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História O Desabrochar da Luz - A Festa


Escrita por: minato_do_lar

Notas do Autor


Depois de 400 séculos, estou de volta, não me matem :c

Enfim, talvez tenha pessoas que achem o capítulo pesado, mas de modo geral, eu não achei tanto assim.

Capítulo 6 - A Festa


Fanfic / Fanfiction O Desabrochar da Luz - A Festa

[Draven]

Alguém ousava interromper meu sonho rejuvenescedor da tarde, era Janna. Ficamos semana passada, mas não foi nada sério, espero que ela tenha entendido.

"Draven, vamos na festa do Garen comigo, hoje à noite, 20:00 estou indo, se quiser carona, me manda mensagem antes.*

Puta merda, o babaquinha vai dar uma festa, Darius precisa saber.

--Darius, vem aqui porra!--gritei ele.

--Que que foi?

--Garen vai dar uma festa hoje à noite.

--É mesmo? E o que eu tenho haver com isso? Palhaço.--ele saiu e foi para seu quarto.

Achei que ele fosse querer invadir a festa e acabar com ela, mas já que ele não deu a mínima...vou tentar me divertir com Janna, quem sabe consigo alguma coisa a mais.

[...]

--Soube que aquele garoto do segundo ano, sala B, vai dar uma festa hoje à noite. Está afim de causar alguma coisa por lá?

--Bom, não temos nada a perder.

[Garen]

Jarvan tinha comprado todo tipo de bebida e em grande quantidade, tinha bebida para pelo menos uns 3 dias de festa.

O pessoal começou a chegar 19:30. Tinha pessoas de toda escola praticamente, até mesmo uns nerds fudidos. Mas eu só conseguia pensar naquela ruiva do corredor, até agora não sei o nome dela, será que ela virá?

...

Eram 01:46, todos estavam se divertindo, até mesmo uns babaquinhas que eu tinha uma certa rivalidade, quando se pôde ouvir um estrondo, era uma arma sendo disparada.

Todos foram em direção ao quintal, que era de onde o barulho tinha vindo. Tinha uma roda de pessoas envolta de uma garota, ela estava sangrando muito. Cheguei mais perto e consegui identificar a garota, era Shyvanna.

--O que aconteceu aqui?--gritei com Xin.

--Cara, tinha um doente desfilando com uma arma. Esse cara--apontou para o garoto da sala de Lux, Ekko.--foi falar com ele para ir embora com aquilo, ele se estressou e começou a brigar com Ekko.

--É um dos integrantes da facção do norte da cidade. Eles tem meio que uma rivalidade com o pessoal do Sul, que é aqui.--disse Ekko, gemendo ou pouco de dor.

--Jarvan, me dá a chave do seu carro.--estendi a mão pedindo a chave.

--Mas e...

--CALA A PORRA DA BOCA E ME DA A MERDA DA CHAVE, CARALHO. A PORRA DA SUA NAMORADA TA SANGRANDO AQUI E VOCÊ COM PREGUIÇA DE IR PARA A CASA A PÉ, SUA CASA É A 5 MINUTOS DAQUI.--super irritado, peguei a chave do seu bolso e com a ajuda de Xin, coloquei Shyvanna no banco traseiro do carro, junto com Ekko.

Dirigi o mais rápido possível, mas tinha muito trânsito, a avenida que levava ao hospital era uma rota que interligação a cidade com a capital.

Estávamos no meio do caminho, quando Shyvanna desmaiou. Aquele sangue, num tom vivo de vermelho, escorria pelo buraco da bala. Pedi a Ekko para usar a camisa dele como uma forma de estacar o sangue, ele concordou e fez.

ALGUMAS HORAS ANTES

[Lux]

Todos se divertindo lá embaixo enquanto eu ficava aqui no meu quarto, deitada, vendo filmes, querendo morrer.

Eram 23:47 quando meus biscoitos e minhas bebidas acabaram. Eu não queria descer, queria ficar no meu quarto, fingindo que não existo, como Garen tinha me dito, mas eu que não ia ficar trancada sem comida.

