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História O Desejo do Tigre - Kadam


Escrita por: lohitomm

Notas do Autor


Oi oi, não vou enrolar pq to sem tempo ok?
Quero agradecer aos favoritos das minhas lindas maravilhosas e divas gostosas
~belacris4 , ~Nellyzinhah , ~carla200010 , ~Anny__Wolf, ~Faccolina ,
e os comentários das minhas dlçs
~Deby360 , ~cassiduarte90 , ~skr_amdt, ~Shipperheart, ~Depressingirl
Obrigado, apreciem o cap e desculpem os erros
>Notas finais<

Capítulo 25 - Kadam


Fanfic / Fanfiction O Desejo do Tigre - Kadam

1860

 

 

Embora esses dois séculos tenham sido bem arriscados e difíceis de manter em segredo, más, Lokesh continuava com seu plano de vingança. As suas agressões tendiam a diminuir com a mudança repentina para os Estados Unidos. Ele queria me incluir em um novo zoológico que estaria abrindo na populosa cidade de Manhattan, este pelo qual havia comprado um animal um tanto... Curioso.

Depois de dois séculos escondidos, ele queria crescer financeiramente, como toda aquela fase, quem más poderia ajuda-lo? Com o meu incrível poder de conhecimento e convencimento, ele queria abrir uma empresa. Mas não daria para cuidar de duas coisas ao mesmo tempo. Certo? Mudando seu plano para a virada, daqui a cinco anos como previsto, isso me garantiu um tempo, cinco anos no zoológico que dominava a cidade nova-iorquina.

 

— Oque me diz? É um ótimo preço por um ótimo animal.

 

O homem desconfiado nos olhava, sua aparência era de alguém que havia acabado de sair de um safari africano, e posturas de um grande... Nojento. Ele coçava a barba e me olhava com cobiça. Podia ver por trás de Lokesh, ele serrava os punhos, e certamente alguém morreria mais tarde. Sua fúria era eminentes más, ninguém que não fosse eu, iria poder percebê-la aquele estante.

 

Estou pensando, sua proposta é boa- ele me analisava de longe. Reparei nas minhas vestes, aqueles vestidos de grandes damas importantes, dos mais altos socialites. Seios fartos prensados pelo corpete que definia meu corpo e aquela saia que apertava minha cintura e ia ate além os pés, volumosa e incomodante. Meus cabelos soltos e o mais maravilhoso presente de todos no meu pescoço. Prendi-me devaneando e fui desperta por um apertão de Lokesh no meu braço.

 

Responda o senhor, Arushi- ele me olhava furioso.

 

—Perdão, qual a pergunta meu senhor, estava perdida em devaneios.

 

—Todos perceberam. Querida, Joseph gostaria de leva-la a jantar esta noite em sua casa. Estaria disposta?

—Também irá?- perguntei olhando em seus olhos negros

—Lamento más tenho assuntos a tratar. Como deve saber- meu olhar suplicante parecia não o convencer - Já decidiu?

 

—Irei.

Minha decisão parecia mais uma duvida uma pergunta que estava fazendo diretamente para Lokesh. Ela balançou a cabeça positivamente e continuaram a tratar da documentação do animal.

Logo que saímos e entramos na carruagem, Lokesh não falava nada e isso ia me preocupando. Passamos por toda a cidade de Manhattan, que ainda estava se erguendo de vagar, com pequenas lojas, na maior quantidade de vestidos e tecidos, pequenos restaurantes e uma grande quantidade de empresas. A carruagem parou abruptamente com um movimento de Lokesh e ele abriu a porta. Seu sorriso falso que eu tanto conhecia estava estampado no seu rosto. Ele me estendeu a mão e a apanhei. Descemos da carruagem e entramos em uma pequena loja, estava-me preocupando, ele não dizia nada.

Um senhor veio na nossa direção e nos cumprimentou. Lokesh apertou o meu braço e deu um sorriso falso, novamente. O que para mim significava “fique quieta”

—Bom dia, eu estava procurando um vestido para a minha filha, sabe, aniversários, precisamos dar um presente certo?

Foi então que percebi que sua aparência estava mais velha do que a de costume. E olhando no espelho a frente pude ver que a minha estava muitos anos mais jovem. Como se tivesse por volta de vinte e cinco anos. A pergunta era: desde quando eu estava dessa forma?

