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História O Contrato - Lar Doce Lar


Escrita por: SofiaQuem

Capítulo 20 - Lar Doce Lar


Fanfic / Fanfiction O Contrato - Lar Doce Lar

Depois que eu percebi a burrada que eu tinha feito, me desvencilhei rápido do abraço. Ele sorriu, do jeito que só ele sabe sorrir, e eu tive a certeza de que ainda estava apaixonada. Como eu posso ter me apaixonado por um cretino cafajeste? Tudo bem que os meus ex namorados não eram nada maravilhosos, mas nunca fui tratada assim, do jeito que esse imbecil me trata! Nunca! 

Pisquei algumas vezes e fui até o jardim. Eu precisava de ar. Como eu ainda estava com o meu presente nas mãos, olhei de novo a passagem e o horário do voo. Dei um sorriso tímido e respirei o ar puro que vinha das montanhas da Califórnia.

- gostou mesmo do presente?

Ele não ia me deixar mesmo sozinha.

- sim. obrigada.

- eu sugeriria fazer uma surpresa. 

- eu até faria, mas tenho medo.

- medo?

- meu pai tem um problema cardíaco e é melhor não fazer esse tipo de surpresas...

- ah. entendi.

Ficamos em silêncio, mas ele logo disse:

- eles devem estar com muita saudade de você.

- e eu deles.

- Georgia, depois que você voltar de lá precisamos fazer uma coisa.

Olhei para ele assustada. Era só o que me faltava. Eu já passava mal e nem sabia o que ele ia me falar.

- que coisa?

- precisamos ir na casa dos meus pais.

QUE!???

- ahm, Taylor, acho que não é uma boa idéia.

- não temos escolha. Eles já estão me cobrando.

- diga que eu sou tímida e que não quero me apresentar com tão pouco tempo de namoro...

- você não os conhece. Eles não querem ouvir desculpas, eles querem que eu a apresente. 

- eu não quero ir Lautner.

Ele me olhou sério e disse:

- Georgia, para o mundo todo nós somos o casal mais apaixonado do momento! você acha mesmo que meus pais não querem conhecer a super namorada do filho deles? 

- para tudo dá-se um jeito. eu não vou.

Saí batendo o pé, mas ele me seguiu.

- Georgia, faz parte do contrato. Precisamos cumprir!

- eu não lembro de ter no contrato que eu era obrigada a visitar a sua família!

- mas está escrito que todos devem acreditar nessa palhaçada! e quando eles dizem todos, isso inclui a nossa família também! e você sabe muito bem disso, mas que droga!

- não precisa gritar.

Ele respirou fundo e baixou a guarda.

- desculpe.

- eu não vou e está decidido.

- será que você pode deixar de ser infantil uma vez na sua vida e agir como uma profissional de verdade?

Uau. Agora ele pegou pesado.

- todo esse jantar e esse presente que você me deu faz parte do contrato, não faz? aposto que pediram para você ter piedade de mim pelo menos no meu aniversário, não foi? 

Ele bufou alto e colocou as mãos na cintura.

- Georgia, quer você queira ou não, quer você fique chateada ou não, nós temos um contrato. 

- eu sei disso. Você coloca a palavra contrato a cada frase que fala, então, não tem como esquecer!

Para uma mulher apaixonada lembrar que tudo não passava de uma grande mentira era muito doloroso, por mais que se esteja de acordo.

- nós vamos visitar os meus pais e caso encerrado.

Fiquei olhando pra ele com aquela cara de "porque você é assim?", mas logo virei as costas e subi para o quarto. Pela primeira vez em muito tempo eu chorei a noite toda. 

(...)

Acordei no dia seguinte com olheiras gigantes. Claro! De tanto chorar eu só podia mesmo acordar com uma cara horrorosa! 

Eu mal saí do quarto. Só saí quando Tina chegou no final do dia. 

- nossa Geo, que cara horrível!

- obrigada pela parte que me toca.

- e ai? como foi ontem?

- o que você acha?

- o que o Lautner está fazendo aqui? ele não estava viajando?

- como se você não soubesse...

Ela fez cara de quem não entendeu.

- ontem ele apareceu aqui do nada e encomendou um jantar. Você que pediu para ele fazer isso, não foi?

- eu!? claro que não!

- ah Tina, por favor...

