História O coraçao de um demonio - Em pedaços

Quando melhorei, papai nao mais permitiu que eu dormisse sozinha. As vozes em minha cabeça começaram a piorar. Ja nao sentia dó nem sentimento algum por ninguem, alem do meu pai. Para mim, todos eram inuteis, comecei a machucar de verdade as pessoas, as impurrando da escada, fazendo-as tropeçar e baterem a cabeça, fizia maldades para aqueles que eu nao gostava, e eram todos a minja volta. Fazia tudo escondido, eu nao conversava com ninguem, comecei a só usar roupas pretas, pois a escuridao me agradava.

Dois meses se passaram desda visita em meu quarto e as marcas ainda estavam aparentes, eu tinha varios ematomas espalhados pelo corpo alem de cicatrizes e as outras crianças tinham medo de mim por causa disso. Ninguem sabia da verdadeira maldade em mim, mas é como se pudessem senti-la.

Em um dia comum estava no banheiro quando uma garota chegou e começou a tirar sarro de mim. Eu nem liguei, mas quando eu estava saindo do banheiro ouvi uma voz em minha cabeça dizendo "Faça-a pagar! Faça... a pagar... Faça... Agora" ela iria me ver, mas sem nem mesmo perceber meu ato, segurei sua cabeça e a bati contra o vidro o fazendo ser estilhaçado. Ela gritou e imediatamente uma das moças que ficavam no patio entrou e a viu sangrando no chao. Segurou meu braço com força. Chamou a ajuda de uma moça que estava la perto. Tentei sair mas ela era forte. Enquanto a outra moça ajudava a garota ela me levou para a diretoria. Tomei suspençao de um mes e ligaram para meu pai que ficou assustado ao chegar na escola e contarem o que havia acontecido. Eu nao estava me importando nem um pouco até ele se ajoelhar na minha frente e segurar minhas maos.

_Filha por que você fez isso?

_Ela estava tirando sarro de mim.

_Mas você nunca ligou...

_Eu nao liguei... foi... - Parei e olhei para o chao. - Foram as vozes papai.

Ele me olha preocupado.

_Que vozes?-pergunta ainda segurando minhas maos.

_As da minha cabeça, papai... Elas que mandam eu machucar as pessoas.

_Entao... Nao foi so essa garota?

Balancei a cabeça negativamente. Ele beijou meus dedos e as lagrimas em meu rosto começaram a cair. Como ele consegue me tratar assim mesmo sabendo disso?

Papai se levantou e falou para a diretora que arcaria com as despesas com hospital e tomaria para sí qualquer responsabilidade, entregou um cartao para ela e voltou até mim, me pegando no colo. Fomos para casa.

_Querida, papai tem que voltar ao trabalho, mas qualquer coisa me liga, ta bom?

Balanço a cabeça e ele se despede indo embora. Vou para meu quato e fico brincando com as minhas bonecas. Sinto um friu no estomago ao escutar um barulho atras de mim, me viro e o Jovem estava bem atras de mim.

Eu me levando segurando uma boneca e ando para tras até encostar na parede, eu nao sabia o que sentir naquele momento. Ele me olhava com uma expressao neutra e estava com a cabeça levemente pendida para o lado.

Ele sorri revelando seus dentes pontiagudos. Se aproxima de mim.

_Olá pequena "Daemonion-Puer"

[CONTINUA...]