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História O Crush da Cafeteria - Capítulo XX


Escrita por: SahKatrina

Notas do Autor


Olha só quem voltou!!!
Sim, eu demorei quase um mês, novamente, mas já deixei explicado no último capítulo! Meus capítulos prontos tinham acabado, e eu preferi ter pelo menos dois prontos para poder postar esse...

AVISOS: Eu tentei fazer algo como um smut/lemon/os coito esperado neste capítulo, porém, não sou confiante nem sei se curto tanto escrever, para ser sincera! Encaro escrever essas partes como um desafio, e dessa vez optei por algo mais "suave". De qualquer jeito, aviso que esse capítulo contém as putarias, portanto, se não se sente a vontade, pule (APESAR DE QUE TEM PARTES FOFINHAS E MUITO IMPORTANTES PARA A HISTÓRIA)!

Avisados? Avisados! Portanto, boa leitura, perdoe os erros (eu havia corrigido, mas acabei perdendo o capítulo corrigido e optei por vir com esse mesmo, para não deixar vocês por mais tempo na espera)!

Capítulo 20 - Capítulo XX


PARK JIMIN's POINT OF VIEW

— Hyung, nós vamos conseguir pagar meu passeio? Eu quero muito ir nesse acampamento.

— Eu vou tentar, Min Ki — Acenei com a cabeça, respondendo pela milésima vez aquela pergunta. Min Ki estava me infernizando com aquilo já fazia dias.

— Mas você promete mesmo que vai tentar? — Indagou novamente e eu respirei fundo, assentindo mais uma vez.

— Eomannie, essa comida está ótima! — Murmurei simpático a mãe de Jin Hyung, que nos convidará para jantar naquela minha folga.

Eu costumava passar minhas folgas com Min Ki e JungKook em casa, assistindo a algo, ou em um cinema, café ou sorveteria. Já estava virando uma rotina sairmos juntos para aproveitar meus dias de folga no bar de NamJoon Hyung. No entanto, eu optara por não encontrar com o Jeon naquele dia. Não que eu não quisesse vê-lo... Só estava começando a ficar insuportável aquela tensão entre nós dois. Um simples beijo sempre se tornava algo a mais que nós nunca podíamos terminar.

Eu não me importava de ficar sem sexo por um tempo, mas era diferente quando não se tinha ninguém para beijar, para trocar toques mais quentes, para desejar... Quando eu estava com JungKook, era como se toda a atmosfera se tornasse algo completamente sexual, e um simples encostar de dedos conseguia me fazer perder a cabeça. O problema era o fato de nunca termos tempo.

Na maioria das vezes, eu estava trabalhando ou ele tinha algum trabalho da faculdade. Na outra grande maioria, estávamos com Min Ki ao nosso encalço, sempre aparecendo no piores momentos. Nunca havíamos passado dos beijos mais quentes e das minhas reboladas lascivas em seu colo. Terminávamos os dois frustrados, resolvendo com a nossa mão, o que poderíamos fazer juntos.

— Mas Hyung, você jura de dedinho que vai tentar pagar...?

— Que inferno, Min Ki! Sim, eu vou tentar, eu já prometi um milhão de vezes! Agora para de falar nessa merda, ou eu juro que não vou nem mesmo pensar em te deixar ir! — Explodi, gritando pela primeira vez com meu irmão em meses.

Seus olhinhos instantaneamente se encheram de lágrimas e eu podia sentir que todos a mesa me olhavam espantados. Eu dificilmente me irritava com Min Ki. Sempre era paciente e carinhoso, mas... Droga! Eu sou um idiota!

— Amor, desculpe... Eu... — Min Ki não me deixou continuar, saindo correndo da mesa. Suspirei, fechando os olhos terminantemente cansado. Merda de tensão do caralho! — Droga!

— Jimin, o que está acontecendo com você, querido? — Abri os olhos lentamente para encontrar o olhar cuidadoso e amoroso de minha segunda mãe. — Anda tão estressado ultimamente.