Coloco um roupão por cima dos meus trajes de dormir e desço as escadas, o mais sorrateiramente que conseguia, até que chegou na cozinha. Algumas pessoas olhavam para mim e pareciam tentar lembrar quem eu era, estavam bêbados demais para lembrar de mim.

Eu não bebo, não gosto de álcool, por sorte, tinha garrafas de suco, peguei umas 5 e alguns pacotes de salgadinhos com molho e subi de volta ao quarto.

Quando comecei a ver "Mean Girls" ouço uma batida na porta, mas não era batida de permissão para entrar, era um tipo de pressão feita nela, ignorei. Alguns segundos depois, ouço denovo, e a porta abre, Darius e Sarah estavam se beijando e invadindo meu quarto.

A única reação que eu tive foi de me esconder, entrei em meu closet e observei a cena.

--O que fez você mudar de ideia?--Sarah perguntou quase desmaiando de tão bêbada que estava.

--Não entendi a pergunta.

- -Draven falou que você não viria, disse que você estava irritado, algo do tipo.

--Ah, sei lá. Pensei comigo mesmo, se eu for na festa, Garen vai ficar irritado, e eu adoro isso.--disse rindo.

Miss acabou desmaiando de bêbada, como eu tinha previsto. Eu só não acredito que Darius estava fazendo isso.

Após Sarah desmaiar, Darius começou a tirar as roupas, dele e dela. Ele a despiu inteira, não deixou nenhuma peça de roupa e começou a passar a mão em seus peitos. Ele segurava com força enquanto se masturbava, e eu, simplesmente não tinha reação, fiquei paralisada.

Quando ele estava no auge de sua ereção, aprofundou a cena e foi colocando seu membro dentro de Sarah, ela começou a acordar levemente.

Aquele animal estocava tão forte, que eu pensei "Ele vai rasgar ela ao meio", parecia que ele nunca tinha transado com alguém antes, ele tinha uma fome, uma vontade enorme de penetrar. Ele continuou até Sarah acordar.

--Que isso Darius?!--ela perguntou tentando se soltar do troglodita, mas sem sucesso.--Para Darius, me larga!

--Cala boca sua cadela, eu sei que você quer. Na hora de pegar no meu pau tá ótimo, mas na hora de levar ele não quer? Ah para de show.--ele aumentou o ritmo.

Miss lutou por uns 3 minutos, mas viu que estava gastando energias atoa, gritar também não adiantava, os gritos seriam abafados pela música alta. Eu me sentia culpada e queria muito ajudar, mas eu não conseguia nem respirar direito, eu estava completamente em choque.

Pouco tempo depois, a porta do meu quarto abre e consigo ver a imagem de Jinx.

--Mas que pouca vergonha é essa aqui, num quarto que nem de vocês é?--ela perguntou indignada.

--Sai daqui caralho, não vê que estamos ocupados? Não é mesmo, Miss?--Darius perguntou tranquilamente à garota domada.

--Erhh... É estamos.--senti um tom de medi em sua voz.

--Vocês me enojam.--Jinx saiu do quarto.

Será possível que Sarah não teve coragem de pedir ajuda? Talvez ela tenha ficado com medo sobre o que Darius pudesse fazer com ela ou até mesmo Jinx, ele era muito bruto e forte, poderia facilmente destruir as duas.

Mais alguns minutos se passaram e Darius dá um urro, ele havia gozado na garota.

--E você, não conta nada pra ninguém, ou vai se arrepender.--Darius vestiu sua roupa e saiu do quarto.

Sarah chorou por alguns minutos, até que finalmente vestiu sua roupa e deixou o quarto.

Eu sou uma pessoa horrível, eu vi uma garota ser estuprada na minha frente e nem ao menos tentei impedir, eu mereço sofrer.

