História O Contrato - Primeiro ultra X....Fazendo amor e não só sexo!

POV Lauren

Logo Camila estacionou o carro no hospital onde faríamos o primeiro pré-natal do bebê.

Minha emoção era tão grande que eu nem sabia dizer...

Eu veria meu filhinho, mesmo que só por um monitor, e ele era tão minúsculo, mas era fruto do meu amor por Camila, fruto daquela vez que nós amamos e concebemos o nosso bebê, eu queria muito que fosse um menininho, um menininho lindo como a mãe dele.

Camila ajudou-me a descer do carro e caminhamos para dentro da clínica.

O lugar estava praticamente vazio, Camila e eu sentamos em uma das cadeiras do local e esperamos nos chamar.

Mais ou menos vinte minutos depois nos chamaram e meu coração deu vários pulinhos.

Assim que entramos, a doutora Grace, pediu para que eu me trocasse em um biombo, pus uma dessas batas azul de hospital e me deitei onde iria fazer o ultrassom.

– Lauren, você realizou algum exame de sangue, urina, entre outros? – Perguntou a doutora enquanto passava um gel em minha barriga.

Olhei para Camila, apreensiva.

– Na verdade, só fiz o exame beta HCG para confirmar a gravidez á um mês atrás mais ou menos. – Confessei.

– Será preciso fazer esses exames para ver como estão suas taxas, bem... você está com oito semanas, ou seja, exatos dois meses pelo que estou vendo. Sexo do bebê só é possível de ver a partir do quarto ou do terceiro mês se o feto colaborar. – Agora nós apenas saberemos peso, tamanho entre outras coisas do feto. Vamos lá? – Falou a Drª toda empolgada.

Olhei para Camila e ela estava roendo as unhas.

– Vamos logo doutora, estou ansioso para ver meu filho. – Falou ela.

– Temos uma mamãe ansiosa aqui. – Brincou a Drª Grace.
Sorri graciosamente.

– E uma segunda mamãe também. Quero muito ver meu filho doutora. – Implorei.

– Vamos lá, mamães. – falou Grace ao passar o aparelho em meu ventre.

– Aqui, o bebê já está dando seu show. – brincou a doutora, novamente. Meus olhos e os olhos de Camila se projetaram rapidamente na tela.

– O feto está com 1.6 cm. E pesando uma grama. Ainda é um pontinho no meio do nada. Conseguem ver? Ele é essa machinha aqui. – Falou a médica ao apontar a seta do mouse onde estava nosso bebê.

Era apenas um pontinho, mas era meu filho, meu bebê. Não contive a emoção e me debulhei em lágrimas, Deus... como eu já amava aquele serzinho que se formava dentro de mim. Camila apertou minha mão e sorriu para a tela. 

– A Lolo, nosso filho... – Falou ela emocionada.

– Bom, mamães. Está tudo dentro da normalidade, o bebê de vocês é perfeitamente saudável. Lauren, não se esqueça de fazer os exames, sua gravidez está no início é muito importante saber suas taxas. O.k? – Falou a doutora arqueando a sobrancelha.

– Ela irá fazer sim doutora, pode deixar, hoje mesmo só sairemos daqui quando ela fizer esses exames. – Assegurou Camila.

– Ótimo! Vou até dar um encaminhamento, assim que vocês saírem daqui podem ir para a sala de exames. – Disse a Drª sorridente.

– Podemos ir agora? – Perguntei.

– Deve senhorita. – Confirmou a Drª.

Segui para o biombo e pus meu vestido, Camila me esperava na porta da sala, então seguimos para fazer os tais exames que a doutora pediu.

Logo fiz os exames, decidimos esperar uma horinha que era o tempo que os exames que fiz ficariam prontos, por insistência de Camila ela quis esperar para entregar a doutora e saber se estava tudo bem com minha saúde, era bom ver Camila preocupada, ela estava se esforçando.

A Drª disse que estava tudo ótimo comigo e minhas taxas não poderiam ser melhores. Depois dessa pequena emoção, Camila e eu seguimos para o trabalho.

Durante o percurso Camila me falava como estava feliz e emocionada ao mesmo tempo.

– Lolo, muito obrigado por me dar esse presente, lembro-me de quando acompanhei a gestação da Julia... Ah que saudade da minha pequena. – Disse ela em lágrimas.