O senhor acomodou em um sofá e fiquei sentada esperando qualquer coisa. Lokesh se acomodou na bancada e olhava avaliativo para mim. Ele apenas concordava com a cabeça, que para mim aquele sinal queria dizer “fique quieta”.

Logo ele voltou com duas senhoras e uma jovem mais nova que elas. Elas traziam tecidos e suportes, caixas que continham linhas e agulhas, coisas para bordados e mais outras coisas. A mais nova me pediu para escolher as cores más lokesh foi mais rápido e disse apenas “Dourado e Creme”.

Fiquei de é e o senhor, com a ajuda de uma das mulheres foram retirando o vestido magenta de mim. Ficando apenas com as peças intimas meu calção e corpete.

O senhor fez as medidas do meu corpete e entrou enquanto as outras moças arrumavam hastes que seguravam o vestido volumoso. Logo que ele voltou com o meu corpete pronto, elas jogaram a haste redonda sobre o meu corpo. Ofeguei. Era bem apertada e provavelmente mais que a do outro vestido que estava.

–Quero que a deixe bem apertado, para verem como tem um corpo bonito.

Lokesh sorriu perverso. E enquanto elas apertavam o vestido eu me perguntava como estava conseguindo respirar

Depois de me prenderem a todo aquele metal, elas jogaram o tecido por cima de meus braços que caiu criando a saia do vestido. A mais jovem das mulheres arrumou o saiote embaixo enquanto as outras jogavam mais e mais tecidos por cima de mim. Quando achei que aquela tortura estava acabando. O senhor arrancou brutalmente o meu espartilho e prendeu o corpete que acabara de confeccionar. Tomou um pouco de distancia e puxou. Com força pela primeira vez. Meus ossos da costela estavam contraídos e não conseguia respirar direito. Logo ele tomou mais impulso e repetiu o movimento por mais vinte e cinco vezes- ajam furos- gritava o meu subconsciente.

Quando acabou de passar o cordão ele arramou brutalmente e as moças começaram a fazer as manga. Lokesh pediu que colocassem babados nas mãos de rendas, pois os formatos das rendas lembravam mandalas, que as senhoras mais velhas da índia costumavam desenhar em nossas mãos. Aquilo me fez ter uma vaga lembrança de meu tempo na casa da senhora Ziuki.

E então depois das duas horas mais torturantes da minha ida já estava pronta.

Lokesh pagou a conta e fomos para a carruagem.

—Quero alerta-la sobre oque irá fazer hoje. - ele acendia o cigarro e o cheiro viciante de tabaco entrava pelas minhas narinas. - Você vai jantar com aquele desprezível homem sim. Quero que ele se apaixone por você.

—Como?- perguntei. Ele me olhou com um olhar de desafiado.

—Como? Ele ficou intensamente encantado com você. Qualquer coisa que disser para ele vai atrair o seu interesse. Quero que de isso a ele – ele abriu um pequeno bolso na calça e retirou frasco muito pequeno, este que era de uma coloração esverdeada. - pingue uma gota no copo dele e ele concordará com tudo oque disser. Pingue duas e ele será o seu submisso. Pingue três e... Bem, eu não me lembro de oque acontece se pingar mais de duas vezes. Se quiser tentar a sorte – ele sorriu malicioso e me entregou o frasco- Já usei uma vez, só que não deu certo. Fui descoberto.

—Entendi

—Preciso que faça isso para poder se infiltrar no parque. O meu tigre branco esta lá.

—Tigre branco?

—Sim. Lembrasse-se daquele tigre que pedi para rastrear e você foi inútil? Então, esse animal que esta aqui é irmão daquele. Você não pode perdê-lo de vista. Ele é imortal como o irmão, portanto, para não desconfiarem da sua idade você vai ser encarregada de vende-lo sempre que possível. E se o irritante do Kadam aparecer pode usar qualquer forma que estiver ao seu dispor para que ele fique longe do animal. Fui claro?

—Sim meu senhor- ele ficou em silencio então me arrisquei a perguntar – Senhor. Não sei quem é esse Kadam.

