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História O Curta Victória - Vencendo e perdendo


Escrita por: Ceu_azul

Notas do Autor


Oi pessoal, desculpem a demora. Eu tive uns problemas. Boa leitura! ↓

Capítulo 5 - Vencendo e perdendo


O plano não era tão malvado de quando eu escutei. Parece que primeiramente é tão malvado.
     Eu tinha percebido que ele era bem, estranho. Mais não do jeito que as minhas amigas pensam que ele é. No fundo de seus olhos, eu consigo imaginar eu não comigo imaginar o que ele tem de mau.
     Ele parece uma pessoa boa, e legal. Ao contrário de Mateus. Ele é briguento, e não é responsável. Às vezes ele parece uma criança que só sabe brigar.
     " Ele não tem nada de mau"...era isso que eu pensava. Aliás, ainda penso. Mais ele tem um olhar medroso, tenso. Parece que tá se escondendo. Percebi isso na biblioteca, quando ele olhava para todos os lugares, pessoas que passavam. Entre os livros.

[...]
Mateus continuava sem falar comigo. Ele sempre fugia de mim, me evitava. Ele até pediu na diretoria para mudar de lugar. Agora ele senta com os nerds: Alison e Roberto Vaz.
     Ele até consegue fazer com que o professor não deixe ele fazer grupo comigo. Bom, por enquanto, a minha mesa continua vazia. Ele até pediu para a Denise, para se juntar à nós. Mais Denise disse não.
     Ela até disse que era melhor para mim, ficar longe dele. E pensando bem, é melhor mesmo.
     Quando o primeiro horário acabou, fomos todos para o refeitório. Me dirigi a minha mesa de sempre, quando avistei o Mateus olhando para mim. Quando os nossos olhos se encontraram, ele abaixou a cabeça.
     — E aí? - uma voz me tirou do pensamentos
     Era Denise, colocando o seu almoço na mesa.
     — Oi! - eu respondi
     — Que foi?! Me conta!
     — O quê?...é...do que você está falando?
     — Eu te conheço, o que foi?
     — O Mateus tava olhando para mim.
     — Que cara de pau! - disse Aline chegando
     — Né! - Denise concordou com Aline
     — Tem gente chegando. Depois falamos disso.
     — O.k

[...]
O diretor havia me chamado para conversar. Enquanto eu me dirigia à sua sala, encontrei Mateus saindo do banheiro. Entrei em pânico. Mais felizmente, ele não me chamou de mentirosa.
     Continuei andando no corredor vazio, e com ecos de professores na sala. A sala do diretor, ficava no fim do longo corredor. No caminho, passávamos por salas, banheiros – Femininos e Masculinos. E salas de professores. Como as salas eram pequenas, tinham mais de uma.
     Finalmente, cheguei ao fim do corredor, e abri a porta. "Licença", eu falei sem graça. " Entre, e se sente, ele disse. Eu me sentei.
     — Sabe por que eu lhe chamei aqui? Sabe? - ele me perguntou, levantando a sobrancelha direita.
     — Não senhor. - eu respondi
     — Bom a escola vai fazer 20 anos, e por isso, vamos fazer um curta - metragem. Conseguimos finalmente resumir.
     — Que bom, senhor! - eu respondi com um sorriso estampado na cara.
     — E você vai participar. Vai ser a garota principal.
     — O quê?!
     — É...pode comemorar.
      Eu não acreditei. Eu finalmente iria fazer alguma coisa boa! 

[...]
O dia passou rápido. Quando eu saí da escola, Contei para todas as minhas amigas.
     Quando eu cheguei em casa, vi o carro de um hospital. Eu corri para dentro. Em cima do sofá, estava minha mãe, desmaiada. Eu caí no chão. Luísa, me levantou e me levou para a cozinha. Eu comecei a chorar.
     — O que aconteceu?! - quase não dava para entender a minha voz
     — Ela se levantou, e se deitou no sofá. Daí eu chamei ela, e, ela não respondeu. Daí eu vi ela no
sofá desmaiada. Daí chamei o hospital.
     — Alguém quer acompanhar ela? - perguntou um homem
     — Eu! E ela.
     — Eu não posso ir. Tenho que fazer o almoço.
     — Tá! Eu vou.
     Eu entrei no carro, e segurei a mão dela.

[...]
No hospital, à levaram para uma pequena e limpa sala, com instrumentos brilhantes. Que davam para você ver o seu reflexo.
     Eu fiquei ali, na sala de espera, sozinha, torcendo para alguém chegar. Mais ninguém. Nem meu próprio pai estava lá, para torcer pela minha mãe.
     A porta fez um ruído. Por ela, entrou Denise, Aline, e Davi. Ele arrastou a cadeira para perto de mim, e me abraçou.
     — Será que ela vai ficar bem? - perguntei a ele
     — Claro! - ele me disse
     — Quanto tempo faz que levaram ela? - perguntou Aline
     — 1 hora. - eu respondi desanimada.
     Um médico surgiu pela porta. Eu me levantei com esperança.
     — Ela...faleceu...
     E ali mesmo, eu caí no chão. As ultimas coisas que me lembro de ter visto, foi um pedaço de alça de sacola, no bolso do Davi.



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