- Geo, até parece que ele ia fazer algo assim só porque eu pedi! Vocês tem um contrato e o seu aniversário não tem nada a ver com isso! ele podia muito bem não ter feito nada!

- então ele é mais louco do que pensei.

- mas e ai? não rolou nada?

- Tina, nunca mais vai acontecer nada entre mim e ele. 

- ele te deu algum presente?

- passagem de ida e volta para San Antonio.

- hum, poxa, que legal... viu? ele é louco por você!

- pára com isso!

- eu só queria entender o porque de tudo isso? o porque de ele ser assim com você...

- ele não gosta de mim. Deve estar enfuriado de ter que dividir a casa dele com uma estranha só por causa de publicidade! é isso!

- eu não acho. 

- vamos parar de falar nele?

- tá. como quiser.

E assim nossa conversa ficou mais agradável.

(...)

Para a minha surpresa os dias passaram rápido e logo o feriado chegou. Eu estava tão feliz que nem o cretino do Lautner estava conseguindo me desanimar!

- boa viagem. - ele disse

- obrigada.

- espero que volte e cumpra o contrato.

- apesar de você me achar infantil e anti-profissional eu sei que tenho que voltar.

Ele sorriu e saiu das minhas vistas.

Fui para o aeroporto e uma hora depois eu já estava en San Antonio. Margot foi me buscar no aeroporto.

- Margieeeeee!!!! - gritei e a abracei como louca

- Geo, que saudade!!!

- vamos logo por favor! preciso ver meu pai e a Mel!!!

Conversamos o caminho todo. Eu precisava me policiar para não revirar os olhos cada vez que ela tocava no nome do imbecil. Eu precisava falar bem dele e mostrar que estava apaixonada.

- e ai? transando muito?

- Ô! 

- Geo, você ganhou na loteria com esse cara! ele é gato, rico e super simpático!

Ai Deus.

- pois é! eu tenho muita sorte mesmo...

- mas e o sexo? estão se prevenindo né? seu pai morre de medo de você engravidar!

- eu tomo pílula Margie.

- tá, mas tem que tomar certinho! bom, e as posições? ele é ousado ou é papai e mamãe sempre?

Olhei para ela assustada e gargalhei.

- você é louca!

- vai Geo! conta! imagina quantas mulheres não gostariam de saber como ele é na cama!?

- papai e mamãe sempre e o sexo oral é perfeito.

Eu não menti, afinal, não transamos muito para fazermos mais que o papai e mamãe e o sexo oral que ele fez em mim foi dos deuses.

- poxa! ele deveria ousar mais.

- está bom do jeito que está...

Chegamos em casa e o assunto sexo teve que ser deixado de lado.

- Geeeeeeooooo! - Mel gritou pulando e rindo

- Mel, que saudade de você!!! - falei emocionada

Mas eu me emocionei mesmo ao ver meu pai, em uma cadeira de rodas. Olhei para ele assustada, afinal, eu nunca o vi assim, mas ele estava bem, estava corado, estava com saúde e pelo visto estava sendo muito bem tratado.

- filha...

Corri para dar um abraço nele e não pude conter as lágrimas.

- porque está chorando? 

- saudade pai... só isso...

- nós também Geo. por favor diga que vai ficar mais que dois dias...

- não posso. Tenho compromisso em Los Angeles, mas eu prometo que venho outra vez e fico mais tempo, okay?

- tudo bem! vamos aproveitar os dias!

- pai, porque a cadeira de rodas?

- é só para eu não fazer muito esforço. e você viu que ela é elétrica?

- eu vi! que demais!

- obrigada por me dar tudo isso filha. 

Enchi meus olhos d'água. 

- você merece tudo isso e muito mais pai!

- quer tomar um banho? 

- sim! muito! 

Eu precisava de um banho, mas o que eu tomei foi um susto ao entrar no meu quarto.

- hey! onde está minha cama?

- essa daí de casal não serve? - disse Margot

- mas porque compraram uma cama de casal? eu adorava a minha!

- ué! seu pai disse que essa cama chegou aqui essa semana e estava em seu nome!

- em meu nome? eu não comprei nada! 

- então entregaram errado... - ela disse rindo

- depois eu vejo isso, vou tomar um banho...

- seu pai já perguntou do seu namorado, porque ele não veio com você etc...

- ele é muito ocupado.

- hum...