Sai do armário, fui ao banheiro, peguei um gilete, respirei fundo e comecei a cortar meu pulso, quando de repente a porta do meu banheiro se abre.

--Se quer se matar, deveria cortar na vertical, é fatal.--Jinx disse calmamente.

--Eu não quero morrer exatamente, eu só estava me…penalizando, sou uma pessoa horrível.--lágrimas jorravam dos meus olhos.--Quem deixou você entrar aqui?--enxuguei as lágrimas e a perguntei.

--Bom, os outros banheiros estão ocupados com certas obscenidades...Eu estava apertada e precisava vomitar também, para ver se essa náusea passa.

--Hm...tudo bem, pode usar.--sai do banheiro e fui para minha cama.

Fiquei na minha cama esperando ela terminar, eu só ouvia os gemidos agoniados. Até que finalmente ela sai.

--Ai caralho, se tá fedendo muito de vômito.--disse com uma cara de nojo.

--Show.--ela disse com ironia.

Após eu dizer isso, a folgada foi deitando em minha cama. Eu que não ia deixar ela deitar ali. Só iria aprimorar esse cheiro de porra do Darius com vômito dela.

-- Vem comigo, você precisa de um banho--falei arrastando ela para o banheiro.

-- Nunca imaginei que você fosse uma tarada, senhorita Crownguard.-- falou com um sorriso sarcástico.

-- Cala boca, estou tentando te ajudar.

Deixei ela no box e fui trocar o lençol da cama. Quando retornei ao banheiro, percebi que Jinx tinha vomitado mais. Vi que ela não iria conseguir se limpar sozinha e fui ajudar com o banho, ela não parava de falar besteiras que bêbados falam. Quando acabou o banho peguei um pijama meu e vesti ela, ficou um pouco grande nela mas dá pro gasto.

Ela não aguentou chegar na cama e já desmaiou. Não tinha jeito, ela tinha que passar a noite aqui.

HOSPITAL, ATUAL MOMENTO

[Garen]

Chegando ao hospital Ekko me ajudou a colocá-la em uma cadeira de rodas, o caso dela era de emergência. Quando o médico chegou encaminhou ela direto para UTI. Ficamos uns 20 minutos no hall do hospital.

-- Será que ela sobrevive?-- Ekko falou com um ar de preocupação.

-- É óbvio que ela vai, só não sei se posso falar o o mesmo do bebê.--disse pensativo.

-- O que está falando Garen?--Xin perguntou.

-- Deixa pra lá.

Passaram algumas horas, eram 5 da madrugada e o Sol já raiava, o médico chegou e disse que Shyvanna realmente ia ficar bem, mas, para infelicidade de alguns e alegria de outros, ela tinha perdido o feto.

--Você não quer passar por nenhuma avaliação? Seu rosto tá muito inchado.--disse o médico a Ekko.

--Não precisa, obrigado. Apesar de estar inchado, não tá doendo nem um pouco.

Quando o médico ia se retirar, chegou a menina da escola, aquela ruiva do corredor.

--Pai, a Cassio piorou, ela tá com febre e vomitando muito.--ela disse preocupada.

--Merda! Daqui à uns 30 minutos eu vou pra casa e trago ela. Nunca mais deixo vocês irem à uma festa.--o médico disse enfurecido.--Espero um dia saber quem foi o responsável por essa festa…--gelei na hora que ele disse isso, mas dei um sorriso meio sem graça.--Katarina, vai pra casa e coloca uma bolsa de água quente na testa dela.

--Olha, eu já estava indo para casa, se você quiser uma carona...--ofereci à ela.

--Vou de táxi mesmo.--ela disse rápido e quase já ia saindo, seu pai a puxou de volta.

--Katarina, meu dinheiro não nasce em árvore, pega carona com o menino.

--Que buceta... tá bom então. Vou esperar na entrada do hospital. Se apresse.--folgada, vou dar carona pra ela e ainda quer me apressar.

...

A casa de Katarina não era tão longe da minha, pra falar a verdade, era bem perto, não sei como nunca vi ela por aqui.

