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História O Contrato - Será o fim?


Escrita por: SofiaQuem

Notas do Autor


ÚLTIMO CAPÍTULO DESSA HISTÓRIA LINDA! ESPERO QUE GOSTEM!
VOU POSTAR MAIS CAPÍTULOS APENAS PARA MOSTRAR AS FOTOS.
BEIJOS!!!

Capítulo 37 - Será o fim?


Fanfic / Fanfiction O Contrato - Será o fim?

*Taylor POV*

Estou há meses tentando falar com a Georgia e não consigo. Mandamos algumas mensagens um para o outro e até juras de amor trocamos, mas nada falado por telefone. Aquilo tudo estava me matando. Ficar longe dela por tanto tempo nunca fez parte dos meus planos.

- Lautner, você precisa se concentrar! vamos rodar a cena de novo!

- desculpe. vamos lá!

Eu precisava mesmo me desligar dos problemas pessoais, apesar do final do ano estar se aproximando e com ele o fim do contrato. Tudo isso estava afetando o meu lado profissional, mas o que eu poderia fazer? 

- Taylor, cara, você precisa levar essas gravações a sério, porque quanto antes terminarmos...

- eu sei! tudo bem, foi mal! estou com uns problemas pessoais, mas prometo que isso não vai mais acontecer.

- e você tem uma reunião, daqui quinze minutos.

Alex era meu assistente em Londres. Um cara legal, mas direto, muito direto.

- reunião? do que?

- trabalho? 

Revirei os olhos e bufei. Eu estava exausto.

(...)

Terminamos as gravações do dia e eu fui direto para o hotel. A tal da reunião seria em uma das salas de convenções. Às oito da noite saí do quarto de banho tomado e desci para a sala. 

- ué! errei de sala? - perguntei em voz alta

Não havia ninguém, então, vi que um funcionário do hotel estava passando e resolvi perguntar:

- boa noite, onde é a sala de convenção principal?

- é esta mesmo senhor.

- só tem essa?

- sim. O senhor deseja alguma coisa?

- eu tenho uma reunião marcada para agora nessa sala, mas não tem ninguém. 

- acho que tem sim senhor. Veja, a luz está acesa.

- ah! chegaram agora então, obrigado!

Voltei para a sala, mas não me deparei com a equipe ou com o Alex. Eu me deparei com a minha mulher sorrindo, com uma pequena mala ao seu lado.

- Geo!?

Ela veio ao meu encontro rapidamente e me abraçou forte, dizendo:

- surpresa!

- você... você está em Londres!!!

- eu quis ver com os meus próprios olhos se você está se comportando bem, Lautner.

- claro que estou! e estou tão feliz de ver você!

Não resisti e comecei a rodopia-la.

- hey! mas... então não tem nenhuma reunião, é isso?

- é, eu combinei tudo com o Alex.

- poxa, eu não desconfiei de nada!

- que bom. Não era mesmo pra desconfiar.

- e a sua campanha no México? Já acabou?

- não. Eu só ficarei aqui por dois dias. Tenho que voltar.

Minha cara não foi uma das mais animadoras, mas eu tinha que aproveitar. Há meses eu e a Georgia não tínhamos nenhum contato íntimo, desde aqueles dias de pesadelo com os nossos ex-assistentes. 

- tudo bem, o importante é que você está aqui.

- Taylor, eu preciso ir até a recepção para pedir um quarto e...

- pedir um quarto? porque?

- ah, eu pensei que você poderia...

- pensou errado. Você fica comigo, no meu quarto. Você ainda é minha mulher.

E então, eu não tive mais forças para me segurar. Eu a beijei com vontade e aproveitei que estávamos sozinhos naquela grande sala de convenções, para matar a saudade que eu estava sentindo. O corpo dela me fazia queimar e se eu não fosse uma pessoa pública eu teria transado ali mesmo.

- vamos para o quarto. 

Ríamos enquanto corríamos até o meu quarto. O elevador demorou uma eternidade para vir, claro, quanto mais temos pressa, mais as coisas aconteciam para atrapalhar.

