Larissa Manoela:
É hoje. Hoje é o aniversário de um ano das minhas filhas. Estou muito feliz, apesar de ter sonhado com esse momento várias vezes e imaginado que tudo seria diferente do que é hoje, estou feliz. Acordei cedo, abracei as minhas filhas, arrumei algumas coisas até meu pai chegar.
Gilberto: Olá filha, como está? -falou ele, entrando acompanhado da namorada.
Lari: Oi pai! Oi Silvia! Tudo bem.
Gilberto: Minhas netas estão acordadas?
Lari: Estão sim, até parece que já entendem que hoje é o aniversário delas.
Gilberto: Os filhos crescem rápido mesmo. Vamos lá ver elas Silvia?
Silvia: Vamos.
Gilberto: Já voltamos pra te ajudar filha. -assenti e continuei arrumando as coisas.
Depois do almoço, enchemos os balões e decoramos o apartamento, tudo era inspirado nas princesas da Disney. Com a ajuda do meu pai e da Silvia antes das cinco horas tudo já estava pronto.
Esperei eles irem embora e fui arrumar as meninas e logo depois me arrumar também. Às sete estávamos as três prontas. Coloquei as meninas no carrinho e me sentei ao lado, quando o interfone tocou. Como achei que fosse minha colega Fernanda do ateliê desci para abrir a porta.
Quando abri, tomei um susto. Não era ela, mas sim ele, João Guilherme, na minha frente, depois de três longos meses. Não sei ao certo o que senti, surpresa, alegria, raiva, eram tantos sentimentos. Como ele havia chegado ali? Como me encontrou? Por que havia vindo? Eram tantas perguntas. Não sabia o que fazer, como agir, então simplesmente perguntei:
Lari: João Guilherme?
João: Oi Larissa, quanto tempo? -ele respondeu, sorrindo.
Lari: Bastante acho. -eu não sabia o que falar.
João: Sei que está surpresa de me ver aqui e não está entendendo nada, mas vou te explicar tudo, só gostaria de ver as minhas filhas antes. Hoje é o aniversário delas e estou morrendo de saudades.
Lari: Tudo bem, entre. -falei e ele entrou. Fechei a porta e fiquei ali parada tentando entender o que tinha acontecido. Depois de três meses, João Guilherme estava ali, na minha frente. Era estranho, mas um parte de mim estava muito feliz e com vontade de correr até ele e o abraçar, mas a outra parte, a da razão, me dizia que estávamos separados e que ele não havia vindo a Nova York por minha causa, ele estava ali por causa das nossas filhas. Respirei fundo e subi, encontrando ele com as nossas filhas no colo, senti as lembranças voltarem e como se as coisas nunca tivessem mudado, como se os últimos três meses nunca tivessem acontecido, mas tinham e agora tudo estava diferente, talvez só uma coisa não tenha mudado, o meu amor por João Guilherme, que senti que sempre esteve ali no mesmo lugar, bem guardado e esperando que ele voltasse. Sorri e o vi sorrindo de volta, como se nunca tivesse deixado de sentir o mesmo.
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