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História O Desejo do Tigre - Family?


Escrita por: lohitomm

Notas do Autor


Oie meus queridos!!
Estou atualizando a fic mais cedo >Notas finais<
Agradeço ao favorito de ~Scemuitodificil
Aos comentários de ~adr_skr e ~biaananda
muito obrigado minhas lindas, vocês me motivam bastante, espero que tanto vocês quanto todos gostem desse cap
mais é isso, aproveitem o cap

Capítulo 5 - Family?


Fanfic / Fanfiction O Desejo do Tigre - Family?

oOo

     O primeiro mês de casados foi fantástico. Eu e Kelsey ficamos muito tempo juntos, mesmo depois de voltar a trabalhar. Fiquei fora três dias, na Índia, cuidando de alguns assuntos pendentes com Nilima, e garanto que estava morrendo de saudades da minha Priya. Visitamos frequentemente seus pais adotivos, Mick, Sarah e as crianças, que ficaram realmente felizes em nos ver. E também, frequentemente as crianças iam passar alguns dias conosco.

   Também visitamos Jennifer, uma grande amiga de Kelsey, que fazia wushu com ela. Comigo trabalhando, Jennifer fazia companhia a Kelsey até as aulas na faculdade recomeçar. Kelsey me disse que nos dias que estive fora, Jennifer dormiu aqui com ela.

   Meu relacionamento com Kelsey tem ficado cada vez mais intenso. Fazemos amor regularmente, e Kelsey já não tem tanta vergonha como antes. Uma vez nos pegamos até conversando sobre família, a NOSSA família. Ainda era um assunto que me assustava. Não que não quisesse, mais achava ainda muito cedo. Ter uma família com Kelsey era a coisa que mais queria, mais ainda tínhamos que organizar a nossa vida.

  Numa quarta-feira fomos fazer comprar no mercado, Kelsey mencionou mais uma vez sobre filhos.  

 –Ren, não é porque vamos tentar que vamos conseguir, a gente pode tentar, se der certo tudo bem mais se não, não tem problema, tentamos de novo mais tarde.

    Então fizemos, transamos o mês inteiro, mais então nada acontecia. Passaram-se mais um mês e ainda nada. No terceiro mês Kelsey me alertou que estava atrasada. Era a nossa primeira esperança. Mas não passamos esses meses extremamente concentrados em fazer um filho, saímos e curtimos bastante. Kelsey também não estava totalmente focada no assunto, mais ainda sim pensávamos sobre.

  Uma semana depois, quando cheguei do trabalho estava tudo apagado. Entrei e coloquei Minha bolsa em um cabide ao lado da porta, afrouxei a gravata e retirei o paletó.

 –Iadala? - chamei - está em casa?  

   Comecei a subir as escadas, ainda estava um silêncio, a porta do banheiro estava aberta e a luz acesa. Vi uma sombra no chão e então Kelsey passou pela porta segurando alguma coisa nas mãos.

 –Meri aadoo? Tudo bem?  

   Ela não disse nada. Apenas andou em minha direção secando lágrimas nos olhos. Quando chegou à minha frente ela parou e me abraçou forte.

 –Eu estou ótima Ren!- ela me entregou um pequeno pedaço de plástico Branco.

 –oque é isso?- ela não respondeu nada– Kelsey, oque é isso?

 –Ren!-ela empurrou meu peito– Eu estou grávida!

 –Gra-Grávida?  

 –Sim!

   A abracei fortemente e lágrimas caíram dos meus olhos. Grávida. Eu serei pai! Kelsey conseguiu, eu consegui. Conseguimos!

 –Eu sei que isso não é totalmente certo -ela se afastou –vou ao médico amanhã mais estou tão confiante! Você vai comigo?

 –Claro Kelsey! Vai dar tudo certo!

   Quase não dormimos a noite, Kelsey estava muito feliz e conversava alegremente sobre crianças e nomes. Mencionei até em comprar um cachorrinho e ela falou que com certeza. Isso, cachorros são ótimos. Crianças adoram cachorros, e vai fazer muito bem para o bebê, ou como Kelsey falou o Baby Ren.

 

  

 

 –Sinto muito - Disse a doutora– às vezes esses testes se enganam, não são cem por cento certos- Ela apertou a mão de Kelsey –podem tentar novamente daqui dois meses, são jovens e ainda tem muito tempo para isso. Vou deixar vocês a sós.

