1. Spirit Fanfics >
  2. O coraçao de um demonio >
  3. Palavras dolorozas

História O coraçao de um demonio - Palavras dolorozas


Escrita por: NanSteph

Capítulo 29 - Palavras dolorozas


Fanfic / Fanfiction O coraçao de um demonio - Palavras dolorozas

Estou a dias pensando em Aberloc e o que poderia ter acontecido com ele. Maldito demonio que nao sai da minha cabeça. Por que estou a pensar tanto nele? Isso é novo para mim.

As festas ja nao me davam graça, as drogas e as bebidas nao me saciavam mais. A sede de sangue almentava gradativamente dia apos dia.

Sem uma ordem nao poderia matar, mas nada me proibia de torturar até acabar com a poha da sanidade humana que havia dentro de minha vitima.

Encontrei uma casa abandonada a algumas quadras de casa. A mesma tinha um porao subterraneo que me agradou e me ilumidou a ideia de começar a ter minhas diverçoes ali. Os vizinhos eram idosos ja com problemas auditivos ou mentais entao mesmo que escutassem algum barulho, o que era pouco provavel devido ser em baixo da terra, nao me traria problema.

Quase dois meses haviam se passado e nem sinal de Aberloc, nem sinal de ordens ou sombras demoniacas. Estava de madrugada e eu estava me divertindo com uma garota que havia sequestrado no dia anterior.

Ela chorava e tentava gritar, mas suas forças ja haviam se esgotado. Minhas maos estavam ensanguentadas e estava me deleitando com a inocencia da pobre garota alguns anos mais nova que eu, haviam poucos pecados em seu sangue o que o tornava quase puro o que, pude perceber ter um sabor melhor do que a própria luxuria.

Sentei em seu colo para a analizar, a olhava cada canto de seu rosto. Seus olhos verdes, inchados e vermelhos, o corte fundo em sua bochecha que ja havia se coagulado por ter sido feito no dia anterior.

Os labios secos, parcialmente banhados por resquicios de sangue escuro. Os cabelos negros e cacheados, bagunçados e levemente manchados tambem com sangue.

Eu me divertira demais com ela, mas parecia que sua sanidade nao diminuira, estava com uma faca pequen entre os dedos e agora eu contornava sua pele com a lamina sem lhe causar dano.

_É tao legal brincar com voce! - Falei e ela me olhou nos olhos.

_P-Por que esta fazendo isso? - Perguntou assuprado, seus olhos piscavam lentos e descompassados pela exaustao.

_Por que? - Perguntei confusa. - Porque eu quero! - Sorri e ela pareceu recuar. Seus labios estavam poucos abertos, eram volumosos e rosados. Sorri ainda mais. - Essa boquinha é tao bonita... - Passei os dedos em seus labios lembrando dos pequenos objetos que havia usado na escola e que agora se encontravam em meu bolso. - Sei de um jeito de deixa-la ainda mais!

Retirei alguns alfinetes de pregas do bolso, peguei um e o olhei, era grandinho, a escutei voltar a chorar e implorar por piedade. A olhei e sorri. Abri um dos alfinetes e segurei seu labio inferior entre os dedos. Ela tentou se debater mas estava sem força para tal açao. Afundei a ponta em sua pele atravessando a carne a fazendo sair do outro lado, o fechei e analizei adimirando o sangue que começou a escorrer. Repeti mais algumas vezes.

O sangue espalhado pelo seu queixo estava brilhante e escuro. Ela grunia pela dor, nao podia mover os labios agora mais inchados. Rí e me aproximei de teus labios, passei a lingua no sangue entindo o sabor quase puro.

_Como alguem com sua idade pode ter um sangue tao puro? - Perguntei ao saborear o gosto maravilhoso em minha boca. Era o sangue mais puro que eu ja provara.

_A-Ache q-que **** me guiaria... Que me protegeria se eu fosse assim... Mas vejo que estou enganada... - A garota falou com dificuldade pelos grampos em seus labios. Senti um leve amargo em minha boca. E notei a palavra que saiu em um tom metalico nao me permitindo entender. A vi ficar um pouco mais assustada. - Voce... é um demonio nao é? Seus olhos...

_Hum... Sou sim... Mas o que voce falou? Quem poderia proteje-la? -Perguntei confusa.

_**** - Soou metalico novamente nao me permetindo entender. Senti meu corpo aquecer.

Funguei.

_Diga denovo... - Mandei.

_**** - Apenas o som metalico que pareceu entrar em meu ouvido e socar meu timpano. Gruni com a dor.

_Nao consigo entender o que esta dizendo. Mas pare de falar!

Ela me olhou surpresa e voltou a pronunciar, rosnei devido a uma dor em minha cabeça.

_Chega! - sai de cima da garota. Mas mesmo com as pregas em sua boca ela voltou a repetir me fazendo ajoelhar. - cala a boca!

Senti uma forte dor em minhas costas que me fez cair ajoelhada. Gritei e ela voltou a reletir. Peguei a faca que nao tinha percebidk que soltei.

"Nao pode mata-la" soou forte em minha cabeça, nao como um sussurro igual sempre. Mas como um grito de odio.

Parei a faca em seu peito a vendo assustada. Ela começou a pronunciar algo que nao entendia, sons metalicos e ecoantes tomaram meus ouvidos me fazendo sentir como se estivesse sendo chicoteada. Cai no chao, pude perceber que eram muitas palavras diferentes, o que era aquilo?

Voei para cima dela tampando sua coca com força a fazendo gritar pela dor das pregas em sua boca.

_Desgraçada, vai pagar por isso! - Falei furiosa. Segurei os grampos os puxando com força, apenas um saiu por completo rasgando o canto de sua boca. Rí desesperada ao ver aquilo, a garota voltou a gritar, tapei novamente e peguei o pano que antes de eu chegar estava em sua boca para mante-la calada.

Tapei sua boca e a amarrei com força para ela nao grutar e para provocar dor até que eu voltasse. Sai aos cambaleios do sotam caindo de joelhos onde provavel que era a sala a algumas decadas atras. Gruni sentindo a dor em meu corpo.

Assutei ao sentir una mao agarrar a roupa em meu ombro e me virar com brutalidade, encarei aqueles olhos vermelhos e brilhantes que fez a dor sumir de uma vez.

_A-Aberloc...



[CONTINUA...]



Gostou da Fanfic? Compartilhe!

Gostou? Deixe seu Comentário!

Muitos usuários deixam de postar por falta de comentários, estimule o trabalho deles, deixando um comentário.

Para comentar e incentivar o autor, Cadastre-se ou Acesse sua Conta.


Carregando...