- droga! esqueci a chave do quarto lá na sala de convenções! mas que merda!

- Tay, calma!

Tay? Deus do céu, ela me chamou de Tay! Sorri ao ouvir meu nome dividido ao meio e nunca tinha me sentido tão feliz.

- vamos voltar lá e buscar as chaves.

- me espera aqui, eu vou correndo.

Dei um selinho rápido nela e praticamente voei até aquela maldita sala.

- onde está? onde está? 

Eu falava em voz alta enquanto tentava achar o pequeno cartão que abriria a porta do paraíso.

- hey! até parece que vai transar!

Olhei para trás para ver quem era. Ela Alex, me zombando, claro.

- e vou mesmo! me ajuda a achar a chave do meu quarto pelo amor de Deus!

- é essa?

- ah, é, poxa, valeu!

- cara, calma, respira!

- Alex, você não sabe o quanto eu esperei por isso. A Georgia aqui comigo é um sonho! Eu preciso fazer de tudo para...

De repente, me lembrei que ele não sabia sobre o contrato.

- vocês estão brigados, não é?

Pisquei algumas vezes antes de responder.

- é, nós discutimos... - disfarcei

- vai lá! vai consertar logo seu casamento.

Sorri sem jeito e voei de volta para o quarto.

(...)

- Tay... calma...

Eu estava no cio, literalmente. Eu parecia um louco. Eu não conseguia parar de beija-la, e até a sua roupa eu rasguei.

- calma...

- estou machucando você?

- não, mas...

- o que foi?

- você está indo rápido demais, porque não aproveitamos e vamos com calma?

Sorri com a sugestão dela e tentei me acalmar. Eu estava ofegante demais e realmente, se eu não me acalmasse, teria um ataque cardíaco.

Ela ficou em cima de mim, de repente, e eu passei a admirar a paisagem diante dos meus olhos. Georgia era minha. Era minha mulher e eu não podia e não queria assinar o maldito divórcio.

Enquanto meus pensamentos voavam, minhas mãos passeavam pelos seus seios e pela sua cintura. Afundei minha cabeça no travesseiro quando senti ela se encaixar em mim. Ela era a peça mais perfeita. A única peça que realmente se encaixava em mim. 

Transamos devagar, sentindo um ao outro ao máximo e me segurei muito para não gozar logo. 

- oh minha nossa!

Ela gemia no meu ouvido me deixando ainda mais louco. Não consegui mais segurar e quando ela finalmente gozou eu a acompanhei.

- Geo... 

O nome dela era o meu grito de libertação. Todo o prazer que eu estava sentindo era exposto e o nome dela era a minha âncora para a realidade.

- Tay...

Ela caiu em cima de mim, exausta e seu corpo ainda sofria alguns espasmos. Era delicioso senti-la assim.

- preciso... preciso ir ao banheiro. - ela disse ainda ofegante

- porque não espera um pouco? Não precisa sair correndo...

Eu não queria mais solta-la.

- estou toda suja. Vou sujar o seu lençol.

- isso é absolutamente normal quando se transa sem camisinha.

- eu sei, por isso mesmo. 

Ela não ligou para o meu argumento e foi ao banheiro, ficando lá por uma eternidade.

- porque demorou tanto?

Ela sorriu encabulada e deitou ao meu lado.

- estou com tanto sono. A viagem foi muito cansativa.

- eu imagino. Você pode dormir o quanto quiser, desde que não saia do meu lado.

- amanhã a noite eu volto para o México. Ainda tenho que fazer muitas fotos por lá.

Engoli seco e tentei não pensar no que ela disse.

- então temos motivos de sobra para não querer sair desta cama! - brinquei

Ela sorriu lindamente e dormiu em meus braços. 

(...)

Nem preciso dizer que dois dias não foram suficientes para nada. Não saímos do quarto e eu aproveitei meus dois dias de folga das gravações de Cuckoo para ficar com ela. Georgia estava ali comigo, mas ainda não era a Georgia com quem eu tinha me casado. Ela ainda estava distante, pensativa e eu sabia o porquê. 

- pegou tudo?

