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História O Contrato - Despedida


Escrita por: SofiaQuem

Capítulo 25 - Despedida


Fanfic / Fanfiction O Contrato - Despedida

Depois do Natal ainda tínhamos algumas fotos para fazer. Seriam as últimas e o contrato finalmente teria fim.

- vocês podem se posicionar por favor? - dizia o fotógrafo

Taylor estava cada vez mais próximo e eu querendo me distanciar, justamente porque eu sabia que logo tudo isso não ia existir mais. 

- Lautner, vai ter comemoração em Fevereiro? 

O fotógrafo parecia amigo dele de longa data.

- claro! no Blind Dragon e eu vou acabar com você no karaokê! - ele respondeu

- Georgia, ele canta muito mal, você vai ver! - provocou o fotógrafo

Dei um sorriso torto e fui para o camarim. Taylor me seguiu.

- oi... - ele disse ao entrar

- oi!

- você vai adorar o Blind Dragon! eu gosto muito de comemorar meu aniversário lá!

Olhei pra ele e suspirei alto.

- em Fevereiro eu estarei no Texas.

Ele entendeu o que eu quis dizer, mas não agiu como agia sempre. Ele fechou a cara e saiu sem dizer nada. Fiquei com cara de besta e me arrependi de ter falado desta maneira, afinal, ele estava mesmo se esforçando para ser carinhoso comigo nos últimos dias. 

Decidi ir até o camarim dele para me desculpar.

- hey, me desculpa, eu não devia ter falado daquele jeito. - falei e o abracei por trás

- tudo bem.

- é que você fala como se fôssemos estar juntos depois que o contrato terminar e...

- Georgia, eu já disse que está tudo bem.

- não está Taylor! porque nunca conversa comigo sobre o que incomoda você?

- e eu preciso falar? não está na cara?

- não, não está! fala!

- eu pedi para você ser minha namorada de verdade Georgia e você por acaso aceitou? 

- você sabe que as coisas não são assim...

- assim como? nós nos conhecemos, já estamos juntos e porque não tentar?

- tudo começou muito errado e você sabe! não vai dar certo!

- Georgia você precisa parar de prever coisas que ainda não aconteceram! você nem tentou para dizer que não vai dar certo!

- tem certas coisas que nem precisam ser tentadas para saber...

Ele me olhou triste, desviou o olhar, mas não resistiu e perguntou:

- porque? porque você não quer nem tentar?

Eu não queria ser extremamente sincera, mas eu tive que ser. Aquilo estava indo longe demais.

- porque somos diferentes e começamos tudo errado. Além disso, o que sentimos um pelo outro é apenas atração física. Nós mal conversamos, porque o que queremos é ir para a cama. Não fazemos planos. O nosso assunto é contrato. Só isso.

Ele me olhou ainda mais triste e disse:

- e você acha que isso tudo é minha culpa, porque eu não tratei você bem no começo?

- não estou dizendo isso.

- talvez nós não fazemos tudo isso porque é você que sempre diz que nosso relacionamento nunca será verdadeiro.

- viu Lautner? sempre estamos colocando a culpa um no outro. Não tem amor. Não tem relacionamento sincero. Só desejo.

- não diga o que você não sabe Georgia. Se não há amor não é por mim. 

- o que você está querendo dizer? fala! fala direito e sem entrelinhas!

- eu não sou o tipo de cara que fica dizendo o que sente e você já deve ter percebido isso. Eu sou o tipo de cara que faz. Eu demonstro o que sinto com as minhas atitudes. 

- é, eu percebi. Mas eu sou o tipo de mulher que precisa escutar e também precisa ver essas atitudes.

- você sabe que eu mudei e que ainda estou tentando mudar mais.

- eu sei... olha... vamos parar de falar sobre isso e aproveitar nossos últimos dias, o que acha? vamos viver o que temos para viver e parar de nos cobrar!

Ele bufou e deu um riso torto.

- tá. Quem sabe um dia você não acredita no que eu realmente sinto por você.

- hum... eu sabia que você não estava com tanta raiva assim de mim... deu até um sorrisinho agora... - brinquei

- eu não acredito que ainda caio na sua lábia...

- eu que caí na sua! - zombei e o beijei

(...)

Fomos para casa e eu já comecei a arrumar as malas. Tina me ajudou e estava menos falante do que o normal.