—Ele arruinou meus planos de me casar com Deschen. Bem, eu não esperava que você fosse saber de quem se tratava, ele veio antes do seu tempo- ele suspirou - E você precisa fazer outra coisa. Vai ficar encarregada da minha empresa. Preciso de alguém para comprar, exportar e organizar tudo, você será a presidente da empresa. Faça tudo oque puder para conseguirmos o quanto dinheiro possível. Por isso você deve se casar com o dono desse zoológico. Quando estiver junto você irá mata-lo e com sua herança vamos construir o nosso Império. Mas por ora, você deve manter qualquer contato desse tigre com o mundo exterior totalmente extinto. Não sei quando ao certo a escolhida irá aparecer, portanto mantenha os olhos abertos.

—entendido.

 

Conversamos por mais algumas horas ate chegarmos à casa do tal homem.

Lokesh me deixou. Depois de a noite ter se passado, os dias também passaram. Estava conseguindo convencer o homem e estava tudo pronto para termos um casamento. Não via mais lokesh, nem ouvia falar sobre ele.

O parque central, como era chamado, ocupava uma imensa área de três quilômetros, era muito extenso e as pequenas casas e lojas que o rodeavam estavam começando a colorir a cidade de Manhattan.

Já fazia quase seis meses e não havia ido ainda lá. Quando finalmente surgiu a oportunidade pude ver melhor com oque estávamos lidando. Era um tigre encantador, assim como o outro. Ele parecia inofensivo e ficava com a cabeça peluda virada para o lado. Olhei naquela direção peculiar e ele estava olhando os macacos. Achei estranho. Um homem estava andando e se sentou ao meu lado na frente da pequena reserva onde se encontrava o tigre.

—Curioso. Ele olha para os macacos juntos, e ali tão só. Não esta a desejar uma família para si?- perguntei a mim mesma sem notar o homem ao meu lado.

—Peculiar. Creio que não. Já tentará colocar uma fêmea com esse grandão ai, más ele não liga para mulheres. No começo achávamos que era fêmea, más é só olhar para o qual e logo percebe o tamanho de seu documento – ele riu sozinho- mas se esta tão curiosa. Acho que ele apenas esta entediado ali sozinho. Ele não demonstra depressão ou quaisquer indícios de doenças, é um tigre saldável.

—Fascinante – fiquei de pé e me aproximei da certa. – ele é um tigre lindo.

—Sim, belíssimo. Nunca vi nada parecido.

—Deve ter sofrido tanto – sonhei acordada, tentando imaginar as crueldades que lokesh pensava em fazer com os dois pobres tigres – parecem ser animais tão dóceis.

—Esse ai é. De fato, ele não ataca ninguém, é extremamente passivo. Eu diria até que é possível fazer carinho em sua calda e ele nem mesmo ligaria.

—Incrível!- gargalhei. - se me der licença. Já é tarde, enho que ir.

Ia me distanciando más hesitei. Havia algo naquele homem que despertava o meu interesse.

—hm. A proposito. Qual o nome dele?

—Dhiren. Ele veio da índia – O homem olhou para o animal com amor, como se estivesse querendo proteger ele de qualquer um que ousasse chegar perto dele.

—Curioso. Também sou indiana. Dhiren significa forte, corajoso. Um tigre com um belo nome diz respeito ao seu potencial em uma cassada. – ele me olhava estático

—Curioso – ele sorriu

—Oque é curioso?

—Além de também ser indiano. O nome dele foi inspirado em um grande Príncipe indiano- seu olhar tardio uma dor imensa, mas era possível ver que ele tentava disfarçar. - que infelizmente morreu em batalha.

—Trágico. Tenho certeza que há uma bela historia por trás de tudo.

—Oh sim, um romance – ele sorriu – mas na maior parte envolve o irmão mais novo do príncipe.

—Então ele foi um coadjuvante?- perguntei gargalhando. De repente o grande tigre que estava atrás de nos deu um rugido. Assustei-me. 

—Creio que não. – o homem ficou admirando o animal que este se acalmou instantaneamente.

—Você poderia me contar qualquer dia, parece que conhece muito sobre tudo– sorri- Agora eu realmente tenho que ir... Foi um prazer.

