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História O Contrato - Não Consigo Me Arrepender


Escrita por: JustBones2

Notas do Autor


Espero que gostem deste primeiro capítulo, já vou avisando que e uma adaptação e está fanfic não me pertence, mesmo assim espero que curtam a adaptação para Camren e deixem seus comentários ai embaixo, até lá.

Capítulo 1 - Não Consigo Me Arrepender


Fanfic / Fanfiction O Contrato - Não Consigo Me Arrepender

Lauren

 

O despertador soou alto ecoando por meu quarto.

Levantei-me sobressaltada!

Eu estava atrasada, muito atrasada para meu primeiro dia de estagio na empresa New Design.

Depois da manhã cansativa na faculdade era de se esperar que eu dormisse além da hora.

Vesti rapidamente minhas roupas e desci até a cozinha. Minha mãe já havia saído para o trabalho e meu pai Charlie também.

Engoli alguma coisa rapidamente e peguei um táxi.

[...]

Quando entrei no hall de entrada, fiquei perdida, eu não sabia em que andar era o meu estágio. Então fui pedir uma informação na recepção.

A moça loira e alta me dissera que meu estágio era no ultimo andar.

E ainda se limitou a me avisar que eu estava encrencada, pois a minha “chefe” não tolerava atrasos.

Engoli em seco, eu já imaginava o tipo de mulher. Devia ser uma dessas velhas bem mal humoradas e carrancudas.

Sem mais demoras entrei no elevador e segui para a tal sala no último andar.

Havia uma moça de pele clara e que usava óculos em uma mesa. Assim que ela me viu me cumprimentou.

- Bom Dia! Meu nome é Ariana.

- Bom dia! – Respondi.

- Você está atrasada, acho que a Camila vai te dar uma bronca.

- Camila... É o nome da minha chefe?

- É sim. Vou avisa-lá que você já chegou.

A moça pegou o telefone e apertou uma tecla.

- Camila a garota do estágio já está aqui.

Ela deve ter resmungado algo, pois a cara que a Ariana fez não foi das melhores.

Ela desligou o telefone e me fitou.

- Ela está aguardando. – Disse ela levantando-se e abrindo a porta da sala dela para mim.

- Obrigado.

Quando Ariana fechou a porta e eu me virei para olhar a tal mulher, quase tive um treco.

Não era nenhuma velha. Mal humorada e carrancuda talvez, pois sua expressão era muito séria.

Mas não era uma velha, era uma mulher linda, mais que linda, não sei nem explicar tamanha beleza.

- O que faz aí parada garota? Sente-se! – Ordenou ela.

Prontamente obedeci.

A essa altura eu já estava tremendo.

- Você está ciente de que está absurdamente atrasada? – Perguntou ela me encarando e me deixando tonta com aqueles orbes castanhos escuras.

Puta que pariu. Que mulher era aquele? Aquela rosto pequeno, aquele cabelo levemente desarrumado e aqueles lábios finos...

Não pude deixar de notar tanta beleza, era beleza demais para uma mulher só.

- Sim senhora, eu tenho. – Falei nervosa.

- Senhora está no céu minha filha. – Respondeu ela arrogante.

Nossa... O que tinha de linda, tinha de chata e mal humorada.

- Desculpe-me.

- Não quero ver você se desculpando outra vez, mas um atraso e alguma coisa que você fizer errado e você está fora! Estamos entendidas?

- Sim. – Falei com a voz falha.

A mulher charmosa e mal humorada abriu uma gaveta e retirou alguns papeis de lá.


- Como é seu nome? – Perguntou-me com firmeza na voz.

- Lauren Jauregui.

- Ok. Pegue esses papeis e organize isso, está tudo uma bagunça, quando você terminar traga imediatamente até mim.

Apenas assenti e saí da sala dela.

Ariana me fitava ansiosa.

- E aí? Como foi?

- Ela é mal humorada assim ou é só um dia ruim?

- Você não viu nada. Camila é muito chata e mal humorada, não tolera atrasos e se você fizer algo errado ela pira e você pode até perder o emprego, realmente ela não perdoa ninguém.

- Bom, então vou fazer de tudo para fazer tudo certo, não quero perder esse estágio.

- É o melhor que você pode fazer. Como você se chama?

- Lauren.

- Sente-se aqui Lauren, vou te explicar como tudo aqui funciona.

Sentei-me em uma mesa do lado da de Ariana e ela me ajudou com a papelada que Camila me pedira para organizar.

Em seguida ela não parava mais de tagarelar me falando tudo sobre o mal humor de Camila e das pessoas daquela empresa.

Gostei de Ariana, ela era uma garota bacana.

[...]