— Eu... Não sei. Só...

— Ele e o Jeon não transam. Esse é o problema. — Jin Hyung respondeu, olhando-me seriamente.

— Hyung! — Exclamei chocado com sua cara de pau.

— Vai me dizer que é mentira? NamJoon me contou que encontrou vocês dois no depósito semana passada. Se ele não chegasse, vocês provavelmente terminariam as coisas por ali mesmo.

— Oh, isso... É complicado.

— Não é isso! Hyung, pare de dizer esse tipo de coisa descuidadamente. — Resmunguei, realmente irritado com ele por estar cuidando da minha vida.

— Por que as coisas não acontecem? Desejo não deve ser o problema...

— Ah, não é mesmo! — Resmunguei em resposta a Sra. Kim, recebendo um pequeno riso como resposta. — Quer dizer... Não temos tempo. Nunca estamos sozinhos... Mal nos encontramos a sós.

— Bom, se esse é o problema, nós podemos ficar com Min Ki para você. Ande, pode ir atrás dele. — Deixei de remexer minha comida a qual eu não havia comido nada, assim como não havia ingerido nada além de água e café o dia inteiro, já que vivia sem tempo, e levantei meu olhar para Jin e sua mãe.

— Vocês estão falando sério? — Indaguei, segurando o sorriso que queria brotar no meu rosto. A Sra. Kim riu, assentindo. — Não vai ter problemas eu... Deixar Min Ki aqui?

— Nós já estamos acostumados com ele por aqui. Não se preocupe, Jiminie! Só vai encontrar o garoto de uma vez.

— Eu... Obrigada Hyung. Eomannie! — Sorri abertamente, fazendo-os rir.

Deixei-os ali e fui atrás de Min Ki para me desculpar sobre mais cedo. Procurei-o nos quartos e nos demais cômodos, mas fui achá-lo dormindo no banheiro, encolhido debaixo da pia. Sorri ao vê-lo ali, parecendo uma bolinha fofa, branquinho com os cabelos escuros caindo sobre sua testa e olhos, indicando que precisávamos urgentemente cortá-los. Peguei-o cuidadosamente em meus braços, o carregando com facilidade até o quarto de Jin Hyung. Antes de deixar o como, sussurrei baixinho um pedido de desculpas e beijei sua testa delicadamente. Min Ki era a coisa mais importante em minha vida e eu não podia fazê-lo chorar nunca. Eu me sentia um bosta quando o fazia.


Durante o caminho até o apartamento de JungKook — depois de ter passado em casa e cuidado dos mínimos detalhes para uma noite agradável e sem surpresas —, eu não podia conter minha ansiedade. Tudo o que eu mais queria naquele momento era sentir seu cheiro, beijar sua boca... Tocar seu corpo. Droga! Eu começava a ficar excitado só de imaginar como aquela noite seria. Eu estava antecipando cada detalhe, cada toque. Eu podia sentir minha pele queimar, lembrando das mãos de JungKook sobre ela, acariciando-a e apertando com desejo.

Respirei fundo, apertando o botão do ônibus para que o mesmo parasse e assim que as portas se abriram, meus pés caminharam sozinhos na direção que era necessário. Eu estava ofegante, mas não de cansaço e sim de desejo. Eu queria chegar logo em seu apartamento. Assim que parei de frente a porta de seu apartamento, a qual estive uma única vez de passagem, apertei a campainha sem pensar, pois eu sabia que poderia perder toda a minha coragem se pensasse demais.

Não demorou muito para JungKook aparecesse na porta com os cabelos bagunçados e o rosto um pouco sonolento, trajando uma camiseta que parecia ser diversos números maior que seu corpo, e um short de pano fino e um pouco curto, que deixava suas coxas marcadas e a mostra. Mordi o lábio, inconscientemente.