--Então…em qual festa sua irmã passou mal?--tentei quebrar o clima tenso que se instalou desde quando saímos do hospital.

--Não sei quem era o anfitrião não, mas era em uma casa de cor pastel.

--Que diabos! Era minha festa. Como que eu não vi você lá?

--Pelo simples fato de eu não ter ido nela.--toma-lhe patada.--Me ligaram falando que a Cassiopeia estava passando mal, só fui buscar ela.

-- Pois devia ter ido. Acho que você iria gostar…-dei um sorrisinho.

-- Tenho coisas melhores pra fazer, não me meto com esse tipo de gente.--respondeu com um sorriso sarcástico.

Pelo visto, não iria rolar nada ali, então, me calei até chegar na casa da garota, casa não, mansão.

--Caralho! Que casarão da porra.--eu estava impressionado com o tamanho daquela casa.

--Você num mora aqui perto, devia estar acostumado.

--Mesmo assim. as casas são grandes, mas essa daqui…é a maior.

--Ta. Valeu pela carona, tchau.--ela disse secamente.

--Nossa, mas assim, nem um beijinho de recompensa?--dei um sorriso safado e levei um tapa na cara.

--Vagabundo! Tá achando que eu sou pouca bosta igual aquelas garotas que você sai agarrando por aí? Não sou não!--saiu enfurecida do meu veículo.

Cheguei em casa já eram quase 07:00, com todo respeito, vou na aula não, que se foda. Subi em meus aposentos e me deparo com algo que não esperava. Tinha uma Ahri levemente adormecida em minha cama de casal, sua langerie preta estava muito visível através de sua camisola vermelha de seda transparente. Fiz o máximo de esforço o possível para deitar sem acordá-la, mas não tive êxito.

--Onde você tava em? Fiquei a porra da noite inteira procurando você.

--Aconteceu umas paradas aí, tive que levar uma pessoa no hospital e...

--Ta, foda-se. Você vai me fuder ou vai ficar tagarelando ai?--a garota estava impaciente.

--Num era você mesmo que tinha me dado um fora?

--Olha aqui, fiquei aqui nesse muquifo, te esperando só para poder transar com você, mas, já que você não quer, eu vou embora.--antes dela sair pela porta a agarrei e comecei a beijar sua boca carnuda.

--Quem disse que eu não quero?

Uma troca de beijos foi iniciada, juntamente com as passadas de mãos por nossos corpos. Ahri estava com uma excitação notável, o jeito como ela passava a mão em meus músculos, como ela tirava minha roupa, estava diferente, ela nunca teve dando desejo assim.

Estávamos nus em minha cama. Enquanto Ahri lambia meus mamilos e me masturbava, eu enfiava um, dois, três dedos em sua vagina, que a fazia dar leves gemidos. Então, ela foi descendo sua boca por meu abdômen, minha virilha, até que sua cavidade encontrou com meu membro de 21cm que estava em um ápice de ereção. Por mais que ela estivesse com tanto desejo, sua leveza e suavidade se mantinham as mesmas.

A garota lambia minha glande enquanto masturbava a base, depois enfiava o membro inteiro em sua boca, fazendo uma garganta profunda. Ela fazia tudo que sabia, até que pedi para parar, antes que eu gozasse em sua boca.

Coloquei ela deitada em dorsal, e comecei a remixar(se é que você me entende, caro leitor). O que no começo foram leves gemidos, agora se tornaram em uma onda sonora agudíssima. Ficamos um bom tempo nisso, até que ela se cansou e pediu para eu meter logo.

Peguei uma camisinha que tinha no meu criado mudo, abri o pacote com os dentes mesmo e encapei meu cassete, que pulsava loucamente. Dei uma leve lambida em sua vagina, posicionei o gigante e comecei a estocar. Comecei com leves estocadas, que depois foram aumentado o ritmo, do jeito que Ahri gostava.

