Jack até poderia se arrepender futuramente, mas aquela tinha sido uma das melhores transas de sua vida, que não foram poucas.
Após o feito, a rainha má ordenou que Jack se vestisse e a esperasse na sala do trono para que eles pudessem tratar de negócios. Foi quando lá olhando os quadros no local, viu a rainha entrar triunfante na sala usando uma blusa vermelha de manga comprida com botões pretos e uma calça da mesma cor dos botões. Com um chapéu com uma pena, havia soltado os cabelos e caminhou triunfante até seu trono situado no centro do salão.
– Ei inseto – chamou ela sentando-se. – Venha até aqui.
– Inseto? – sorriu Jack e se aproximou. – Não era assim que você estava me chamando agora pouco.
Foi quando Jack sentiu a maçã marcada em sua pele arder fortemente.
– Argh – gritou ele segurando o local onde ardia. – Pare com isso.
– O que aconteceu lá em cima – disse a rainha friamente. – Se você não quiser ter suas tripas arrancadas por meus lobos famintos, sugiro que não comente isso com ninguém.
– Está bem está bem, faça parar de arder – pediu ele e assim a ardência começou a cessar aos poucos. – Agora fale quem eu devo matar?
– Veja isso – disse ela mostrando um colar que havia em seu pescoço. –
– O que tem isso? – perguntou ele. –
– Você não está vendo seu inútil? – gritou ela segurando a pequena pedra em forma de coração que estava no colar. – É isso que quero que você roube. Não está vendo que está só a metade?
– E onde e com quem está isso? – questionou ele. –
Foi quando na palma de sua mão, Regina acendeu uma chama que começou a mostrar imagens. Duas garotas completamente idênticas estavam em um quarto se arrumando ou já estavam arrumadas, Jack não sabia, para o que ele achou ser um baile devido as roupas que elas estavam usando. E uma delas usava no pescoço um colar com uma joia igual a de Regina, só que diferente da rainha má, a que garota usava era completamente negra o que a deixava com um aspecto mais malvado.
– Diga-me onde elas estão que vou lá buscar para você – disse ele após ela desfazer a chama em sua mão. –
– Não é tão fácil assim – respondeu ela. – E não é só eu que quero isso.
– Quem deseja ter isso também – perguntou ele. –
– Você conhece Salazar Grest? – perguntou ela. –
– Achei que você o tivesse matado – respondeu ele. – Fiquei sabendo dos acontecimentos e da guerra que aconteceu.
– Não eu não o matei – disse ela. – Ele conseguiu fugir após ver que sua derrota era mais que absoluta.
– E como você sabe que ele quer isso? – perguntou ele. –
– Pois foi dessa maneira que ele conseguiu o reino uma vez – respondeu ela. – E provavelmente vai tentar do mesmo jeito consegui-lo de novo, por isso preciso que você traga isso para mim antes que ele a encontre ou ela descubra o pode ser capaz de fazer e preciso impedir isso de acontecer, se Salazar a encontrar... Pode ser o inicio de uma nova guerra e eu não quero isso.
– Mais você não me disse, onde elas estão? – perguntou Jack. –
– Elas estão em outro mundo – respondeu Regina. –
– E como você quer que eu chegue lá? – questionou ele. –
– Eu irei ajudá-lo a fazer isso – disse ela. –
– E como posso ter certeza de que você vai me dá o meu navio? – perguntou o capitão. –
– Como disse – sorriu ela. – Você vai ter que confiar em mim!
– Mais o navio deve está a léguas daqui, como você diz com tanta certeza que vai devolvê-lo para mim? – perguntou ele.
– Porque sou capaz de coisas muito além do que você pode compreender – respondeu ela sorrindo. – Não deveria nem está prometendo nada em troca, pois se eu quiser você fará isso e eu não lhe darei nada.
– Você não seria capaz... – disse ele. –
– Já disse, já repeti e vou dizer pela última vez – falou ela friamente. – Você vai ter que confiar em mim.
– Como você deve ter observado – disse ele. – Elas estão indo para um baile...
Antes que ele pudesse terminar de falar, Regina agitou a mão e uma névoa roxa envolveu Jack e quando se dissipou ele se viu completamente diferente. Usando uma camisa azul de manga comprida, por dentro de outra camisa(terno, mais ele não sabe o que é isso) da cor preta. Com uma calça da mesma cor e um sapato bem mais bonito que a bota velha que ele usava. As tranças de seu cabelo havia desaparecido e ficaram como lindos cabelos lisos. Jack estava se sentindo outra pessoa.
– O que você fez comigo? – perguntou ele olhando para seus braços. –
– Fiz você uma pessoa melhor – sorriu ela. –
– Você me deixou ridículo – reclamou ele. –
– Não vou deixar você ir a um baile me representar vestido com aqueles trapos velhos que você chama de roupa – respondeu ela. –
– Mais as pessoas não sabem que estarei lá representando você – disse ele. –
– Cale a boca – gritou ela irritada. – Você vai assim e ponto final.
– Você disse para eu matá-la – lembrou ele. – Como vou fazer isso sem minha espada?
– Levante sua camisa – disse ela. –
E assim Jack o fez, quando levantou a camisa viu que em seu cinto havia uma adaga com o cabo feito de ouro e a arma em si de diamante.
– Nossa – disse ele pegando o objeto. – Para que tudo isso?
– Coloquei um feitiço bem legal nessa adaga – sorriu ela diabolicamente. –
– Que feitiço? – perguntou ele. –
– Você não irá matá-la – respondeu ela sorrindo. – Mais não a deixará de olhos abertos.
– Como assim? – perguntou ele confuso com o que ela havia falado. –
E em outro sorriso diabólico, ela respondeu:
– Faça com que ela toque a ponta dessa adaga...
– E? – perguntou ele. –
– E você a colocará para dormir – respondeu ela em um sorriso diabólico. –
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