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História O Coração de Cristal - Uma Nova Inimiga.


Escrita por: Judson10

Notas do Autor


Uma complexa mistura de histórias que ficou um resultado incrível... Espero que gostem.

Capítulo 10 - Uma Nova Inimiga.


Fanfic / Fanfiction O Coração de Cristal - Uma Nova Inimiga.

– Avante marujos – gritava Jack Sparrow na pequena canoa que era embarcada apenas por ele. – Obedeçam seu capitão.

Jack Sparrow tinha perdido a noção do tempo, desde que foi largado injustamente naquela ilha deserta ele havia perdido a noção do tempo e do espaço.

Ele só sabia que precisava chegar a uma terra firme de verdade e partir dali caçar aquele imundo que roubou o seu navio.

– Avante marujos – gritava ele apontando a espada para frente. – Preparem os canhões.

O sol já estava se pondo assim como a consciência de Jack que começou a pesar e ele acabou adormecendo bêbado após tomar muito rum, entre as tábuas de sua canoa.

Água. Era o que ele queria no momento, mas queria água para beber e não um banho de água fria no rosto como o que tinha acabado de levar por o que ele achou ser um soldado que usava uma armadura completamente negra, assim como seu capacete e apontava para Jack uma lança extremamente pontuda.

– Eu já estou no inferno? – perguntou Jack calmamente. –

– Levante-se abutre – ordenou o homem. –

Jack percebeu que ele não estava mais em sua canoa, estava em um local escuro que era apenas iluminado pela luz da lua que entrava pela janela da sua cela...

– Como você pode prender o Capitão Jack Sparrow? – perguntou ele levantando-se irritado. –

– Capitão? – repetiu o guarda sorrindo. –

– Sim capitão, e onde estão meus pertences? – perguntou ele botando as mãos dos lados do corpo. –

– Não foi isso que encontramos naquela canoa – zombou o guarda. – Encontramos um bêbado sujo e fedido em uma canoa precária que estava afundando.

– Alto lá – disse Jack. – Eu fui vítima de um motim, por isso fui parar naquela canoa mais eu sou um capitão.

– Era um capitão – sorriu o guarda. –

O guarda pegou Jack pelos cabelos trançados, colocou-lhe algemas e as apertou tão forte que os pulsos do marinheiro ficaram roxos, mas ele pareceu não se importar.

– Já está na hora da forca? Nem preparei meu discurso ainda. – ironizou Jack. –

– Hoje é seu dia de sorte seu rato imundo – disse o guarda empurrando violentamente Jack para frente. – A rainha quer falar com você.

– A rainha quer falar comigo? Devo ser importante – sorriu Jack caminhando pelo corredor das masmorras. – Vou aproveitar e reclamar do péssimo serviço de quarto que recebi.

– Cale a boca seu abutre – gritou o guarda e empurrou novamente Jack o fazendo cair nos primeiros degraus da escada a frente deles. –

Jack se calou e ficou assim durante todo o caminho até a sala do trono, um lugar extremamente grande com vários quadros com pinturas da rainha, e também...

– Aquilo são maçãs? – perguntou Jack apontando para um quadro onde havia várias maçãs nele, porém as maçãs estavam banhadas a sangue... –

– Sim querido – disse uma voz a frente dele, quando uma mulher com o cabelo preso em um coque e usando um longo vestido preto com mangas e gola, com decote, o que fazia parecer que seus seios eram bem grandes, segurando uma maçã e apontando-a para frente de Jack surgiu sentada no trono com um sorriso maléfico. – Aceita uma maçã?

– Não – respondeu Jack calmamente. – Já comi meu dejejum.

– Desde quando rum é dejejum de alguém? – perguntou a rainha ainda apontando a maçã em um gesto oferecedor para Jack. –

– Para um capitão rum pode virar um melhor amigo – respondeu Jack quando percebeu que o guarda havia saído e o deixado sozinho com aquela mulher na sala do trono. –

– Um capitão sem navio? – ironizou a rainha com uma gargalhada. – Ah meu caro Jack Sparrow...

– Conhece-me? – perguntou ele. –

– Muito mais do que você pensa – respondeu ela com um sorriso de lado. –

– O que você quer de mim? – questionou Jack. –

– De primeira, preciso apenas que você coma essa maçã. – respondeu ela oferecendo novamente a fruta ao homem. –

– Como não vou saber se ela está envenenada? – perguntou ele. –

– Você vai ter que confiar em mim. – respondeu ela. –

– Me dê uma prova de sua confiança. – pediu ele em tom desafiador. –

A mulher por alguns segundos encarou Jack com aquele sorriso maléfico de lado, mas em seguida agitou a mão na frente do capitão e as algemas que o prendiam sumiram, assim como seus pertences inclusive seu chapéu reapareceram.

– Você tem duas opções, ou come a maçã que estou lhe oferecendo, ou apenas mate-me já que está com sua arma e espada novamente – desafiou ela com um sorriso. –

Jack não sabia o que fazer, realmente poderia matar aquela mulher com um golpe de espada tão rápido que ela seria incapaz de se defender, mas ela não parecia está com medo daquela possibilidade acontecer, estava ali com a mão estendida lhe oferecendo uma maçã e o dando a chance de fazer uma escolha.

– Pois bem então – respondeu Jack se aproximando da rainha e pegando a maçã que ela estava lhe oferecendo. –

– Maravilha – sorriu ela. –

– Até que está boa – respondeu ele mastigando, porém algo estranho começou a acontecer. O seu pulso direito começou a queimar como se estivesse sendo marcado por ferro em brasa. – O que você fez?

– Eu não fiz nada – sorriu ela maléfica. – Você que fez a sua escolha.

– Argh – gritou Jack enquanto caía de joelhos no chão sentindo seu pulso queimar. – Pare com isso.

– Vai já acabar – respondeu a rainha. –

E realmente passou, o pulso de Jack havia parado de queimar e estava apenas ardendo, ao ver o que havia acontecido o capitão ficou um pouco surpreso pois todo aquela queimação que ele estava sentindo havia se transformado em uma maçã marcada como ferro em brasa em seu pulso.

– Quem é você? – perguntou ele de joelhos no chão. –

A rainha soltou uma gargalhada diabólica e respondeu:

– Eu sou Regina – disse ela voltando a dar aquela gargalhada. – Eu sou a Rainha Má.  



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