Cada estocada era um gemido que eu arrancava da garota, gemidos incontroláveis e gritos pedindo por mais.

--Me bate! Me bate porra!--dei alguns tapas em seu rosto e leves mordidas e chupões em seus ombros.

--Vou...goz..aaaar.--e com um urro de tesão, minha porra enchia a camisinha.

Tirei o pau de dentro dela, arranquei a camisinha e a joguei em um canto do quarto. Então, chupei seu clitóris até atingir seu orgasmo.

--O que aconteceu para você estar com tanto disposição?--disse ofegante.

--Ue Garen, te devo satisfação da minha vida desde quando?--ela começou a vestir suas roupas normais e guardou o pijama em uma bolsinha que tinha consigo.

--Cara, pra que ser tão grosseira assim? De manhã ainda.

--Tanto faz, me leva pra casa, agora porquê estou com pressa.--disse Ahri impacientemente.

--Não. Pega um táxi, pra aprender a me tratar direito. Vagabunda. Sai da minha casa também, vai, sai. Na minha casa grosseira não fica.--comecei a empurrá-la.

--Se você me botar pra fora daqui e/ou não me levar para a MINHA CASA, pode esquecer que eu e minha buceta existimos. Eu não vou sair daqui--sentou em meu sofá.--vai ter que me tirar a força.

--Beleza.

Peguei a garota e encaixei sua cintura em meus ombros, bem bruto mesmo, e a levei para fora da casa, enquanto recebia várias ofensas e arranhões. Coloquei-a sentada em meio à calçada e entrei de volta para casa.

[Lux]

A luz solar tentava com muita força, penetrar meu quarto, mas a persiana, em tom de terra queimada, não a deixava adentrar e iluminar o recinto. Era assim toda manhã.

Jinx não estava mais em minha cama, nem suas roupas, nada, ela simplesmente tinha ido embora, sem nem ao menos agradecer, ingrata do caralho. Foda-se também.

Eu precisava de alguma coisa para relaxar, e essa minha escolha por uma banheira com água quente e sais de lavanda, foi excelente. Era tão gostoso deitar ali e ficar submersa, pensando na vida e na merda que ela é. Eu queria estar morta, mas ao mesmo tempo tenho tesão pela vida. Fiquei quase 1 hora ali em êxtase, até que sai e me enxuguei.

Minha cama estava perfeitamente arrumada, mas eu não arrumei, estranho, talvez tenha sido Garen. Na cadeira de minha escrivaninha tinha um vestido curto e com estampa floral, com um bilhete.

"Desça as escadas usando o vestido…"

Eu não fazia a menor ideia do que estava acontecendo, provavelmente era algum tipo de trote do Garen, mas como a trouxa que eu sou, fui na onda.

Aquele vestido ficou simplesmente perfeito em mim, meus cabelos dourados deram contraste com as flores tropicais. Peguei uma fitilha vermelho carmim que tinha em uma gaveta, dentro do meu criado mudo, fiz um rabo de cavalo e por fim dei um laço.

As suas escadas também estavam ornamentadas, toda a casa estava com trejeitos tropicais, até o sofá estava com uma estampa diferente. E na porta de entrada que ficava no fim da escada tinha mais um bilhete.

"Vá para cozinha, direto para cozinha."

Chegando à cozinha me deparo com meu pai e Garen conversando sobre jogo dos Don Caster Rovers da noite passada e minha mãe estava pondo a mesa do café.

--Sente-se querida, eu fiz seus waffle preferidos- Não acreditava que ouviria essa voz novamente.

--Minha Bonequinha acordou.--disse meu pai se levantando e me dando um beijo na testa.

Me sentei e pedi para Garen me passar o café, ele passou mas derrubou de propósito.

--Foi mal maninha.--falou em um tom sarcástico.

--Espere querida, vou pegar um pano para limpar essa bagunça.--disse a mulher.

Ela trouxe o pano, me limpei e ignorei o que aconteceu. Comi meus waffles, bebi o café e comi umas uvas que também estavam à mesa.