- o que foi Tina? está calada...

- estou triste.

- porque?

- vou sentir sua falta...

- ai, meu Deus, vem aqui! - falei dando um abraço apertado nela

- e não sou só eu quem está triste viu?

- ai Tina, nem me venha com esse papo.

- ele está bem triste, coitado Geo. Dá uma chance pra ele.

- que chance? Tina, ele não gosta tanto assim de mim. 

- e como você sabe?

- ele não diz! fica nessa de falar que ele é de fazer e não de falar, então eu não sou obrigada a adivinhar os sentimentos dele.

- e o que ele faz de tão especial?

Suspirei alto e parei de fazer o que estava fazendo.

- ele mudou, isso eu não posso negar. Ele não fala mais com quatro pedras na mão, me beija o tempo todo, e me pediu em namoro... quer dizer... namoro de verdade...

- mentira!!! sério!???

- no Natal...

- e você aceitou?

- óbvio que não.

- o que deu em você pra não aceitar!?

- Tina, ele está empolgado com o nosso caso. O que a gente sente um pelo outro é só atração. É só sexo.

- não é verdade Geo. Você gosta dele e ele de você. Eu percebo quando vocês se olham. 

- eu não estou falando de gostar Tina, estou falando de algo maior do que isso.

- está falando de amor? porque se é de amor, eu também acho.

- há! você acha que ele me ama?

- ele eu não sei, mas você...

- você só pode ter batido a cabeça.

- Geo, não engane a si mesma por muito tempo. Vocês dois são adultos e são muito jovens. Se você for embora e não der valor ao que você tem do seu lado, outra vai dar e aí vai ser tarde demais.

- Tina, você fala como se ele fosse o último homem da face da Terra! O que ele tem demais, além de ser lindo?

- ele te ama. E ama de verdade.

- vamos voltar a arrumar as malas? não quero falar sobre algo que não é verdade...

Ela revirou os olhos e voltamos a fazer o que estávamos fazendo.

(...)

No final do dia, já com as malas arrumadas, eu percebi o quanto eu tinha roupas novas, tudo o que ganhei com as campanhas, quer dizer, quase tudo.

- Lautner, você se importa de eu pedir para alguém vir pegar o resto das minhas coisas depois? Ainda tem muitos sapatos, roupas e bolsas...

- tudo bem.

Ele estava sério, mas me olhava com ternura. Eu com certeza sentiria falta daquele olhar.

- o que foi? - perguntei curiosa com aquele olhar

- quando você vai? já comprou as passagens?

- vou na próxima Sexta e a Tina comprou pra mim. Ela me deu um número de cartão de crédito esquisito, mas consegui comprar. Eu não sei porque todo esse tempo eu não sei nem quanto tem na minha conta... - dei de ombros

Ele abaixou o olhar e suspirou alto.

- não fica triste! ainda vamos nos falar, afinal, não se termina um relacionamento de um ano, assim, de repente... - brinquei

- você está feliz? - ele perguntou parecendo estar perplexo

- claro! eu vou ficar finalmente com o meu pai e com a Mel! 

- que legal saber que é só deles que você sente falta.

- ai como você é dramático! você está aqui comigo, como sentiria saudades?

- você está sabendo da festa de despedida? - perguntou mudando de assunto

- festa de despedida?

- Tina vai fazer...

- mas, como teremos uma festa se todo mundo acha que nós...

- eu, você e a Tina. Essa será a festa.

- ah, entendi. Por falar em despedida... você já sabe o que vai dizer para as pessoas sobre nós?

- não pensei nisso ainda Geo. E você?

Ele me olhou sério, cruzando os braços.

- ah, eu pensei em dizer que foi legal, mas decidimos ser apenas bons amigos. Não é isso que vocês celebridades dizem quando terminam um namoro?

Ele continuou sério.

- esteja pronta na Quinta às nove. - ele disse saindo 

(...)

*Quinta-feira*

- um brinde ao sucesso da campanha!!! - Tina disse levantando a taça de champanhe

Taylor ergueu a taça dele, mas não com o mesmo ânimo.

- um brinde!!! - eu disse empolgada

Jantamos, conversamos e a noite passou mais rápido do que imaginei. Era a minha última noite ali.

- que horas é o seu voo amanhã Geo? - Tina perguntou

- ao meio dia. 