- sim! passaporte, passagem...

- promete que vai me ligar todos dias?

- prometo, desde que você também me ligue, Lautner.

- ah não! você me chamou de Tay em todos os momentos desde que chegou, porque essa de Lautner agora?

- é o seu nome.

- com você eu não quero formalidades.

Ela me olhou estranho e suspirou alto.

- preciso ir.

- eu sei. Boa viagem e...

Ela se aproximou mais para me dar um beijo de despedida. Um beijo simples, mas que significou muito pra mim. 

- eu amo você. 

Eu tive que dizer. Estava entalado.

- eu...

Fiquei esperando a frase mágica que veio em seguida.

- eu também amo você.

Respirei aliviado com a declaração que ouvi e a deixei partir. 

Com ela foi toda a minha paz. Voltei a agir no automático e eu só a veria novamente em Dezembro.

(...)

- Alô?

- Lautner?

- Tina?

- está preparado para voltar?

- claro! é o que eu mais quero!

- eu vi as fotos da Geo aí em Londres, hum, se acertaram de vez?

- acho que sim.

- que bom! eu estou ligando porque preciso de uma decisão de vocês até o Natal sobre o contrato. Se vamos ou não vamos fazer a papelada do divórcio.

Engoli seco e pisquei várias vezes seguidas.

- ahm, eu vou falar com a Geo quando chegar em Los Angeles.

- tudo bem! então, prepare-se para longas horas de voo e boa viagem!

- obrigado Tina.

Eu estava ansioso para voltar por vários motivos: definir com a minha mulher se íamos continuar casados ou não, dormir na minha casa, na minha cama e falar com os meus pais sobre a ceia de Natal. Por falar nisso, essa coisa de ceia estava me deixando maluco! Minha mãe e Makena não paravam de me ligar para que eu decidisse onde seria a festa. Se em casa, se na casa deles, enfim. E como eu não sabia como a minha vida ficaria eu tinha que ficar adiando essa decisão.

- Makes, por favor...

- Taylor, faltam alguns dias! Precisamos saber onde será a ceia!

- porque não fazem aí logo de uma vez?

- porque você agora é um homem casado e imaginamos que você e a Geo...

- ah, vocês querem fazer a ceia na minha casa, é isso?

- foi apenas uma ideia minha e da mamãe...

- Olha Makes, eu ainda estou em Londres, estou indo para o aeroporto, então quando eu chegar em L.A. eu falo com a Geo sobre isso e decidimos, tudo bem?

- tá. - bufou e desligou na minha cara

Não se fazem mais irmãs como antigamente.

(...)

Depois de tantas horas de voo chegar em casa era o melhor dos sonhos. Eu estava exausto, mas nem liguei para a minha exaustão! Eu queria mesmo ver a minha mulher!

- Geo? Geo, está em casa?

Larguei as malas na sala mesmo e subi as escadas correndo. Entrei no quarto de uma vez e ouvi o barulho do chuveiro.

Saí correndo e parei com a mão na maçaneta, pensando "Deus queira que ela não esteja com alguém". Respirei fundo e entrei.

- aaaaahhhhhh!!!!! - ela gritou

- desculpa! eu não queria te assustar!

- Taylor, pelo amor de Deus! Se eu fosse cardíaca...

Ela ficou falando, falando e eu comecei a rir da situação, enquanto aproveitava para tirar minha própria roupa.

- eu estava tomando banho para esperar você!

- não precisa fazer isso sozinha, porque agora eu estou aqui.

Foi um dos melhores banhos que tomei na vida.

(...)

- como foi a viagem?

- cansativa e a sua?

- nem tanto... Daqui para o México até que é rápido.

- Geo, precisamos decidir o Natal. A Makena não parou de me ligar.

- é eu sei, ela me ligou também.

Revirei os olhos e bufei.

- você decide. - ela respondeu parecendo não estar muito interessada

- como assim, eu decido? eu esperei para responder, porque queria saber se...

- você decide. por mim tanto faz.

É, ela ainda estava estranha, mas eu não ia estragar tudo com uma discussão boba.