Fiz uma reverencia e me afastei. Mas antes que pudesse fazer qualquer coisa o jovem me segurou pelo braço e me puxou de volta para onde estava antes.

—Desculpe os maus modos. Ainda não me disse o seu nome.  

—Arushi – sorri boba, ele estendeu a mão e beijou meus dedos.

—Um nome indiano. Significa luz do sol. Primeiros raios de luz do sol do amanhecer de um dia belo- ele estava tímido e seus olhos brilhavam como nunca havia visto antes.

—Exatamente- dei um sorriso de orelha a orelha e mordi o lábio inferior.

Ficamos presos naquele olhar por o que pareceram minutos, mas durava uma eternidade. Então como se tivesse saído de um transe ele estalou me acordando também.

—Perdoe-me, não me apresentei – ele se curvou. Que cavalheiro. Meu coração bateu mais forte. – me chamo Anik. Anik Kadam.

Kadam?

—Kadam?- soltei um suspiro abafado.

Aquele era o homem de quem Lokesh me falou. Apertei minha mão por via das duvidas e o sinal do meu radar apontava para ele. Oh não.

Essa não! Lokesh! Eu me esqueci de completamente.

—Sim, esse é o meu nome – ele sorriu bobo e suspirei mais uma vez.

—Desculpe, mas agora eu tenho mesmo que ir. Adeus.

—Ate breve – ele gritou enquanto eu ia me afastando.

 

Kadam?

 

oOo

 

Semanas se passavam e o meu noivado com Joseph cada vez ficavam mais insuportáveis. Continuava visitando o Parque, mas sempre evitando ver o tal homem que conheci. Kadam. Não poderia ser amiga dele... Mas o meu coração batia tão forte quando o via. Aquilo era uma tortura lastimável. Eu queria mais que tudo o ver, conversar com ele. Mas e se lokesh descobrisse? Esse seria o meu fim.

Uma das vezes que fui ao parque nem cheguei a entrar. Ele estava na porta e assim que me viu veio na minha direção. Tentei disfarçar más ele foi mais rápido que eu pude ir. Estava entrando em um buraco sem fundo e podia ver claramente todas as formas de tortura que seriam apresentadas a mim por Lokesh no nosso próximo encontro. Kadam segurou o meu braço e timidamente virei em sua direção. Seu olhar era de duvida e ele carregava uma incerteza na postura.

—Esta fugindo de mim?- ele riu sem graça

—De forma alguma. Nem havia o notado – tentei ser sutil mau ele deixou-se enganar.

—Não me faça de bobo, sei quando mente para mim. – ele sorriu depois de um curto período- a questão é: Por quê?

Bolei um roteiro em mente.

 

Coisas para dizer a Kadam se ele me perguntar “por que o evitei”

1-Tenho miopia e não o vi.
2-Estava distraída de mais
3-Sou noiva.

 

 

Sim. Falar a verdade. Só que eu não queria esse casamento!

—Por... Por que... Bem... - ele me olhava curioso.

—Não vou te morder. Sabe que pode contar comigo.

—Nos falamos apenas uma vez – sorri sarcástica e me desvencilhei de suas mãos – é perturbador. Você esta me perseguindo.

Ele bufou.

—Não estou! Escute. Arushi, desde aquele dia no zoológico, eu tenho tentado ignorar isso, más é insuportável! Não consigo ficar longe de você.

—Nos falamos apena uma vez!

—Não ligo para isso! Sei que oque sinto é verdadeiro! Sei oque quero!- ele se aproximou mais de mim- e também sei oque você quer.

Os nossos instintos falam mais alto quando estamos perto daquilo que nos fortalece. Aquilo que nos excita. Era tão verdadeiro. Algo que nunca senti por ninguém. Não era apenas uma admiração que sentia por lokesh. Eu queria estar com aquele homem e ele me queria ao seu lado. Eu apenas precisava fazer alguma coisa.

Como um imã, aquilo estava me puxando para o metal. Ele me atraia.

Não podia fazer aquilo! Não podia! Antes que os meus lábios tocassem-nos dele eu desviei. Ele ainda com as mãos nas minhas costas ficou paciente ali naquela posição. Prendi as minhas nos seus ombros e deixei aquele abraço me envolver. Ele não hesitou. Ficou ali, parado.

