PARK JIMIN's POINT OF VIEW
— Min Ki, pelo amor de Deus, sai de cima dessa cama! Se alguém chegar e você estiver ai, eu te arranco pelos cabelos. — Ameacei, esperando que Jeon voltasse logo de sei-lá-onde.
Eu não estava nem um pouco confortável naquela casa, principalmente, depois que ouvi uma das empregadas repreendendo JungKook por trazer alguém para casa sem o consentimento de sua mãe. Aquela mulher parecia ser uma megera, e eu não queria enfrentá-la. Não mesmo! Se ela maltratasse JungKookie na minha frente, eu não me responsabilizaria pelo que poderia sair por minha boca. Eu realmente não o faria.
— Eu trouxe comida! — JungKook tirou-me de meus devaneios, aparecendo com uma bandeja de comida, sendo seguido por uma mulher trajando aquele típico uniforme de empregada doméstica, arcaico e, ao meu ver, desconfortável. — Sanduíches, na verdade. — Comentou, colocando uma das bandejas sobre a mesa de estudos em um canto do quarto.
Min Ki se animou, pulando ainda mais na enorme e confortável cama de JungKook, onde o colchão era de molas e extremamente fofo.
— Menino, eu já falei para parar de pular nessa merda! — Esbravejei, querendo ir até a cama e o puxar pelos cabelos, por ser tão desobediente, mas JungKook me surpreendeu ao passar seus braços por minha cintura, apoiando seu queixo em meu ombro.
— Deixe ele, Jimin-ah! — Pediu, distribuindo beijos por meu pescoço, fazendo todo o meu corpo se arrepiar e minhas pernas fraquejarem.
— Tão informal... — Resmunguei, minha voz saindo em um sussurro. JungKook me deixava extremamente fraco. Ele riu levemente em meu pescoço, apertando minha cintura. — Você é extremamente petulante, JungKook-ah!
— Você gosta, Hyung, admita! — Riu. — Minah-ssi, você, por favor, poderia pedir para que alguém venha até aqui colocar a cama móvel? E traga alguns cobertores e travesseiros.
— Sim, senhor. Com licença. — Curvou-se, deixando o cômodo após fechar a porta.
Vi Min Ki se deliciar com os inúmeros sanduíches com todos os tipos de recheios, silenciosamente, aproveitando para olhar ao redor do cômodo. Era grande e bastante confortável, ainda que a decoração fosse bastante impessoal. Todas as paredes estonteantemente brancas, com moveis em tons escuros. Não havia fotos, não havia pôsteres de suas bandas preferidas, não havia objetos de ação para demonstrar seus gostos, nem mesmo livros. Procurei por um aparelho eletrônico, uma TV, ou o que fosse, mas não havia nada mais que um radio que parecia valer cerca de dez salários meus, e seu notebook.
— Esse quarto era mesmo seu? — Questionei, e ele assentiu.
— Por quê?
— Não tem decoração nenhuma... — Dei de ombros, esperando que ele não se sentisse incomodado.
— Minha mãe não achava que eu deveria ter um quarto que demonstrasse felicidade, então... — Assenti, sentindo-me triste por ele. Se eu achava minha mãe ruim, pensar na de JungKook amenizava meu ódio. Como alguém poderia ser tão frio? — Você se importaria de deixar Min Ki dormir na cama portátil e você dormir em minha cama comigo, ou você quer dormir com ele em minha cama e eu durmo na cama portátil? — Indagou, afastando-se de mim para ir buscar um sanduíche.
Eu obviamente queria dormir com JungKook. Eu gostava da sensação de ter seus braços me rodeando possessivamente, passando-me segurança. Eu conseguia dormir como nunca antes. Era confortável e aconchegante. Tranquilizava-me. No entanto, tinha Min Ki ali.
— Bom, eu não...
— Eu quero dormir com o Kookie Hyung. — Min Ki se pronunciou, a boca cheia de pão e condimentos.