— Hyung, o que... — Não permiti que ele terminasse de falar, apenas me joguei sobre seu corpo, selando meus lábios aos seus com urgência.

JungKook pareceu realmente assustado de início, mas não demorou a ceder assim que minha língua encostou em seus lábios, pedindo para que o beijo fosse aprofundado. Prendi seus cabelos em meus dedos com força, arrancando um gemido estrangulado pelo beijo voraz que compartilhávamos. Empurrei-o para dentro do apartamento, e JungKook empurrou meu corpo com força contra a porta, fechando-a em um estrondo alto, que reverberou por todo o espaço. Suas mãos apertaram minha cintura com força, enquanto eu tentava a todo custo forçar meu corpo contra o seu.

Separamos o ósculo com beijos mais leves contra os lábios alheios, e eu não permiti muito tempo a ele para raciocinar, apenas desci meus lábios por sua bochecha, arrastando meu nariz pela mesma, seguindo até seu maxilar, onde eu mordisquei com um pouco de força, arrancando um gemido arrastado do mais novo, que se forçou mais contra mim.

— Acho que precisamos ir embora, Yoongi. — Aquela voz intrusa foi o estopim para que meu estado de torpor e desejo, até então inquebrável, deixasse de controlar minha mente por completo. Abri meus olhos assustado e JungKook sorriu sem graça para mim.

— Desculpe, eu não estava sozinho — Sussurrou contra minha bochecha, deixando um beijo singelo ali em seguida. Droga!

Espiei por cima de seu ombro, finalmente avistando aquelas duas figuras no sofá, um sorriso extremamente malicioso em ambos os lábios. Senti meu rosto corar fortemente naquele momento — e dessa vez não era de desejo —, escutando as risadinhas irônicas por parte do casal.

— Hyungs, vocês podem ir embora agora — O Jeon pediu, virando-se para eles. Eu podia apostar que estava rolando uma intensa conversa de olhares ali, mas preferi ficar atrás do corpo esguio de JungKook, fugindo daquele enorme mico que eu havia pagado.

— Estamos indo. — Hoseok assentiu e, então, JungKook puxou meu corpo para que liberássemos passagem a eles, sempre me mantendo longe dos olhares alheios.

— Tchau, Jiminie! — Yoongi debochou, colocando a cabeça sobre o ombro de JungKook, dando-me um sorriso brincalhão e cheio de malícia.

— Aigoo! Saiam! — JungKook exclamou, batendo a porta atrás deles. — Tudo bem?

— Aish, por que não me disse que eles estavam aqui? — Indaguei choroso, saindo de seus braços.

— Você não me deu chances, Jimin. Você queria que eu falasse com a sua boca sobre a minha? Desculpe, não ia rolar.

— Eles devem estar me achando um maluco tarado.

— Eu estou te achando um maluco tarado. Você só chegou aqui repentinamente, beijando-me.

— Aish, não era para ser assim. — Resmunguei sem graça. Talvez eu devesse ter chegado com menos sede ao pote, admito. — Eu só...

— Tudo bem, Hyung. Eu também não aguento mais isso — JungKook sorriu abertamente, aproximando-se novamente. — Agora, que tal voltarmos onde estávamos?

— Parece bom para mim. — Sorri para ele, circulando seu pescoço com meus braços. Embrenhei meus dedos pelos cabelos de sua nuca, puxando-os levemente. — E onde estávamos?

O Jeon sorriu matreiro antes de colar seus lábios aos meus com carinho. Ele iniciou o beijo lentamente, com cuidado e sem pressa. Suas mãos acariciavam minha cintura, puxando-me para si, enquanto eu mantinha as minhas em seu pescoço, segurando em ambos os lados, acariciando a pele.