Às vezes era só isso que eu queria. Não é mesmo? Um ombro para me apoiar?

—Não vou insistir se é isso que você quer. Oque sinto por você é muito intenso Arushi. E não vou sair desse vicio antes que possa lhe beijar. Más, se por um acaso isso não lhe convém. Nunca mais irei pedir novamente. – ele me fez olhar nos seus olhos- Posso beija-la?

Uma corrente elétrica passou pelo meu corpo. Sim! Claro que pode! Deve! Gritava o meu subconsciente. Mas não devia. Eu era noiva de Joseph e... Amava... Lokesh. Oque era isso afinal?

Poderia resolver isso no dia do meu casamento matando Joseph, mas e Lokesh? Eu era fiel a ele e não iria o trair com Kadam, que por sinal era seu inimigo. Oh krishna! Ajude-me!

—Você... Oh Kadam! Não posso fazer isso!- enterrei meu rosto no seu peito e ele hesitou- estou noiva, irei me casar em duas semanas.

Kadam se desvencilhou de mim. Aquilo me feriu.

—Porque não me disse antes?- ele dizia para si mesmo.

Como em um estalo por misericórdia ele segurou minhas mãos docemente e me fez olhar nos seus olhos escuros que suplicavam por um sentimento reciproco.

—Você o ama?

Não!

—Não...

—Não... - ele sussurrou. Ergueu um olhar mais animado para mim e me perguntou com firmeza- Você me ama?

Sim!

—Amo... Más é errado- soltei suas mãos- não posso fazer isso.

—Seu noivo de fato ficará transtornado.

O interrompi

—Não estou ligando para ele. Estou receosa com Lo...- antes de completar a frase me detive. – estou receosa com meu pai

Kadam não poderia nem sonhar que estava assim por Lokesh. Iria ter que o enrolar.

—Ah sim. Entendo.

—Kadam. Se me permite. Preciso voltar para casa. Já esta tarde. – fiz uma reverencia.

—Eu a acompanho- ele alcançou-me e pareou ao meu lado

—Por favor, não. Meu noivo há de brigar. – beijei seu rosto- adeus.

—Ate breve.

 

Não poderia me dar ao luxo e sentir algo assim por ele. Algo tão proibido. Oque lokesh diria?

Matar-me. Não tinha medo disso. Se morresse, esse seria o menor dos meus problemas. Estava acanhada se algo acontecesse com Kadam. Não duvidaria de nada vindo de Lokesh. E se fosse preciso eu iria o desafiar.

Kadam estava mexendo com os meus sentimentos. Oque eu sabia sobre ele? Ele era bonito, gentil. Não tem mais que quarenta e cinco anos. É viúvo, militar. Tem um carinho imenso por tigres. Certamente tem algo que Lokesh quer.

—Arushi!

Aquele grito. Argh. Acordei do meu devaneio. Estava na casa de Joseph sentada a mesa com uma taça de vinho na mão. Eu a observava enquanto devaneava. Joseph parecia irritado e estavam com ambas as mãos na mesa. Seu semblante era serio e nervoso. Engoli cego.

—S-Sim?

—Esta prestando atenção no que estou dizendo?- ele me perguntou serio

—Desculpe, estava pensando em... -fiquei em silencio.

—Em...?- ele disse irritado – posso saber no que?

—No meu trabalho oras. Não lhe devo satisfações... - ele segurou meu pulso com muita força. Arfei de dor e naquele momento desejei que ele morresse ali mesmo. Mas deveria esperar o momento certo.

—Ainda. Ainda não me deve. Em dois dias irei estar a par de tudo oque acontece com você. Você não vai pensar duas vezes em me desafiar mocinha – ele me soltou com brutalidade- já estou ate vendo. Em dentro de nove meses já vamos estar com o nosso primeiro herdeiro e tudo estará salvo para mim.

Nove meses? Ele quer que eu fique gravida? Não! Irei adiar essa lua de mel.

—Claro. Mal posso esperar- disse irônica.

 

Como esperado o final de semana do meu casamento chegou o mais rápido possível. Não consegui me encontrar com Kadam e explicar as coisas para ele. Mas recebi a visita de Lokesh que para a minha surpresa estava de bom humor.