E ali estávamos nós três, entrelaçados um ao outro, na cama completamente confortável e aconchegante de JungKook. Min Ki tinha a cabeça deitada sobre o abdômen de Jeon e seus braços rodeavam a cintura do maior. Sua perninhas se encontravam jogadas sobre as nossas e sua respiração suave indicava que já havia caído no sono. Sorri abertamente, aconchegado melhor minha cabeça sobre o ombro de JungKookie, meu braço repousado sobre seu peito.
— Você está desconfortável? — Questionei baixinho, esperando que Min Ki não acordasse. — Nós podemos dormir na cama portátil se quiser.
— Você está brincando? Hyung, eu tenho certeza que esse vai ser uma das minhas melhores noites de sono. — Comentou, sua mão acariciando os cabelos de Min Ki.
Meu coração estava aquecido de uma maneira inexplicável. Eu não sabia o que era aquele ardor em meu peito, nem conseguia explicar o porque de meu coração estar tão acelerado. Na verdade, eu sabia o que tudo aquilo queria dizer, mas não queria admitir a mim mesmo que eu estava sentindo tudo aquilo tão cedo. Nos conhecíamos há pouco mais de um mês...
— Hyung — JungKook me chamou, fazendo-me erguer a cabeça para olhá-lo, e então, surpreendeu-me com um beijo.
Um selar de lábios calmo. Eu estava uma bagunça por dentro. Estava tão feliz que poderia explodir a qualquer momento. JungKook me puxou um pouco mais para cima, o contato entre nossas bocas se intensificando lentamente. Chupei seus lábios, mordiscando os mesmos, enquanto ria fraco. Minha mão acariciava suavemente sua nuca, enquanto eu sentia o mesmo carinho singelo em minha cintura, por debaixo da camiseta que eu usava. Continuamos com os carinhos e beijos, vez ou outra os intensificando, até barulhos de passos se fazerem presentes pelo corredor. Ainda estávamos com os lábios grudados, rindo como dois idiotas, quando a porta de seu quarto foi escancarada violentamente. Afastamo-nos rapidamente, e nossos olhares se direcionaram ao mesmo tempo para a porta.
Encontrei dois pares de olhos nos observando. Um deles me deixou arrepiado e com um pouco de receio. A mulher parecia tomada pela fúria, e seus olhos continham um sentimento vil direcionado a JungKook. Eu apenas queria abraçá-lo e poder livrá-lo da mira daqueles olhos.
— O que pensa que está fazendo? — A mulher gritou, assustando não só a mim, mas a todos que estavam presentes naquele cômodo. Min Ki se levantou rapidamente, encolhendo-se ao corpo de JungKook, sonolento e sem entender o que estava acontecendo.
— Querida, por favor... — Mas ela não deu ouvidos ao homem, apenas adentrou ainda mais o quarto e, por instinto, eu fiquei a frente de JungKook e Min Ki, para protegê-los. Ela percebeu meu movimento, pois riu alto.
— Como consegue, Jeongguk? Como consegue?
— Omma, por favor, eu posso te explicar. Vamos conversar em outro cômodo, tudo bem? — JungKook saiu de trás de mim, sorrindo lindamente para sua mãe, e desceu da cama. — Vamos conversar no escritório? — Perguntou, segurando os ombros da mulher carinhosamente.
— Tire suas mãos de mim! — Exclamou raivosa, desvencilhando-se do toque do mais novo. — Não me chame de mãe, moleque, eu já te falei milhares de vezes.
— Hyung, o que está acontecendo? — A vozinha de Min Ki se fez presente pelo quarto, fazendo todos nós tornarmos nossa atenção a ele. Ele estava com medo.
— Essa casa não é sua, nem nunca foi, Jeongguk! Eu nunca lhe dei, ou irei lhe dar permissão para colocar pessoas dentro dela, principalmente pessoas como ele...
— Senhora Jeon, por favor, não fale do Jimin, hã? — JungKook havia mudado completamente seu tom de voz. — Eu sei que não deveria trazer ninguém sem te avisar, mas estava muito tarde para ir a um hotel, e eu não pensei que fosse te incomodar... Desculpe-me.