Dei mais uma revisada na papelada para ver se estava tudo certo e fui até a sala da minha “chefinha” mal humoradazinha entrega-lá.

Peguei o telefone e perguntei a minha “chefinha” se eu poderia entrar. Após sua permissão adentrei a sua sala e a entreguei os papéis.

Camila estava girando uma caneta nos dedos e me olhando fixamente.

Deixei os papeis em sua mesa, mas quando fiz menção de me virar, Camila falou:

- Não saia ainda, eu não ordenei.

Prontamente voltei e parei em sua frente.

- Vou ficar até mais tarde aqui para poder resolver algumas pendências e quero que você fique também. – Pediu.

- Mas... Eu...

- Isso não é uma ordem, mas se você quiser manter o seu estágio, acho melhor você ficar. Além do mais você será paga por isso.

Quem aquela mulher pensava que era para me tratar daquele jeito? A rainha de Roma? Se é que em Roma tinha rainha... Bom, foda-se, não gostei daquele tom.

Eu já estava criando raiva daquela tal de Camila, mas aquela raiva me dava uma espécie de tesão nela! Aquele jeito mal humorada me deixava excitada.

Eu nunca havia sentido nada assim por mulher nenhuma.

Na verdade eu nunca tive nenhuma mulher e agora eu estava me sentindo atraída pela minha... Chefe?

Expulsei aqueles pensamentos lascivos que não faziam sentido algum e respondi:

- Sim, eu posso ficar!

- É só isso, pode sair. – Disse ela fria.

Assenti e sai de sua presença.

Eu queria socar a cara dela, mas ao mesmo tempo queria beijar aquela boca de lábios vermelhos e finos. Como podia isso?

Olha aqui Lauren, você não é nenhuma vadia, então abaixa esse fogo porque essa mulher é tua chefe. – Pensei me repreendendo.

Sentei-me em meu lugar e suspirei.

- O que foi Laur? Perguntou-me Ariana.

- Essa... Argh. A Sra. Camila Cabello quer que eu faça hora extra por que ela vai ficar um pouco mais depois da hora do expediente e me pediu que eu ficasse também.

Ariana me olhou preocupada.

- Você aceitou?

- Sim, o que eu podia fazer?

- Olha Laur, eu só te aconselho a ter cuidado com a Camila.

- Por quê? Ela é algum tipo de tarada maníaca?

- Não, não. Mas ela é muito sedutora, e... Você é linda, e sei que você é uma boa menina, então não se deixe levar pelos encantos de Camila.

- Pode ficar tranquila Ariana. – Falei.

Ariana assentiu.

E essa agora? Camila sedutora? Claro, ela era linda e... – Mordi meus lábios só de pensar nela.

Mas tava na cara que ela não prestava, não passava de uma sedutora barata.

 [...]

Ao final do expediente segui para a sala da chata de galochas.

Camila me olhava com a expressão indecifrável.

- Preciso que você digite um documento para mim. Venha até aqui.

Aproximei-me dela com receio.

Camila me entregou uma pasta branca.

- O que foi? – Perguntou ela.

- Nada. – Respondi.

- Como nada? Você está assustada?

- Não! Por que eu estaria?

Camila se levantou e parou em minha frente.

Nesse momento seu cheiro inflavam minhas narinas, ah aquele cheiro de mulher...

Seu dedo indicador levantou meu queixo.

Meus olhos ficaram descoordenados ao olhar para os seus...

- Lauren, Lauren... – Falava Camila.

Minhas pernas estavam bambas. Que efeito era esse que aquela mulher estava tendo sobre mim?

- Eu gosto de menininhas assustadas. – Sussurrou ela em meu ouvido.

Senti minha pele se eriçar.

Abri minha boca para tentar protestar, mas o que saiu foi só um sussurro.

Camila sorriu para mim.

- Menina... Sou uma mulher vivida. Eu sei que você está excitada e que me quer.

Senti vontade de bater naquela cara linda, mas meu corpo não respondia. Meu corpo só queria estar nos braços daquela até então desconhecida.

As mãos de Camila se alojaram dentro de minha saia e acariciaram meu sexo.

Apertei a pasta que eu estava segurando em meu peito, mas Camila a pegou a jogou no chão me sentando naquela enorme mesa à nossa frente.

Camila afastou algumas coisas que estavam na mesa e se pressionou contra mim.

Suas mãos puxaram a minha calcinha que a essa altura já estava molhada.

Camila sussurrava coisas obscenas em meu ouvido e me deixava mole de prazer.

Suas mãos desabotoaram a minha blusa e tiraram meu sutiã rapidamente.

O que eu estava fazendo? Eu não era nenhuma vadia... Eu...

Tentei afastar Camila, mas seu aperto era forte.