- seu pai deve estar ansioso... - ela completou

- muito! a Mel então!

- bom, eu vou leva-la até o aeroporto e suas malas irão no carro do Gomez. - ela disse

- tudo bem. 

- Margot irá buscar você? - ela perguntou

- sim!

- ótimo! bom, eu já vou. boa noite!

Tina foi embora deixando-nos a sós. 

- nossa, como esse ano pode ter passado tão rápido? - falei

- é...

Taylor estava monossílabo e eu ia fazer uma completa surpresa pra ele, mas decidi abrir a minha grande boca.

- Lautner, eu tenho uma surpresa pra você. 

Ele me olhou surpreso e sorriu, finalmente.

- surpresa? você odeia surpresas...

- não foi só você quem mudou este ano.

- e onde está minha surpresa?

- sobe.

- que?

- quero que você suba e fique no seu quarto me esperando.

- é sério isso?

- claro. vai!

Ele sorriu encabulado e fez o que eu pedi. 

Eu tinha alguns minutos para me trocar e fazer a surpresa. Eu precisava fazer algo diferente na nossa última noite e queria ser mais ousada com ele, afinal, ele foi o único cara que me fez sentir coisas que eu nem sabia que poderia sentir. No quesito sexo ele era o melhor, definitivamente. 

Respirei fundo e comecei os preparativos. Eu já estava de banho tomado, então coloquei uma lingerie preta, bem sexy, alisei mais os cabelos e a franja, passei uma maquiagem impecável e subi as escadas. 

Antes de entrar no quarto dele eu respirei fundo e fechei os olhos. Automaticamente eu me lembrei do que Tina disse. Será que eu o amava mesmo? Não. Acho que não. Quer dizer, eu estava insegura demais para amar alguém, muito menos alguém como ele.

- para de pensar essas coisas Geo. Não tem amor aqui. Ele não ama você, ele só quer o que todo homem quer. - pensei em voz alta

E eu estava completamente disposta a dar isso a ele. Respirei fundo novamente e entrei no quarto.

(...)

Ele estava sentado na cama, esfregando as mãos. Quando me viu, me olhou da cabeça aos pés, o que me deixou automaticamente arrepiada. 

- uau!

Foi o que ele disse e foi o que fez meu rosto queimar imediatamente.

- se essa é a surpresa, eu gostei.

Dei um sorriso tímido e disse:

- é uma parte da surpresa. Não sei se você vai gostar do resto, mas eu prometo que darei o meu melhor.

Ele gargalhou lindamente.

- vem... - ele disse estendendo a mão pra mim

Desde o primeiro momento que eu o vi, apesar de ter achado ele um esnobe, eu o achei sedutor. Aliás, muito sedutor. Ele tem um jeito peculiar de ser, conseguindo ser sexy e despojado ao mesmo tempo, além de ter senso de humor, quer dizer, quando quer. 

Eu obedeci e também estendi minha mão. Por incrível que pareça, eu não estava nem um pouco nervosa com o que estava por vir. Na verdade, eu já tinha tudo em mente. Eu queria aproveitar cada segundo daquela noite com ele e levar as melhores lembranças. 

Ele me fez deitar e me beijou vorazmente. Além de tudo, ele beijava muito bem e eu também ia sentir saudade disso. De repente, ele parou o beijo e quis tirar meu sutiã, mas eu não deixei.

- o que foi? - perguntou

- eu disse que a surpresa era pra você, não disse?

Ele sorriu e assentiu.

- então, a única pessoa que vai fazer algo essa noite sou eu.

Ele engoliu seco e fez uma cara de interrogação. Ele não sabia o que esperar, mas logo eu mostrei a ele.

- deita... - pedi

Ele se ajeitou na cama e deitou.

- você está muito vestido... - brinquei

O rosto dele ficou automaticamente vermelho e, imediatamente, ele começou a desabotoar a camisa, sem tirar os olhos de mim.

- hey! eu disse que eu vou fazer tudo! - falei o interrompendo

Ele ergueu as mãos, como quem diz "sou todo seu" e eu comecei "os trabalhos".

Desabotoei a camisa dele e a tirei, jogando longe. Depois fiz o mesmo com a calça dele, além das meias e do sapato. É impressionante como ele é todo lindo.

