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História O Contrato - Conversa Franca Part 2...


Escrita por: JustBones2

Notas do Autor


Oi seus lindos, aqui mais um capítulos pra vocês, espero que gostem, comentem ai pra mim saber da opinião de vocês, até as notas finais bjs.

Boa Leitura ❤

Capítulo 10 - Conversa Franca Part 2...


Fanfic / Fanfiction O Contrato - Conversa Franca Part 2...

Pov Lauren

Levantei-me cedo e ajudei Berta a preparar o café da manhã.

Logo Camila acordou, sua figura estava parada diante de mim e de Berta na porta da cozinha. Estava perfeita com aquela calça de flanela cinza claro e aquela blusa branca de algodão.

- Bom dia! – Camila nos saldou.

- Bom dia! – Berta e eu falamos em uníssono.

Tomamos café em silêncio, até que Camila pegou na minha mão.

- Obrigado por me ouvir ontem. – Falou gentilmente.

- Não precisa agradecer. Vai confiar em mim agora? – Perguntei confiante.

- Claro. Sabe... desde que conheci você, um lado meu que estava adormecido acordou. Como eu te disse ontem, eu não sou esse mulher que usou você, que te engravidou assim... Eu não sou. – Camila falou chorosa.

- Não fica assim, eu já amo o nosso filho. – Falei acariciando minha barriga. – Então... eu andei pensando e... eu posso te pedir uma coisa? Perguntei receosa.

- Pode! – Camila assentiu.

- Eu conheço um ótimo detetive particular, deixe-me entrar em contato com ele, ele pode nos ajudar. – Sugeri.

Camila hesitou.

- Eu não sei... o detetive que contratei também é ótimo! Um dos melhores do país, mas... aquela velha ordinária sumiu no mundo! Acho que ela está com uma identidade falsa, por que nem a policia a achou.

- Qual o detetive que você contratou?

- O nome dele é Manuel. – Camila respondeu.

- Não é o mesmo que conheço. Deixe-me acioná-la. Por favor, Camila... – Pedi.

- Depois a gente vê isso. – Desconversou.

- Você não quer encontrar a Julia? – Perguntei.

- Claro que sim, que pergunta! É tudo que eu mais quero! Se eu te contar o que eu passei quando a... a Kate morreu, quando tiraram a minha filha de mim...

- E por que você não me conta como foi? – Pedi exasperada.

 - Bem... é terrível falar sobre... mas... eu confio em você!

- Você ainda ama a Kate? – Disparei.

Camila me olhou confuso.

- Não! Eu a amava demais, mas ela foi matando aquele amor, até que aconteceu dela me trair na minha própria casa, isso foi demais, e depois sua morte... enfim... – Camila franziu o cenho.

- Eu estava trabalhando naquela noite, cheguei em casa um pouco mais cedo e pedi que Berta fosse lá para preparar nossa janta, quando eu entrei em casa e fui até nosso quarto... – Camila fez uma pausa e suspirou.

- Não precisa me falar sobre isso se não quiser. – Adverti.

- Não, eu quero. – Camila insistiu. – E lá estava ela na nossa cama com um cara! Eu fiquei cega de ódio, entrei em luta corporal com o tal amante dela e o expulsei. Ainda dei tempo dela arrumar as coisas dela e ir embora. Ela insistiu em levar a Julia, mas eu não deixei. No dia seguinte fiquei sabendo que o carro dela tinha capotado e ela e o amante estavam mortos. Eu ainda a amava apesar de tudo, então fiquei péssima! A mãe dela foi me acusar que eu era o culpado pela morte da filha, foi um inferno aqueles dias, mas nada comparado ao que estava por vir. Eu fiquei em estado catatônico por uns dias, Berta era quem cuidava de mim e de Julia.

- Um dia a bruaca da mãe de Kate apareceu e levou a Julia, eu nem percebi direito devido ao meu estado. Berta achou que ela iria levar a menina para ela não me ver naquele estado, mas a cachorra sumiu com minha princesinha.

- Acho que ela quis me castigar porque ela achava que eu fui culpada da morte da filha dela.

- Não... você não foi culpado de nada! Eu já disse que vamos encontrar a sua filha. – A consolei.

