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História O Crush da Cafeteria - Capítulo XVIII


Escrita por: SahKatrina

Notas do Autor


Ai scrr eu demorei! Desculpa, desculpa, desculpa! Eu queria muito postar, mas eu estava realmente indecisa com esse capítulo... Ele é bem romântico e eu não sou lá a pessoa mais romântica do mundo, então, eu não estava satisfeita com o que já estava escrito e precisei dar uma repensada nas coisas... Em fim, ai está ele e eu espero que vocês apreciem!

Perdoe os erros e boa leitura!

Capítulo 18 - Capítulo XVIII


PARK JIMIN's POINT OF VIEW

Eu conseguia me surpreender a cada segundo que passava ao lado de JungKook. Ele nunca parava de me mostrar algum lado seu, e eu sentia que estava cada vez mais me afundando em meus sentimentos. Meu rosto ainda corava só de me lembrar de sua declaração, pouco mais cedo, diante de seu Hyung. Por que ele tinha de falar aquelas coisas?!

— Aigoo! — Resmunguei, colocando as mãos em minhas bochechas, sentindo-as quentes.

— Você está bem, Jimin-ssi? — Ergui a visão para o Senhor Jeon, percebendo que eu deveria estar agindo realmente estranho diante de si.

Senti que corei ainda mais, e assenti rapidamente. Estávamos em um restaurante tradicional de Busan, o preferido do Hyung de JungKook, junto de seu pai, para comermos em memória do mais velho. Era costume coreano fazer um banquete àqueles que já se foram, no entanto, os Jeon não achavam que seria muito prudente fazer um banquete em sua casa, portanto, estávamos ali. Obviamente, a mãe de JungKook não aceitara vir, e eu admito que agradeci por aquilo.

Olhei para os fundos do restaurante, onde JungKook e Min Ki discutiam pelo refrigerante. Revirei os olhos, indignado com a infantilidade do maior.

— JungKook-ah é um pouco...

— Infantil. Muito, na verdade. — Completei os pensamentos do senhor Jeon, rindo. — Mas dá para suportar.

— Eles agem assim sempre?

— Não... JungKook é um bom Hyung, na maior parte do tempo. — Dei de ombros, rindo levemente, vendo os dois apostando corrida até a mesa. JungKook correu na frente do garoto, empurrando-o sem querer ao tentar ultrapassá-lo, o que fez Min Ki se desequilibrar e cair de bunda no chão. Jeon arregalou os olhos, voltando no mesmo instante para poder checar o menor. — Como eu disse, na maior parte do tempo.

Suspirei, levantando-me para seguir até eles. Min Ki continuava no chão, fazendo manha, enquanto JungKook jogava um enorme questionário sobre o garoto, para saber se ele estava bem.

— Hyung, eu juro que não foi de propósito! — O moreno correu para se explicar, fazendo-me rir.

— Que bom, JungKook-ah! Imagina um marmanjo como você, empurrando uma criança quinze anos mais nova, só para ganhar uma corrida boba! Ia ser vergonhoso. — Ele assentiu rapidamente, seus olhos um pouco arregalados. — E você, Park Min Ki, levante agora mesmo desse chão! Vamos, já chega de manha! — E um segundo o garoto estava de pé, curvando-se para se desculpar. — Agora, os dois, quietos e sem fogo no rabo, sentem-se para comer!

Chegamos a mesa, sendo recebidos com uma alta gargalhada do Senhor Jeon, que balançava a cabeça, enquanto batia palmas levemente. JungKook olhou para seu pai com os olhos semicerrados, sem entender o quão infantil havia sido a cena anterior.

— Oh, Jimin-ssi, você precisará de muita paciência para lidar com essas duas crianças — Comentou, fazendo-me rir.

— Nem me fale. Não consigo saber quem é pior!

— Ya! Eu não sou uma criança! Já tenho vinte anos!

E, a partir dali, seguiu-se uma divertida discussão sobre JungKook ser mais infantil que Min Ki e sobre meus talentos paternos. JungKook se sentia traído quando era mencionado que eu teria de ser um pai para ele, pois ele falava que queria me ajudar, e não ser um peso. Eu não acreditava que ele seria um peso, realmente, mas provocá-lo era sempre ótimo.


— Vocês formam um belo casal. — O senhor Jeon comentou, sorrindo para nós. — E se dão muito bem.

— Nos damos incrivelmente bem, não é, Hyung?