Aos poucos, nossos beijos começaram a ganhar mais intensidade. Nossas mãos exploravam o corpo alheio, pequenos gemidos escapavam por nossos lábios. Havia um momento em que o calor era apenas insuportável para ambos e tudo o que eu mais queria era me livrar de minhas roupas. Ajudei JungKook a se livrar de sua camisa, deixando a mostra seu abdômen aos meus olhos pela primeira vez. Por mais que toda aquela euforia me tomasse naquele momento, permiti-me observar seu tronco desnudo e definido. O corpo de JungKook era lindo e me instigou a distribuir beijos por ali. Comecei em seu pescoço, mordiscando, chupando e beijando a pele branquinha e quente, descobrindo seus pontos mais sensíveis. Fiz um caminho com a minha língua, até chegar em seu peito. Ouvia seus arfares, seus pequenos gemidos. Senti seus dedos acariciando meus cabelos, enquanto eu descia e deixava mordidas por seu abdômen. Quando meus lábios chegaram ao cós de seu short, lancei um olhar cheio de malícia a si, e voltei minha boca até um dos bicos rosadinhos do Jeon, rodeando-o com a língua e mordiscando-o levemente. JungKook deixou um pequeno urro abandonar seus lábios, incentivando-me a sugar com mais força.

— Hyung! — Falou como um sussurro, jogando a cabeça para trás quando minha boca seguiu até o outro. — Hyung, vamos para o quarto, por favor.


Meu corpo foi jogado contra a grande cama do quarto de JungKook, e não demorou para sentir seus lábios sobre os meus novamente. O quarto estava com a luz baixa, JungKook havia feito questão de ajustá-la perfeitamente para que pudesse apreciar meu corpo devidamente. Eu não pude deixar de me sentir especial com aquilo. Seus gestos eram carinhosos e intensos.

Seus lábios passearam por todo o meu corpo, achando cada um de meus pontos erógenos, causando-me suspiros e gemidos a cada toque. JungKook perdia longos minutos explorando cada pequena parte de meu corpo, descobrindo cada um de meus pontos sensíveis, buscando me proporcionar prazer. Todo aquele cuidado e atenção que ele estava tendo em não apenas saciar os seus desejos, mas também os meus, era tocante. Era a primeira vez que alguém demonstrava tanto respeito e amor para comigo.

Seus dedos dedilharam meu tronco, descendo até minha calça jeans e, agilmente, desabotoaram os botões da mesma, descendo-a por minhas pernas. Após tê-la jogado em qualquer canto do quarto, suas mãos subiram acariciando desde meus pés, até minhas coxas, onde ele apertou fortemente, arrancando um gemido arrastado de meus lábios.

— Você é inteiramente lindo, Hyung — Sussurrou, sorrindo abertamente. Seus lábios brincaram em meu pescoço, roçando seu membro contra o meu. — Eu me sinto o cara mais sortudo do mundo por poder chamá-lo de meu, Jimin.

Dito aquilo, suas mãos adentraram minha cueca, apertando minha bunda e trazendo meu corpo mais ao seu, chocando mais nossas ereções. Aquele atrito era maravilhoso, eu mal conseguia manter meus olhos abertos, devido às ondas de excitação que percorriam todo o meu corpo.

Eu estava tão envolvido, que mal percebi quando minha cueca fora tirada de meu corpo, deixando-me inteiramente nu a sua frente. Só acordei de meu torpor quando seus dedos envolveram meu pênis inchado e extremamente duro, fazendo-me gemer alto. Caralho, eu estava muito excitado!

Um gemido necessitado deixou meus lábios quando seu polegar passou por minha glande, espalhando o líquido que era liberado, melecando meu membro. Ele sorriu, permanecendo com seus olhos conectados aos meus. Suas mãos começaram a se movimentar calmamente, com cuidado, mas com uma carga enorme de luxúria em cada gesto. Seus lábios passearam por meu rosto, descendo por meu pescoço, onde ele fazia questão de deixar marcas que eu podia sentir não serem nem um pouco singelas, e não demorou para que ele estivesse com a boca próxima a meu membro duro e latejante.

