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História O Desejo do Tigre - O desejo de Kelsey


Escrita por: lohitomm

Notas do Autor


Oi meus amores!!
vocês não sabem a saudade que eu estava de atualizar ODDT!!!
cara, muito obrigado por não desistirem de mim! eu amo muito todos vocês!!!!
me desculpem qualquer coisa, me desculpem os erros. até lá embaixo

Capítulo 27 - O desejo de Kelsey


Fanfic / Fanfiction O Desejo do Tigre - O desejo de Kelsey

 

oOo

 

Estava em paz. Sentia uma paz que era diferente daquela paz de quando se faz algo satisfatório e fica feliz. Era uma paz de como se meu caminho tivesse concluído. A minha alma parecia em paz.

Meus olhos estavam fechados e pesados, e um zumbido no meu rosto impedia-me de saber se tinha alguém comigo ou não. Eu não queria saber onde estava e tinha medo de saber o que havia acontecido. Percebi que minha respiração estava tão calma que parecia mesmo que nem estava respirando, aquela sensação era tão estranha, tão profunda e tão bonita.

“Kelsey”

Abri meus olhos quando ouvi me chamar. Tudo estava branco e parecia que acima de mim não existia mais nada. Eu podia ver as estrelas, e a imensidão do cosmos. Nebulosas que estariam prestes a formar novas estrelas, e estrelas prestes a voltarem a ser nebulosas. Aquilo era divinamente maravilhoso. Levantei meu tronco, e tudo ao meu redor era desfocado, o chão parecia grama, e tinha ate mesmo o cheiro de grama, mas não dava para saber o que era.

De longe eu vi uma silhueta feminina se aproximando na sombra. Eram apenas dois braços e ela andava em passos lentos, mas conforme se aproximava, a silhueta mudava, aparecendo mais dois pares de braços, seguidos por mais dois e mais dois.

 “Kelsey” a voz disse novamente “não se apavore. É hora de voltar”.

A silhueta continuou a se aproximar, e comecei a ouvir um barulho angelical, como harpas tocando junto a trombetas. E então uma dança de braços começou a se fazer. Comecei a ver o rosto da mulher, suas roupas douradas, Cabelos ao vento e batom vermelho. Ouro, joias. Durga.

“Você já está livre, Kelsey. Seu desejo foi realizado”.

Ela continuou a mexer os braços e de repente parou na minha frente.

“ele te espera”

E juntando o dedo médio ao indicador, ela os aproximou de minha testa e tocou a mesma.

Eu sentia tudo mudar, o cheiro das coisas, o ar, tudo. Ouvia vozes conhecidas, via rostos, era uma viagem totalmente insana na minha mente. Partes apagadas de minhas lembranças voltavam e eram seguidas por mais e mais lembranças. Eu sabia quem ele era. Meu marido. Meu Ren.

 

A temperatura ambiente parecia alta de mais para estar em casa, mas sentia como se tivesse acabado de acordar de um sonho no meu quarto. Eu ouvia vozes familiares a minha volta, mas não conseguia as distinguir, e isso era um grande incômodo. Meu corpo ainda estava sensível, não conseguia me mexer direito, mas sentia que estava sendo embalada por alguém, e aquilo era confortante. Esse era aquele conforto que eu não sentia há um tempo.

 Uma pontada no coração me veio por ter feito aquele pedido a Durga. Eu Sabia quem estava comigo nos braços, eu sabia que era o meu Ren, e isso me doía por saber o quanto ele já sofreu pelas minhas burradas. E que naquele momento eu só queria o abraçar e pedir desculpas, e esperar que todas as nossas dores fossem curadas instantaneamente.

Senti-o grudar o rosto ao meu, aquele calor que só sentia com Ren, aquele amor tão puro que ele sentia por mim. Sua pele macia e barba mal feita que me arranhe, era a melhor sensação do mundo. Somente pelo fato de ser ele ali, me arranhando com sua barba já me fazia sentir a mulher mais viva do mundo.