- tudo bem, então eu vou dizer a elas que pode ser aqui em casa.

- okay. 

Ela sorriu e me abraçou. Confesso que o abraço me pegou de surpresa.

- senti a sua falta. - admiti

- eu também.

Eu sabia que por mais que estivéssemos ali juntos, as coisas não estavam normais.

- Meninos!!!

Ouvimos o grito que veio do topo da escada. Saímos do quarto e demos de cara com a Tina.

- oi! 

- hum, vejo que estão se entendendo muito bem...

Sorrimos encabulados e ela continuou:

- Preciso falar com vocês. Vamos até o escritório?

Nós sabíamos qual seria o assunto. Ao chegar no escritório, nos acomodamos esperando a bomba.

- E ai? Preciso saber. Tenho que providenciar a papelada do divórcio ou não?

- por mim não. 

Eu nunca tinha respondido algo tão rápido em toda a minha vida.

- quanto tempo temos para pensar?

Olhei para Georgia sem entender o que ela queria dizer com aquilo. Eu sabia! Eu sabia que ela ia insistir com essa história de voltarmos a ser namorados.

- não há tempo, Geo, infelizmente. - respondeu Tina

- pensar em que exatamente Geo? - perguntei cruzando os braços

- ué, pensar se vamos assinar ou não.

- não há o que pensar. Nós nos amamos poxa!

- Taylor, você sabe que não é assim e...

- tá! eu lavo as minhas mãos! Você decide Georgia.

Fiquei puto. Eu estava puto. 

- Tina, preciso de um tempo.

- não há tempo Geo, eu já disse. Vocês vão se divorciar ou não?

Um nó se formava na minha garganta. Eu não ia responder. Elas já sabiam a minha opinião.

- sim, nós vamos.

E assim, sem pensar ou sem pestanejar, Georgia respondeu sobre o nosso futuro. Eu ainda fiquei com cara de idiota, tentando entender o porquê.

- okay. Vou pedir para providenciarem os papéis. Fiquem tranquilos, porque a separação será em comum acordo e todos os bens adquiridos antes e depois do casamento continuarão de vocês, individualmente. Tentem, a partir de agora, mostrar para as pessoas que estão distantes e que a separação é o melhor a se fazer. Querem um conselho?

Eu não era um cara que chorava, mas meus olhos queriam muito isso.

- Não façam o Natal aqui. Taylor, faça na casa dos seus pais, assim vocês terão como demonstrar a eles que precisam se divorciar. - continuou

Assenti com a cabeça. Eu não conseguia dizer mais nada.

- Vejo vocês em duas semanas!

Tina saiu do escritório e nós dois ficamos lá. Eu não ia brigar mais. Não ia discutir mais. Então, saí sem dizer nada. 

(...)

Uma semana depois, e com o Natal definido na casa dos meus pais, recebi um telefonema de Tina.

- oi Lautner!

- oi Tina.

- Os papéis do divórcio estão prontos e os patrocinadores querem finalizar a campanha antes do Natal.

- mas já? E... assinar os papéis hoje? é véspera de Natal!

- é, eu sei, mas ordens são ordens.

Engoli seco e fiquei mudo.

- Taylor, vocês conversaram de novo? querem mesmo fazer isso?

- você sabe a minha opinião Tina. Eu não quero. Ela quer.

- falou com ela de novo sobre isso?

- não. Desde aquele dia não nos falamos muito. Apenas o necessário.

- mas e a história de que vocês iriam continuar namorando?

- bobagem. 

- vocês dois não tomam jeito mesmo! bom, eu vou levar os papéis, mas não sei ainda o horário.

- se quiser levar na casa dos meus pais, fique à  vontade. Assim já aproveitamos toda a família para comunicar o divórcio.

- tudo bem. 

Já que a Georgia queria que eu decidisse tudo, eu ia decidir tudo. 

(...)

