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História O Contrato - Legalmente...


Escrita por: JustBones2

Notas do Autor


Desculpe pela demora, mas aqui está mais um capítulo pra vocês, espero que curtam e deixem ai os comentários de vocês, até lá embaixo.

Capítulo 6 - Legalmente...


Fanfic / Fanfiction O Contrato - Legalmente...

​POV Lauren

Adormeci e acordei totalmente nua e enroscada em Camila, minhas mãos estavam em seus seios meios, Camila parecia tranquila, quando ela dormia aquela Camila fria desaparecia por completo, sua expressão era tão diferente.
Levantei-me com cuidado para não acorda-la, seu braço direito estava me apertando contra ela, mas consegui me safar sem que ela acordasse. Segui para o banheiro onde tomei um banho demorado e relaxante, quando voltei ao quarto para me trocar Camila estava acordando, decidi não falar nada, vai que ela estivesse de mal humor.
Peguei uma camisola preta de rendinha e me troquei ali mesmo, em seguida voltei ao banheiro para fugir dos olhares lascivos de Camila.
Passei meu hidratante de morangos e me vesti, em seguida caminhei até a cozinha, eu estava faminta, desde que chegamos no fim de tarde eu não havia comigo nada, e já era 00h00min.
Berta havia deixado algo preparado, esquentei rapidamente no micro ondas e me servi, Camila apareceu na cozinha logo em seguida e se sentou à minha frente no balcão.
- Ué, não pôs meu prato? – Perguntou-me Camila com a voz de quem acabou de acordar e com aquele cabelo pós foda. Ai... Como eu resistiria a está mulher?
- O prato está bem ali, Camila, se sirva!
Camila pigarreou e em seguida me encarou profundamente.
- O juiz de paz vem aqui amanhã, vamos assinar os papéis e ser legalmente casados. – Disse ela com a maior tranquilidade. Engasguei-me um pouco e Camila me ajudou me dando um copo d’água.
- Como você me diz isso assim? Camila... Como você conseguiu meus documentos? Eu... Eu pensei que fosse ter que tirar outra via e...
- Lauren, calma! Não foi difícil pegar seus documentos. – Camila me deu uma piscadela e um sorriso sacana.
Respirei fundo.
- Camila, você quer mesmo fazer isso? Eu sei que nós não vamos nos casar pelo bebê e sim pelos seus negócios, mas... Eu queria tanto saber mais sobre você.
- Não, não é pelo bebê, mas eu já disse que assumirei, e se eu não me casar com você o que vão dizer? Eu vou perder negócios importantes.
Camila era tão dura no que dizia, ela não se importava nenhum pouco em me machucar?
Peguei o guardanapo de meu colo e joguei em cima do balcão indo para o quarto em seguida.
Peguei um travesseiro e um cobertor e joguei no chão, Camila não dormiria comigo.
Deitei-me e tentei dormir, a raiva era eminente, mas eu não queria discutir com ela, eu precisava poupar meu filho.
Minutos depois Camila entrou no quarto.
- O quê? Eu não vou dormir no chão, muito menos no sofá, Lauren.
- Vai sim! – Falei debaixo das cobertas, eu não queria encara-la.
Ouvi Camila bufar em seguida fez-se silêncio.

(...)

No dia seguinte levantei-me cedo, eu voltaria as minhas aulas na faculdade.
Camila estava na cozinha e Berta a servia, a encarei ferina e caminhei até o banheiro. Eu era muito idiota por estar aqui ainda, mas eu só estava fazendo isso pelo meu filho, e bem, eu sentia que Camila precisava de ajuda, esse jeito arredio dela era devido a algum trauma que eu iria descobrir.
Fiz minha higiene matinal tomei banho e pus uma calça jeans e uma blusa cinza escuro, voltei a passar por Camila que ainda tomava café tranquilamente enquanto conversava com Berta.
- Aonde você vai? – Camila perguntou.
- À faculdade! – Respondi confiante.
- Pensei que você fosse desistir.
- Não mesmo.
- Tudo bem! – Camila assentiu.
- Bom dia! – A saudei.
- Não esqueça que o juiz de paz virá aqui depois das 14h00min.
- Não vou esquecer. – Fiz sinal de continência e saí.
Avistei Ally e Dinah de longe na entrada da faculdade. Acenei para elas e elas vieram correndo me abraçar.
- Laur sua louca! Nós  quase que íamos bater na casa daquela mulher, como você não deu notícias? – Disse Ally muito brava por sinal.
- Meninas, me desculpem! Ai aconteceu tanta coisa, mas tanta coisa, vamos entrar? Depois eu esclareço tudo, eu prometo. – Fiz o juramento do dedinho.
- Nós ficamos hiper, ultra, mega, preocupadas com você sua louca, não faz mais isso. – Repreendeu-me Dinah.
Demos os braços e seguimos para a sala.
Quando largamos fomos até a cantina da faculdade e botamos o papo em dia e matamos a saudade. Minhas mãos soavam frio pelo fato de que hoje eu me casaria com Camila, um casamento de fachada, de mentiras...
Mas o que eu podia fazer se eu estava absolutamente apaixonada por aquela mulher? Ela era o pai do meu bebê, eu faria isso, e se eu me arrependesse depois... Bem, todo mundo erra, ficaria a lição de que eu errei, mas tentando acertar.