   Ela saiu da sala e segurei a mão de Kelsey. Ela chorava baixinho e soluçava. A abracei fortemente durante alguns minutos e depois disse:

 –você a ouviu, podemos tentar novamente depois. Vamos conseguir Kelsey.

 –Eu sei Ren, mas eu... E se eu não puder ter filhos?

 –claro que você pode Kelsey, não pense nisso. Essa foi só a nossa primeira tentativa, virão outras, ainda temos muitos anos para fazer, vamos conseguir.

 –Ren, se eu não puder engravidar. Não poder dar um filho para você. Oque vai ser de nós? Vamos ser infelizes, vamos... Vamos...

 –Não vai acontecer nada Kelsey, nada disso, ainda somos jovens e temos uma vida inteira. Não vamos ser infelizes nem nada, esse só não é o momento certo- ela ficou quieta por um momento, cabisbaixa– Se você quiser, podemos comprar um cachorrinho- dei uma risada e ela riu também.

 –parece uma ótima ideia.

 –Cachorros são mais fáceis de cuidar não?

 –São sim -ela riu– seremos ótimos donos.

 -Ótimos pais do Renzinho.

 –Renzinho?- ela soltou uma risada.

 –O nosso cachorro, ou melhor, o nosso filho. Alagan Dhiren Rajaram Júnior.

 –Adorei a Júnior - ela me abraçou– obrigado Dhiren.

 –Eu amo você kels

 –Eu amo você Ren- nos beijamos- então vamos, tigre.

 –Sim, vamos - ela puxou a minha mão -espera, vamos para onde Kelsey?

 –Vamos comprar o nosso "Filho"

 

   Kelsey não parecia triste ou desapontada por não ter conseguido engravidar, ela estava animada. Fomos a um Petshop no centro, uma Garota de aparentemente 16 anos nos atendeu, fiquei conversando com ela enquanto Kelsey dava uma volta pela loja. Era bem espaçoso, havia até uma varanda, com uma bela vista. As paredes eram de uma tonalidade creme e portas e janelas brancas. Havia uma parte onde ficavam os animais e outra voltada a comidas e assessórios para os filhotes.

 –Meu nome é Harvey- ela estendeu a mão para min.

 –Alagan Dhiren- apertei sua mão.

 –Alagan - ela parou por um instante– Posso ajudá-lo?

   Harvey era uma adolescente muito bonita e comum. Sua pele negra destacava os cabelos lisos, escuros e com luzes californianas nas pontas, o mesmo estava amarrado em um rabo de cavalo. Seus olhos eram incrivelmente azuis, e os lábios estavam um batom vermelho. Ela trajava um uniforme que não passava de uma camisa branca e um avental azul por cima.

 –pode sim, eu e minha mulher viemos comprar um filhote.

 –ah sim -ela deu um sorriso lindo – já escolheram oque querem? Cachorro? Gato? Hamister?

 –cachorro.

 –temos esses filhotes - ela me levou até onde Kelsey estava brincando com um filhote de Shiba inu.

 –Esse é lindo - disse Kelsey pegando o pequeno no colo –quanto tempo ele tem?

 –três meses, está aqui desde que nasceu a mãe dele foi atropelada e uma família trouxe o bebezinho para cuidarmos- Kelsey ouvia tudo atentamente– ele foi o único da ninhada que sobreviveu e duvidamos que ficasse vivo. Mais ele é ótimo, um amor eu diria. Gosta de brincar e não faz muita bagunça, oque ele mais gosta é carinho. Ele é bem mansinho, pode ver, ele vai com todo mundo.

 –É uma menina- disse quase como um sussurro

 –O que disse Ren?- Kelsey perguntou arrumando o filhote no colo e fazendo carinho em seu pelo

 –é uma menina, o cachorrinho, é fêmea.

 –isso mesmo- disse Harvey arrumando o cabelo - vai querer ela?

 –Vamos sim, quanto custa?

 –nada, os filhotes São de graça, é doação - ela apontou para uma plaquinha que estava escrito 'doação’.

 –Que maravilha -disse Kelsey levantando ela até o seu rosto e abraçando seu pelo macio- Eu amei você.

 –querem mais alguma coisa?- perguntou Harvey

 –sim, o essencial, almofada, pote de comida e agua, ração, coleira, guia etc.

   Enquanto a moça pegava as coisas que pedi, abracei Kelsey que estava com o nosso filhote aninhado nos braços.