–Iadala... Por favor, acorde. Eu não consigo mais viver sem você.

Concentrei-me em sua voz e fiz aquele momento o meu único foco, a vontade de acordar e estar com ele novamente, de poder tocar nele, falar com ele, de poder estar com ele. Com o meu amor, o meu tigre, meu Ren. Eu só queria isso e não achava que fosse pedir de mais. Era o meu maior desejo, era ser feliz novamente com Ren. Sem maldições, sem pesadelos; só eu, Ren e Raj, na nossa casa comendo biscoitos. Estava tudo acabando, e logo nos seriamos dois novamente. Eu queria isso.

Senti uma mão no meu ombro, e um sussurrar no ouvido.

“Kelsey. É hora de acordar”.

A voz magica e macia da deusa libertou meu corpo daquela condição. Eu conseguia me sentir agora e a primeira coisa que veio em mente aquele momento, foi abraçar o homem que eu amo.

Pulei no pescoço de Ren, levando o mesmo para trás. Admirei com minha força, e o apertei como se fosse um de meus ursos de pelúcia. Senti seu coração acelerado e a surpresa por ser surpreendido dessa forma. Eu queria falar, eu queria fala alguma coisa. Meu coração estava batendo descontroladamente assim como o dele, parecia uma bomba relógio, parecia que ia explodir.

 Eu precisava dizer que o amava. Eu não aguentava mais esperar, esse tempo afastado, esse tempo sem o meu amor, sem o olhar nos olhos e dizer o quanto o amo, o meu Ren. Meu Dhiren. Era a única coisa que eu queria. Eu queria muitas coisas, muitas únicas coisas, em momentos diferentes, em um momento uma única coisa, em outro momento, outra. Eu era confusa e isso era confuso, mas eu só precisava disso agora, só precisava dizer o quanto amava.

–Ren... Eu...

–Kelsey!

Ren me apertou contra seu peito e o senti soluçar, aquele calor confortante estava entre nós deixando o clima mais gostoso, a reciprocidade dos nossos sentimentos, eu queria o beijar, eu queria fazer tudo. Eu o queria como quero ar nos pulmões, eu o queria com todas as forças, queria cegamente, inteiramente, incontrolavelmente. Eu precisava dele.

Por apenas um misero segundo ele me soltou e olhou nos meus olhos. Seus lindos olhos azuis cobalto cintilavam de esperança. Ele parecia um gatinho, meu gatinho branco.

–Kelsey... Você sabe quem sou eu?

Endireitei minha postura, quando percebi que estava sentada encima de suas coxas, frente a frente com Ren, e ele estava abaixado no chão. Oque antes era uma camisa cinza não sobrava mais nada, era só um pedaço velho de pano caído pelo seu corpo. Sua pele dourada estava brilhante, a barba e cabelos já estavam grandes, mas ainda sim ele continuava o homem mais lindo do mundo.

Ren ergueu a mão com calma em direção a meu rosto, ele parecia cauteloso, como um felino a espreita, calculando cada movimento, e aproximando sua mão de minha bochecha corada.

–Você sabe quem sou eu?- disse ele em um tom mais serio e aguardou minha resposta.

–Sim – sussurrei

–E quem sou eu?- perguntou-me

–Você é meu tigre.

 

Só bastou isso. Só bastaram essas palavras, as mais simples, as com maior sentimento. As que vinham da alma, aquelas pequenas palavras que diziam toda a nossa historia. Ren puxou meu rosto em sua direção, selando finalmente nossos lábios um no outro. Era a sensação mais viva que existiam, os lábios quentes de Ren contra os meus, sua língua na minha, brincando, dançando uma com a outra, em uma perfeita sincronia, seu gosto de homem, seu cheiro de sândalo. Eu sentia que cada vez queria fazer mais parte desse beijo, queria puxa-lo mais para cima de mim, que ficasse o máximo junto de mim.