- Eu sei que você também quer! - Sussurrou ela em meu ouvido.

De fato! Eu também queria, queria muito. Mas eu estava prestes a dar para uma mulher que eu mal conhecia? Isso era leviano.

- Isso não... É certo. – Consegui falar.

- Você vai dar bem gostosinho para a sua chefinha aqui, por que eu sei que você também quer.

Por que eu não conseguia parar? Eu não conseguia sair dali por que eu também queria.

Droga! Eu queria!

Camila abriu minhas pernas e se encaixou no meio delas enquanto sua boca sugava meus seios com avidez despudorada.

Minha boca procurou a dela faminta, e demos um beijo cheio de luxúria.

Camila se afastou e começou tirando a gravata depois o resto das peças.

Eu nunca havia ficado nua com uma mulher assim cara a cara. Essa era a primeira vez, ia ser uma primeira vez maluca e insana, mas eu não conseguia dominar meus desejos e extintos.

Camila voltou a se encaixar no meio de minhas pernas, seu membro estava roçando em meu sexo agora. Senti um formigamento estranho lá em baixo, mas continuei...

Gemi e me arqueei ao seu toque.

As mãos de Camila passaram por minha cintura e me puxaram mais para ela.

Eu não sabia muito o que fazer, então pousei minhas mãos em seus seios e as deixei ali.

Camila apertou meus seios com aquelas mãos pequenas e massageou com movimentos circulares.

Senti um arrepio transpassar a minha espinha.

Abri mais minhas pernas para ela e Camila me penetrou. No início senti muita dor, pois Camila não estava sendo nada carinhoso, mas depois senti o prazer me dominar e a dor ficou suportável.

Aqueles movimentos me levavam a loucura e a volúpia.

A cada estocada de Camila eu gemia mais e mais...

Agarrei seus cabelos com força e beijei sua boca.

Nossos gemidos agora eram abafados por nossos beijos.

Camila me pegou no colo e me deitou na mesa.

Em seguida sua boca já estava em meu sexo.

Aquela língua puxava e estimulava meu clitóris com urgência.

Abri mais minhas pernas e afundei mais a cabeça de Camila em meu sexo para esquecer-se da sensação dolorida.

Seu hálito quente em minha feminilidade me deixava cada vez mais excitada.

Eu estava sendo usada! Sim, eu tinha plena consciência disso, mas o pior é que eu queria ser usada, mesmo sabendo que eu me odiaria depois.

Camila me penetrava cada vez mais fundo agora fazendo meus olhos girarem em órbita. Eu estava no ápice do prazer!

De repente, meu sexo começou a mastigar o membro de Camila e eu senti seu membro inchar dentro de mim.

- Eu... Eu... – Falava entre gemidos.

- Vai gozar gostosa. Vai gozar gostosinho para mim.

Camila se enterrou uma... Duas vezes mais em mim, e eu senti seu líquido explodir dentro de mim junto com o meu em um orgasmo lúbrico.

Ela saiu de dentro de mim ofegante com o membro ereto e vermelho.

Ajeitei-me ainda ofegante e comecei a me vesti.

Tinha acontecido! Eu havia entregado a minha pureza de forma leviana a uma mulher com um membro.

Deus! Como fui capaz? Como?

Enquanto eu catava as minhas roupas, minhas lágrimas escorriam e pingavam no chão.

Quando levantei minha vista, Camila já estava vestida. Ele me olhava friamente sem nenhuma emoção.

- O que foi? Por que está chorando? – Perguntou-me.

Apenas neguei com a cabeça.

- E por que esse chororô?

Uma raiva incontrolável me dominou. Não só dela, mas de mim também porque eu me deixei ser usada levianamente.

- Não é nada! – Disparei.

Camila pigarreou.

- Eu sei que você era virgem e eu não fui nada delicada...

- Não precisa se explicar. Você não me machucou se é isso que está pensando. – Interrompi.

Assim que terminei. Sai daquela sala sem saber se retornaria.

Lá fora estava frio e minhas lágrimas voavam na direção do vento frio da noite.

Enfim avistei um táxi e entrei.

Eu estava sentindo tanta coisa... Sei lá, era estranho.

Eu estava me sentindo uma prostituta, mas mesmo assim, eu não conseguia me arrepender.

Entrei em casa e passei pelos meus pais que viam algo na TV. Como sempre eles não notaram a minha presença, eu era uma invisível na droga daquela casa.

Tranquei-me em meu quarto e tomei um banho rápido, em seguida cai em minha cama e adormeci depois de tanto chorar pensando naquela bruta!


Notas Finais


Espero que tenham gostado do primeiro capítulo, deixem ai seus comentários e até o próximo capítulo.


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