[...]

Voltei para casa com o coração aos saltos, eu nunca imaginei que me casaria assim em tal circunstâncias, eu me imaginava casando de noiva, tudo como manda o figurino, mas a vida me pregara uma peça, e aqui estava eu.
Abri cuidadosamente a porta e vi Camila sentado com cara de tédio no sofá, ela estava vestindo uma camiseta cinza e uma calça jeans escura, estava linda como sempre.
No outro sofá estava o juiz de paz.
Era um senhor magro e meio careca.
Camila despertou ao me ver entrar e ela e o juiz se levantaram.
- Senhorita. – O juiz me cumprimentou.
Sorri sem graça para ele e meus olhos encontraram Camila, ela parecia tensa.
Sentamos-nos e o juiz nos deu alguns papéis para assinar, em seguida abriu um livro enorme e pediu que nós assinássemos.
Depois que assinamos ele pegou o livro e fechou.
- Parabéns minhas jovens, vocês são legalmente casadas agora. – Disse o juiz com um belo sorriso no rosto.
Camila o conduziu até a porta, quando o juiz passou Camila fechou a porta rapidamente e ficou me encarando sem sair do lugar.
- Vou tomar banho. – Falei. A voz um sussurro.
Camila se aproximou de mim antes que eu pudesse escapar, quando eu vi ela estava acariciando meu rosto.
Oi?
- Lauren, Lauren... Você é linda!
Dei uma tapa na mão de Camila, eu não queria cair na conversa dela outra vez, ela só queria isso de mim? Sexo?
Camila afundou o rosto em meu pescoço e deu um beijo no local. Ai não porra, meu ponto fraco.
Minha respiração já estava acelerada a essa altura.
- Camila... – Tentei protestar, mas o desejo na minha voz era inegável, eu a queria, a queria dentro de mim.
Camila se comprimiu contra mim e eu pude sentir sua ereção através da calça jeans. Não resisti e soltei um gemido gutural.
Corri as mãos por aquele cabelo macio e puxei um pouco, logo a boca de Camila estava na minha me beijando vorazmente.
Seguimos para o banheiro deixando uma trilha de roupas pelo caminho sem parar de nos beijar.
Camila encheu a banheira em seguida pegou minha mão para que eu entrasse na banheira.
Logo mais ela se juntou a mim.
Camila pegou o gel de banho e passou nas mãos fazendo espuma e se aproximou ficando de frente para mim passando as mãos pelos meus seios que já estavam intumescidos de tanto desejo.
As mãos de Camila desceram até meu sexo e o massagearam com polidez, passei meus braços em volta do pescoço de Camila e a fiquei admirando.
- O que foi? – Perguntou-me ela com um sorriso lindo de parar o coração.
- Nada! Eu só queria entender você.
- Eu também queria entender você senhora Cabello.
Ahhh. Puta merda, ela me chamou de senhora Cabello?
- Eu posso responder a tudo que você me perguntar, já você...
- Lauren... Não... Não vamos discutir isso agora, eu quero você, você me quer.
Ah Camila, e muito!
- Uhum. – Assenti fazendo biquinho.
Deus, eu amava muito essa mulher, acho que nunca resistiria a ela.
Camila afundou a boca em meu seio esquerdo e com a mão estimulava meu mamilo direito, ah que sensação maravilhosa!
De repente senti os dedos finos de Camila em mim, depois seu polegar massageou meu clitóris e eu gemi alto.
Tomamos uma ducha e depois seguimos para o quarto onde Camila me deitou lentamente na cama e afastou minhas pernas fitando meu sexo que já pulsava de desejo.
- Ah Lauren, sempre tão pronta para mim! – A voz de Camila era rouca de prazer, seus olhos castanhos escuros estavam negros de desejo. Meu corpo implorava para que ela me penetrasse, cada célula do meu corpo gritava por ela.
Sem eu esperar, Camila afundou a língua em minha fenda e me levou à loucura com seus movimentos eróticos. Puxei seus cabelos com força quando eu já estava prestes a gozar, eu não queria gozar na boca dela queria gozar com ela dentro de mim.
- Camila... Para... Não quero gozar... Agora. – Falei ofegante.
Camila me fitou com cara de tarada e se preparou para me penetrar.
Sua ereção estava em minha pélvis agora. Ahhh. Entra dentro de mim agora!
- Camila... Por favor... – Gemi.
Camila pincelou minha entrada me fazendo arquear, depois me penetrou lentamente. Segurei em seus ombros e implorei para que ela fosse mais forte, Camila parecia não me ouvir, ela queria me castigar?
Seu membro entrava e saia de mim muito devagar. Ahh eu iria à loucura.
- Gosta assim Lauren? – Perguntava Camila enquanto entrava e saia de mim devagar.
- Por favor... Mais forte! – Falei entre dentes.
- Ok, senhora Cabello.
- Sim, sua senhora Cabello.
Ah porra, isso era tão sexy.
Camila aumentou as investidas indo mais e mais forte me levando ao ápice do prazer, senti algo crescer dentro de mim, era agora, eu iria gozar.
Então Camila saiu de dentro de mim e caímos no inconsciente.