- Eu quero que aquela velha bruxa vá para a cadeia! Lolo... eu não vou suportar mais um ano sem minha bonequinha, não vou... – Camila estava chorando novamente. Ela me chamou de Lolo? Ela nunca, jamais me chamara de Lolo.

A abracei fortemente. No fundo eu sabia. Camila era só uma menina grande assolada pelas coisas ruins dessa vida... Como eu poderia deixa-la quando ela precisava tanto de mim?

- Com quem você ficou quando seu pai morreu? – Falei segurando nas mãos de Camila, ela estava tensa.

- Com meu tio, o irmão do meu pai. Ele e a sua mulher não me tratavam mal, mas também nunca tive amor de nenhumas das partes, então quando conheci a Kate e me apaixonei perdidamente, me entreguei de cabeça naquele relacionamento. – Camila falou fitando um ponto invisível em sua frente.

- Eu sinto tanto... tudo que quero é te fazer feliz e que você encontre a Julia e a sua mãe. – Falei para ela.

- Obrigado, eu já disse que você é uma ótima garota? – Ela falou e deu aquele sorriso torto que só ela é capaz.

Assenti para ela e sorri de volta.

- Então... eu marquei uma consulta pra você no obstetra, para hoje de manhã. – Falou Camila enquanto limpava uma lágrima solitária no canto do olho.

- Ótimo! Vamos ver como ta a saúde do nosso bebê. Você vem comigo não é? – Perguntei com um pouco de receio.

- Claro... eu nem sei como falar isso... – Camila hesitou.

- Isso quê?

- Bem, você-me-perdoa? – Camila falou muito rápido.

Sério que ela estava me pedindo perdão?

- Claro que sim! Você é a mãe do meu filho e mesmo você não me amando como eu te amo eu... eu... amo você!

- Ah Lolo... não é que eu não te ame, eu... bem... – Camila coçou a cabeça. - Eu gosto muito de você. – Falou por fim.

- Gosta? Gosta mesmo? – Perguntei rindo e chorando ao mesmo tempo.

- Sim. – Camila assentiu.

- Queria que você me amasse. – Falei vagamente.

- Posso te pedir uma coisa? – Camila perguntou.

- Pode, claro.

- Não me abandona em hipótese alguma? – Camila pediu.

- Por que você está... – falei confusa.

- Só promete, Lolo. Por favor. – Camila insistiu.

- Mas... mas e o “contrato”? – Perguntei sem entender.

- Não existe mais “contrato” eu já estou ligada a você. – Camila confessou.

Eu estava sentindo um misto de alegria e emoção.

- Não me dê motivos para partir e eu ficarei para sempre. – Falei por fim.

- Não me abandona, já fui abandonado demais pelas pessoas que amei. – Camila suspirou.

Ai meu Deus, Camila. Não faz isso comigo. Minha vontade era de abraça-la e ficar assim com ela o dia todo.

- Não vou te abandonar... – falei.

Camila deu aquele sorriso torto que só ela tem e meu coração se desmanchou.

De repente suas mãos estavam acariciando meu rosto delicadamente.

- Você é tão linda... vamos para o quarto? Ainda temos uns minutinhos. – Camila sussurrava chegando mais perto de mim, me contorci de desejo... mas eu não podia ficar me entregando pra ela assim toda hora que ela quisesse, agora ela teria que provar que me respeitava aí sim ela teria tudo de mim.

- Não Camila. – Neguei deslizando meu indicador na ponta de seu nariz.

- Oh... por que não? – Perguntou fazendo um bico lindo.

- Olha, eu vou estar aqui para o que você precisar, sobre a Julia e sua mãe, mas até você me provar que me respeita e que gosta mesmo de mim (me ama) nada de sexo.

Camila olhou-me confusa e correu a mão pelos cabelos cumpridos despenteados.

- Você vai me deixar assim? Carente de você? – Perguntou toda manhosa.

- Vou sim! – Falei ao me levantar. – Vamos nos arrumar? A consulta no obstetra é agora de manhã não é?

- É sim. – Camila respondeu.

Logo nos arrumamos. Vesti um vestido solto branco, Camila estava deslumbrante naquela calça jeans escura e aquela camiseta de algodão azul marinho.

Pela primeira vez andamos de mãos dadas e eu nunca me senti tão feliz.


Notas Finais


Espero que vocês tenham gostado do capítulo, deixem ai seus comentários pra mim amores, até o próximo capítulo.


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