- Feliz Natal pessoal!!! - gritava Makena

A minha cara de desânimo não estava escondida e todos já estavam percebendo, mas mesmo assim tentei animar o ambiente com a palhaça da minha irmã. O pai da Geo, a irmã dela, Margot, meus pais, todos já tinham me perguntado o que estava acontecendo. A única coisa que eu respondia era "vocês logo saberão". Eles não deram muita bola, porque eu sempre fui muito brincalhão, então todos agiram como se nada estivesse acontecendo.  

De repente, Tina entra na sala dos meus pais com um sorriso largo, desejando Feliz Natal e com uma sacola enorme de presentes. Parecia o Papai Noel, de certa forma, mas naquele dia pra mim, ela era apenas o presságio do fim. 

- Feliz Natal Tay!!! 

Ela estava empolgada e me abraçou forte.

- tome. Uma lembrancinha.

- obrigado Tina. 

Deixei o presente de lado para abrir depois. Eu estava nervoso demais com o que viria a seguir para pensar em presentes.

Georgia a cumprimentou e foi para o escritório em silêncio. Eu a segui e Tina logo veio atrás de mim.

- e ai, meninos? curtindo a noite?

Olhei pra ela com cara de "o que você acha?".

- obrigada pelos presentes Tina. - disse Georgia

- imagina, vocês merecem!

Cruzei os braços e me encostei em uma das poltronas. 

- bom, eu trouxe os papéis. Querem que eu leia ou...

- não. - respondi prontamente

Georgia esfregava as mãos forte e por um momento eu achei que ela iria arranca-las.

- depois que assinarem os patrocinadores querem que eu envie uma cópia escaneada, para eles terem certeza de que o contrato chegou ao fim.

Eu nem me mexia, porque se eu me mexesse eu quebraria todo o escritório do meu pai.

- poxa! esqueci a caneta! 

- caneta aqui é o que não falta. - ironizei

- ótimo. bom, aqui estão os papéis...

Tina organizou os dois blocos de papel lado a lado na mesa grande que havia. 

- vocês devem rubricar todas as páginas e assinar na última, por favor.

Continuei onde estava. Eu não seria o primeiro. Eu não queria aquilo.

- e então? não vão se mexer? - perguntou Tina

- ela primeiro. É ela quem quer, não eu.

Eu estava destruído por dentro. Eu, definitivamente, estava decepcionado com a Georgia. Não há dor maior do que a da decepção.

Ela continuava esfregando as mãos, mas parou de repente, olhando para mim como se quisesse dizer algo.

- Georgia, você precisa assinar. - insistiu Tina

- Não!

- o que? - Tina perguntou

- eu não vou assinar. - Georgia respondeu pausadamente

Me desencostei da poltrona e abri o meu melhor sorriso.

- sério? - perguntei ainda abobalhado

- sério.

Não tive mais como conter o meu desespero em abraça-la e o fiz com toda a minha força.

- eu sabia! eu sabia que não ia terminar assim! - exclamei

Tina ria de nós dois, mas Georgia não sorria enquanto me abraçava. Ela chorava, e muito.

- hey, Geo, o que houve?

Segurei firme o rosto dela, tentando enxugar aquela cachoeira de lágrimas.

- eu...

Ela não conseguia falar.

- está tudo bem, olha, vamos ficar bem. Vamos continuar nosso casamento, vamos fazer uma segunda lua-de-mel sem precisar postar nada nas redes sociais, sem precisar dar...

- não, eu não vou poder viajar. - ela dizia aos prantos

- tudo bem, não vamos então, podemos esperar um pouco.

- espera aí! Geo, olha pra mim! - pediu Tina com uma cara esquisita

Georgia se virou para olha-la e Tina ria sem parar.

- o que está acontecendo? - perguntei sem entender nada

- Sua mulher está grávida Lautner! 

Abri a boca por impulso, perplexo com o que tinha acabado de ouvir.

- grá... Georgia, você...

- eu sei! eu sou burra! eu devia ter continuado a tomar o remédio, mas eu parei quando fui para o México achando que nunca mais íamos nos ver! Deus, do céu! Eu estraguei a sua vida!

Eu ainda continuei boquiaberto, sem saber o que dizer.

- vou deixar vocês a sós. 

Tina saiu do escritório e eu ainda precisava de ar para respirar.