[...]

Quando acordei Camila não estava na cama, então me levantei e fui tomar banho, também não vi Camila em nenhum lugar por ali, será que ela tinha saído?
Então eu ouvi uma leve melodia vinda de um lugar distante da casa, parecia som de piano?
Procurei o tal lugar indo em direção ao corredor, avistei de longe uma porta branca, aproximei-me, eu nunca tinha visto essa parte do apartamento. Lá estava Camila, sentada tocando piano sem camisa e somente de top preto.
Ela parecia triste.
Não falei nada, só o admirei até que ela notou minha presença e parou de tocar.
- Não para. – Pedi.
- O que você está fazendo aqui? – Camila parecia brava.
- Acordei e não te vi... – Falei encolhendo os ombros.
O piando de Camila era branco e de calda, simplesmente lindo! E ela sentada ali parecia uma Deusa.
Reparei que havia um porta-retratos em cima do piano, a menina das fotos, a garotinha... Aproximei-me do piano e peguei o porta-retratos, a garotinha estava sozinha na foto, parecia muito feliz.
- Ela é sua filha não é? – Perguntei temendo a resposta.
- Sim. – Respondeu-me Camila.
- Fala comigo!  – Falei tocando em seu ombro.
- Por favor! Eu odeio ter que falar sobre isso.
- Eu quero te ajudar! – Insisti.
- Ninguém pode me ajudar!
- Onde ela está Camila?
- Para de fazer perguntas! Eu não vou respondê-las. - Disse fria.
Camila levantou e me deixou falando sozinha praticamente.
Por que ela não me contava nada? Eu só queria ajudar. Era tão difícil assim confiar em mim?
Camila ficou em silêncio o resto da noite e eu também não falei mais nada. No dia seguinte, Camila havia saído mais cedo para trabalhar, por sorte encontrei Berta que ainda estava por lá.
Enquanto ela arrumava o sofá eu disparei:
- Berta... Há quanto tempo você trabalha para a Camila?
- Há sete anos senhora. – Respondeu-me calmamente.
- Você sabe onde está a filhinha dela?
Berta ficou rígida, ela sabia de algo.
- Senhora, eu não falo da vida dos meus patrões.
- Eu sou a mulher dela agora, Berta, por favor, eu quero ajuda-la. – Supliquei.
- Menina... Não sei se devo.
Berta largou o espanador pegando em minha mão e me sentando no sofá.
- Eu sei o quanto a senhora a ama, Camila é tão arredia, ela precisa de amor, carinho, ela só não quer admitir isso, mas ela precisa. - Falou-me Berta.
- Eu já percebi isso, Berta, por favor, me conta o que você sabe.
- Ela era casada, a mulher dela morreu quando... – Berta fez uma pausa e eu a incentivei a continuar.
- Bem... Um dia Camila chegou em casa e a encontrou com outro na cama. Foi horrível. Eu cheguei mais ou menos cinco minutos depois de Camila e ouvi os gritos.
Meu Deus... Que revelação surpreendente.
- Conte-me mais. – Pedi.
- Camila a expulsou junto com o amante dela, ela quis levar a menina junto mais Camila não deixou, então ela foi embora com o amante, depois veio à notícia que o carro dela havia capotado, ela e o amante morreram na hora.
Precisei de um tempo para processar aquelas informações.
- E a menina? A filha de Camila?
- Ah senhora, é melhor eu não falar mais nada.
- Eu prometo que não contarei nada a Camila, por favor, eu preciso saber.
- Camila ficou muito mal, ela amava a Kate. A avó da menina veio buscar ela e Camila não teve forças para detê-la, o estado dela era deplorável, eu é que dava banho, cuidava dela.
- Mas Camila não lutou pela guarda da menina?
- Nem pode, a mãe de Kate sumiu no mundo, Camila fez de tudo para encontra-la, mas...
- Meu Deus... Que coisa horrível. – Falei chocada.
- Há quanto tempo foi isso? – Perguntei.
- Há dois anos. A menina já estava com dois aninhos quando aconteceu essa tragédia toda, agora ela está com quatro.
- Eu... Eu estou chocada e revoltada ao mesmo tempo, como essa mulher some assim no mundo com a filha dos outros?
- Eu não sei. Camila ainda a procura, mas... Sem sucesso!
- Tudo bem, Berta. Muito obrigada por falar isso, já ajuda a entender a senhora cabeça dura, não se preocupe, eu vou ajudá-la.
- Eu sei, eu gosto dela como se fosse minha filha. – Confessou Berta.
- E os pais de Camila? Onde estão?
- Ah, isso eu não sei, quando comecei a trabalhar para ela, ela não tinha ninguém, era muito nova, tinha apenas vinte anos, depois entrou aquela bruxa na vida dela e a transformou no que ela é hoje.
- Tudo bem, pode voltar o que estava fazendo eu vou me arrumar para ir à faculdade.