O deixei só de cueca e percebi que ele já estava excitado com a brincadeira. E eu nem tinha tocado nele ainda. Bom, fiz o que queria fazer. Beijei cada parte e cada detalhe do corpo dele, bem devagar, tomando muito cuidado para não deixar marcas. Eu o beijei, literalmente, da cabeça aos pés. E quando ele tentava me tocar, eu afastava as suas mãos, porque fazia questão que ele lembrasse do meu toque. 

- deixa eu tocar em você... - ele pediu

Sorri e fiz que "não" com a cabeça.

E depois de beijar cada parte do corpo dele, veio a melhor parte. Eu o deixei do jeito que ele veio ao mundo e a cara dele de satisfação deveria ter sido filmada, ou não...

Eu o olhei, dei um sorriso de lado e me posicionei para fazer o que eu não tinha feito em um ano. É, eu não soube aproveitar os momentos com ele, pelo menos não como deveriam ter sido aproveitados, então aquela era a hora de colocar meus conhecimentos em prática. 

Enquanto ele sentia os meus lábios em sua intimidade, eu o olhava e isso aparentemente o deixava mais excitado. Bom, não demorou muito para ele chegar ao ápice e confesso que até o gosto dele era bom. 

 - porque está fazendo isso comigo? - ele perguntou ofegante

- não gostou?

- pelo contrário. Eu não vou deixar você sair dessa casa.

Sorri com o que ele disse e continuei. Beijos, mãos, mordidas leves, tudo o que eu quis fazer eu fiz, e pelo visto, bem feito. Eu coordenei tudo, cada movimento e a melhor sensação veio quando eu me encaixei nele. De frente, de costas, enfim, de muitas formas possíveis e bem lentamente, porque não precisávamos ter pressa. 

Era impressionante como proporcionar prazer a ele, fazia com que eu sentisse ainda mais prazer. Tive vários orgasmos e a nossa noite foi deliciosa em todos os aspectos. E depois de muita insistência dele, eu o deixei me tocar e, então, eu soube mais uma vez o que era visitar o paraíso. 

(...)

*Sexta-feira, último dia do contrato* 

Abri os olhos lentamente e senti um pouco de luz no rosto. Eu estava dolorida, mas estava me sentindo muito disposta. Sexo bem feito realmente fazia muito bem.

Olhei para o lado e vi que estava sozinha. Taylor não estava, mas não estranhei. Quer dizer, estranhei quando ele entrou no quarto com uma bandeja de café da manhã nas mãos.

- bom dia. - ele disse

- bom dia! nossa! que delícia! 

- fiz pra você.

- obrigada!

Comi tudo muito rápido, porque a minha fome era de leão.

- Geo...

Eu sabia o que ele ia dizer. 

- porque não fica?

Minha nossa. 

- não posso Tay.

- porque? você terá mais trabalhos aqui em Los Angeles, já está acostumada com a casa, enfim, fica!

- preciso ficar um pouco com o meu pai. Estou há um ano fora de casa. Preciso organizar a minha vida, principalmente, financeiramente.

- mas não faltou nada para o seu pai até hoje! eu mesmo...

Ele ia continuar, mas parou. 

- você mesmo o que?

- eu ia dizer que eu mesmo me surpreendi como você controlou tudo.

- mas foi a Tina quem controlou. Eu só perguntava se estava tudo bem. Aliás, eu acho tudo isso tão estranho...

- o que é estranho?

- eu nunca tive um cartão de crédito, nem sei quanto depositaram na minha conta, não sei nada! a Tina controla tudo!

- o que importa é que nada falta para o seu pai e para a sua irmã.

- isso sim. aliás, você precisa dividir as despesas comigo! eu estou aqui há um ano e nunca dividi nada com você! eu só dei gastos!

- o contrato pagou. não se preocupe.

- mesmo?

- mesmo. 

Ele se aproximou mais e fez carinho nos meus cabelos.

- Geo... eu queria dizer que...

- Taylor!!! Geo!!! - Tina gritou na porta do quarto

- ahm! um minuto e nós saímos! - gritei de volta

Coloquei rápido uma roupa e saí do quarto. 

- oi! chegou cedo! - falei

- temos um voo mocinha, esqueceu?

- não! aliás, vou tomar um banho e me trocar. Vai ser rápido!