— Você mata o seu irmão e acha que tem o direito de ser feliz? — Atacou avidamente, fazendo-me ficar com raiva.
— Eu não matei ninguém... Eu te juro! O Hyung não podia viver, e vocês sabem disso! — E mais uma vez, seu tom de voz havia mudado completamente. Ele havia se abalado com as palavras daquela mulher. Eu deixei Min Ki na cama e estava prestes a me aproximar de JungKook, quando vi a mais velha segurar a barra de seu vestido de gala, e diminuir a curta distância entre ela e o filho para, em seguida, acertar seu rosto em cheio. Lágrimas magoadas caiam pelo rosto bonito da mulher. Ela era muito parecida com JungKook. Tinha cabelos negros, mais escuros que os castanhos do mais novo, e seus olhos lembravam muito os do filho.
— Nunca mais trate a morte de seu irmão tão levianamente. Ele poderia ter vivido se não fosse por você! — Gritou, fazendo com que o Jeon mais novo se encolhesse pela proximidade e, talvez, por receio de apanhar mais uma vez. Vi JungKook como uma criança precisando de proteção.
Levantei-me com movimentos rápidos, puxando JungKook para trás do meu corpo em seguida.
— Pare de dizer isso para ele. — Pedi baixo, acanhado por estar me envolvendo em assuntos familiares complexos e profundos. Eu não deveria me envolver, mas não podia permitir que ela colocasse mais coisas como essas na cabeça de JungKook. — Eu sinto muito por ter invadido sua casa sem permissão. Eu e meu irmão já estamos indo embora. — Anunciei, sentindo as mãos de JungKook em minha cintura.
— Hyung, vocês não têm para onde ir. Não pode simplesmente sair.
— Ele pode. Pode e vai. Te dou dez minutos para deixar minha casa, moleque. — Respirei fundo, pois odiava mais do que qualquer outra coisa no mundo que me chamassem de moleque. Se tinha algo que eu não era, era um moleque. Eu era um adulto, com tantas responsabilidades quanto qualquer outro.
— Park Jimin. Meu nome é Park Jimin. — Murmurei entre dentes. — E não se preocupe, eu e Min Ki deixaremos sua casa imediatamente.
Ela parecia satisfeita, ainda que mantivesse uma expressão de fúria e magoa em seu rosto.
— Dez minutos — Repetiu, deixando o quarto com a mesma rapidez que entrara.
— Appa... — Os olhos de JungKook pareciam suplicar a seu pai, que ainda estava ali na porta, em silêncio.
— Eu estou indo embora, JungKook-ah. — Impedi que ele continuasse e pedisse qualquer coisa a seu pai. Virei de frente para ele e sorri fraco. — Não tem como nós dois ficarmos aqui.
— Você vai me deixar? Você vai embora, não vai? Jimin, desculpa, eu... Eu sabia que isso poderia acontecer, mas mesmo assim trouxe vocês aqui. Eu sei que errei, mas, por favor, não me deixa.
Franzi o cenho. JungKook estava pensando que eu iria terminar o que tínhamos?
— JungKook, eu só vou sair da casa de sua mãe, não disse que vou sair da sua vida! — Rebati, rindo levemente, tentando confortá-lo. — Min Ki, troque-se, rápido!
— Hyung, você vai para onde? Você não tem dinheiro! Nem mesmo conhece a cidade... — JungKook me seguia pelo quarto, enquanto eu corria para me trocar e colocar as poucas peças de roupa espalhadas pelo quarto em pouco tempo, para não criar motivos para aquela velha voltar e insultar JungKook na minha frente novamente.
— Eu dou meu jeito. Você sabe que eu sei me virar, Jeon.
Terminei de fechar a mochila de Min Ki, e percebi que os dez minutos que recebera da Senhora Jeon havia se esvaído e o Senhor Jeon não estava mais na porta. Min Ki estava sentado na cadeira da escrivaninha de JungKook, nos observando silenciosamente, enquanto abraçava o Iron Man de pelúcia que encontrara no quarto assim que chegamos, horas mais cedo. Eu sabia que ele estava um pouco assustado com tudo aquilo, e que ele não entendia o porquê de estarmos deixando a casa no meio da noite.
