História O coraçao de um demonio - Um rapaz

Depois daquela noite nao recebi mais a visita de Aberloc durante quase tres anos. Eu havia até me esquecido dele. estava agora com meus 14 anos e meu corpo começou a desenvolver rapido. 

Ao decorrer destes anos que se passaram, a cada mes que se seguia, ficava amais raro ouvir as vozes em minha cabeça. Achei que estavam sumindo, ainda sim, sentia vontade de machucar as pessoas e eu nao ficava só na vontade. Acabei sequestrando uns quatro alunos, os torturando durante dias em meu quarto sem que meu pai descobrisse. Dou meu jeitinho.

Eu amava seus gritos de dor e desespero. Depois que me enjoava deles, apagava meu rosto de suas memorias e os largava em qualquer lugar, onde logo algum os encontrava. Nao podia matar sem que me ordenassem, o que me deixava triste.

Desenvolvi uma "doença" segundo o psiquiatra chamada "cutting", por eu me cortar com frequencia. Principalmente quando fico com raiva de algo, coisa que é muito facil de se acontecer. Mas eu apenas faço isso por diverçao, alem de que o gosto de sangue me agrada. Por isso vivia agora de blusas de mangas compridas.

Mesmo com tudo isso eu estava vivendo uma adolecencia quase "normal". Tinha algumas amigas, mesmo eu nao gostando muito delas, elas gostavam de mim e faziam o que eu pedia. comecei a frequentar festinhas de aniversarios e festas do pijama sem muitos "acidentes" se é que me entendem.

Ja tinha até beijado alguns garotos nestas festinhas. Aos poucos fui me acostumando com a tal "se importar com o sentimento dos outros" eu realmente nao dava a mínima, mas para nao ter problemas agia como me falavam para agir.

Ja estava tarde da noite, estava em uma festa do pijama com tres de minhas seguidoras... Opa... Amigas... Ja estavamos deitadas a algum tempo, as duas estavam dormindo mas eu nao. Nao conseguia pregar os olhos.

Escutei um barulho fora do quarto e assustei. Tentei acordar as duas mas elas dormiam muito pesado. Resolvi ver eu mesma. Levantei e abri a porta.

Desci as escadas seguindo o barulho estranho. Parecia um bater de asas. Vou até a cozinha e espio pelo vao da porta. 

Havia um homem sem camisa la dentro, suas costas eram lisas e musculosas. Pensei ser o Pai da Carol, a garota que morava na casa, mas ele era muito jovem para isso. de costas daria no maximo vinte anos apra ele.

_Olá pequena. Por que se esconde? - Fala o rapaz e pela voz pude ter certeza que nao era o pai dela. entao que seria?

Levei um susto ao ouvi-lo falar comigo, me endireito e abro a porta.

_Quem é voce? - Pergunto o olhando ainda de costas. Nao me aproximo muito.

_Nao  lembra de mim? - Ele se vira e fico pasma ao ver sua beleza. Encaro seus olhos e me espanto ao ver sua cor vermelha, muito parecida com os meus. 

Seu rosto tinham traços muito bonitos e a pele lisa e clara era destacada ainda mais pelos cabelos negros repicados e caidos cobrindo um pouco a orelha.

Ele tinha um colar gotico no pescoço, com spikes ponteagudos. Braceletes nos pulsos e vesria uma calsa preta larga. Ele se recosta na pia e me olha de cima a baixo, eu estava com um pijama de calor, shorts curto e blusinha que deixava a barriga de fora devido o volume de meus seios pouco avantajados.

_Acho que me lembraria que o conhecesse. Senhor... - Falo voltando a respirar. Mesmo eu sendo "nova" ainda, ja sentia atraçoes físicar por garotos, mesmo eu nao gostando deles, sem ser como brinquedos de tortura.

_Como você cresceu pequena "Puer" - Fala o rapas apó uma risada abafada. Nao sei por que mas tenho a sensaçao d eque o conheço.

[Continua...]