 –já pensou em algum nome?

 –Já - ela se virou para min - Raj

–Raj?  

 -Sim, como se fosse a abreviação de Rajkumari, ou de Rajaram

 – achei lindo para ela - fiz um carinho na cabeça de Raj e ela lambeu minha mão- Raj você é linda.

 –Nossa princesa - Kelsey me deu um selinho.

    Depois Harvey nos chamou para tratarmos de escolher oque faltava para Raj. Levamos tudo para o porta-malas do carro, mais acabou que só coube a casinha e os sacos que continham uma ração existencial. No banco de trás, colocamos uma almofada rosa, alguns brinquedinhos. Kelsey se sentou no banco da frente com uma cobertinha enrolada em Raj, e depois entrei no carro e saímos dali.

 –Você acha que ela está com frio?- perguntou Kelsey 

  –Acho que não muito, o aquecedor está ligado, e ela está nessa cobertinha, e ela ainda tem todo esse pelo. Deve estar com calor -Kelsey me olhou - experiência própria.

 –Esqueci que você já foi assim peludinho, fofinho e macio- ela abraçou Raj enquanto falava, e em resposta a cachorrinha apenas lambia suas bochechas e nariz.

 –Entendi – dei uma longa risada

    Não demoramos muito para chegar a nossa casa. Kelsey levou Raj para dentro e deixou no chão para que conhecesse sua nova casa, depois ela voltou e me ajudou a levar as coisas para dento.

 –Ok, a casinha dela pode ficar no quintal, mais ela dorme lá dentro com a gente- dizia ela carregando uma almofada gigante.

 –Com a gente?

 -Sim, não na nossa cama, mais na sala.

 –Ah sim - coloquei os sacos de ração dentro de um armário- Acho que já pegamos tudo, deixei a guia no cabide, e vou colocar a coleira nela.

 –eu achei linda a coleira, é prata e tem uns pingentes roxos.

 –Eu também gostei.

 

 

 

oOo Kelsey oOo

 

 

 

 

    O despertador soou 07h30min, e um latido veio correndo até o nosso quarto, seguido por uma batida na porta e um chorinho doloroso.

 –Raj? - Ren levantou o corpo e coçou os olhos, depois passou a mão nos meus cabelos e deu um beijo na minha bochecha – bom dia Kelsey

 –Bom dia - levantei preguiçosa arrumando a minha camisola azul, lisa de alças finas, ela ia ate a metade da minha coxa, e fui na direção do banheiro fazer minha higiene matinal – acho que Raj bateu a cabeça na porta de novo.

 –Porque ela faz isso? -Ele abriu a porta e Raj entrou no quarto, pulando e lambendo as mãos de Ren, que brincava com ela– porque você faz isso Rajkumari? Você quer entrar no quarto e lamber todo mundo? É isso?  

–sim meu dono, é isso que eu quero, quero muito lamber vocês, e, por favor, coce as minhas costas- imitei uma voz fofinha dizendo ser raj, Ren sorriu e pegou ela no colo

–será que ela vai crescer muito?

 –acho que não, Harvey disse que ela estava lá há três meses. - ele concordou e entrou no banheiro quando eu saí em direção ao quarto– Vai querer oque de café-da-manhã? Panquecas ou Waffles?

 –Panquecas

 –está bem – coloquei um sobretudo e minhas pantufas –vem Raj, deixa o papai se arrumar- desci as escadas com ela me acompanhando.

   Até que hoje não está tão frio- pensei. Não demorou muito para as panquecas ficarem prontas, fiz uma pilha que estava quase caindo já que Ren come por... Duas, ou três pessoas. Joguei calda de caramelo e calda de chocolate e depois voltei ao fogão para fazer um chocolate quente simples.

–Você quer uma panquequinha meu amor? - Raj me olhava fazer o café, e especialmente para a pilha de panquecas na mesa - eu dou uma pra você, só não se acostume porque isso não deve fazer muito bem pra cachorros.

 –Espero que tenha feito muitas panquecas, porque estou com uma fome gigante - Ren me abraçou por trás e beijou meu pescoço.

 –Fiz sim tigre, encima da mesa, pode comer- relutante ele me soltou e se sentou.

   Coloquei um prato para ele, e servi chocolate quente em uma caneca. Sentei-me ao seu lado e tomei um copo de leite.