—Já sabe oque vai fazer hoje à noite. Certo?- ele me pergunta sentado na minha cama- você ira se deitar com ele. Antes que ele puder fazer alguma coisa use a sua força para mantê-lo quieto. Então você pode se divertir corroendo o corpo dele de dentro ara fora. Vamos dizer que ele morreu dormindo e que suas ultimas palavras foram “Arushi, nunca a amei o bastante” ou algo do tipo.

—Isso vai ser divertido – ele assentiu

—Eu iria gostar de ver. Vou ter muito orgulho de você. Pode ter certeza.

Ele se levantou e foi na direção da porta.

—E depois disso? Oque vai acontecer?

—Você vai cuidar da minha empresa. Vai ficar de olho na escolhida. Se der algum sinal que ela apareceu você vai ter que a exterminar. E quanto aos tigres. Continue de olho no tigre branco. O outro esta perdido ainda, ele sempre se encontra com Kadam quando ele volta a índia. Por algum motivo ele esta fazendo muitas visitas aos estados unidos, isso me preocupa- lokesh coçou o queixo- vamos deixar isso para depois. Mas quero que fique de olho nele. O viu alguma vez?

Hesitei

—Ainda não. Aquele pedaço de pano que me deu uma vez dele não estava mais funcionando. Não sei quem esse homem é e agora não consigo o achar.

—Vou resolver isso – ele concorda. - por ora. Aproveite a festa. A próxima vai demorar um pouco mais- ele gargalhou- ate depois minha querida.

 

Sobre o casamento. Não aconteceu nada de mais. Joseph estava agoniado e parecia que queria sair dali o mais rápido. Ele queria me fazer dele de uma vez por todas e eu não queria isso. Era possível ver que ele não se aguentava mais e assim que saímos da festa para o nosso quarto ele não hesitou.

Antes que pudesse me tocar ou chegar próximo de mim, parei o ar em sua vota. Ele ficou estático e os olhos arregalados. O prendi em uma espécie de cubo que eu mesma desenvolvi. Um cubo que a temperatura era o “zero absoluto”. Ele ficaria paralisado.

Sorri perversa. Sentei-me no sofá e bebi o vinho que estava encima de uma mesinha.  

—Ainda quer-me foder?- ele continuava calado. E aquilo era musica para os meus ouvidos.

O libertei. Ele cambaleou e meio na minha direção com algo nas mãos.

—Sua... Sua Vagabunda!- ele tentou-me atacar más antes que pudesse fazer qualquer coisa o abri o estomago. Ele caiu de joelhos e seus ouvidos e nariz começaram a sangrar.

—Vamos fazer isso ficar bem natural, sim? Obedeça-me – o fiz ir ate a cama e ele deitou. Cobri seu corpo e ele balbuciava coisas aleatórias. - oque foi? Esta doendo querido?

—Por favor... Mate-me – ele suplicava

—Com todo prazer.

Em um sorriso diabólico fiz um movimento com as mãos que fez um conte interno na sua veia Jugular. A pele de seu pescoço começou a ficar rocha e finalmente seu batimento cardíaco sessaram.

Ótimo. Menos um.

 


Notas Finais


Oiiii
cap bosta, sorry
não quero enrolar muito então:

GENTE EU FINALMENTE POSTEI MINHA NOVA FIC, QUEM TIVER VONTADE E TEMPO PFV DA UMA LIDA? EU TO ATUALIZANDO MENSALMENTE E TAL ENTÃO ASSIM CONSIGO ADMINISTRAR AS DUAS SOSSEGADO.

Obs: Quem quiser entrar no grupo do Whats, me mande em mensagem o numero, desculpe mais nos comentários tá dando erro.
Obs: Leiam a fic Eu sou um rabanete Ren!!! da Shipper Heart, gente super indico, escrita maravilhosa da minha marida. e lembrando shipperheart, você me deve um hentai Yesuishan. sem pressão ou ameaças amor ♥
(vou continuar lembrando pq sim hum!)
Obs: Leiam a fic Corações Machucados da Deby360, minha cunhada maravilhosa, a fic é divosamente perfeita, super recomendo!

Beijão!!!!!


Link da nova fic: https://socialspirit.com.br/fanfics/historia/fanfiction-originais-infinite-5493297


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