- diz alguma coisa, pelo amor de Deus, porque eu estou me sentindo péssima!

Soltei um suspiro alto e perguntei:

- é só por isso que não assinou o divórcio? só porque está grávida?

Ela limpou as lágrimas e sorriu. 

- claro que não. Eu não ia assinar.

- e porque me fez sofrer esse tempo todo achando que tudo entre nós tinha acabado?

- porque eu ia fazer uma surpresa! eu juro! pergunte à Tina se quiser...

- surpresa? que surpresa?

- eu ia fazer um jantar romântico, dizer que amava você, que eu não queria me separar, mas no dia eu quase morri de enjoo e de vomitar e não consegui organizar nada!

Não pude me conter e dei uma risada de leve.

- e então, eu desconfiei e fiz o teste. Fiquei desesperada e pensei em fazer essa surpresa aqui, hoje, no Natal. Mas como sempre eu estrago tudo e comecei a chorar igual uma louca e...

- hey, tudo bem...

Eu a abracei novamente e foi então que me dei conta. A ficha havia caído. Eu seria pai.

- Georgia, nós seremos pais!

- eu sei, eu sei... eu sei que não era o momento!

- porque? já estamos casados!

- mas não aproveitamos nada! Deus, nós não namoramos, já casamos de uma vez e agora um filho!

- Geo, quando você vai se acostumar com o fato de que na nossa vida nada vai ser convencional?

Ela me olhou pensativa e pareceu entender o que eu dizia.

- não nos conhecemos para namorarmos, noivar, casar e ter filhos. Nos conhecemos para assinar aquele bendito contrato que fez com que as nossas vidas se cruzassem. Casamos para ter a certeza de que não podemos ficar um sem o outro e agora teremos um filho para não restar mais dúvidas. 

- eu nem sei o que dizer.

- não? poxa, achei que você ia dizer "Taylor, eu amo você, você vai ser o melhor pai que o meu filho poderia ter...".

Ela sorriu, respondendo:

- você vai ser o pai mais metido que o meu filho poderia ter isso sim!

Sorri com o comentário, porque eu sabia que era exatamente isso que ela iria dizer.

- e pode ser filha. - completou

- o que você acha então de alegrarmos ainda mais o Natal das nossas famílias e contar a eles que em nove meses eles terão um netinho ou uma netinha?

- não será em nove meses. Será em seis.

Arregalei os olhos e se eu não fosse forte o suficiente teria desmaiado.

- você... você está...

- de três meses. 

- minha nossa Georgia! porque não me disse antes?

- porque eu também descobri a pouco tempo, oras! 

- três... então, temos seis meses para arrumar tudo e...

- Tay, calma. Vamos dar um jeito.

- é, vamos...

Eu estava transpirando.

- vem, vamos contar a eles!

- hey! antes quero dizer uma coisa... - ela me puxou para mais perto. - Eu amo você e você será o melhor pai que o meu filho ou filha poderá ter.

Naquele momento, não teve jeito. Algumas lágrimas saíram dos meus olhos enquanto nos abraçávamos forte.

- e eu não ia querer nenhuma outra mãe para os meus filhos. - completei

- filhos? mas...

- sim, eu vou querer mais, mas não vamos falar sobre isso agora. Vamos até a sala e contar a eles. Quero ver a cara da Makena quando souber. 

- eu quero só ver a cara da Mel.

Respiramos fundo e de mãos dadas fomos até a sala para contar a novidade. Vocês já podem imaginar como foi a reação de cada um deles.

*** Seis Meses Depois... ***

- droga! cadê as minhas chaves!? Makena! Me ajuda!!

- Taylor, calma! você vai ser um pai enfartado desse jeito!

- Makes, meu filho está nascendo, como você quer que eu tenha calma!?

- tendo, oras! e suas chaves estão aqui!

Olhei pra ela com vontade de trucidá-la, mas a minha felicidade era maior naquele momento.

- Tay... Tay...

Georgia gritava de dor enquanto eu dirigia como um louco até a maternidade. 

- Geo, calma! faz a lamaze, lembra da respiração lamaze?

