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História O coração e a coroa em jogo - A carta


Escrita por: MissSweet-DF

Notas do Autor


Esta história é baseada na trilogia de A Seleção, a personagem principal não é a mesma e a família dela também não, mas a família real sim. Espero que gostem.
Tenham uma boa leitura.

Capítulo 1 - A carta


Capitulo 1:

Era terça de manhã, a luz do sol estava invadindo o quarto, já que a cortina estava aberta. Abri os olhos e olhei em volta do quarto, vi a cama de Laura vazia o que significava que ela já havia levantado. Ainda com preguiça me levantei da cama e fui ao banheiro fazer minhas higienes matinais.

Desci as escadas e dei de cara com minha mãe limpando o chão.

- Bom dia, mãe. – disse ao passar por ela.

- Bom dia. O café ainda está na mesa. – respondeu-me ela.

Assenti com a cabeça e assim que passei pela porta da cozinha, ouvi-la dizer:

- Quando terminar lave, seque e guarde tudo.

Comecei a comer o pão com manteiga que estava em cima do prato e coloquei um pouco de leite e café na xícara. Terminei de comer e coloquei todos os pratos sujos na pia e lavei tudo, para depois guardar. Fui para minha sala de ensaio que ficava atrás da casa, era de uma família de Cincos, ou seja, era uma artista. Eu cantava, dançava, tocava piano e violinha para sobreviver. Minha mãe, Ella, e minha irmã mais velha, Talita, eram musicistas, tocavam piano, violão, violino e flauta. Meu pai, Phelipe, Tales, o mais velho, e Laura eram pintores e escultores. Gael, o mais novo, ainda não muito bem para que área artística ia, ele ainda tinha algum tempinho antes de se decidir, afinal tinha apenas sete anos.

Depois de passar três horas seguidas ensaiando passos de balé, eu dei uma pausa para ajudar minha mãe a fazer o jantar. Cheguei a cozinha e minha mãe pediu para que eu pedisse ajuda a Laura para preparar o jantar, ela tinha que ir ao banco pagar algumas contas e sacar dinheiro para fazer as compras do mês. Chamei minha irmã e começamos a cortar os legumes para fazer a sopa. Depois de colocarmos a sopa para ferver começamos a arrumar a mesa e conversar.

- Anna, o que você tem com o Heitor? – ela me perguntou.

Heitor era o filho mais velho da amiga de nossos pais, eles eram Seis, o que significava que eram secretários. Ele era bonito e forte, e apesar de ser Seis, fazia muitos trabalhos braçais. A verdade era que eu não sabia muito o que responder a ela e nem a mim mesma. Nós já tínhamos nos beijado algumas vezes e, apesar de saber que ele era apaixonado por mim e sentir o mesmo por ela, não podíamos ter nada sério por causa do sistema de castas.

-Olha, mesmo se eu quisesse ficar com ele mamãe não ia deixar. Então, não importa se eu tenho ou não algo com ele. Nunca vai se concretizar. – respondi com certo pesar, mas estava certa de que minha mãe nunca ia permitir que eu me casasse com alguém de uma casta inferior. Só tem dois jeitos de subir para uma casta melhor, comprando o título (que era muito caro) ou quando se casa. Talita e Tales se casaram com pessoas das casta Quatro e Três, respectivamente, e Dona Ella queria que eu me casasse com um Dois para que pudesse ter uma vida boa e ajuda-los. 

- Mas você não gosta dele nem um pouquinho? – insistiu.

- Não estou falando que não gosto dele, apenas que não iria dar certo. – disse.

- Ahá, admitiu que gosta dele!- falou feliz. – Ann, se você gosta mesmo dele deveria correr atrás de sua felicidade.

- Não é tão simples. – dei-lhe um abraço e fui trocar de roupa para almoçar.

Estava no meu quarto, terminando de guardar minhas sapatilhas quando minha mãe entra feliz no meu quarto.

- A carta da Seleção chegou! – ela falou sorrindo.

A Seleção era um concurso que o Príncipe fazia para escolher uma esposa. 35 garotas, uma de cada província do estado, eram sorteadas para ir ao palácio competir pela mão do Príncipe. Não estava muito animada para me inscrever.

- Mãe, você sabe quais as chances do meu nome ser sorteado? É praticamente impossível.

- Não me importa quais são as chances de ser sorteada. Se você não for chamada não tem problema, mas você vai ao menos tentar. – me respondeu saindo do quarto visivelmente chateada com meu desinteresse.

Durante o almoço o assunto principal foi a Seleção. Todos os jornais, revistas e blogs de Illéa estavam falando sobre isso. As cartas mal foram enviadas e milhões de meninas e suas famílias já estavam com a vida que teriam caso fossem escolhidas. É claro que na minha casa não foi diferente, Laura e Gael estavam encantados com a possibilidade de conhecer o palácio e minha não parava de falar no quanto isso nos ajudar. Meu pai, apesar de ter notado também estar empolgado com essas possibilidades, falava que a decisão de participar ou não era minha.

- Ann, se você achar que não vale a pena, que não é isso que você quer. Nós vamos entender. Você tem que entrar nessa competição por você, porque você quer isso. Não por nós. – ele disse.

- Bobagem! Me escute Anna. Essa é a chance de conseguirmos, todos nós, mudar de vida. – replicou a mamãe.

- Anna imagina só! Você ao lado do príncipe, naquele castelo lindo, cheio de pessoas a sua volta te paparicando. – Laura estava toda sonhadora.

- Eu vou pensar, ok?! Depois eu falo para vocês o que decidi. – sai da mesa vendo minha mãe fazer cara feia por não ter cedido tão fácil.

Meu pai me acompanhou até o jardim de casa.

-Gatinha, não vou mentir e falar que o que a sua mãe disse não é verdade. Realmente, esse concurso pode ser a chave para termos uma vida melhor, mais estável. Porém você deve levar em conta o que você quer, se quer tentar ser a Princesa, a mulher que vai ser o braço direito do Príncipe Maxon. E se você decidir que sim, tem que ver se vai conseguir dar conta de toda a responsabilidade que pode ser que tenha. – meu pai era o melhor me dar conselhos.

- Eu não sei, estou dividida. Nunca imaginei que um dia pudesse me casar com o Príncipe ou ser a Rainha de Illéa, ajudar a comandar tudo isso. – disse apontando com meus dedos em volta de mim. – Mas essa ideia não me parece tão ruim. Eu quero poder ajudar a tornar nosso país um lugar melhor.

- Isso é outra coisa que tem que levar em conta, se entrar vai ter que se esforçar para ser o que o país precisa. E é claro, o que o futuro Rei precisa. – ele falou me deu um beijo um beijo na testa e me deixou com meus pensamentos.

 


Notas Finais


Espero que tenham gostado da leitura. Me desculpem qualquer erro de gramática ou pontuação.
Beijos, até o próximo capítulo!


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