Ele deu vários selinhos em mês lábios, e subiu vários beijinhos em meu rosto, afastava e sorria, e então dava mais selinhos, as lagrimas rolavam seus olhos, e ele me abraçavam com força, não querendo mais soltar. Eu queria ficar para sempre ali. Ren ficou abraçado ao meu corpo, ele soluçava, e eu tentava acalma-lo passando as mãos suavemente pelas suas costas e cabelo. Era tão próximo.

–Eu pensei que fosse perder você para sempre – sussurrou em meu ouvido – você não sabe o quanto sofri por estar com você e não poder estar com você, Kelsey nunca mais me abandone de novo, por favor. Eu amo você, amo de verdade, eu sempre digo isso para você. Com palavras, com atitudes, mas, por favor, não me deixe passar por essa tortura de ficar sem você novamente.

–Ren, eu amo você, eu não vou mais me separar de você. Nunca mais.

Ele me abraçou novamente e me deu outro beijo revigorante, aproveitando cada segundo ali.

Logo que nos separamos, reparei que ainda estávamos presos no reino do fogo. Desci da grande fogueira onde eu me encontrava antes e vimos aquele glorioso deus do fogo, a sua forma sarcástica olhando para nosso pequeno grupo e segurando uma risada maldosa.

–Acho que peguei pesado com vocês, mas era necessário – ele passou a mão na bochecha de Nilima, que revirou os olhos e deu um tapinha na mesma o afastando dela – confesso que me comovi com tudo isso. Vocês merecem a ultima parte do amuleto, a parte do fogo.

–Vai nos levar para casa? – perguntou Sunil antes de qualquer coisa.

–Por ora- ele sorriu e voltou seu olhar para mim- agora a minha campeã bem que poderia ficar de pé.

Graciosamente ele esticou sua mão na minha direção e eu a apanhei me levantando. Ele então me entregou aquele pequeno pedaço quebrado do amuleto de Damon, e assim que o segurei senti o calor emanar de meu corpo.

–Você o mereceu, todos mereceram, provaram que poderiam cuidar de cada uma das partes do amuleto de Damon.

Uma nevoa foi feita deixando o clima do ambiente mais suportável, e ao seu lado apareceram mais quatro criaturas conhecidas, parecia ate um show com efeitos especiais. Frien era a primeira, e exibia um sorriso maravilhosamente belo; toda a sua harmonia parecia ser espalhada, e seu sorriso era tão puro e verdadeiro que nem parecia aquela deusa vingativa que conhecemos de inicio. Ao seu lado, segurando sua mão docemente estava Corifeus, ele parecia muito mais sentimental que antes; olhava-nos com um tom de respeito. No centro estava Durga, com todos os seus braços e armas nas mãos, sorrindo docemente para nós, quando percebi que sua forma Anamika não estava mais com a gente, ela era agora a bela deusa que nos olhava e admirava. Ao seu lado Chloise, que por sua vez nos ignorou totalmente virando para a direção do deus ao seu lado.

–Sirius! – ela pegou em sua mão e sorriu lindamente para o homem que a admirava como se fosse à única mulher da face da terra.

–Chloise, meu amor!

Ele beijou sua mão com ternura e logo tratou de beijar seus lábios carnudos. Sirius a levantou pela cintura girando seu corpo no ar, eles sorriam, e aquilo era uma verdadeira felicidade.

Todos ali pareciam comovidos com aquela cena. Kishan estava na sua forma de Damon e se esfregou em minha perna, eu e Ren o acariciamos como se fosse nosso gatinho. Ele então ergueu se na direção de Durga, que esticou a mão e ele caminhou preguiçosamente em sua direção.

–Parece que é hora de ir – ela sorriu para o lindo tigre negro aos seus pés – meus filhos, essa foi uma longa jornada e vocês a completaram com êxito. Estou orgulhosa de todos.

