1. Spirit Fanfics >
  2. O Contrato >
  3. Feliz Natal, mesmo!?

História O Contrato - Feliz Natal, mesmo!?


Escrita por: SofiaQuem

Capítulo 24 - Feliz Natal, mesmo!?


Fanfic / Fanfiction O Contrato - Feliz Natal, mesmo!?

Depois de todo o boato sobre o nosso relacionamento, Liz e Theo deram um tempo nas visitas repentinas. Taylor conversou com os dois e deu um susto neles. 

Eu, de verdade, não sei o que foi pior. Ter aqueles dois bem longe ou ter Taylor bem perto. Com o sumiço dos "irmãos-cobra", eu e Taylor não nos desgrudávamos mais. Até em alguns momentos parecíamos dois adolescentes apaixonados descobrindo o amor. 

Ele estava completamente diferente. Não se irritava mais com facilidade, começou a me tratar como uma princesa e não parava de me beijar. Taylor era oito ou oitenta, literalmente. Eu nunca fui tão mal tratada e tão bem tratada pelo mesmo cara em toda a minha vida. 

- o que vamos fazer hoje? - ele perguntou sentando ao meu lado

- com esse calor? eu vou entrar na piscina. - respondi

- mas nem está tão calor assim Geo. É Dezembro!

- eu sei, mas eu sou calorenta. 

- tive uma idéia! - ele disse animado

- você e as suas idéias mirabolantes. conta!

- posso te ensinar a nadar. o que acha?

- ah não. obrigada.

- porque? vamos! vai ser legal e você precisa aprender a nadar!

- porque preciso? eu não vou me jogar em um lago, no rio ou no mar.

- saber nadar é questão de sobrevivência Georgia.

- ai como você é exagerado. 

- vai. vai colocar o biquíni.

- deixa de ser mandão! 

- vai logo! - ele disse rindo

Eu fui, mas não porque ele mandou. Fui porque eu queria ficar me esfregando nele na piscina.

- pronto! - falei aparecendo no jardim só de biquíni

- vem...

Fomos até a piscina e eu entrei aos poucos. Primeiro molhei os pés, depois os pulsos e finalmente o corpo todo. Agradeci por ele ter uma piscina de água aquecida em casa.

- bom, primeiro eu vou ensinar você a boiar.

- isso não vai dar certo.

- pára de reclamar. vem, deita...

Fiz o que ele pediu, enquanto ele me segurava pelas costas. Eu estava boiando mesmo, mas todas as vezes que ele tirava as mãos eu afundava. 

- viu? eu não consigo! eu sou gorda demais para boiar!

- gorda? está maluca? todo mundo consegue, isso não é questão de ser gordo ou magro. Vem! tenta de novo.

Tentei umas dez vezes e finalmente consegui.

- ai meu Deus! estou boiando! - falei tentando me concentrar para não afundar

- viu? eu disse que ia ser fácil.

- e agora? o que eu faço?

- vou deixar você aqui boiando até amanhã! - ele ria

- engraçadinho.

- vem, vou levar você para o raso para aprender a respirar embaixo d'água.

- ah não! isso eu não vou conseguir!

- vem logo!

E lá fui eu de novo.

- ai caramba! - falei engasgada com a água

- calma. está tudo bem?

- claro que não! estou me afogando!!

- Geo, você está no raso e de pé. como pode estar se afogando?

- Tay, olha, vamos parar? eu não consigo e tenho medo!

Ele sorriu e se aproximou mais de mim. As mãos dele tocaram minha cintura e era delicioso estar ali com ele na piscina. 

- não precisa ter medo. eu jamais deixaria você se afogar.

Me arrepiei inteira. De frio e por causa dessa frase.

Sorri com o comentário e por impulso, o beijei. Entrelacei minhas mãos em seu pescoço e começamos um beijo de tirar o fôlego e a roupa também. 

Ele me levou para um canto da piscina fazendo-me deitar e sorriu ao ficar completamente em cima de mim.

- acho que aqui não é um bom lugar. - eu disse

- qualquer lugar é bom. - ele completou

- e se alguém chegar? 