– Camila, por favor, não chora, você está dirigindo. Tudo vai ficar bem, calma. – A tranquilizei.

– Eu sei... você está dando um novo sentido a minha vida. – Falou por fim.

[...]

Quando Camila e eu adentramos no hall de entrada da empresa, Justin estava conversando com a tal da Beatrice, aquela mulher me odiava. Tava na cara. Eu sentia que ela queria minha esposa, eu só esperava que Camila não a quisesse.

Passamos por eles e Camila os cumprimentou, eu, no entanto, só cumprimentei Justin.

Toda vez que eu entrava na sala de Camila ela fazia questão de me agarrar e me beijar, nossa ela estava muito fogosa pro meu gosto, o pior é que eu também estava, ah como eu queria ela dentro de mim.

Enfim, voltamos para casa, como eu havia faltado á faculdade para fazer o ultra, Dinah e Ally, iriam ao AP da Camila para levar um assunto de um trabalho que eu havia perdido. Dinah e Ally não gostavam muito da Camila, mas elas não queriam me cansar fazendo-me ir até o AP delas.

Quando cheguei fui logo tomar banho enquanto eu estava no chuveiro, Camila apareceu no Box.

– Posso entrar e tomar banho com você senhora Cabello? – Falou manhosa..

Ah eu quero, quero você em mim... – Gritou meu subconsciente.

– Não Camila, pode tirar o cavalinho da chuva, ou melhor, o seu “amigão” – brinquei.

– Porra, você está tão deliciosa, eu preciso estar em você Lauren, eu sei que você também quer. – Falou ela com a voz rouca.

Puta merda, eu iria agarra-la ali mesmo, mas ouvi a campainha tocar.

– Camila, a campainha. – Falei.

– A Berta atende. – Disse com os olhos cheios de luxúria já pronta para entrar no banheiro.

– Deve ser minhas amigas, por favor, faz companhia para elas até eu terminar? – Pedi.

– Ah não Lauren... empatas foda? Putz... – Disse chorosa.

– Sinto muito. – Falei dando uma risadinha enquanto Camila saia.

[...]

Logo terminei meu banho, me troquei rapidamente colocando um short jeans claro que tinha alguns detalhes desfiados e uma blusa baby look azul marinho e segui para a sala.

Camila estava sentado no sofá e Dinah e Ally na poltrona.

Quando elas me viram vieram me abraçar, Camila se levantou emburrada e foi para o quarto.

– Ah Lauren, sentimos sua falta hoje. – Disse Dinah e Ally em uníssono. – Rimos juntas.

– Venham, vamos sentar. – Falei.

Sentamos no sofá para por a fofoca em dia e Berta preparou um lanche para nós.

– E então, como foi à ultra Laur? – Perguntou Ally toda empolgada.

– Foi lindo, nosso bebê ainda é uma manchinha, mas a alegria que me deu só de vê-lo é imensurável. – Disse emocionada.

– Ah deve ter sido lindo, a gente quer está junto quando você souber o sexo hein Lauren. – Falou Dinah.

– Ah claro meninas, daqui dois meses já poderemos ver, é claro se o bebê colaborar. – Ally bateu palma e deu gritinhos finos. Como sempre.

Rimos em uníssono, vi Camila passar por nós e revirar os olhos.

– Shiii. E como vai a vida de casada Laur? – Perguntou Dinah.

– Tudo está se ajeitando, Camila já confia em mim e confessou muita coisa do passado. Sabe, no fundo ela só é uma menina grande assustada.

– Ain amiga, toma cuidado, não queremos ver você sofrer. – Confessou Ally.

– Eu sei meninas... – Suspirei.

– Bom, temos que ir agora, vamos à um jantar com nossas “pretendentes” – Falou Dinah sorridente.

– Huuum... Isso vocês não me dizem né. – Falei me fingindo de magoada.

– Ah boba, é só um caso. – Ally se adiantou em falar.

– Huum. O.k. Cadê o assunto do trabalho? – Perguntei.

Dinah tirou a pasta branca da bolsa de couro e me entregou.

Nós despedimos e elas se foram...

Quando fechei a porta, Berta estava pronta para ir para casa.

– Tchau menina, já vou indo. Mas antes, conte-me sobre a Camila. Estou vendo um brilho diferente nesses olhinhos verdes. – Disse ela.