Margie me olhava como se tentasse decifrar o que estava mesmo rolando. Ela sempre foi muito esperta e além disso, me conhecia muito bem.

Tomei um banho demorado e troquei de roupa. Coloquei a roupa mais velha que eu tinha, afinal, eu adorava ficar assim, de qualquer jeito, em casa.

- Geeeeeeooooooo! 

Mel deu um grito tão fino que eu me assustei! Saí correndo do quarto e me deparei com o meu maior pesadelo.

- Taylor!?

Ele estava no meio da minha sala, com a Mel pendurada em seu pescoço, praticamente. 

- ai meu Deus! ele está aqui Geo! - ela dizia em êxtase

Ficamos nos olhando profundamente. O que ele estava fazendo? Como ele chegou até aqui? Ele estava invadindo a minha privacidade e a privacidade da minha família! Dessa vez ele tinha passado de todos os limites!

- e ai cara? finalmente estamos nos conhecendo! - meu pai disse

- muito prazer, senhor Banks. Sua casa é muito bonita!

Ai que idiota!!! Eu estava com muito ódio!!!

- que bom que atendeu ao meu pedido... - disse meu pai

- o que!? - perguntei sem entender

- seu pai me ligou e pediu para eu vir... - Taylor deu de ombros

- pai! você fez isso?

- fiz! eu queria muito conhece-lo, mas você vive dizendo que ele é ocupado! daí eu liguei e conversei com ele, não foi Taylor?

- foi. E eu também posso ter dois dias de folga...

Cretino!!!

- não vai dar um beijo nele Geo?

Margot não dava mesmo ponto sem nó. Engoli seco e me aproximei dele.

- desculpa, mas eu tive que vir.

- devia ter me avisado! 

- não deu tempo.

- vou ter que beijar você... - eu disse

Nós sussurrávamos.

- pode beijar.

Deus do céu! O destino não estava mesmo me ajudando. Nos beijamos rapidamente e sorrimos ao ouvir tantos gritos. Que mico!

- tá. agora já chega... - pedi

- Taylor, vem conhecer a casa!

Mel o arrastou para conhecer a casa e meu pai foi com sua super cadeira de rodas elétrica no encalço deles.

- hum, pelo menos não vai dormir sozinha na sua nova cama de casal...

- então foi ele quem comprou... - balbuciei

- bingo! - Margie disse piscando

(...)

Enquanto eles faziam um tour pela casa, eu fui para o quarto. Fiquei andando de um lado para o outro igual a uma barata tonta. Se ele está com a Liz, porque fez isso? Porque se deu ao trabalho de vir até aqui? Ele poderia ter falado para o meu pai que estava mesmo ocupado, que estava viajando, sei lá! E dois dias dormindo com ele? Não, era muito castigo! 

- está nervosa?

Dei um pulo de susto.

- que susto!!

- desculpe.

- agora explica! porque está aqui?

- eu já disse, seu pai me ligou.

- e você não poderia ter inventado uma desculpa qualquer para não vir?

- Geo, eu não consegui falar não.

- ahhhh, claro, você é um poço de sentimentos e por isso não conseguiu dizer não. - bufei

- se você vai conhecer meus pais, porque não posso conhecer sua família?

- porque eu só vou conhecer os seus pais por obrigação Lautner! 

- são só dois dias. não vai matar ninguém.

- até que não é uma má idéia matar você...

Ele sorriu. E se já não bastasse dar um sorriso lindo, começou a tirar a roupa.

- o que está fazendo? - perguntei engolindo seco

- vou tomar um banho, posso?

- eu devia deixar você sem banho, sem TV e à pão e água! 

Ele gargalhou, jogando a cabeça para trás.

- tá. seu pai jamais ia permitir.

Cerrei os olhos de raiva. Ele me tirava mesmo do sério.

- vai logo tomar banho!

Ele foi, mas antes ficou completamente nu.

- isso nem me impressiona mais... - bufei

- tenho certeza que mais tarde vai impressionar... - ele disse entrando no banheiro

Que audácia! Ai dele se tocar um dedo em mim!

(...)

Eu não estava acreditando... eu pensei que ia passar o feriado em família, sendo eu mesmo e em paz, mas não. Ele tinha que aparecer e estragar tudo!? Pior foi a hora do almoço. Meu pai já tinha uma cozinheira e uma pessoa para os outros afazeres domésticos e, mesmo ele pedindo para ela cozinhar meu prato predileto, eu já estava com indigestão.