Fechei os olhos e mordi os lábios fortemente quando seus lábios envolveram meu órgão, e sua língua me acariciou cuidadosamente. Achei que fosse morrer devido ao meu coração acelerado. Fazia tanto tempo que ninguém me chupava daquela forma cheia de desejo e vontade, que foi impossível, por mais que eu quisesse, segurar meus gemidos para mim mesmo. Chamei por JungKook e gemia palavrões a cada sugada mais intensa, e a cada toque mais ousado. Seus dedos desceram de minhas bolas até a minha entrada e, nesse momento, os olhos de JungKook vieram até mim.

— Tudo bem para você, Hyung? Ou você prefere tomar as rédeas por aqui? — Indagou carinhoso, suas mãos ainda acariciando meu pênis calmamente. — Sabe, eu não tenho problemas quanto a isso, desde que seja com você. — Sorriu sinceramente, fazendo-me suspirar com o seu cuidado. Ele estava pensando em mim apesar de toda a bolha de desejo que nos envolvia.

— Eu acho que tudo bem você tomar o controle nessa rodada. — Brinquei e ele arqueou uma de suas sobrancelhas, o que me fez rir. — Depois de esperar tanto tempo, você realmente acha que vamos parar rapidamente, JungKook-ah? — Indaguei risonho, puxando-lhe para cima para poder, então, selar nossos lábios rapidamente.

— Ah, droga, Hyung! — Praguejou, tomando meus lábios mais uma vez com volúpia. Aproveitei aquele momento para explorar mais o corpo bonito do outro, percorrendo minhas mãos por suas costas, arranhando-as levemente, até sua bunda durinha que fiz questão de apertar. O corpo de JungKook moveu-se para a frente, seu pênis em atrito com o meu, arrancando gemidos estrangulados de ambos. O Jeon interrompeu o beijo, pedindo-me para esperar e, então, seguiu até uma porta que ficava no canto do quarto. Eu não havia percebido ela ali. JungKook parecia procurar algo, pois xingava quando derrubava alguma coisa e parecia desesperado para encontrar.

— Achei, porra! — Resmungou, parecendo realmente feliz, o que me fez rir. — Aqui, Jiminie! Eu sabia que tinha isso aqui. — Exclamou, mostrando-me o vidro fechado de lubrificante e um pacote de camisinhas lubrificadas.

— Por que você tem isso se parece nunca ter usado?

— Bom, eu realmente esperava que fosse ser algo como um garanhão aqui em Seoul. Não foi bem isso que aconteceu. — Deu de ombros e eu ri.


Estávamos intensamente conectados através de nossos olhares. JungKook tivera todo o cuidado de me preparar devidamente — até mesmo havia posto um travesseiro sob minha bunda, para que eu ficasse confortável —, de me preencher com carinho e calma, de privar por alguns instantes seus próprios desejos e instintos para que eu me acostumasse com aquela sensação dolorosa de ter algo dentro de mim após quase um ano e meio. Ele me distraia com beijinhos singelos por meu rosto, pescoço e tronco, acariciando-me em cada pequena parte do meu corpo.

— Pode se mexer — Pedi baixinho, beijando seu ombro levemente.

Com calma, JungKook começou a entrar e sair de mim, temendo me machucar. No entanto, aos poucos, aquele vai-e-vem lento passava a ser insuficiente. Quando todas aquelas sensações começaram a se intensificar e a única coisa que eu conseguia pensar era em meu orgasmo, foi inevitável não gemer por mais. JungKook sorriu abertamente quando escutou meus primeiros gemidos mais escandalosos, o que me fez corar levemente.

Seus movimentos aumentaram e a única coisa que se tornava possível de ouvir no quarto era o barulho da cama chocando-se contra a parede com força e rapidez, e de nossos gemidos e arfares.

— Kookie... — Chamei em um gemido arrastado e baixo, movimentando meu quadril contra o seu, ondulando-o sempre que conseguia. As mãos de JungKook agarraram minhas coxas, apertando-as com força, e seu quadril vinha de encontro ao meu em movimentos certeiros e rápidos.