– Ah Berta... – Falei ao me escorar na porta.

Berta assentiu e me incentivou a continuar.

– Ela me contou como foi quando levaram a Julia, me contou dos pais... Finalmente se abriu comigo.

– Que coisa boa menina, eu sei que vocês vão se acertar. Bom, amanhã você me conta os detalhes, tenho que ir agora, meu marido me espera. – Falou Berta ao dar uma piscadela e passar pela porta.

Caminhei até o quarto para chamar Camila para jantar quando me deparei com ela mexendo no aparelho de som do quarto, logo uma canção de ninar ecoou pelo local. Vi Camila sentado no chão na posição de lótus, sua expressão era triste. Sentei junto a ela e a abracei colando minha testa na dela.

– Ah Camila... não fique triste, por favor, eu não suporto ver você triste. – Suspirei.

– É só saudade, Lolo. Eu costumava tocar essa canção no piano para a Julia. – Confessou triste.

– Camila... você confia mesmo nesse detetive que você contratou? – Perguntei desconfiada.

Eu desconfiava da competência desse tal detetive.

– Claro que confio. Ele é um dos melhores do país. – Camila disse confiante.

– Você ainda não me respondeu se vai me deixar falar com a detetive que conheço.

– Lolo... tudo bem... Eu deixo. – Disse hesitante.

– Certeza? – perguntei animada. Eu estava confiante que dessa vez, iríamos encontrar a Julia e até a mãe de Camila.

– Sim. – Camila disse ao me dar um selinho e pousar suas mãos em minha cintura. Meu corpo pegou fogo ao seu toque. Isso de gravidez estava me deixando mais sensível quando o assunto era sexo.

– Não Camila... – Sussurrei manhosa.

– Por que não? Vamos para cama... estou louca de saudade de você. Por favor... – Camila sussurrava em meu ouvido me deixando cada vez mais mole de prazer.

Gemi diante das palavras de Camila e ela esfregou seus lábios em meu pescoço.

Adeus sanidade... A agarrei pela blusa e a empurrei para a cama onde Camila caiu sentado. Subi em seu colo, faminta por ela, já ia arrancando sua blusa quando Camila segurou minha mão.

– Quero fazer amor com você senhora Cabello, não apenas sexo. Mas amor. Posso? – Falou Camila ao me olhar cheia de desejos.

– Cla... claro. – falei surpresa.

Camila me deitou delicadamente na cama e tirou levemente a minha blusa.

Uau! Isso ia ser bom pra cacete!

Fiquei só de sutiã e Camila distribuiu vários beijos do meu colo até minha cintura.

Suas mãos desabotoaram meu short sem pressa, me contorci diante do seu toque.

Camila ronronou com o rosto em meu baixo ventre e eu gemi alto.

– Como você é cheirosa, anjo. – Camila gemeu.

Ah ela estava me chamando de Anjo? Porra! Isso estava sendo melhor do que bom pra cacete!

Camila desceu minha calcinha lentamente e abriu minhas pernas.

Em seguida tirou suas roupas ficando só de cueca e se posicionando no meio de minhas pernas.

– Ah Camila... – gemi com luxúria.

– Quero você! – Camila exclamou desejosa.

Agarrei seu pescoço e o trouxe mais para mim.

Aquele cheiro de creme de morango misturado com gel de banho me fez perder os sentidos.

Camila afundou a boca em meus seios, senti sua língua quente passear pelos meus mamilos já intumescidos.

Meu corpo todo tremeu de desejo.

Camila tirou a cueca e seu membro saltou duríssimo apontando para mim.

Contorci os lábios de tesão e Camila pincelou a minha entrada antes de me penetrar devagar.

Seu membro foi entrando duríssimo e quente em mim enquanto eu gemia coisas sem nexos.

Agarrei os cabelos macios de Camila e os puxei de leve enquanto ela se movia freneticamente em mim. Sua barriga colava e descolava na minha deliciosamente. Humm. Nunca havia feito sexo com tanto amor assim. Eu podia ver em Camila o amor que queimava em seus orbes castanhas escuras.

Logo estávamos no ápice do prazer.

– Ah anjo... eu vou... – Camila gemeu em meu ouvido e eu gozei me derramando nela e ela em mim.