— Amor, vamos? — Ele assentiu, agarrando um pouco mais a pelúcia. — Deixe o brinquedo, ele é do JungKook.
— Não, pode ficar. Agora é seu. — O mais alto correu para dizer, antes que meu dongsaeng pudesse largar o brinquedo. — É sempre bom ter mais aliados no Team. — Piscou para o pequeno, que sorriu largo. Então, ele se virou para mim e se esticou, pegando algo no móvel atrás do meu corpo. Identifiquei o objeto em seguida. Sua carteira. — Aqui — Estendeu-me um pequeno bolo de dinheiro. — Eu até me ofereceria para ir junto de vocês, mas eu sei bem que você não iria querer, e provavelmente iria piorar a situação. — Assenti, pois era exatamente aquilo. Eu não iria querer que ele deixasse a casa dele, por pior que fosse o ambiente, para nos seguir sem rumo, para qualquer hotel meia boca que achássemos. — Por favor, leve isso aqui. Eu não sei quanto tem exatamente, mas deve ser o suficiente para vocês passarem a noite em algum lugar decente. Amanhã nós vamos embora. — Prometeu, mas eu neguei.
— Você veio aqui para prestigiar seu irmão, JungKook-ah. Não vou permitir que vá embora antes de fazê-lo. E, eu tenho dinheiro e meu cartão de crédito, não irei aceitar seu dinheiro.
— Hyung...
— Acho que os dez minutos já se passaram. — E mais uma vez naquela noite, minha atenção estava se voltando para aquela mulher. Ela estava na porta do quarto, mas já não trajava mais o elegante vestido de antes, e seu rosto estava livre de qualquer produto de beleza. A sua beleza era surpreendente, admito.
— Sim, e nós já estamos indo. — Respondi no mesmo tom arrogante que ela, acenando com a cabeça para Min Ki.
— Hyung... — JungKook prendeu meu pulso com sua mão, receoso com a ideia de nos deixar ir. — Eu vou com você...
— Ah, isso seria ótimo! Posso te ajudar a arrumar as malas. — A mulher se tornava cada vez mais repugnante a meus olhos.
— Não, você não vai! Essa é a sua casa, e você ficará aqui. — Reforcei, sorrindo pequeno para ele. — Por favor, hã? — Ele assentiu. — Eu te mando uma mensagem assim que chegar... Aonde quer que seja o lugar que estamos indo. — Garanti, recebendo um aceno de cabeça da parte do maior, que veio até mim, segurando meu rosto entre suas mãos.
— Por favor, tome muito cuidado, Jiminie — Pediu, a voz baixa, quase sussurrada. JungKook selou nossos lábios rapidamente, sugando o meu inferior. Um ruído de desaprovação veio daquela senhora, o que me fez querer afastar meu corpo do outro, mas o mais novo não permitiu, selando nossos lábios mais algumas vezes, antes de me soltar.
Peguei na mãozinha do meu irmão, para seguir o mais rápido possível para o lado de fora daquela casa, mas parei na porta, enquanto passava pela mulher que me lançava um olhar de nojo.
— Ver o modo como a senhora trata seu filho me enoja — Falei sincero, e vi que ela estava pronta para falar o que sempre falava, então, continuei: — Independente do passado, ou de seu querer, JungKook é seu filho, e negar isso não fará com que seu filho mais velho retorne, ou que o passado se modifique. Você deveria deixar o passado no passado, e focar mais no garoto incrível que tem a sua frente. O garoto que te ama, e que continua aqui independente das barbaridades e mentiras que você insiste em jogar em suas costas. Espero que repense bastante seus atos.
E dito isso, sem dar espaço para que ela rebatesse minhas palavras, deixei o quarto, correndo para deixar aquela casa.
Apesar de estarmos no inverno, o clima estava bastante ameno, e eu agradeci mentalmente por aquilo. Depois de toda a movimentação daquela noite, o que eu menos precisava era de um tempo fodido para procurar por um lugar. Eu apenas esperava que houvesse algum hotel barato, ou pensão, para que pudéssemos passar a noite. Eu não pretendia gastar mais dinheiro do que me era permitido, mas eu precisaria me endividar no cartão de crédito.