–Obrigado – disse a ela

–Eu quem agradeço poder estar mais uma vez com todos vocês é fantástico, e a vocês meus amigos, terem a honra de conhecer essas jovens guerreiros, espero que sintam o mesmo.

–Nós os agradecemos – disse Corifeus – por nos mostrarem que ate mesmo amores impossíveis como os nossos, é possível.

–Quem diria que um foguinho como eu, teria alguém tão refrescante ao lado? – disse Sirius, arrancando risadas de todos nós.

–Pois irei cuidar de apagar esse seu fogo- Chloise deu um tapinha em seu braço

–Vou te fazer ferver!- Sirius a abraçou e rimos, eles com certeza estavam felizes, pois agora iriam finalmente poder ficar juntos.

–Espero que nunca se esqueçam da gente – disse Frien enquanto fazia pequenos botões de flores na mão de Corifeus, que os cristalizava com seu gelo. Eles estavam juntinhos, próximos, muito lindos.

–E que levem de exemplo para suas vidas tudo oque foi vivido aqui. A determinação em se ajudarem, o amor que renasceu, a luta pelo que são seus, seus desejos, seus sonhos, suas vidas. Espero que acima de tudo sejam pessoas melhores, e que tenham uma vida feliz.

Concordamos com as palavras de Corifeus.

–Bom, vamos ao que interessa- Durga veio à frente acompanhada com Damon- juntem os seus pedaços do amuleto.

Colocamos todos unidos, e quando finalmente estavam juntos, os quatro deuses, mais Durga, se aproximaram e pegaram o amuleto pronto.  Em voz melódica, os cinco falaram em um perfeito coro angelical, as palavras que uniam e selavam o amuleto.

Dhundhara peritoshikam navadurga

chatvari bhenta pancha balidanam dena

eka rupantaram

pashu phabana(bhavati) manushya

 

Procure premio de durga

Quatro oferendas

Cinco sacrifícios

Fera torna-se mortal

 

O amuleto brilhou então os quatro deuses se afastaram, enquanto Durga se aproximava de mim. Ela o estendeu e me entregou.

–Leia-o, Kelsey.

Girei a circunferência enquanto lia em voz alta as palavras escritas em hindi, já sabia o significado de quando Ren os leu pela primeira vez quebrando a maldição, pela primeira vez.

 

Damonasya Rakshasasya Mani-Bharatsysa Pita-Rajaramaasya Putra

O amuleto de Damon O pai da Índia O filho de rajaram

 

Enquanto o segurava senti um peso saindo de cima de mim, sentia que toda aquela super força que eu possuía havia sido retirada abruptamente do meu copo, como se minha metade tigresa tivesse sido apagada do meu corpo, e sem aguentar aquele peso todo, desabei no chão. Ren tentou me ajudar a levantar, mas o impedi. Queria sentir aquilo. O cheiro das coisas, eu já não sentia mais tão apurado quanto antes, minha visão havia sido reduzida, eu era eu novamente. E aquilo era maravilhoso. Eu estava de volta.

–Kelsey! Você esta bem? – dizia Nilima

–Estou ótima – olhei para ela e dei um sorriso radiante.

Segurei na mão de Ren e fiquei de pé, o amuleto na minha mão não havia mais nenhuma rachadura, ele parecia intacto, o lindo tigre perfeitamente esculpido na pedra parecia ate mais vivo do que antes.

–Acho que isso te pertence – coloquei o amuleto no pescoço do tigre negro ao lado da deusa. Ele lambeu meu braço como se dissesse obrigado e eu me afastei dos cinco novamente.

–Bom, Já é hora de ir.

Durga começou a mexer seus braços em uma dança quando foi interrompida por um estrondo no canto do templo, fazendo a mim e Nilima cairmos no chão. Ren nos protegeu usando seu corpo como escudo enquanto pequenas rochas caiam sobre nossa direção. Não sabíamos oque estava acontecendo, e me atrevi a olhar por cima do ombro de Ren, vi Durga e Damon em uma constante batalha contra um ser encapuzado.

