História O Curta Victória - Piloto

Eu sempre tive vontade de ser famosa e tudo mais. Fazer um filme, série...meu nome é Victória. Tenho uma linda e doce voz. Canto no chuveiro, na sala, no quarto, na escola, na cozinha.
    Minha mãe é muito doente. Cai nos prantos quando recebi a notícia que ela estava com Câncer. Meu pai é rico, mais não faz nada. Minha mãe tem medo de cirurgia, e teima em não querer fazer uma.
    Meu pai, é um famoso juiz. Ele começou como guarda, depois fez faculdade de Direito e hoje é juiz. Voltando para minha "linda e doce voz", eu amo cantar. E foi muito bom quando eu cantei para a minha sala toda.
    " Vai estudar garota!", é somente isso que meu pai me fala. Mais minha mãe diz pra eu ir atrás do meu sonho, mais claro, nunca largando os estudos.
[...]  
Meu despertador tocou às 06:00 da manhã. Percebi uma linha de luz em meu rosto. A cortina não estava totalmente fechada. Fechei os olhos e voltei a dormir.
    Poucos minutos depois uma mão gelada toca em mim. É Luísa nossa empregada chefe. Ela manda nos empregados, e apresenta a casa para as visitas.
    — Minha querida?! - sua mão gelada me acordou
    — Maria! Bom dia!
    Deu um sorriso
    — Hoje vai ter visita! - ela pareceu animada
    — Bom! Quem vai ser?
    — Um juiz amigo de seu pai!
    — Meu deus! Só vem juiz!
    — Ah querida! É a profissão do seu pai! Ele deve conhecer mais gente dessa área!
    — Mais ele nem conhece um advogado bonitinho? - reclamei
    — Advogado bonitinho? Hum, isso é amor?
    — Não!!! - gritei
    — Olha vai tomar seu banho e depois vem tomar café! - ela se levantou da cama
    Eu tomei meu banho e fui tomar café.
    Na escola encontrei por acaso com, Mateus, o nerd da escola. Ele sorriu pra mim e partiu. E o motivo do sorriso? Ah, eu sabia muito bem o motivo.
    Amanda, a garota da líder da líder de torcida da escola, me olhou. Não acreditei quando o nerd mais lindo do pedaço olhou para mim. Amanda também gostava dele. Mais Amanda seguia a ordem dos meninos. O desprezava.
    — Fica longe do Mateus sua vaca!
    — Fica você! Você quer que eu conte pra o Lucas que você está de olho no nerd?
    — ... - ela não teve coragem de falar
    — Não! - respondi por ela — Então fica fora do meu caminho! - joguei na cara dela
    Ela sabe que eu contaria. Que nem no ano passado que eu achei ela bêbada na rua, e levei ela pra casa, e contei aos pais que tinha visto ela no bar. Mais não era mentira. Realmente vi ela.
    E era tão fácil encontrar seu namorado pelos corredores da escola. Armário 37. No meio dos populares, que estendia de 20 à 40. Sim varias pessoas.
[...]
A aula passou rápido. Na segunda aula, entrou pela porta o Mateus. Meu coração apertou, e minha barriga virou. O professor entrou logo após.
    O professor fez a chamada, e como na aula anterior, ele disse que casa um poderia escolher seus lugares. Mateus se levantou e apontou para o lado da minha cadeira. O professor aceitou.
    Ele andou em minha direção, e deixou minha mochila no chão. Ele sorriu para mim e, eu sorri de volta. Com era bom sentar com ele!