Um movimento certeiro em minha próstata, acarretou em um gemido alto — e um tanto vergonhoso, admito —, e um pedido necessitado por mais. JungKook acatou-o, repetindo o movimento diversas vezes, enquanto seus lábios trabalhavam arduamente em marcar meu pescoço e sugar meus lábios avidamente. Eu sentia toda a minha pele formigar. Os dedos de meus pés se encolheram e eu levei minha mão até meu membro quando JungKook se afastou para segurar firmemente minha cintura. Ele começou com movimento mais violentos e potentes, percebendo que eu estava chegando ao meu extremo.

— Mais rápido, amor — Pedi. Naquele momento eu nem mesmo percebi que o havia chamado daquele jeito pela primeira vez em todos os meses de relacionamento. Eu ainda tinha vergonha e me sentia estranho chamando-o de modo tão carinhoso, mas naquele momento, não havia espaço para vergonha ou estranheza. — Eu vou... Oh! Eu vou gozar, Kookie!

— Goze comigo, Jiminie. — Seus lábios roçaram minha orelha enquanto sua voz saia sussurrada no pé de meu ouvido. Arfei, agarrando-o pelas costas e deixando longas marcas de minhas unhas curtas ali, externando aqueles sentimentos sufocantes que tomavam meu corpo. Com um belo grito muito afeminado para o meu gosto, eu cheguei ao meu ápice, sentindo minha porra cobrir meu abdômen e melecar o seu junto. Abri meus olhos, pois queria apreciar a expressão de prazer de JungKook ao chegar à seu ápice, e sorri quando seus olhos se espremeram juntos e seu lábio inferior foi mordido com força, tentando estrangular um gemido quase tão constrangedor quanto o meu, se nosso estado de torpor não fosse tão grande.

O mais novo se permitiu cair sobre mim, e eu lhe abracei, sem me importar se todo o seu peso estivesse sobre mim. Aquilo não me incomodava, pelo contrário. Poder ouvir sua respiração acelerada próxima ao meu ouvido e tê-lo me preenchendo era indiscutivelmente ótimo. JungKook sabia como cuidar de seu parceiro na cama, e aquilo havia tornado nosso momento em algo muito além que sexo. Eu havia me sentido amado e protegido. Ele havia cuidado e se preocupado com o meu bem estar e com o meu prazer, acima do seu.

Naquele momento, eu me sentia pronto e totalmente certo das palavras que deixariam minha boca nos instantes seguintes. Eu nunca havia sentido nada parecido por ninguém. Era algo mais forte que atração e desejo. Era um carinho imensurável, um amor incontável. Eu não sabia definir exatamente com palavras qual era a dimensão daqueles sentimentos, mas eu podia afirmar que eles já havia me tomado por completo. Estava impregnado em meus poros, infiltrado em meu coração.

Eu te amo, JungKook-ah. — Murmurei, acariciando seus cabelos calmamente. Um sorriso havia se apossado de meus lábios e eu sabia que não me abandonaria tão cedo. Eu me sentia em paz depois de tanto tempo. Sempre era assim com JungKook ao meu lado. — Eu te amo como nunca amei ninguém. — Admiti baixinho, mais para mim mesmo, mas ele ouvir, pois meus lábios estavam colados em seu ouvido.

Senti seu corpo se movimentar com um riso baixo, que não demorou a se tornar uma gargalhada alta. JungKook se afastou de mim, saindo de meu interior e se pondo sentado ao meu lado. Eu não sabia como reagir, pois não sabia se ele estava apenar brincando comigo aquele tempo todo, ou se não acreditava no que eu dizia. O lancei um olhar confuso e um tanto irritado, que o fez tentar engolir o riso, mas ele não conseguia.