 –essas panquecas estão- ele parou e bebeu um pouco do meu leite, quando ia protestar ele comentou – incríveis.

 –Obrigado, não acha que é muito doce não?

 –Não, sou um tigre adulto e preciso me alimentar inteiramente- ele mostrou seu bíceps músculo e soltei uma longa risada.

 –Verdade, precisa ficar em forma tigre.

 –Você percebeu Kels? Estou fazendo academia todos os dias, eu e Li estamos treinando muito para oque ele diz ser "projeto verão”.

 –Acho que eu deveria entrar em um projeto verão desses - soltei uma risada – minhas aulas começam daqui dois meses, tenho que ficar em forma.

–Você está linda assim- ele comeu um grande pedaço de panqueca e continuou – O idiota do Artie ainda está lá?

 –Acho que sim, mais nem me importo- beijei sua mão – você deixou muito claro para ele ficar longe de min.

 –Exatamente- ele beijou a minha mão de volta e continuou a tomar o café.

 –Eu estava pensando em ir à casa da Jennifer hoje

 –É uma ótima ideia, leve a Raj também, pra passear.

 – verdade vou ligar para ela aqui há pouco

 –E eu já estou indo, senão chego atrasado- ele levantou e beijou a linha testa – Deixo a com um beijo - ele beijou minha boca levemente–até mais tarde iadala

   Depois que Ren saiu para trabalhar, fui para o meu quarto e troquei de roupas. Coloquei uma calça jeans escura e uma camisa cinza com um cardigã vermelho, causei duas botas pretas de salto não muito altas. Prendi os cabelos em um coque frouxo e passei um batom nos lábios. Logo depois liguei para Jennifer:

      oOo

  Jennifer: alô? Kelsey?

  Kelsey: oi Jeni,

  Jennifer: tudo bem querida?

  Kelsey: tudo, você está em casa? Estava pensando em ir ai

 Jennifer: claro, pode sim amor, estou sim.

 Kelsey: eu posso levar a minha cachorrinha Raj?

 Jennifer: a fofa? Claro! Trás ela sim!

 Kelsey: ok, até logo.

 Jennifer:Até

       oOo

 

   Não demorei muito para chegar na casa de Jennifer, ela morava sim, um pouco longe de min, mais por incrível que pareça, não teve transito, então cheguei mais cedo do que de costume. Raj dormiu o caminho inteiro, confortável no banco macio do carro.

   Quando parei o carro, prendi a guia na coleira e saímos do mesmo, toquei sua campainha e logo Jennifer veio abrir a porta para min.

 –Kelsey!- Ela me abraçou fortemente - essa é a Raj?-ela abaixou -Oi Raj, eu sou a Jennifer- ela coçou a cabeça de Raj, que lambeu sua mão- venham meninas, entrem.

  A casa de Jennifer era linda, simples e muito bem decorada, tinha cores fortes e cores claras ao mesmo tempo, os móveis eram tanto modernos quanto vintages. Quase que o mesmo estilo da minha e de Ren.

Ela me levou até a sala de estar, que era marrom e creme, tinha uma porta que dava na varanda, com uma bela Vista para a cidade. Uma lareira simples e com vários quadros de fotos em cima, alguns quadros na parede e dois sofás no centro. A TV fica em cima da lareira e havia um vaso de flores no centro de uma mesinha. Ao lado uma porta que dava em um banheiro e uma estante com livros. A decoração era linda, vários objetos e algumas prateleiras para colocar todos.

 –Como está indo a vida de vocês?

 –Bem, bom, tá acontecendo muita coisa essa semana. Desde o dia em que pegamos a Raj.

 –oque aconteceu?

    Contei para ela sobre a história do alarme falso - como eu estava chamando o fato de me enganar com o teste de gravidez.

 –Kelsey, mais vocês ainda são novos para serem pais.

  –eu sei, eu fiquei um pouco chateada por não ter conseguido de verdade mais pra falar a verdade, é até um alivio. Ainda não estou pronta, e nem Ren. A gente tentou mais não era pra ser.  

 -entendo.

 –agora que temos Raj é tão bom sabe, ela nos anima muito, é mais fácil cuidar dela do que de uma criança- dei uma risada – todo dia pela manhã, quando o despertador toca ela sai correndo e bate a cabeça na porta do quarto, como se falasse "mamãe, papai, eu já acordei, estou com fome!" hoje mesmo ela fez isso.