- ninguém vai chegar, até porque eu mandei trocar todas as fechaduras. 

- sério? porque?

- não quero ninguém nos interrompendo.

Eu só podia estar maluca de estar gostando de tudo aquilo.

Ele me beijou de novo e não demorou muito para começarmos a transar ali mesmo, na beira da piscina.

- mais uma novidade pra mim. - confessei

- nunca tinha feito assim? - ele perguntou com um sorriso de lado

- não. nunca fiz em lugares tão inusitados.

- o que é inusitado pra você? - ele perguntou

- hum. no banheiro de um avião, no mar, no meio do mato...

Ele começou a rir de mim.

- eu também não fiz em nenhum desses lugares, salvo no meio do mato...

- você já fez no mato? sério? mesmo sendo famoso?

- eu ainda não era tão famoso.

- ah, tá explicado.

- podemos viajar e realizar essas fantasias, o que acha?

Agora quem começou a rir fui eu.

- até parece! falta pouco para eu voltar para a minha vidinha pacata em San Antonio. não poderemos viajar.

- Geo, você acredita mesmo que a sua vida ainda vai ser pacata depois de tudo o que você está vivendo aqui? há quase um ano você é mais conhecida do que muita gente que já está nesse mercado a mais tempo!

Olhei para ele assustada e engoli seco.

- tá, não vai ser tão pacata, mas logo as pessoas vão esquecer tudo isso.

- mas a Tina não disse que você já tem trabalhos quando terminar esse contrato? então! as pessoas não vão esquecer!

Quem queria esquecer tudo aquilo, na verdade, era eu.

- vamos entrar? estou com frio. - pedi

- vamos.

(...)

A nossa vida estava agitada e calma ao mesmo tempo. Agitada porque ainda tínhamos trabalho para fazer e calma porque Liz e Theo realmente deram um tempo pra gente. 

Eu também estava ansiosa para as festas de fim de ano. Eu queria mesmo era encontrar logo o meu pai e a Mel, para passarmos o Natal juntos, mas o que eu tive de presente foi um balde d'água bem fria.

- como assim!??? - gritei ao telefone

- não temos mais vôos para esta data senhorita Banks.

- mas eu estou solicitando duas semanas antes! não é possível!

- esta é a época mais concorrida, infelizmente não temos mais vôos, em nenhuma das companhias aéreas disponíveis. 

- tá! obrigada! tchau!

Andei de um lado para o outro, desesperada só de imaginar ficar longe da minha família nessa data. Já não tínhamos mãe, imagina então deixar meu pai e a Mel sozinhos?

- alô? Margie?

- oi Geo!!!

- Margie, não estou encontrando passagens para San Antonio e para nenhuma cidade do Texas no Natal! 

- sério?

- é! estão falando que não tem mais voo disponível!

- e agora?

- estou desesperada!!

- bom, eu e seu pai estávamos conversando agora pouco sobre isso. Ele disse que se você tivesse que ficar em Los Angeles por causa do trabalho nós iriamos passar as festas em New Jersey.

- em New Jersey? com a sua família?

- é!

- mas meu pai odeia viajar!

- seu pai é outra pessoa agora Geo! 

- hum. nossa. bom, mas eu vou continuar tentando.

- Geo, acho melhor eu já comprar as passagens aqui, senão nós também vamos perder a disponibilidade de voos.

Aquilo tudo era um balde de água fria e fervendo ao mesmo tempo!

- tá. tudo bem.

- e o seu namorado? porque não passa as festas com ele?

- ele vai passar com a família dele Margie! nós não somos casados!

- bom, eu vou comprar aqui, se quiser tenta achar uma passagem para você até New Jersey! a Mel está super animada!

- Margie, vocês estão recebendo o dinheiro direitinho certo?

- estamos! tem uma boa quantia no banco que usamos para as despesas do seu pai, da Mel e ainda sobra. 

- ah, que bom.

- obrigada por tudo isso Geo. 

Meus olhos encheram d'água e eu me segurei para não chorar.