— D-desculpe! Meu... Deus... Eu sou um babaca! Calma, eu estou nervoso! Porra! — Dizia entre os risos, tentando esconder o rosto. Era um ataque de risos nervoso? Eu não pude deixar de achar aquilo adorável. Puxei suas mãos delicadamente, deixando seu rosto vermelho a mostra. Para tentar acalmá-lo, selei meus lábios aos seus com certa força, segurando seus ombros para tentar acalmar seu corpo, e pareceu funcionar. Aos poucos, a crise de risos acalmou e ele abraçou meu corpo contra o seu, nossos lábios ainda unidos. — Obrigada. — Sussurrou, sorrindo envergonhado. — Não me entenda mal, nem eu sabia que poderia ter esse tipo de ataque. Eu só... Eu estou tão feliz! Eu te amo, Hyung.

— Ah, que bom! Achei que estava brincando comigo esse tempo todo.

— Nunca! Aliás, acho que você me chamou de amor enquanto fazíamos amor — Cantarolou, risonho.

— Eu? Acho que não. — Brinquei, encantado com o fato de que ele considerava nosso momento como “fazer amor” e não como “sexo ou foda”. — Você deve ter escutado errado, amor. — Pisquei divertido, fazendo-o rir alto.

— Ah! Eu disse! Eu sabia que você iria cair nos meus encantos, Hyung!

— Okay, talvez eu tenha mesmo. Mas aposto que foi o sexo. Ah, isso com certeza deve ser o motivo. — Dei de ombros. JungKook me abraçou fortemente, surpreendendo-me.

— Eu sou ótimo nisso também, não sou? Mas eu sei que meu sorriso foi o que te conquistou realmente. — Brincou, beijando meu ombro. — Foi ótimo te ter por completo, Jiminie. Eu me senti o homem mais sortudo de todo o universo — Comentou, após longos minutos em silêncio, apenas me acariciando.

— Valeu a pena esperar tanto, certo? — Ele assentiu, rindo baixo.

— Aliás, com quem deixou Min Ki? Jin Hyung aceitou?

— Ele disse que eu estava muito mal humorado por causa da minha frustração sexual. Sua mãe, então, me mandou correr atrás de você. — Contei, deitando minha cabeça em seu ombro, após buscar por um dos lençóis jogados na cama bagunçada para nos cobrir. — Tenho que agradecer a ela depois.

— Você vai dormir aqui?

— Eu te falei que ainda temos mais rodadas, garoto. — Virei-me de frente para ele, ajoelhado na cama. JungKook abraçou minha cintura e eu levei minhas mãos até os lados de seu pescoço, deixando selares rápidos por seu rosto. — Ou você não aguenta mais, JungKookie? — Indaguei baixinho, rindo contra seus lábios. Mordisquei seu lábio inferior, passando minha língua pelo menos em seguida.

  — Com você eu aguento tudo, Hyung!


Notas Finais


Meu Deus! Que vergonha de postar algo assim para vocês! Eu sei que não está bom o suficiente, mas eu espero que gostem!
Em fim, perdoem o atraso, vocês sabem da faculdade e tudo mais, então, espero que entendam! De qualquer jeito, eu espero não demorar tanto para o próximo (mesmo que diga isso sempre)!

Estamos, oficialmente, a pouquíssimos capítulos do final, e eu fico muito feliz com os favoritos que estamos ganhando, mesmo que as visualizações e comentários tenham diminuído bastante! Isso me deixa um tanto insegura, admito... Odeio não poder saber o que vocês estão pensando, mas, ao mesmo tempo, ver que mais e mais pessoas se interessam por oCdC é algo incrível! Obrigada a cada um que comentou, é a cada um que lê, mesmo sem comentar!
Ah, e eu pretendo começar a postar essa mesma história no wattpad, no próximo capítulo volto com links, e talvez com um link de mais uma one shot para o projeto do EveryDay6 (se eu conseguir terminar logo)...

Em fim, espero que tenham gostado desse momento amorzinho de Jikook! Até o próximo!


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