— Apesar de JungKook-ah não ser nem um pouco fácil de lidar! — Concordei, fazendo-o rir. — No entanto, eu tenho uma personalidade brilhante e fácil de se adaptar, deve ser por isso que ele gosta tanto de mim. — Finalizei, arrancando risadas altas do senhor Jeon.

— Você é ótimo, Jimin-ah. — Assentiu, fazendo-me corar levemente, mas manter o sorriso enorme em meu rosto.— Bom, mas eu realmente preciso ir agora, sua mãe deve estar me esperando.

— Não! Appa, por favor, fique só mais um pouquinho. Eu preciso levar Jimin a um lugar, rapidinho, mas não tem quem fique com Min Ki. Por favor... — JungKook pediu, como uma criança, fazendo-me rir.

— Aigoo! Tudo bem. Mas vá rápido!

O mais novo sorriu, assentindo, e me puxou para fora do estabelecimento, sem nem mesmo me permitir dizer a Min Ki para se comportar. Eu não sabia aonde estávamos indo, mas eu confiava em JungKook o suficiente, para o seguir sem questionar. A única coisa que reconheci aos arredores, foi a Busan Tower, um ponto turístico. Era bonita e rodeada de turistas. A Busan Tower ficava localizada em um parque, o Yongdusan Park. Era realmente lindo, e eu queria poder apreciar por mais tempo aquela paisagem, no entanto, JungKook parecia querer chegar rapidamente a seu destino.

Eu já respirava com dificuldade quando JungKook, finalmente, diminuiu o passo. Estávamos ao pé daquele ponto turístico. Ele virou-se para mim, seus olhos se fixando aos meus, enquanto ele sorria abertamente. Ele iria aprontar. Eu podia sentir.

— Preciso que feche seus olhos, Hyung. E que confie em mim.

— Hm... Okay, eu acho. — Mordi o lábio, assentindo.

Fiz o que ele pediu, e logo o senti atrás de mim, suas mãos em minha cintura, guiando-me. O lugar estava cheio, e eu provavelmente parecia um imbecil de olhos fechados, mas permaneci daquele jeito, lutando contra a vontade de espiar aonde íamos.

— Estamos quase chegando, Hyung.

Aquilo era lorota, pois nós adentramos o lugar, então pude ouvir JungKook comprando as entradas. Eu começava a ficar agoniado conforme sentia mais e mais pessoas ao meu redor, e eu sem poder abrir meus olhos. Enquanto estávamos dentro do elevador, JungKook me mantinha abraçado a seu corpo, e eu podia ouvir os murmurinhos questionadores, curiosos sobre um ser de olhos fechados como um idiota. Eu entendia JungKook cada vez menos, sinceramente.

Quando, finalmente, pude ouvir o barulho estridente alertando que o elevador havia chegado onde quer que seja, soltei o ar aliviado, e me senti imensamente melhor quando saímos daquele cubículo.

— Abra seus olhos, Hyung — Pediu, seus lábios grudados em minha orelha. Imediatamente, abri minhas pálpebras, curioso.

A minha frente, através de um enorme vidro de proteção, estendia-se uma paisagem que deixara-me boquiaberto. Dali de cima, era possível ver toda a extensão de Busan. Desde o mar, até as casa pequeninas ao longe. Era lindo.

— É muito bonito, Jeon.

— Não é? Eu gosto daqui. Queria poder te trazer aqui antes de irmos embora.

— Obrigada.

— Mas, isso ainda não é o que eu queria fazer contigo — Admitiu, sorrindo de lado para mim. — Venha comigo.

E mais uma vez, eu estava sendo puxado pelo mais novo, entre as centenas de pessoas. Saímos ao ar livre, e sorri ao ver um enorme coração, repleto de cadeados e pequenos outros corações de papel em cores sortidas. Era semelhante a Nansam Tower, em Seul. Arqueei uma de minhas sobrancelhas.

— JungKookie...

— Eu sei que é muito clichê, mas... — Ele sorriu como uma criança pidona, mostrando-me um cadeado em sua mão, enquanto na outra ele tinha um coração de papel lilás. — Eu sempre quis fazer isso com quem eu realmente gostasse e desejasse passar o resto da minha vida... Bom, esse é você, Hyung.

Eu estava emocionado. Nunca, ninguém, havia dito palavras doces e românticas para mim, mas para JungKook, dizê-las já parecia coisa simples. Ele dizia aquelas palavras bonitas a todo momento, deixando-me sem graça e acanhado. Eu não era daquele jeito normalmente, mas era assim com ele. Ele sorria e eu já estava ali, com as pernas bambas como um idiota.

— Tudo bem para você? — Voltou a questionou, trazendo-me a realidade.