- magina Margie, eu faria tudo de novo.

- ahm, então tá! eu vou comprar as passagens aqui e aviso você! se conseguir ir para New Jersey nos avise também!

- Margie! vocês falaram com o médico do meu pai? ele pode mesmo viajar?

- claro! ele está super bem! 

- ah, tudo bem. 

Assim que desligamos eu fiquei mais calma, mas não parei de chorar. Essa época é a pior pra mim. Eu não entendo os motivos que uma mãe tem em abandonar as filhas e o marido, mas mesmo assim eu sinto falta dela. Sinto falta de alguém fazendo rabanada, sinto falta de alguém dando palpite nas minhas roupas e penteando meu cabelo.

- oi...

Taylor interrompeu meus pensamentos.

- oi... - falei enxugando as lágrimas

- porque está chorando? 

- não tem passagem para San Antonio. Não vou conseguir passar o Natal com o meu pai e com a Mel.

Ele sentou ao meu lado e passou uma das mãos nas minhas costas.

- eu posso fretar um avião pra você.

Olhei pra ele indignada com a generosidade, mesmo que fosse momentânea.

- é sério Geo, posso fretar um avião e você vai. Quando quer ir? - insistiu

Mesmo que eu pudesse ir a Margie já comprou as passagens e meu pai e a Mel estavam felizes em viajar, então, para eles aquele Natal seria diferente e divertido e para mim, seria um tormento.

- a Margot disse que eles vão para New Jersey. Disse que meu pai e a Mel estão felizes em viajar para um lugar diferente. 

- mas e você? onde vai passar o Natal?

- aqui. 

- aqui? com quem?

- com ninguém Lautner!

- mas... você não precisa passar sozinha! 

- Taylor, obrigada, mas eu fico por aqui.

Saí de onde estávamos e fui para o jardim. 

(...)

*Véspera de Natal*

Acordei tarde na véspera do grande dia. Que saco de dia!

- bom dia. - Taylor disse

Dormimos juntos na noite anterior, mas nem isso foi capaz de me animar completamente.

- bom dia... - respondi

- o que vamos fazer hoje? quer ver um filme?

- a que horas você vai para a casa dos seus pais? - perguntei

- eu não vou.

- como assim não vai?

- vou ficar com você.

Levantei de repente, cruzando os braços.

- de jeito nenhum! 

- Georgia, eu já decidi.

- não decidiu coisa nenhuma! eu não quero que você fique aqui comigo!

- nossa, que grosseria.

- Lautner, eu não quero que você deixe de passar o Natal com a sua família por minha causa! eles vão me odiar!

Ele se levantou e me pegou pela cintura.

- hum, então você está preocupada se eles vão continuar gostando de você, é isso?

O risinho dele de lado me fez arrepiar.

- estou falando sério! vai lá, fica com a sua família...

- eu quero ficar com você Georgia.

- você fala como se fôssemos um casal! e nós não somos! 

- isso não tem nada a ver com sermos um casal ou não. Eu não vou e ponto.

É. Com ele não tinha como discutir.

- tá. faça o que quiser! - dei de ombros

- então tá. e ai? o que vamos fazer?

- não sei, não estou a fim de fazer nada Taylor.

- okay. não faremos nada, então.

Pela primeira vez em quase um ano eu senti pena dele. Como seria possível deixar de passar o Natal com a família para passar com uma namorada falsa? Ele me conheceu a menos de um ano e estava deixando a família dele por mim? 

- você venceu Lautner.

Ele me olhou sem entender.

- sua mãe me convidou para passar o Natal lá, então, eu vou aceitar. - completei

O sorriso dele foi radiante.

- ah, agora sim você ganhou todos os pontos comigo!

Comecei a rir e o arrastei para o quarto, afinal, precisávamos nos arrumar e eu queria ajudar a mãe dele nos preparativos, porque eu não queria ser um encosto para aquela família.

(...)

*Natal*

- ai não acredito que você veio Georgia!! - gritou Deborah

- Deborah, desculpa vir assim, de última hora, mas meu pai viajou com a minha irmã e...