Durga emanava um poder que atingia seu adversário, que parecia ser mais forte do que ela e Damon. O tigre negro tentava atacar seu oponente, mas nem mesmo conseguia o alcançar. A magnifica deusa caiu no chão como se algo puxasse seus braços para baixo e o tigre foi imobilizado pelas patas traseiras, como se estivesse preso em uma corrente invisível.

–De onde veem é assim que se dão boas vindas a um convidado?

Um silencio foi feito, a deusa nem emsmo tentou-se desvinciuliar do poder que a segurava, ela apenas olhava com despreso para a mulher que estava embaixo do capuz negro.

–Acontece que você não é convidada Arushi!

Seu capuz caiu, mostrando uma mulher com cabelos longos e negros, eles balançavam magnificamente, suas vestes eram de prata, um top que cobria seu busto sem decote, e uma saia aberta pouco abaixo do umbigo ate seus pés, e magnificamente arrastava no chão. Ela brilhava, e havia muitas joias nos seus braços e uma maquiagem forte no rosto. Exibia como um troféu uma coroa em sua cabeça e desfilava na direção da deusa. Em suas mãos havia correntes que pareciam desaparecer em certo ponto, como se estivesse ligada a outra dimensão e aquilo a evitasse de ficar presa, como uma ancora.

–é uma pena, pois eu realmente queria ficar e finalmente conhecer a sua escolhida, Durga- ela deu tapinhas na cara da deusa, coisa que fez seu lindo tigre rosnar de raiva e tentar a atacar diversas vezes.

–cara, todo mundo aqui é um deus, imortal ou extremamente velho?- perguntou Nilima- eu sou a única não divina, é isso?

–Acontece que essa criatura desprezível não é Deusa minha filha. Ela é apenas um objeto usado e descartado quando inútil

–Não ouse!- gritou Arushi

A mulher impiedosa torturou a deusa já caída e imóvel no chão. A deusa se contorcia com a dor, mas não iria se render facilmente.

–As palavras machucam Arushi? Você sabe que Lokesh nunca te amou!- suplicava Durga enquanto se contorcia no chão - Arushi você não precisa disso, você é melhor do que isso que Lokesh te transformou!

–Cale a boca deusa estupida! Oque você sabe sobre amor? Você não sabe nada! Você foi obrigada a ficar com esse tigre por causa daquela garota- ela apontou para mim e começou a se aproximar de mim

–Isso não é verdade!- gritou a deusa

–Nem você, nem Kishan queriam ter ficado para trás sua estupida! Vocês foram obrigados! Se aquela mulher não tivesse aparecido, nada disso teria acontecido. Se Kishan tivesse ficado, eu teria o meu amuleto, eu teria o meu Lokesh! Esta vendo oque fez escolhida? Você fez isso. Isso é tudo culpa sua! Se você não tivesse aparecido, o meu Lokesh estaria vivo! Você o matou!

–Ela não o matou Arushi!- Ren se levantou – eu o matei, e garanto para você que foi a melhor escolha que já fiz.

–Como ousa me desafiar seu pequeno e insignificante tigre branco!- ela deu um tapa na face de Ren que o derrubou no chão ao meu lado – se alguém merecia morrer era ela! Como pode defender essa assassina!

Os olhos de Arushi se encheram de lagrimas e ela se voltou a mim

–toda a felicidade que esta sentindo era para ser minha! Sabe quantos anos te procurei? Eu quero te destruir garota!- Arushi se aproximou de mim e segurou meu pescoço – Eu sabia que assim que entrasse em minha vida você seria um problema!

Ela me sufocava com força e o ódio em seus olhos era tão intenso quanto o de Lokesh. Eu estava com medo, assustada e não conseguia respirar. Ouvi um estrondo de brilho e assim que abri os olhos e vi que Arushi já não estava mais na minha frente. Durga havia lançado ela longe

–É melhor você não tocar esses seus dedos imundos na minha filha novamente sua vadia!