- Taylor, como você se apaixonou pela minha irmã?

Olhei para Mel com os olhos arregalados e senti meu rosto queimar. Era só o que me faltava!

- Mel, por favor! - eu a repreendi

- deixa Geo... - ele disse

Geo!? Cretino!

- ahm, foi amor à primeira vista. - ele respondeu me olhando profundamente

A minha vontade era de dar um tapa bem no meio das fuças dele!

- jura? isso existe mesmo? - ela peguntou maravilhada

- claro que existe. - ele respondeu

- mas foi você quem deu o primeiro passo ou ela? - perguntou Margot

Até a Margie!?

- eu. A Geo é tímida, então, eu me declarei.

Abri um sorriso falso gigante.

- e o que você mais gosta nela? - Mel perguntou

- tudo. - ele respondeu prontamente

- uau... - Margot suspirou e eu revirei os olhos

- e o que você menos gosta? 

- Mel, o que é isso? Interrogatório? - bufei

- deixa a sua irmã Geo... - meu pai ria

- a sua irmã é muito nervosa.

Ahhhhhh eu sou nervosa!?

- ah, isso ela é mesmo! - Mel concordou

- hum, obrigada a todos por tanto amor. - ironizei

Taylor sorriu e passou o braço por trás das minhas costas. Ele foi descendo a mão até a minha cintura e apertou de leve. Confesso que me arrepiei da cabeça aos pés, mas a minha vontade era de matá-lo.

- e você Geo? o que mais gostou nele? - Margot perguntou

- ah, isso é fácil responder! ele é simpático, gentil, carinhoso, não grita, não é nada metido, enfim, inúmeras qualidades!

Meu pai, Mel e Margot ficaram de boca aberta e maravilhados com a minha declaração, mas Taylor sabia muito bem que eu estava sendo muito irônica.

- nossa! está mesmo apaixonada! - completou Margie

- isso ela está mesmo! - ele disse

Olhei pra ele com ódio, mas disfarcei. Eu fui uma burra mesmo de ter confessado a ele que estava apaixonada!

(...)

O dia passou tão rápido que eu até me surpreendi. Fiquei com Mel e Margot no quarto conversando, enquanto Taylor não saía do lado do meu pai. Ele queria mesmo me provocar! Ele sabia que meu pai ia ficar babando nele e ele se gabando dizendo que era o melhor namorado do mundo.

- eu vou pegar uma água, alguém quer? - perguntei

- não, obrigada! - elas responderam

Fui até a cozinha, mas no caminho me deparei com uma cena que me deixou boquiaberta. 

- senhor Banks, eu lhe ajudo! não pode fazer esforço... - Taylor dizia

- ah, mas eu consigo me deitar ainda...

- é, mas é melhor eu lhe ajudar...

Taylor pegou meu pai no colo e o colocou na cama. 

- quando na minha vida eu achei que ia passar por isso... - disse meu pai

- isso acontece senhor Banks. Minha avó sofreu muito antes de morrer e eu não pude estar com ela, pois estava trabalhando. Se eu pudesse voltar no tempo...

Engoli seco e meus olhos automaticamente encheram d'água. Será mesmo que ele tinha coração?

- obrigada Taylor. estou feliz de minha filha ter um homem como você ao lado dela.

Taylor sorriu, mas não disse nada.

- vocês estão se dando bem mesmo? desculpe perguntar isso, mas eu me preocupo, você sabe, sou pai...

- estamos sim. A Georgia é a minha melhor companhia em anos...

Mentiroso! 

- você não deve ter tempo para namoros, certo?

- é, não tenho mesmo, mas depois que eu conheci a Georgia eu comecei a pensar mais nisso. Acho que cansei de badalações.

- entendo, mas você é novo ainda!

Taylor sorriu de novo e eu saí dali na ponta dos pés. Ele era mesmo um ótimo ator. 

Já na cozinha eu bebi uns cinco copos de água de tão nervosa que estava. Aquele cretino mexia mesmo comigo! Fazer essas coisas para o meu pai e vê-lo dizer coisas bonitas só piorava a situação. 

- oi...

Escutar a voz dele era o céu e o inferno ao mesmo tempo.

- oi! 

- seu pai já foi dormir.

- ah é?

Nossa, eu também era uma ótima atriz.