- imagina! você não precisa de cerimônias conosco! 

- obrigada... - respondi envergonhada

- Geo! Tay! não acredito!!! - gritou Makena

- oi! - falei 

- oi! ai que legal vocês vieram!! - ela disse me abraçando

- oi pai! - Taylor disse

Era muito visível o amor e o carinho que ele tinha pelo pai.

- poxa, que bom que vocês vieram! - Daniel disse

Entramos e eu conheci o resto da família. Eu estava me sentindo completamente acolhida e deslocada ao mesmo tempo.

- hum, nossa que delícia de rabanada! quem fez? - perguntei lambendo os beiços

- minha mãe! - Makena respondeu

Senti uma pontada no coração. Meu sonho sempre foi comer uma rabanada na noite de Natal preparada pela minha mãe.

- e ai? está se divertindo? 

Taylor chegou por trás de mim, me abraçando. Eu estava vivendo um conto de fadas, com um príncipe em seu castelo, mas eu sabia que tudo aquilo não era vida real.

- estou comendo muito também. - respondi

- vem! quero dar o seu presente de Natal. - ele disse me puxando

- presente? ah não Lautner! eu nem comprei nada pra você!

Eu não poderia me sentir pior.

- eu não quero presente! vem!

Ele me arrastou para o jardim da casa. Não tinha ninguém, então, ficamos mais a vontade.

- pra você.

Ele me entregou uma caixa pequena. Dei um sorriso largo e abri rápido.

- uau! Lautner! poxa! 

Era um colar de ouro branco com um pingente.

- é uma caneta? - perguntei tentando decifrar o pingente

- sim. Uma caneta com um diamante na ponta.

- é lindo! mas... porque uma caneta?

- porque foi com uma caneta que você assinou o contrato e eu quero que você lembre de mim por muito tempo.

Dei um tapa no braço dele e comecei a rir.

- quem vê pensa que você é tão meigo assim... - zombei

- poxa! estou me esforçando!

- eu sei, estou brincando, quer dizer, mais ou menos...

- gostou mesmo?

- é lindo! eu nunca ganhei uma joia.

- sério?

- sério! 

- a primeira de muitas então. - ele disse se aproximando

Ele me deu um beijo delicado e demorado. Quando finalmente nos afastamos ele perguntou:

- posso colocar em você?

- claro!

Ele colocou o colar no meu pescoço e eu me arrepiei automaticamente.

- poxa, eu não comprei nada pra você! - bufei

- nem precisa comprar. eu não ligo.

- eu nem sei o que daria a você. 

- eu sei o que você pode me dar, mas estou na casa dos meus pais e fico sem graça de dizer em voz alta.

Bati com força no braço dele.

- seu tarado!

- eu também queria que você parasse de me chamar de Lautner e queria uma outra coisa...

- é só um presente e você já está pedindo uma lista! - eu disse rindo

- seria um baita presente pra mim... - ele disse

- o que é? se estiver ao meu alcance... - dei de ombros

Ainda estávamos muito próximos e minhas mãos estavam em volta do seu pescoço. As mãos dele pousadas na minha cintura e o clima era realmente de romance. Tudo seria perfeito, se não fosse tudo mentira.

Ele me olhou sério e encostou a testa na minha, pedindo:

- seja minha namorada de verdade Geo.

Deus do céu! Minhas pernas deram uma entortada, meu coração disparou, abri e fechei os olhos rapidamente e nem sabia o que responder. Ele já tinha dito que estava apaixonado por mim e blá blá blá, mas nunca fez esse tipo de pedido. Ele me pegou completamente de surpresa e eu não queria aquilo pra mim.

- você só pode estar maluco! - exclamei

- não estou maluco. é sério.

- não, não é sério. Pede outra coisa.

Ele continuou sério, mas acabou sorrindo no final.

- tudo bem. eu não preciso de nada. você comigo essa noite já é um grande presente. - ele disse se afastando de mim. - quer algo para beber? vou buscar. - perguntou

- não, obrigada.

