Eu só pensava que queria que meu pai tivesse em casa, mas ele nao estava. Provavelmente estaria rodando a cidade a minha procura, como esteve fazendo a quase tres meses, por eu sair escondida.
Me amaldiçou mentalmente, com a bebida ainda em meu corpo. Me debato e caio para o outro lado da cama, engatinhando ligeiramente tentando me afastar. Mas sinto minha cintura ser agarrada e puxada com brutalidade para tras. Gríto desesperada, sentindo as garras enfincarem em minha pele.
_Fique quiéta! - Fala Aberloc com a voz tremula. Me via em pleno desespero, pois sabia qual era a puniçao... A puniçao que evitei durante anos.
Como pude desobedecer uma hordem? Como pude deixar minha sede me manipular. Eu apenas queria correr para longe.
Sinto meu corpo endurecer e eu simplemebte nao consegui mais gritar sentindo uma mordida em meu pescoço uma mordida forte e doida.
_Por favor... Por favor... Nao faz aquilo denovo. - Começo a chorar sentindo, para minha surpresa, dois selares sendo depositados em minha pele.
Nao conseguida controlar meu corpo, me sentia dura, mas meu corpo esrava mole e nao me respondia. Aberloc nao falou nada, apenas me deitou de bruço no chao e começou a me dispir lentamente.
Eu chorava e gritava para ele parar, implorava, ja imaginando antecipadamente as dores e as terríveis sensaçoes. Aberloc, nao falava nada, nem mesmo mude ver seus olhos. Apenas pude perceber seu rosto sério sem o mínimo de expressao.
_Para... - Meus braços estavam sobre meu rosto, e sentia as gotas cairem e molharem minha pele. - Aberloc... Por favor.
Ele se afasta. Nao sentia mais as maos de Aberloc em mim, o que me fez sentir um breve alivio, mas pude perceber que ele me encarava, mesmo nao podendo ver seu rosto.
_ABERLOC! - Grito sentindo suas maos voltarem a me tocar, acariciando minhas coxas. Ele murmurou um simoles "hum" baixo. Mas foi o suficiente para me dar alguna esperança. - Por favor... Nao me deixe sentir tanta dor...
_Nao posso fazer isso... - Sua voz se soou séria, com uma leve angustia.
_V-Voce... Voce nao quer fazer isso! - Falo em desespero ao senti-lo puxar minha cinturta para cima, me fazendo ficar de quatro, com o torax ainda no chao. Pude o sentir hesitar por um instante.
_Nao diga bobagens. - Falou, mas nao me convenceu. Parte de meu desespero se transformou em confusao.
Ele aperta minha cintura me fazendo grunir pela dor em minha pele.
_ABERL.... - Eu nem mesmo consegui pronunciar som algum, ao sentir a dor insuportavel em meio as minhas pernas. Meus labios bem abertos para um grito silencioso e desesperado, me deixando em estado de xoque.
Sinto ele começar a se movimentar, para tras e em seguida se choca contra minha cintura, fazendo isso repedidas vezes me fazendo finalmente gritar pela dor insuportavel.
Aberloc fungava e murmurava coisas que eu nao entendia, devido a embebedeira de dor agonizante e intensa.
_PARAAA! - Grito sentindo as estocadas e algo quente escorrer por entre minhas pernas.
Tento me debater, e consigo me movimentar um pouco, mas nao consegui nem levantar os braços. As lagrimas corriam quentes e velozes pelo meu rosto encharcando minhas maos e braços.
Grito mas ele nao para, ele arfa assim que me contorso sentindo uma sensaçao intensa e doloroza me invadir.
_Só aguente... Ja vai acabar. - Ele falou baixo e ofegante.
Por que ele falou aquilo? Para me dar uma falsa esperança? Para me torturar ainda mais? O que ta acontecendo?
Grito e tento ignorar a dor mas é impossível, a cada estocada, a dor se intensificava ainda mais. Agarro o tapete sob mim, encarando minhas naos, e ne espanto ao velas completamente tomadas por sangue. Passo a mao no rosto e vejo que o sangue saia de meus olhos como minhas lagrimas. Denovo isso!
_para... - Falo jsentindo minhas forças se esvaindo. - por favor...
Os movimentos rapidos e brutos dam uma leve lentificada, sinto um vento em meu rosto e em seguida um pequeno bater de asas, junto a uma arfada arrastada do demonio em meu interior.
Ele se retira de dentro de mim me fazendo sentir um alivio imediato e apagar.
[CONTINUA...]
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