- percebi que dormiram juntinhos... - ela disse com um sorriso besta nos lábios

- despedida... - dei de ombros

- Geo, semana que vem eu vou para San Antonio, para planejar os próximos passos da sua carreira, okay? E depois você me diz quando quer fazer o comunicado à imprensa...

- que comunicado?

- você precisa dizer que não há mais relacionamento. Precisa dizer que terminaram.

Engoli seco e pela primeira vez senti algo muito estranho.

- tudo bem, eu vou pensar em algo. - respondi

Tomei um banho e me troquei. Eu já estava com tudo pronto, então era apenas pegar minha bolsa, as malas e ir para o aeroporto. O motorista que ia levar as minhas seis malas me ajudou e colocou tudo no carro. 

- Geo, eu espero você no carro, okay? - disse Tina

- ahm, onde está o Lautner? - perguntei 

- não sei... 

- que estranho...

Procurei pela casa toda, mas esqueci de olhar no jardim.

- estou aqui Geo.

Ele apareceu como uma alma penada, com sempre. Sorri ao vê-lo. Ele era a alma penada mais linda desse mundo, isso eu não podia negar.

Eu não disse nada quando o vi, apenas o abracei. Um abraço bem apertado, cheio de carinho. 

- obrigada por tudo seu metido. Vou sentir sua falta.

Ele me apertava forte e a vontade de chorar era grande.

- nem tivemos tempo de conversar Georgia. 

Me afastei dele e perguntei:

- o que você quer conversar?

- muitas coisas, mas agora não dá mais tempo. Você não pode perder o voo. 

- é, eu não posso. Estou tão ansiosa...

- eu sei. E com certeza o seu pai e a Mel também estão. Mande um abraço por mim.

- pode deixar.

Ele se aproximou e me beijou. Um beijo suave, delicado, doce.

- me liga. - ele pediu

- claro. Me liga também.

- Georgia a noite de ontem foi uma das melhores noites da minha vida. Por favor, não quero deixar de viver o que eu vivi ontem. O que eu preciso fazer para...

- Geo! precisamos ir!! - gritou Tina

Droga! Eu estava atrasada e morrendo de vontade de ir para a minha verdadeira casa, mas a vontade de ficar conversando com ele também era grande.

- vai. Boa viagem. - falou

Suspirei alto e o beijei com vontade. Eu não podia viajar sem dar aquele beijo.

- tchau Tay...

- tchau Geo...

Caminhei até a porta, mas antes de sair eu me virei para olha-lo. Ele estava sorrindo.

- na sua bolsa tem um bilhete. Lê no avião. - ele disse

Assenti e saí. Eu não imaginei que seria tão difícil.

(...)

- Geo, pegou as passagens? - Tina perguntou

- sim! está tudo aqui!

- bom, nos vemos logo, okay? mande lembrança a todos e...

- xi, lá vem... fala...

- e não esquece dele. 

- vai ser impossível esquece-lo Tina. Foi o ano mais louco da minha vida! 

- ah! e quanto à Liz e Theo, eles terão o castigo que merecem, deixa eles comigo!

- tinha até me esquecido deles. Não deixa aquela cobra albina explorar o Taylor, por favor!

- ela não é louca de se meter comigo.

- Tina, obrigada por tudo. 

- de nada. Vai logo senão vai perder o voo! e ah! amanhã eu te ligo! preciso falar sobre as suas finanças!

- Tina, é mesmo! e o meu cartão de crédito, conta em banco, essas coisas... como vou saber?

- é sobre isso que eu quero falar. amanhã conversamos.

- tá. então, tchau... até logo!

Nos abraçamos e eu fui para a sala de embarque. Sozinha.

(...)

- café, água, suco? - perguntou a aeromoça

- suco, por favor. obrigada.

Tentei dormir e relaxar, afinal, eu estava cansada da noite anterior. E por falar em noite anterior...

- o bilhete! - lembrei abrindo a bolsa

O papel era pequeno e quando abri eu senti tudo o que não queria sentir.

"Geo, 

Eu disse que não era bom com as palavras e se as minhas atitudes não foram suficientes para fazer você ficar, eu peço desculpas. E já que você quer palavras, aí vai: eu me apaixonei por você, e muito além disso, é amor de verdade. Seja feliz e aprenda a nadar. 

Beijos do cara mais metido do mundo,  

Lautner."


Notas Finais


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