- eu não consigo...

- consegue sim!

- vai nascer! estou sentindo!

E nasceu. Duas horas depois.

- parabéns senhor Lautner! é uma linda menina!

- menina!?

Ela era a criatura mais linda e mais minúscula que eu já vi na vida.

- quer segurar?

Eu nunca tinha segurado um bebê tão pequeno, a não ser a minha própria irmã, mas eu não lembrava como era.

- filha... você é linda... - falei enquanto acariciava seu rosto minúsculo

Georgia sorria para mim enquanto os procedimentos eram feitos. Ela foi ótima e aguentou tudo com muita coragem. Ela era a grávida mais linda que eu já vi na vida. 

Lembrei de alguns momentos nossos, como por exemplo, dela caminhando com dificuldade por causa da enorme barriga. Eu estava imerso nas boas lembranças, mas logo meus pensamentos foram interrompidos.

- já escolheram um nome? - perguntou a médica

- já! - respondemos juntos

- e qual será?

- Madeline. - e mais uma vez falamos juntos

(...)

*Georgia POV*

Minha gestação foi muito tranquila. Trabalhei normalmente - a contra-gosto do meu marido - e participei vários eventos. Sim, os patrocinadores ainda insistiam para que continuássemos o contrato com eles. Claro, uma campanha de namoro, casamento e agora de maternidade geraria muito mais milhões do que já havia gerado. Nós recusamos, óbvio. Nossa filha não estava à venda.

O nascimento de Madeline foi o dia mais lindo e mais feliz da minha vida. Eu fui forte e aguentei até o momento em que ela veio para os meus braços. Nem sei como consegui, mas além da minha filha, nasceu uma nova Georgia naquele momento.

Eu e Taylor fomos passar uns dias na casa dos Lautner, assim que Madeline nasceu. Eu precisava de ajuda naquele momento, e Deborah e Makena seriam essenciais para isso. Eu podia tomar banho tranquilamente entre as mamadas e podia fazer as refeições sem me preocupar. Elas tomavam conta da Maddie melhor do que ninguém. Quer dizer, só não melhor do que o pai dela.

- Tay, você traz ela pra mim, por favor?

Ele sorriu e me passou Maddie delicadamente. Ela adorava o colo dele.

- ela mama como um bezerro. - ele disse rindo

- às vezes sinto que vou secar por inteiro. - brinquei

- Geo, os sites não param de publicar a nossa foto saindo da maternidade. Olha!

Ele pegou o celular e me mostrou a foto.

- já era esperado. - dei de ombros

- Tina ligou. Disse que volta de viagem hoje e que vem aqui nos visitar.

- visitar a Maddie, você quis dizer.

- é, porque nós dois não temos mais importância para ninguém! - ele brincou

Tina realmente apareceu para nos visitar e não queria mais tirar Madeline dos braços.

- gente, ela é tão linda! parabéns!

- obrigado. - agradecemos

- ela é a sua cara, Taylor.

Fiz uma cara de emburrada enquanto Taylor se gabava.

- eu vi a foto de vocês saindo da maternidade.

- pois é. - Taylor bufou

- os patrocinadores também viram. - ela completou

Eu e Taylor nos olhamos assustados.

- e porque está nos dizendo isso hein Tina? - Taylor perguntou nervoso

- porque eles querem saber se vocês...

- NÃO!!! - eu e Taylor gritamos juntos

- nem pensar! minha filha não é garota-propaganda de nada! 

Taylor realmente estava alterado.

- Tina, a Maddie é só um bebê e... - eu já estava quase chorando

- hey! gente! calma! é brincadeira!

Eu nunca respirei tão aliviada em toda a minha vida.

- ah Tina, vai à merda! 

- Taylor! - eu o repreendi

- poxa, maior susto! - se defendeu

Tina ria, mas não exitou em dizer:

- mas vocês já sabem, se mudarem de ideia os patrocinadores ficarão felizes em ter mais uma integrante na campanha. Ainda mais uma integrante tão linda, cheirosa e...