--Só um instante querida, fiz um prato especial para você.

Minha mãe pegou meu prato e voltou com outro, esse era diferente, era um tom de prata e tinha um cloche o tampando. Depositou em minha frente e retirou o cloche. Tinham giletes.

--Especialmente para minha monstrinha que observou a amiga ser estuprada e não fez absolutamente nada. Palmas para Lux pessoal.--os 3 começaram a me aplaudir com o comande de meu pai.

Agora eles estavam diferentes, seus olhos estavam completamente pretos e com sangue escorrendo pelas suas marcas d'água que escorria pelas suas bochechas.

--Lux…Lux…LUX CARALHO ACORDA NESSA BUCETA.--Jinx gritava impaciente.

--Que que aconteceu? Minha cabeça tá explodindo.

--Você tava gemendo igual uma puta, um gemido de agonia. Deve ter sido um pesadelo.

--Um dos piores que já tive.

-- Só foi um sonho ruim, já passou-- falou em um tom acolhedor.

-- Nunca achei que ouviria de você palavras acolhedoras.

-- Vai se fuder.

-- Agora sim é a Jinx.

-- Cadê minhas roupas?--disse olhando pelo quarto.

-- Estão todas sujas, pode pegar uma no meu guarda-roupa.

-- Beleza, vou ter que ver a roupa menos careta aqui.

-- Mal agradecida.--fechei o rosto.

-- Achei um troço aqui.

-- Pera… você vai se trocar na minha frente?--disse com os olhos arregalados.

-- E qual é o problema? Você tem tudo o que eu tenho.

-- Eu tenho mais.

-- Deu pra perceber essa noite.--Jinx fez um olhar de segundas intenções.

-- Como assim!?!?--será que ela abusou de mim na madrugada?

-- Essa noite você me abraçou várias vezes.

-- Me mata por favor.

Ela deu um ataque de risos estéricos, fiquei tão sem graça que fui correndo pro banheiro me trocar. Quando acabei, respirei fundo pra tomar coragem e sai do banheiro.

-- Vamos tomar café?

-- Claro, estou morrendo de fome.--passou a mão na barriga.

-- Sério? Com essa magreza não se imagina que você come.--sarcasmo era perceptível em minha voz.

- É um problema de saúde sua idiota.

--Desculpa pela insensibilidade.

-- Para de falar e vamos logo comer.

Descemos as escadas e Garen ainda não tinha descido, imaginei que estaria bêbada jogado em algum lugar da casa ou comendo alguém.

-- Tem preferência de algo.--perguntei porquê ela talvez pudesse ser alérgica a alguma coisa que tínhamos.

-- Qualquer coisa comestível.

-- Que tal uma maçã e iogurte?

-- Não mesmo, vamos comer algo mais gorduroso.

-- Tipo o que?

-- Ovos com bacon.

-- É o Garen que comanda a cozinha por aqui, eu não sei fazer nada.

-- Eu sei fazer, você vai ser a minha ajudante.

-- Okay, o que eu faço?--coloquei o avental toda empolgada.

-- Pega os ingredientes e monta a mesa.

Em uns 10 minutos os ovos com bacon já estavam prontos. Estava tão bom que nem acreditei que foi Jinx mesmo que fez. Essa garota está realmente me surpreendendo.

Depois que acabamos, lavei a louça e depois escovei os dentes. Era dia letivo mas não estava com a menor vontade de ir a aula. Decidi ligar pra Sona avisando que iria faltar e pra ela anotar tudo pra mim. Jinx já tinha ido embora e eu estava sozinha. Fui ao quarto de Garen com uma bandeja de ovos com bacon que a Jinx havia preparado, ele ainda estava dormindo. Mesmo que Garen tenha dito que não era pra ir na festa dele para ele não passar vergonha, eu ainda amava ele do mesmo jeito e meu carinho por ele não mudou.

-- Garen.