[...]

Da faculdade fui direto para meu estágio, Camila parecia desconfortável comigo lá depois que fui morar com ela, mas se eu não trabalhasse quem pagaria minha faculdade e minhas necessidades? Eu não queria ser sustentada por Camila, isso já era demais.
Durante todo o tempo eu fiquei me segurando para não tocar no assunto da filha dela.
Quando eu estava distraída à loira do departamento de Serviço a Clientes entrou na sala de Camila, a tal da Beatrice.
O que ela queria com Camila? Fiquei desconfiada, mas também me contive. Minutos depois ela saiu da sala dela toda sorridente pro meu gosto.
Fechei logo a cara e voltei sozinha para casa, no táxi vi que meu celular não parava de tocar, era Camila. Ah que ódio, eu não atenderia, eu não estava suportando essa situação, eu iria desabar. Era pedir muito uma mulher amorosa e compreensiva?  Lágrimas inoportunas tomaram a minha face.
Não demorou muito e Camila chegou em casa, eu estava lendo um livro em nosso quarto quando ela entrou.
- Por que você não me esperou? – Perguntou-me com a mão na cintura e a expressão carrancuda.
Fechei o livro com raiva e levantei da cama.
- Você estava ocupada demais com aquela loira azeda da Beatrice.
- Ah Lauren, por favor, ciuminhos agora?
- Não vou discutir com você grandessíssima senhora Camila iceberg ambulante Cabello.
- O quê? – Camila perguntou levantando a sobrancelha.
- Isso mesmo! – Falei cruzando os braços.
- Já jantou?
- Não! E nem quero. – Falei emburrada.
- Você precisa comer.
- Você só se preocupa com o bebê não é? Você não sente nada por mim? – Perguntei desesperada.
- Lauren... Eu não posso sentir nada por você, eu não quero.
- Isso não se trata de querer ou não, porra! Você fez amor comigo ontem!
- Eu vou tomar banho! – Camila desconversou.
- Eu não sou a sua ex-esposa, Camila, eu não sou.
Camila parou na porta, mas não me olhou.
- Quem te falou sobre ela?
- Não importa. Eu não sou ela. Por favor, me da uma chance de te fazer feliz.
Camila saiu do quarto sem dizer nada, quando ela fazia isso meu coração se partia mais e mais. Sentei na beira da cama e desabei a chorar.


Notas Finais


Espero que tenham gostado deste capítulo, deixe ai o comentários de vocês, até o próximo capítulo.


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