- agora quem vai mandar os patrocinadores irem à merda sou eu! - exclamei

Taylor sorriu e Tina também, afinal, tudo aquilo era uma piada, de muito mal gosto, mas era.

*** Dois Anos Depois...***

- ela está indo sozinha ao banheiro! - gritei

- não acredito! deixa eu ver! 

Makena saiu correndo para ver a sobrinha usar o penico pela primeira vez. 

Aproveitei o momento e sentei no colo do meu marido. Há dois anos os nossos momentos a sós eram mais restritos.

- eu nem acredito que a Maddie já está saindo das fraldas. Ufa! - ele suspirou

- passou rápido, não foi?

- muito. Agora ela é uma linda mocinha. - ele disse todo orgulhoso

- estava pensando... o que você acha de procurarmos uma casa maior?

- porque? nossa casa é grande!

- eu sei Tay, mas precisaremos de mais um quarto. 

Ele me olhou assustado e balbuciou algumas palavras que eu não entendi.

- Geo, pelo amor de Deus, não me diga que...

- não, eu não estou grávida, que coisa!

Ele respirou aliviado e eu completei:

- mas a Margot está.

Ele ficou boquiaberto e levantou de uma vez.

- a Margie e o Chris serão pais? poxa! que legal!!

- por isso precisaremos de mais um quarto. Quero fazer uma brinquedoteca para as crianças!

Taylor me olhou assustado e perguntou:

- a Maddie está com a Makes, certo?

- que? ahm, sim... porque?

- vamos! 

Ele me pegou por uma das mãos e saiu me arrastando para o quarto.

- Taylor, ficou doido?

- vamos fazer outro filho.

- o que? mas...

- o Chris disse que eu não seria capaz de fazer um outro filho tão rápido.

- que? ficou maluco?

- ele disse que a Margot engravidaria duas vezes seguidas e nós ficaríamos para trás!

Comecei a rir, não teve jeito.

- ela ainda está grávida do primeiro filho Lautner, pelo amor de Deus!

- por isso mesmo! já vamos adiantar a nossa parte! vem!

Ele me derrubou na cama e era engraçado o jeito que ele me olhava. Confesso que depois que tivemos a Maddie, transar no meio do dia era inusitado e excitante. 

- na verdade, isso é uma desculpa pra transar com você agora. - ele confessou

- eu sabia.

- mas se fizermos outro filho eu não me importo. Faço muitos filhos se você quiser.

- uau. Quem tê viu quem te vê hein, senhor Lautner.

- sabe que agora quando você me chama de Lautner eu fico excitado? - ele disse beijando meu pescoço

- fica? e se eu chamar você de Lautner, assim, no ouvido, você também fica excitado?

Não precisei perguntar novamente. Ele me atacou como em muito tempo não me atacava. 

Há dois anos dividíamos a nossa vida de verdade. Sem contratos, sem mentiras. Estávamos rodeados de pessoas que amávamos e principalmente, tínhamos a nossa pequena Madeline. Ela pode até ter sido concebida ainda quando estávamos de contrato assinado, mas isso não importa. O que importa é que hoje o único contrato válido é o do nosso casamento e o do nosso amor... e esse... é por tempo indeterminado.

***

>>> FILHA DO ATOR TAYLOR LAUTNER COM A MODELO GEORGIA LAUTNER COMPLETA DOIS ANOS! <<<

Há dois anos, nascia Madeline Cristine Lautner, filha do ator Taylor Lautner e da atriz Georgia Lautner. 

Os dois começaram um relacionamento quando se conheceram trabalhando em uma campanha para uma marca famosa. Boatos diziam que tudo não passava de um contrato publicitário e os rumores sobre isso aumentaram ainda mais quando os dois resolveram se casar, de repente, com pouco tempo de namoro.

Mas, apesar dos boatos e rumores, o casal Lautner não se abalou e seguiu firme e forte, concretizando isso ao anunciarem a gravidez  - de tês meses - de Georgia. 

Nós, da revista Style, queremos desejar toda a felicidade ao casal e muita saúde para a linda Madeline. Parabéns!!!

*** FIM ***


Notas Finais


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