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História O décimo-segundo ano - Alfa


Escrita por: cheongug

Notas do Autor


Ômega é o nome da última letra do alfabeto grego (a vigésima quarta). O termo ômega possui o significado de “fim” quando utilizado associado à primeira letra do alfabeto grego “alfa”, por exemplo, na expressão “alfa e ômega”, que representa “princípio e fim”.

Capítulo 3 - Alfa


Fanfic / Fanfiction O décimo-segundo ano - Alfa

Não tinha nada naquela sala. Uma janela e uma porta, ambas brancas. Estava com minha roupa normal. Coloquei as mãos nos bolsos. Não tinha nada. –Droga!
Não estava tendo nenhuma noção do tempo. Onde estava? Quanto tempo estou aqui? Retirei minha blusa de frio. Estava com várias marcas pelo corpo e uma grande letra alfa no peito. O que isso quer dizer? Ela tinha sido marcada com algo cortante, porém já estava cicatrizada. Isso me deixava mais aflito. Quanto tempo tinha se passado? Sentei-me no chão novamente. Comecei a fitar o teto.  Alfa. Isso não saia da minha cabeça. Alfa é a primeira letra do alfabeto grego, mas, o que exatamente quer dizer? Meus pensamentos foram interrompidos por um vulto na janela. Levantei correndo para ver o que era. Ela não abria. Tentei ver pelos cantos. Em vão. Minha barriga doía de fome. Bati na porta. Nada. Estava sem meus sapatos, apenas de meias. Peguei distancia e chutei a porta com força. Tentei de novo e de novo. Tentei com o ombro agora. Nem mesmo empurrando com os braços. Nada. Só me tinha outra saída. Fui ate a janela. Ela tinha dois palmos abertos de largura e uns cinco de comprimento. Acho que conseguiria passar. Tomei distancia. Com um soco o vidro trincou. Minha mão estava doendo muito. Não, não posso quebrar a mão agora. Não agora. Com a outra mão terminei de bater no vidro e os cacos caíram em um sincronizado ritmo. Ela tinha mais ou menos 1,65 de altura do chão. Consegui passar. Olhei para os lados. Nada. Desci dali e comecei a correr.

A cada passo meu corpo pedia por misericórdia. Estava aparentemente cansado, com fome e machucado. Corri cerca de 15 minutos. Não havia ninguém ali. Não havia nada. Estava em uma rodovia que parecia não ter fim. Não tinha nem um carro, nenhuma casa, nenhuma pessoa. Ajoelhei no chão. Minha respiração pesada estava alta. Minha visão estava turva, provavelmente minha pressão tinha caído. Desmaiei ali mesmo.

Acordei desnorteado. Estava em um como branco. O que estava acontecendo? Levantei correndo. A mesma janela, a mesma casa. O mesmo carro escrito Damned. Retirei minha blusa. Símbolo alfa estava estampado em meu peito. Minha mão não doía. Será um déjà-vu?
Tentei chutar a porta. Nada. Estava morto de fome. A janela estava intacta. Tentei quebra-la. Consegui facilmente. Subi até ela. Desci e corri. Corri por cerca de meia hora dessa vez. Parecia que já tinha visto tudo aquilo. Não havia nada atrás de mim, nada em meu redor. Nenhuma pessoa. Já eram cerca de 18h00 e o sol começava a desaparecer. Não havia nada ali. Seitei-me no chão. Comecei a chorar desesperadamente. Não tinha nada ali e isso me desesperava. Aonde estava? O que estava acontecendo? Estava ficando louco?! Minha barriga estava muito funda. Deitei no chão. Fiquei ali ate pegar no sono. Dormi para esquecer a fome.

Acordei no quarto branco. Definitivamente eu não sabia o que estava acontecendo. O vidro estava intacto. Meus pés estavam limpos, estava com fome, mas não tanto. Sentei e fiquei observando. Será Jungkook? Ele disse que “me veria amanha”. Como ele conseguiu me achar? Como ele saberia quem sou eu? Seja quem for é muito esperto. A pessoa sabia que eu não poderia ir muito longe devido a fome e a sede. Estava literalmente nas mãos de alguém.

-Jungkook! –gritei em direção à porta- eu sei que é você cara! Por favor, me tira daqui.

A luz do quarto se apagou. A luz que entrava pela janela era muito fraca, então estava tudo completamente escuro. Escutei o ranger da porta. Me afastei em direção oposta a da porta. Senti alguém segurando minha mão.

-Quem é?! –disse com a respiração pesada
-Vem comigo, eu não vou te fazer nada! –uma voz dócil feminina me disse.

As mãos pequenas seguravam as minhas. Ela me levou em passos lentos para outro lugar. Estava ainda tudo escuro.

-Prontinho! –ela disse empolgada
-Aonde estou? –as luzes se acenderam

Apareceu em minha frente uma garota com cerca de 10 anos. Ela estava com um pijama rosa e segurava um ursinho. A sala dessa vez agora era vermelha. Tinha uma mesa preta ao fundo e varias correntes em sua volta. Havia também uma casa de bonecas e um pequeno gato deitado entre os brinquedos.

-Quem é você?
-Eu já volto!

A menina saiu alegremente e me deixou ali. Em alguns segundos ela estava de volta.

-toma! Você precisa comer! –me entregou um cupcake
-eu não vou comer isso
-pensa que puis o que aí?! Você não esta confiando em mim? –ela pegou o bolinho de minha mão e modeu. –pronto, agora você pode comer.
-O que eu estou fazendo aqui?
-meu tio já vem pra te explicar –ela se sentou perto do gatinho e começou a acariciá-lo
-como seu tio se chama?
-eu chamo ele de kookie, mas pode chama-lo de Jeon.


Notas Finais


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