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História O Crush da Cafeteria - Capítulo III


Escrita por: SahKatrina

Notas do Autor


Hello!!! Voltei e estou atrasada, desculpem! Estou, no momento, atribulada com milhões de coisas da escola na cabeça, mas isso, geralmente, não é um problema nos dias de postagem, porque eu costumo simplesmente ignorar tudo o que eu tenho para fazer de escola e focar mais no meu "prazer" (irresponsável? Sim, definitivamente!), no entanto, essa semana foi um pouco corrida e eu só consegui ligar o computador agora.

Estou tentando fazer umas dez coisas ao mesmo tempo, mas resolvi parar um pouco para revisar o capitulo e postá-lo, pois a fic mal começou e eu já estou em divida com vocês! Obrigada por comentarem e por favoritarem, eu estou realmente feliz com o retorno de vocês e prometo que irei responder cada um dos comentário assim que ficar menos ocupada!

Em fim, aproveitem o capítulo, que já começa a ser narrado apenas por um personagem e tem interação JiKook, sim!
Boa leitura!

Capítulo 3 - Capítulo III


Fanfic / Fanfiction O Crush da Cafeteria - Capítulo III

JEON JUNGKOOK's POINT OF VIEW

Todo o meu corpo parecia ter sido atingido por um caminhão. Eu me mexi lentamente, tentando me lembrar da noite passada. A única coisa que consegui foi uma enorme dor de cabeça e uma dor ainda maior nas costelas. Ah, que merda aconteceu comigo?

  — Ele está acordando, Hyung. — Uma pequena voz esganiçada se fez presente, ressoando por minha cabeça, fazendo eco. Resmunguei.

  — MinKi, saía já de perto dele e venha tomar café. — A voz parecia conhecida, mas aquela dor de cabeça insuportável não me permitia raciocinar. — Anda, pirralho!

Forcei meus olhos, mas só consegui abrir um deles, por mais que me esforçasse. Ah, droga, o que aconteceu? Onde eu estou?

Com apenas um olho, e muito pouco do outro, observei as coisas ao meu redor. Eu estava em uma casa que não a minha. A casa era um pouco bagunçada, um pouco escura. Ou ainda não havia amanhecido, eu não sabia dizer. Tudo estava fechado. A casa cheirava a guardado. Parecia não ser aberta há um tempo. Suspirei, tentando me levantar.

  — Ei, cara! Eu acho melhor você não se levantar... — Aquela voz... Respirei fundo. — Quer que eu te ajude a sentar?

  — Eu... Quem...? Arrg, por favor! — Gemi frustrado, esperando a pessoa se aproximar. O único olho que eu conseguia abrir se arregalou quando vi quem parou a minha frente. Ele segurou em minha coluna, e me ajudou a me sentar, colocando algumas almofadas nas minhas costas.

  — Tome esses analgésicos. — Me entregou e eu os peguei, sem tirar o olho dele.

O que o crush da cafeteria estava fazendo a minha frente?

  — Onde eu estou? O que aconteceu comigo? Por que você está aqui? Por que meu olho não está abrindo? E por que meu corpo dói tanto a ponto de eu não conseguir me mexer direito? — Joguei minhas dúvidas em cima dele e o mesmo riu levemente.

  — Calma, garoto! Primeiro, você está na minha casa. Eu encontrei você apanhando ontem num beco, atrás da cafeteria em que eu trabalho. Eu estou aqui pela primeira questão. Sabe, minha casa... Seu olho está realmente enorme — Fez careta e eu resmunguei — e seu corpo deve ter sofrido bastante por ontem.

Rapidamente, imagens da noite anterior vieram a minha mente.

  — Fui assaltado! Ah, droga! Ele levou tudo? Ah, não! Minha mochila...

  — Calma! Ele não levou nada, na verdade. Eu o afastei antes que pudesse pegar algo. Aliás, você reagiu? Por que ele estava te batendo?

  — Eu apenas avisei que não tinha nada de valor na mochila. Eu não deixaria ele levar meus cadernos — Respondi.

  — Bom, aqui está. — Ele me entregou a mesma, junto do meu celular.

  — Ah, não! Olha isso aqui — Reclamei, vendo a tela quebrada do celular. — Vou precisar cobrar mais caro do Yoongi para trocar essa merda.

Deixei o celular ao meu lado, abrindo minha bolsa. Cada caderno estava ali. O que me lembrava...

  — Minha prova! Meu Deus, que horas são?

  — Não acho que dê para você sair daqui assim — Falou, voltando para sei lá onde que ele estava antes. — Aceita um café? Suco? Ramen?

  — Eu não tenho opção. Eu preciso ir — Respondi, levantando rapidamente. Reprimi um grito de dor quando finalmente fiquei em pé. Minha coluna parecia estar estraçalhada.

