo?

- como você...

- sabendo.

Sorri e comi a sobremesa rapidamente. Eu parecia uma morta de fome.

- poxa... obrigada. 

- parabéns Geo.

Estávamos um de frente para o outro na mesa. Ele me olhava intensamente e meu coração diminuía em saber que aquilo tudo não passava de uma obrigação. Tina deve ter pedido para ele ser simpático pelo menos no meu aniversário e ele estava obedecendo ordens, mas por um momento eu desejei que aquilo tudo fosse de verdade.

- obrigada.

Abaixei o olhar e resolvi levantar.

- onde vai?

- voltar para o quarto.

Ele me olhou mais uma vez daquele jeito que faz a gente entortar as pernas.

- espera. tenho um presente para você.

- não precisa Taylor.

Ele levantou e me entregou um envelope.

- abre.

Abri o papel e vi um ticket aéreo. Era uma passagem.

- uma passagem para San Antonio?

- para o feriado.

- mas eu achei que teríamos fotos da campanha para fazer...

- e teríamos mesmo, mas foi desmarcado.

Sorri discretamente.

- eu nem acredito que verei meu pai... - bufei de felicidade

- gostou?

- muito! obrigada!!

E por impulso eu o abracei. Foi a pior besteira que eu fiz.


Notas Finais


comentem!!!!!!!


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