— Sim. — Foi a única coisa que consegui balbuciar, sentindo minhas emoções completamente fora de controle.

Ele sorriu lindamente para mim, e lá estava o traíra do meu coração, batendo como um louco desvairado. JungKook apoiou o papel sobre uma pilastra próxima, escondendo seus dizeres de minha visão.

— Vamos, o que está escrevendo? — Perguntei, tentando enxergar por cima de seus ombros, enquanto ria levemente.

— Um segundo... Aqui! — Sorriu abertamente, entregando-me o coração. Ri de sua atitude, lendo em seguida.

“Sua presença ao meu lado é como o café que nos rodeia todos os dias: forte, marcante, doce na medida certa e sempre reconfortante. Eu te amo, Park Jimin!

Você aceita ser meu namorado? SIM ( ) NÃO ( )”.

E um pouco ao lado, pequenininho e delicado, havia uma caricatura minha, como se eu fosse uma raposa fofinha. Sorri abertamente, não conseguindo evitar que meus olhos se enchessem com lágrimas de felicidade e incredulidade. Enquanto ria da maneira um tanto infantil que ele optara por usar, puxei a caneta que Jeon segurava entre seus dedos, e fiz como ele, apoiando-me em uma pilastra afastada.

“Você é real, Jeon JungKook? Ou devo te chamar de namorado?”.

Eu não havia levado nem mesmo dois minutos analisando aquela proposta. Eu apenas escrevi enquanto riscava várias vezes um “x” no sim. E eu podia estar entrando em uma furada; poderia acabar tendo um coração quebrado algum tempo depois, ou poderia simplesmente quebrar seu coração. Talvez, daqui a dois meses, ele simplesmente não quisesse mais um cara com uma enorme responsabilidade nas costas. No entanto, eu não iria me negar a viver aquilo. Não me negaria àquelas sensações desconhecidas, nem àqueles sentimentos que surgiram tão rápido em meu interior.


— Será que aqui está bom? Ou eu deveria colocar mais para cima? — Jeon indagou pensativo, movendo o coração de papel pelo suporte de coração gigante.

— JungKook, ai está ótimo — Confirmei, rindo levemente de sua atitude.

— Eu quero que fique bem visível, Hyung. Todos precisam ver como o nosso inicio foi brega e fofinho. — Sorriu feliz, fixando o papel ali. Analisei mais uma vez aquele papel, sorrindo com as frases bobas e açucaradas trocadas por nós, ao passo que retirava meu celular do bolso para tira e uma foto e guardar suas palavras fisicamente.

— Realmente, muito brega — Concordei, rindo. — Vamos voltar?

— Na verdade, quero te mostrar mais uma coisa. — Segurou meu pulso, guiando-me mais uma vez até um píer de madeira que havia ali.

Fiquei sem palavras para descrever a vista panorâmica dali. Era ainda mais deslumbrante do que eu poderia imaginar. Era tão belo quanto qualquer outra paisagem que eu já pudera apreciar em minha vida. Assustei-me quando os braços de JungKook rodearam minha cintura e sua cabeça repousou em meu ombro.

— É lindo, certo? — Concordei silenciosamente. — Sempre achei aqui o cenário perfeito para um pedido de namoro ou uma declaração. Sempre vinha aqui e via os casais apaixonados, alguns nem tanto, mas outros exalando cumplicidade e amor. Eu os invejava. Achava-os sortudos por terem alguém com quem pudessem compartilhar suas felicidade e tristezas. Suas frustrações e alegrias... Alguém que pudesse ser a fonte de minha felicidade. — Eu apenas o ouvia divagar silenciosamente, absorvendo a calmaria que sua voz me proporcionava. — Era um pouco assustador imaginar que a minha felicidade pudesse depender de alguém, admito, mas, ainda assim, era muito atraente para mim a ideia de amar alguém. Eu procurava como um louco por esse alguém. Aos treze anos eu já esperava desesperadamente por alguém que eu pudesse cuidar e proteger, como nunca ninguém havia feito comigo. Como meu irmão tentara, mas não conseguira; como eu desejava que meus pais fizessem; como eu via os casais aqui fazendo. Acho que, inicialmente, eu queria achar alguém que pudesse me dar tudo aquilo que eu nunca poderia ter em casa. Aquele afeto que faltara durante minha criação. Aos poucos, após algumas experiências nem um pouco satisfatórias, eu acabei perdendo as esperanças, e deixei de procurar pela minha alma gêmea. Eu passei a me focar apenas em sair daqui, e não parei até estar em Seoul. — Suspirou, como se criando coragem para continuar divagando sobre suas crenças amorosas. — Sabe aquilo sobre achar o que mais precisa apenas quando não está mais procurando? Acho que aquilo realmente funciona. Foi despretensiosamente que eu e HoSeok Hyung fomos parar naquele café. A primeira vez que eu te vi... Deus, tudo em mim simplesmente parou. Você parecia um pouco assustado e era tão encantador. Eu juro que nunca senti aquilo por mais ninguém — Sussurrou. Meu corpo começava a tremer levemente e eu começava a imaginar onde ele queria chegar. — Eu me apaixonei completamente assim que coloquei meus olhos em você, Jimin. Eu sei que pode parecer loucura, você só me notou um ano depois, mas... Meu Deus, eu voltei ali todos os dias. Todo santo dia, Hyung. Eu contava os segundos durante os finais de semana e sorria como um idiota quando a segunda-feira chegava. Eu passava horas ali, espiando-te sobre meus livros, entre anotações e leituras. E você nunca me notou. Era frustrante, mas você estava sempre tão compenetrado em seu próprio mundo. Tão misterioso. Eu nunca conseguia desvendar nada em seus olhos, Hyung.