  — Não vai, não! — Rebateu, aparecendo novamente a minha frente. — Minha vizinha virá aqui te ver de tarde, portanto, fique ai. Vou te trazer um café.

Ele me sentou de novo e rapidamente estava de volta com uma caneca com café instantâneo.

  — Aliás — entregou-me a caneca do Hulk —, meu nome é Jimin. Park Jimin. — Sorriu abertamente, e eu senti meu coração acelerar. Finalmente eu sabia o nome do crush!

  — Jeon JungKook — Murmurei, tomando um pouco do café. Até mesmo seu café instantâneo era bom. Sorri fraco.

  — Quantos anos tem, JungKook-ssi?

  — Vinte.

  — Um dongsaeng. Já que salvei sua vida, pode me chamar de Hyung, se quiser. — Piscou e eu precisei rir.

  — Salvou a minha vida?

  — Com certeza! Se eu não tivesse aparecido, você provavelmente estaria morto agora.

  — Ah, sim. Então como deveria lhe agradecer, meu herói?

  — Com um café? Um almoço?

“Um beijo, talvez? Ou algo a mais?” — quis gritar comigo mesmo por pensar aquelas coisas.

  — Quem sabe quando eu não estiver parecendo um monstro... — Assenti. Então, parei e repensei... Ele havia me chamado para sair, não é? Ou ele havia se convidado. Em fim, o sentido e a ação eram o mesmo. Calma, Jeon! Está pensando besteira.

  — Não está tão mal, JungKook-ah. Só um pouco... Inchado.

  — Hyung, se não sairmos logo, irei me atrasar! — Uma pequena criança apareceu na sala. Uma mochilinha em suas costas, vestindo um uniforme escolar. Era adorável. Sorri.

  — Ah, tudo bem. Min Ki, diga oi para o JungKook-ah.

  — Oi, JungKook-ah, seu olho está realmente gigante! — Cumprimentou e eu sorri sem graça, curvando a cabeça, que era a única coisa possível de se curvar naquele momento. — Vamos, Hyung.

Jimin riu, assentindo.

  — Sinta-se em casa, JungKook. Eu volto rapidamente.

Eles saíram e eu fiquei sozinho naquele ambiente desconhecido. Tomei mais um pouco do café e peguei meu celular. A tela estava completamente rachada, mas ele ainda funcionava. O desbloqueei e disquei o número de Hoseok Hyung, pois com ele eu não corria perigo de escutar uma lista infindável de palavrões e xingamentos por tê-lo acordado cedo.

  — JungKook-ah, ao que devo a honra da sua ligação tão cedo pela manhã? — Como eu disse, ele era a única pessoa que eu conhecia que acordava cedo e não reclamava. Bem, na maioria das vezes, claro!

  — Hyung, eu fui assaltado ontem.

  — Meu Deus! — Ele exclamou, e eu precisei cortá-lo antes de que ele começasse um escândalo pelo telefone.

  — Calma, eu estou bem... Quer dizer... Eu meio que... Levei uma surra. — Mordi o lábio e me arrependi. Ele estava cortado. — Eu acabei desmaiando e acordei na casa de um cara...

  — Jeon, conte-me aonde está agora!

  — Não, espera. Eu não contei ainda quem é o cara.

  — E quem é?

  — O crush da cafeteria, que descobri se chamar Jimin. Park Jimin. — Afastei o telefone quando ele começou a surtar no melhor estilo Jung Hoseok, enquanto eu ouvia Yoongi reclamar no fundo da ligação, pedindo paz para dormir mais e mandando o namorado à merda. — Hyung, chega!

  — E você me ligou para quê, se não para me ouvir surtar por você?

  — Preciso que você avise meu professor. Eu tinha prova hoje, lembra?

  — Ah, jura? JungKook!

  — Por favor...! Você só precisa dizer que fui assaltado e não posso ir para a universidade. Fala que assim que conseguir andar, irei pessoalmente.

  — Tudo bem, JungKook. Quando você irá para a sua casa? Quer que eu vá te buscar?

  — Assim que a vizinha dele vier me ver, eu te ligo. Tudo bem?

  — Claro. Ligue-me mesmo, tudo bem?

  — ‘Tá bom, Hyung. Obrigada.

Suspirei assim que finalizei a ligação. Ele e Yoongi Hyung se acertaram. Pelo menos isso. Além de sentir dor, eu não aguentaria ouvir reclamações de ambos sobre as coisas que lhes irritavam no outro. Deixei o celular de lado mais uma vez, e me forcei a levantar. O analgésico parecia estar fazendo efeito, pois tanto minha cabeça quanto meu corpo pareciam menos doloridos. Eu arrastava meus pés para conseguir me locomover. Olhei ao redor, e a casa não era tão ruim. Na verdade, era muito bonita. A mãe de Jimin tinha um ótimo gosto. Só era muito bagunçada. Ri, lembrando-me do quanto minha mãe odiava bagunça. E do quanto ela me odiava. Respirei fundo, afastando aqueles pensamentos.