Durga a ricocheteou a parede, e com a ajuda dos quatro deuses, eles a atacavam com seus poderes, mas ela desviava com facilidade de cada um deles. Durga estava com pura ira nos olhos, seu vestido dançavam no seu corpo, seus braços invocavam poderes, e ela os atirava contra Arushi com determinação.

–Isso não acaba aqui! Eu vou te destruir Kelsey Hayes Rajaram!

Dito isso, ela desapareceu em uma volumosa nuvem de fumaça.

Meu coração estava disparado, Ren tentava me acalmar passando sua mão contra a minha, Nilima e Sunil estavam apreensivos ao nosso lado e a deusa veio caminhando em minha direção.

–Kelsey, me perdoe, não sei como ela conseguiu entrar aqui no templo.

–Quem é ela?

Durga respirou fundo e segurou minhas mãos.

–O nome dela é Arushi, Lokesh a adotou quando ainda criança pouco depois da morte de Yesubai. Arushi era um dos brinquedos de Lokesh, ela fazia tudo oque ele pedia, o deixava a espancar, e dizia que aquilo era amor. Ele a fez procurar você por séculos, e então Arushi conheceu Kadam e eles se amaram, mas os ciúmes de Lokesh a transformou nisso que é hoje. Ela esta presa por correntes que a prendem no coração de Lokesh, e ela não pode se soltar para mais ninguém. Quando era mais nova, ele ensinou e passou alguns de seus poderes para Arushi se tornar a feiticeira que é hoje, como se fosse um seguro de vida. Se ele morresse ela poderia o trazer de volta com o amuleto reunido.

–Então foi ela quem fez isso comigo?- perguntei a deusa

–Infelizmente minha querida. Arushi encontrou um dos pergaminhos de Lokesh, e o amuleto com o sangue do tigre que iria usar em Dhiren e Kishan. Ela então quis se vingar de você, transformando você em tigre, assim como eles. Ela então abriu os cinco portões dos nossos reinos, a fim de pegar os pedaços do amuleto e trazer Lokesh de volta a vida. Porem, as correntes que Lokesh colocou em Arushi a impediam de pega-los, então ela libertou Yesubai.

–Então ela queria controlar Yesubai para pegar os amuletos para ela?

–A principio sim, mas Yesubai também não poderia pega-los, pois quando chegasse no meu reino, ela iria ficar para trás.

–Por isso ela enfeitiçou Ren.

–Exatamente. Arushi estava com Yesubai e Dhiren em suas mãos, ela só não contava com uma coisa. O seu amor por ren, seu pedido para que se esquecesse dele foi tanto perigoso quanto brilhante, isso fez com que Ren se esquecesse do proposito do feitiço de Arushi, o cancelando imediatamente. Mas se Yesubai tivesse conseguido enfeitiçar Ren, ele teria feito tudo oque ela quisesse, iria pegar os amuletos e entregar a Arushi.

–Essa Arushi é brilhante!- disse Sunil

–Brilhante mesmo, esse foi o motivo que para Lokesh não mata-la quando pequena- Durga levantou-se e segurou na minha mão – não se preocupe, ela não poderá tocar você.

Sorri. Estava segura.

–agora é hora de ir. Todos em circulo

Fizemos como antes. Ficamos de mãos dadas um ao lado do outro e demos as mãos. Ren olhava para mim enquanto a deusa falava. Nós estávamos prontos para viver nossas vidas, finalmente.

–Até um dia meus amigos

Depois de dizer isso, percebemos que aquele era o fim de nossa jornada e o começo de nossa nova vida.

 Caímos no portal da nossa dimensão e apagamos, como em um sonho profundo para o outro lado da realidade.





oOo
 


Notas Finais


E ai? oque acharam???
hkjsdgnkjdfhkjfhkgf
que reviravolta né?
ate o próximo meus amores e minhas amoras SZ


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