— Hyung — Min Ki puxou minha camiseta, trazendo minha mente de volta à realidade. — Aquele carro... Eu acho que está nos seguindo. — Falou baixinho, como se me contasse um segredo, e esticou seus bracinhos para que eu o pegasse no colo.
Com ele em meu colo, olhei para o carro discretamente e continuei a andar, agora um pouco mais rápido. Aquela porra estava mesmo nos seguindo... Ah, ótimo! Tudo o que eu mais precisava.
— Liga 'pro Kookie Hyung. — Min Ki sussurrou, seus olhos parecendo assustados.
Assenti. Eu realmente iria ligar para JungKook, mas então, o sedã preto e brilhante, mesmo sob a luz opaca da lua, parou ao nosso lado e a janela se abriu lentamente. Por mais que eu quisesse correr com Min Ki nos braços, meus olhos se esgueiraram para dentro do automóvel, e eu tive a visão do pai de JungKook nos sorrindo paternalmente. Liberei o ar que mantinha preso até então em meus pulmões, aliviado. Pelo menos eu não teria que chutar nenhuma bunda para proteger meu irmão, logo após ser enxotado da casa do meu... Em fim.
— Jimin, certo? — Assenti ao homem, apertando Min Ki contra meu corpo. — Entre que eu te levo para um hotel. — Ofereceu e eu neguei, sorrindo levemente.
— Não precisa, senhor Jeon... Eu me viro.
— Mas, Hyung... — Lancei um olhar de “melhor calar a boca, ou eu mesmo calo para você, menino!” a Min Ki, e o mesmo ficou quietinho.
— Vamos, eu não acho que você vá chegar em algum lugar de a pé.
— Mas eu...
— Jimin-ssi, se eu voltar para casa sem ter te deixado em um lugar seguro, JungKookie nunca mais olha na minha cara! — Explicou risonho, e eu suspirei, assentindo.
Após colocar Min Ki no banco traseiro, adentrei o do carona ao lado do homem que criara JungKook.
— JungKook-ah estava muito preocupado. — Começou, após minutos em silêncio. — Me desculpe pela minha esposa.
— Não é para mim que deve desculpas. — Mordi o lábio logo em seguida. Eu não deveria me meter. — Desculpe.
— Não, você está certo. JungKook sofre mais do que qualquer um e eu faço muito pouco para protegê-lo. — Concordou, culpado. — Acho que a melhor coisa que ele fez foi sair daquela casa. Eu sempre temi que ele acabasse se prejudicando por conta das palavras pesadas de sua mãe. — Assenti em silêncio. — Eu queria te pedir algo, se não for incômodo. — Assenti novamente. — Não o abandone pelo que viu aqui.
— Mas... Eu nunca pensei nisso... Eu gosto de JungKook, apesar de não termos nada formal. — Resmunguei.
— Isso é ótimo. Quando era mais novo, Jeon trouxe uma garota para casa — E aquilo já havia começado errado. — Ele parecia gostar dela, e os dois riam de algum vídeo no quarto dele. Minha esposa ficou muito nervosa por vê-lo feliz e bem com alguém, então expulsou a garota de casa, do mesmo jeito que fez hoje com você. Ela, no entanto, assustou-se e pediu para que JungKook nunca mais a procurasse. Ele ficou arrasado por um tempo.
— Ah, que pena.
— Acho que depois daquilo ele desistiu de vez das garotas. — Brincou e eu sorri pequeno.
— A Senhora Jeon também não aceita o fato de ele gostar de homens?
— Bom... Talvez, ter visto vocês se beijando hoje a tenha deixado mais arisca, mas não é como se fosse uma surpresa. — Comentou divertido e eu ri.
— E o senhor?
— Se JungKook está feliz com você, menino, eu estou bem também. Ele parece gostar bastante de você.
— Eu também gosto bastante dele — Sorri e recebi um sorriso brilhante em resposta.
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