A casa não era muito grande, era plana, sem segundo andar. A sala logo dava na cozinha, ainda mais bagunçada. Caminhei por ela, vendo que não era suja, eles apenas não guardavam as louças limpas nos armários. Em cima da mesa, posicionada no canto da cozinha, havia uma panela com um pouco de ramen  e algumas torradas. Peguei uma e só então percebi o tamanho da fome que eu estava.

Enquanto mordia ela lentamente, sentei na cadeira, sentindo minhas costelas reclamarem mais uma vez, e me permiti pensar no que acontecera. Eu fui muito imbecil, realmente. Se eu não tivesse sido burro o suficiente para defender meus cadernos, eu não teria sido espancado. Se Jimin não tivesse chegado, eu poderia mesmo ter morrido de tanto apanhar. Eu era um frouxo. Um completo idiota.

No entanto, pensando por outro lado, eu havia pelo menos descoberto o nome dele. E agora ele sabia que eu existia. Não é como se fosse mudar algo, mas em fim.

  — Ah, eu me esqueci de te levar alguma coisa para comer, não é? Foi mal. — Pulei na cadeira de susto. — Nossa, desculpe!

  — Não foi nada. Eu só estava pensando em tudo o que aconteceu. Se você não aparecesse, eu provavelmente poderia ter morrido, mesmo. E tudo por uma mochila com minhas anotações.

  — Você estava defendendo seu futuro. — Ri, sentindo meu corpo doer minimamente.

  — Quem você disse mesmo que viria me ver na hora do almoço?

  — A mãe de um Hyung meu, que mora na casa à frente. Ela é enfermeira e cuidou de você ontem. Você pode ficar aqui. Jin Hyung irá vir ficar com você, por que eu preciso ir trabalhar. Falando nisso, vou ligar para ele.

Ele se afastou, puxando seu celular do bolso.

  — Hyung, você... O que? Como assim? — Ele fez uma longa pausa, prestando atenção ao que o outro falava. — Mas você disse que ficaria com ele. Eu preciso ir trabalhar. Hyung! E desde quando Namjoon Hyung precisa de você para ir comprar mantimentos? Ah, entendi. Vocês estão indo passar um tempo em seu apartamento, não é? Sei bem que passar de tempo é esse! — Ele parecia irritado. — Como assim não falar desse jeito? Eu estava contando com você...

  — Olha, eu posso ir embora. Eu passo em um hospital e checo como eu estou, isso não é problema. E eu não quero atrapalhar. — Interrompi, vendo que aquilo iria longe. Ele me olhou, e respirou fundo.

  — Se divirta, Hyung!

Jimin desligou a ligação e deixou o celular em cima da mesa. Ele virou para mim e permaneceu me observando por um tempo. Engoli a seco, sentindo-me estranho com aquilo. Meu rosto estava quente.

  — Com quem você mora? Seus pais?

  — Meus pais? Pelo amor de Deus! Moro sozinho.

  — E tem algum amigo que possa ficar com você?

Mordi o lábio, xingando-me mais uma vez por isso, e neguei.

  — Eu cheguei a pouco mais de um ano em Seul. Os únicos amigos que tenho estão em aula. Mas eu me viro muito bem sozinho. Vou embora e no caminho passo em um hospital.

  — Não, por favor. Perder um dia de serviço não vai me matar, ou fazer alguma conta ficar sem ser paga. Não tem o por quê gastar dinheiro com hospital quando temos uma enfermeira de graça a nossa disposição.

  — Jimin-ssi, eu realmente não quero te atrapalhar. — “Mentira, quero sim!” — Será um gasto necessário.

  — De jeito nenhum. Sinto-me responsável por você depois de te achar ontem. Não me perdoaria se algo lhe acontecesse.

Abri um sorriso com aquilo. Ótimo, Jimin.

  — E, por favor, me chame de Hyung


Notas Finais


E ai? O que acharam? Espero ver vocês me contando o que estão achando nos comentários! E, por favor, perdoa os erro!
Ah, pessoinhas, e o que foi essa noticia do show do Bangtan aqui no Brasil? Eu simplesmente estou inquieta, ansiosa, planejando todos os tipos de coisas... E vocês? Animadas, tristinhas? Vocês vão ou não? Conte-me, okay?

Até o próximo capítulo (e dessa vez eu prometo que sair na terça!) e meu tt caso queiram falar comigo é fckujeon


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