- sim. ahm, quer que eu fique mais na sala para você ficar no quarto com as meninas?

Era até estranho vê-lo ser simpático.

- hum, não. Acho que precisamos dormir né... 

Ele sorriu e assentiu.

Fomos até o quarto e vimos Mel e Margot esparramadas na cama. 

- ai gente! desculpa! vocês precisam dormir! vem Mel!

- tchau Geo, boa noite! - Mel disse me abraçando

- tchau espoleta! - respondi

- tchau Tay! boa noite! 

Tay!?

- Tchau Mel. até amanhã! 

- ah! Taylor, amanhã posso chamar duas amigas que são muito fãs do Jacob para tirar uma foto com você?

- Mel, pelo amor de Deus! - reclamei

- claro que sim! posso dar um autógrafo também! - ele disse todo sorridente

Mel saiu maravilhada do quarto e Margot suspirando.

- obrigada por, pelo menos, não ser um cretino com a minha irmã.

Ele deu um sorriso torto e ficou visivelmente sem graça.

Me enfiei embaixo dos lençóis e rezei para me concentrar e dormir logo. Taylor além de ser um gato era maravilhosamente cheiroso, o que me fazia querer automaticamente atacar o pescoço dele. 

- porque está murmurando? - ele perguntou rindo

- estou rezando... - fui sincera

Ele sorriu e virou para o outro lado. Graças a Deus! Fiz o mesmo e fechei os olhos, mas logo senti uma mão nas minhas costas. Apertei mais os olhos pedindo para aquilo ser um sonho, mas a voz dele no meu ouvido era muito real.

- Geo?

Minha nossa! 

- hum?

Nem me dei ao trabalho de me virar.

- não consigo dormir.

- fecha os olhos Lautner e dorme.

- olha pra mim...

É. não era um sonho. Era um baita de um pesadelo!

- Taylor, o que você quer hein? - perguntei virando-me para olhá-lo

- você.

Comecei a rir.

- Lautner, é sério, você precisa procurar um psiquiatra urgente!

- pára com isso Georgia, estou falando sério!

- e eu também! analisa comigo: você diz que é louco por mim, fica com ciúmes do Theo, a gente transa, você pede para eu terminar tudo com ele, daí eu termino e você diz que quer ficar com a Liz? faça-me o favor!

- Geo, eu poderia te explicar, mas eu não posso.

- não me venha com essas gracinhas só pra transar comigo! 

- não estou de gracinhas e não quero só transar com você.

- ah não? tá bom, eu vou fingir que acredito.

- Geo, eu juro que um dia eu te explico tudo isso. Eu só queria ficar com você hoje. Só isso.

- ah hoje? e amanhã vai me tratar com quatro pedras na mão de novo? tô fora!

Ele respirou fundo e disse:

- você mesmo não disse que poderíamos brincar sem compromisso? então?

Dessa vez eu que tive que respirar fundo.

- não quero mais. 

Ele me olhou profundamente e deu um pulo de onde estava ficando completamente em cima de mim. E para piorar, ele estava sem camisa.

- Geo, eu não posso dizer o que eu gostaria de dizer, mas eu só peço para esperar um pouco mais, e então eu poderei ser o Taylor que eu quero ser para você.

Minha nossa! Aquilo não estava acontecendo, estava?

- mas, eu não entendo! porque não? o que é que está acontecendo?

- não posso dizer nada além disso. Só peço para confiar em mim. 

- confiar? em você? - bufei

- Geo, por favor.

- você ainda está com a Liz?

Ele suspirou alto e respondeu:

- sim.

- sai de cima de mim, agora!

- Geo, por favor! 

- por favor o caramba! não vou ficar com você, nem hoje, nem depois! eu já disse que vamos manter o contrato e só!

- eu sou louco por você! quantas vezes vou ter que te falar isso?

Comecei a bater nele.

- ai ai! 

- pára de dizer que é louco por mim! você é louco, mas o seu remédio só um psiquiatra pode dar! eu tô fora! já disse!

- você disse que estava apaixonada por mim, não disse? Será que custa me dar essa chance?

- que chance Lautner? de entrar na sua loucura? de ser enganada dia e noite? 

- de confiar em mim! 

- não dá! 

Ele levantou de repente e começou a andar de um lado para o outro.

- tá. eu vou te contar. 

Olhei pra ele assustada com o que poderia vir pela frente.


Notas Finais


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