-- Nem vem Lux, só vou acordar 12:00 hoje.

-- Já são 12:00 Garen… e eu preciso de você.--menti para ele poder me ouvir.

Ele levantou rapidamente com uma expressão assustada

-- O que aconteceu Lux?

-- Toma seu café primeiro, Jinx fez ovos com bacon deliciosos.

-- Jinx? Não sabia que eram amigas e muito menos que as duas colavam velcro.--disse em tom de surpresa.

-- Que? Pera, mas nós não somos...

-- Se eu fosse você não me envolveria com ela, acho que ela tem uns parafusos a menos.

-- Tá bom, agora toma seu café que eu vou por algum filme pra nós vermos.

-- Coloca turma do bairro, nós passávamos o dia todo assistindo esse desenho quando eramos crianças.

-- Prefiro o clube das winxs.

-- Esse desenho vai contra minha masculinidade… mas eu adoro.

Ficamos vendo alguns episódios.

-- Então, você quer me falar algo? Você tá estranha.

-- Ontem eu vi algo horrível Garen...só de lembrar me embrulha o estômago.

-- Me conta tudo Lux.--mutou a televisão.

- Ontem, quando a festa estava rodando, eu estava no meu quarto quando a Sarah e o Darius entraram no quarto com a intenção de transar.

-- Era uma festa Luz, as pessoas transam até na pista, e não estou exagerando.

-- É, mas ele desmaiou de tão bêbada e ele continuou. Ela pediu pra ele parar e ele continuou.

-- Lux... Não sei se você sabe mas a Sarah é uma rodada.

-- E o que isso tem haver?--disse indignada.

-- Ela foi para um quarto com um menino e ainda estava bêbada… ela estava pedindo né.

-- Como assim? Foi um ESTUPRO.

-- Ela queria antes, então não foi.

-- Vai se fuder Garen, você é mais nojento que o Darius.

-- Olha como você fala comigo, sou seu irmão mais velho.

-- Foda-se, quero que você se foda.

Só vejo Garen dando um tapa na minha cara, que na mesma hora começou a arder e a inchar.

--Eu te odeio.--disse chorando e subi ao meu quarto.

[Garen]

Lux havia passado dos limites, mas não justifica eu ter batido nela. Foi em um momento de tensão e estresse, mas mesmo assim eu precisava pedir desculpas. Quando ia me levantar, fui interrompido por meu celular; era o Jarvan.

-- CARA, NÓS TEMOS QUE COMEMORAR.--o cara tava empolgado mesmo.

-- O que aconteceu??

-- A SHYVANNA SOFREU UM ABORTO.

-- Eu já sabia disso idiota.

-- Como assim eu fui o último a saber?--indignado ele estava.

-- Deve ser porque você nem se quer perguntou por ela.

-- Ah, ela é minha namorada e tals mas eu não quero mais nada com ela.

-- Vai deixá-la agora?

-- Sim. Ontem peguei a Le Blanc e estou doidinho por ela.

-- A Le Blanc? Ela é uma delícia mesmo.

-- Nos vamos nos encontrar no Pub a noite, você vem né?

-- Pra ficar de vela? Tô fora.--recusei de imediato.

-- Ela disse ia levar uma amiga dela.

-- Eu já ouvi esse papo… e me dei mal.

-- Quebra isso pro seu irmão.--ele estava praticamente implorando.

-- Tá bom então, as 20:00 no Pub.

-- Te vejo lá.

Pensei em chamar a Lux pra ir comigo em forma de desculpas, mas ela não me deixou entrar no quarto. Na verdade eu não ouvi nada além de choros vindo do quarto dela.


Notas Finais


Espero que tenham gostado do capítulo :v

Se você gostou, deixa um feedback aí
Se você não gostou, também deixa o feedback
O importante é você dar um feedback, negativou ou positivo, tanto faz, assim vocês me ajudam a ver se eu tenho que melhorar em algo

Beijos com gostinho de Garen, se é que me entendem.


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