Ele saiu e me deixou sozinha no jardim. Sentei parecendo estar com um peso enorme nas costas. Aquela pergunta me deixou sem rumo. Será que ele estava falando sério? Será que ele quer mesmo algo real comigo? 

Por mais que eu quisesse acreditar eu não acreditava. O que sentíamos pelo outro era atração física e só! Todas as vezes íamos parar na cama porque era exatamente isso que queríamos. Não fazíamos planos, não falávamos sobre a nossa família, nem sobre viagens. Nós não éramos um casal, definitivamente.

(...)

- Feliz Natal!!! 

Brindamos coletivamente. Estavam todos muito felizes, inclusive Taylor. Eu nunca o vi tão radiante e com o sorriso tão largo no rosto. O pai dele também. Ainda me surpreendo com a conexão dos dois. 

- minha família é tudo o que você imaginava? - ele perguntou sentando ao meu lado

- sua família é o máximo! Você tem sorte.

Ele sorriu sem graça. 

- e a rabanada da sua mãe é demais. Eu fiquei até emocionada. Eu sempre quis comer rabanada feita por uma mãe...

Ele me olhou surpreso e me abraçou imediatamente.

- você é tão especial que até me assusta. - ele disse ainda me abraçando

- eu sou demais mesmo.

Ele riu.

- e está aprendendo a ser metida comigo, é isso?

- é isso. Ser celebridade é ser assim... - zombei

- quer ir embora? - ele perguntou

- já?

- uau. pra quem não queria vir... - brincou

- mas se você quiser ir eu não me importo. - dei de ombros

- podemos ficar mais um pouco. 

E o "mais um pouco" dele foi praticamente a noite toda. Já era dia vinte e cinco e ainda estávamos na sala, conversando e bebendo. Eu bebia suco, afinal, eu não queria ficar bêbada no meu primeiro evento com os Lautners, apesar de não ser nada do filho deles - de verdade.

- vamos? - Taylor disse

- vamos, eles devem estar cansados...

- Geo, foi muito legal ter você aqui neste Natal! - disse Makena

- obrigada, eu adorei tudo! 

- por favor voltem para almoçar amanhã! - disse Deborah

- amanhã não né mãe! hoje, porque o dia já está quase amanhecendo! - completou Makena

- eu confirmo. obrigado mãe. tchau Makes! tchau pai!

Taylor era extremamente carinhoso com eles. 

(...)

No caminho para casa eu o provoquei:

- estou impressionada com você Lautner.

- porque?

- porque você sabe ser gentil e carinhoso!

- poxa! eu sempre sou carinhoso com você!

- ah claro, mas antes era só patada!

- muito antes...

- não muito.

- você acha mesmo que eu não sou carinhoso com você?

- estou brincando seu bobo. Acho que você melhorou muito.

- eu não melhorei Georgia, eu sempre fui assim.

Revirei os olhos e bufei.

- é que...

Ele ia continuar, mas parou.

- fala! 

- é que você fica dizendo que não somos um casal e que não temos nada verdadeiro, então isso me trava um pouco.

- como assim? você sabe que isso é verdade... - falei rindo

- é eu sei, mas se fosse diferente eu seria muito melhor com você, entende?

- ah então quer dizer que se fôssemos um casal de verdade você me trataria bem melhor do que me trata agora, é isso?

- não é questão de tratamento! é questão de sermos um casal ou não. Eu não faço planos com você, não conversamos sobre outras coisas que não sejam fotos e contrato. Não nos conhecemos de verdade.

- será que é porque nada disso começou sendo verdade?

Ele ficou calado. Dessa vez ele não tinha como argumentar. O que começa errado é impossível dar certo.


Notas Finais


COMENTEM!!!


Gostou da Fanfic? Compartilhe!

Gostou? Deixe seu Comentário!

Muitos usuários deixam de postar por falta de comentários, estimule o trabalho deles, deixando um comentário.

Para comentar e incentivar o autor, Cadastre-se ou Acesse sua Conta.


Carregando...