Me levanto liverta das cordas e seu rosto entra em panico. Me deliciei ao ve-lo daquele jeito!
_Pa... dre... Po... dre... - Sussurro ja de pé.
Ele tenta voltar a falar, mas nao me machucava mais, nao fazia mais efeito algum. Ouço novamente a vóz em minha cabeça "Puxe-o... Puxe-o... para o... circulo... Faça-o... Pagar...Faça!"
Estendo minha mao, eu sorria só de pensar em seu sangue escorrendo pelo chao. E em um gesto com as maos, como se o chamasse-o, ele é arrastado para perto de mim, entrando no circulo. Ele estava paralizado pelo pavor.
Eu ria de sua expressao, de seu meso patético, de seus pecados imundos. Arrastado adentra o circulo e para a minha frente, tremendo e quase chorando.
_É tao engraçado... Ver seu medo. -Dou um passo e fico muito perto dele. Riu de seu jeito paté tico que agora estava completamente subimisso.
_Nao me machuque...- Sussurrou, mas pude ouvi-lo claramente. - Tenha piedade...
_Piedade? Riu. Éra simplesmente ilario, ao ver o que ja havia feito. - Vou ter piedade padre. - Ele sorri fraco se mostrando aliviado. - Assim como teve piedade daquelas amaveis crianças. - Falo e ele é jogado de joelhos no chao, sem nem mesmo toca-lo.
Ajoelho em sua frente e toco em sua testa, fazendo o mesmo sinal que fizera no inicio do "ritual". Ele chorava e gritava "Nao" "nao faça isso" iginorei e afundei minha mao em seu estomago, perfurando a pele.
Senti de imediato o sangue escorrer o me me fez sorrir e deliciar com seus gritos e sofrimento. Eu ria, e ria, cada vez mais, a cada linha quente que se formava em meu braço desenhado pelo sangue que escorria. Seu interior era quente, retirei minha mao e deslumbrei a cor vermelha brilhante contrastando com minha pele. Ele ja estava sem energia, mas algo segurava seu tronco ainda em pé.
Levei a mao até os labios e coloquei meus dedos dentro de minha boca, sentindo o gosto metalico e sujo em minha lingua.
Ele me olhava, seguindo minhas açoes com os olhos quase sem forças. Ele ainda segurava a tal corrente de bolas nas maos. Envolvi minhas maos em seu pescoço e ela se partiu, espalhando bolas metalicas por todo o chao.
Afundei meus dedos em sua jugular, o fazendo revirar os olhos pela dor, afundei até penetrar sua pele e só parei quando pude perceber seu coraçao parar de bater.
Seu corpo ainda de joelhos e sem vida escorria sangue, me deleitei bebedo-o em minhas maos. Aquele sangue impuro e cheio de pecados se tornava doce em meus labios. Simplesmente saboroso.
Sinto meu corpo se acalmar, sento no chao e fico deslumbrando a obra prima que a dona morte fazia. Seu corpo é solto e ele finalmente cai ao chao com tudo.
Escuto a porta abrir e vejo meu pai arregalar os olhos. Estendo a mao e o faço ver o que ele fez, o que pretendia fazer comigo.
_C-Como... - Ele me olha, seu olhar para o cadaver era de nojo e repugnaçao. Seus olhos voltam a me olhar. - Como fez eu ver isso?
_Nao sei papai... Só fiz. - Minha voz soou infantil e inocente novamente. A raiva e o ódio pelo homem havia passado devido a sua morte.
Papai me pega no colo, mesmo com o sangue em minha roupa e em meus braços, ele me leva para o banheiro e se ajoelha á minha frente.
_Desculpe te-la feito passar por isso.. Achei que a estaria ajudando...
_Nao tem problema, papai. O senhor nao sabia. Desculpa ter matado ele. - Fico com o rosto triste, nao qurria que meu pai me odiasse por matar alguem, ainda mais em casa.
_Ele... Realmente fez tudo aquilo que me mostrou? - Ele me pergunta com a esperança de que eu falassee nao.
Balanço a cabeça afirmando e seu rosto se tornou de despreso, nao por mim, pude ver, pelo suposto padre. Papai queria me ajudar, mas nao sabia o que fazer.
_Papai ja volta ta? Vou ver o que faço com aquilo la em baixo. Tome seu banho e coloque seu pijama. Ja esta ficando tarde minha princesa.
Me sinto feliz por saber que ele nao me odiava, saber que ele estava do meu lado. Eu o abracei feliz e ele retribuiu. Liguei o chuveiro e ele saiu.
Ja estava em meu quarto preparada para deitar, quando sinto um vento friu entrando pela janela. Vou até ela e fecho.
Sinto uma mao tocar meu ombro, sou virada com brutalidade e me deparo com o jovem anjo sorrindo para mim, levei um susto, mas ao ver sua face, tao bela e serena, nao fiquei com medo.
[CONTINUA...]
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