— Você... Você está falando sério, JungKook-ah? — Indaguei perplexo, tentando absorver aquelas palavras.

— Nunca falei tão sério em toda a minha vida. Eu sei que para você pode parecer precipitado, e eu não estou exigindo nada em troca, Hyung. Mas, eu sinto que preciso dizer isso para você. Sinto que preciso ser sincero sobre o que eu sinto em relação a você — Ditou nervoso, um pouco agitado.

JungKook virou-me de frente para si, permitindo-me fitar seus olhos. Aquele mar negro, intenso demais para que eu conseguisse desviar os meus. Ele sorriu minimamente diante da minha expressão de choque.

— Tudo bem para você, Hyung? — Assenti rapidamente, atento a cada palavra que deixava sua boca. — Ótimo. — Sorriu. — Estamos juntos há um mês, um pouco mais, talvez, certo? — Mais uma vez assenti. — E talvez ainda seja cedo demais para você, mas eu estou inteiramente certo de que eu te amo. Eu te amo, Park Jimin. Eu te amo com todo o sentimento que poderia existir dentro de mim.

Arregalei meus olhos, completamente surpreso. Ele havia dito que me amava e eu não conseguia simplesmente responder naquele momento, pois estava muito embasbacado para tal. Eu queria poder explicar que eu apreciava seus sentimentos e que os aceitava. Queria lhe dizer que talvez eu ainda não pudesse retribuir seus sentimentos, mas que ele era muito importante para mim. No entanto, a única coisa que consegui fazer foi ficar observando seu rosto bonito cheio de incertezas.

— Vamos voltar? — Indagou, um sorriso visivelmente afetado estampando seu rosto.

Eu apenas assenti, permitindo que ele me guiasse para fora daquele local. Eu ainda estava bobo demais com sua confissão.


Notas Finais


Ahhhhh! E ai? O que acharam? Espero que tenha ficado bom, porque eu sou realmente insegura quanto a declarações e tudo mais!

Eu adoro esse JungKook todo bebezinho, amoroso e tal... Em fim, eu sei que o capítulo está tecnicamente pequeno, mas ainda assim, é o que eu me propus inicialmente: vir com uma fanfic mais leve e com capítulos pequenos, que possam desafogar o dia agitado que eu sei que muitos levam, então, espero que estava cumprindo o que eu queria! Fico muito feliz de receber comentários dizendo o quanto gostam de ler OCdC!

O próximo capítulo não vai demorar para sair, eu juro! Ele já está pronto e eu só preciso revisar, então, mais uns diazinhos, okay?

Ahhhh, e amanhã é que dia? Dia 6, exatamente (ou talvez não, depende do dia que você esteja lendo)! E amanhã tem o EveryDay6 Ficwriter, que nada mais é que um projeto bem amorzinho na qual qualquer pessoa pode postar uma fanfic com os meninos do DAY6. Obviamente, estarei fazendo parte e amanhã sai a minha primeira fanfic com meus bebês, então, eu espero ver vocês prestigiando não só a minha, mas as de todas as escritoras que estiverem participando, okay? Vamos dar mais amor a esse grupo maravilhoso, que merece ser ouvido por todos! Então, se você não conhece DAY6, pode ir agora mesmo procurar sobre, eu prometo que não se arrependerão nem um pouco!

Por fim, até o próximo, chuchus!


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