 –Parece ser bem divertido - ela deu uma risada - Meu marido também estava pensando em ter filhos, e eu estou pensando em considerar, já temos um longo tempo juntos, e agora a nossa vida está tão... Ai está tudo dando tão certo sabe - concordei com a cabeça e ela continuou – acho que essa é a hora certa.

 –Com certeza, você se dá tão bem com crianças Jeni, tentem, vai dar certo – afaguei suas mãos.

 –Obrigada Kelsey, sabe ele é um grande homem, me faz bem, é gentil, nos conhecemos há tanto tempo, estamos juntos há tanto tempo... Quer saber, vou conversar com ele hoje de noite, ele me convidou para sair.

 –faz isso amiga - dei um sorriso sincero, e ela retribuiu.

 –Vamos sair? Quer comer comida japonesa Kels?

–claro, seria ótimo. Eu estando em casa umas 18h30min tá ótimo

 –Okay, então vamos.

    Saímos a pé para dar uma andada com Raj, Jennifer concordou que seria uma boa ideia ela dar uma caminhada com a gente. 

Quando estávamos perto do restaurante, Raj entrou na minha frente e por algum motivo me puxou na direção contrária. Antes que desse de cara com o chão, uma pessoa segurou o meu braço, dando equilíbrio. Ele estava com roupas escuras e quase rodo o corpo coberto, e também óculos.

 –Você está bem? - ele disse, uma voz grossa e sombria invadiu o ambiente, um arrepio correu meu corpo e fiquei imobilizada. Aquela voz era tão familiar.

 –Eu... Eu estou bem, obrigado- ele me soltou bruscamente e voltou a andar.

    Arrumei em minha mão a guia de Raj, olhei para trás a procura da Pessoa que me ajudou e para a minha surpresa não havia ninguém. Que estranho, era com o se estivesse desaparecido.

   Eu e Jennifer voltamos a andar e a conversar sem parar. Ela estava eufórica e não parava de falar de bebês. Comemos um yakisoba e depois demos uma volta pela cidade. Passamos em várias lojas e ela comprou um lindo vestido Preto com lantejoulas e sapatos para festa, pois ia sair hoje de noite com seu marido.

   Quando voltamos para sua casa, a ajudei a se arrumar. Deixei seu cabelo amarrado em um rabo de cavalo incrivelmente perfeito, passei uma maquiagem escura nos seus olhos e um batom nude em seus lábios. Ela estava arrasando, seu marido havia a convidado para sair, e estava quase na hora, então na hora que eu saí para voltar para casa, ela saiu para encontrar com ele.

   Durante a volta senti um grande desconforto no corpo, uma horrível dor de cabeça e a minha boca salivava me dando uma imensa ânsia de vômito. Era só oque me faltava, ficar doente- pensei.

   Comecei a dirigir com mais cuidado, estava perto de casa mais ainda estava passando mal. Minha cabeça girava e não sei como consegui chegar a casa. Com muita dificuldade abri a porta e Raj correu para dentro, e como se algo estivesse acontecendo ela se escondeu embaixo de uma coberta em sua almofada.

   Cambaleei até o corrimão da escada, algo estava errado. Minha barriga doía, assim como as minhas costelas. Relutante subiu as escadas, e quase cai ao abrir a porta do banheiro. Soltei um gemido de dor quando cheguei perto do vaso. Uma onda me arrastou e vomitei, parecia que não acabava mais. Tossi, tossi e tossi. Sentei-me no chão e então outra pontada na cabeça, seguida por mais uma.

   Por um momento achei que fosse por causa da comida, mais depois vi que estava errada.

   Andei até o meu quarto e peguei meu celular que estava na cama. Liguei para Ren, mas não consegui dizer mais que "Ren; casa; dor; socorro; preciso de você; ajuda". Cambaleei caindo no chão, os meus ossos pareciam que eram triturados, os meus dentes pareciam que iam cair da boca. As minhas unhas pareciam que estavam sendo arrancadas das minhas mãos e pés.

    Minha barriga se contorcia e comecei a cuspir sangue. Meus olhos ardiam, e não conseguia respirar direito. Minha visão ficou turva e então, veio à escuridão.

    Não sei ao certo por quanto tempo fiquei desacordada, mais sei que quando acordei, eu já não era mais eu.
oOo


Notas Finais


Oi Oi !! eu atualizei a fic mais cedo porque eu consegui fazer oque eu queria (vocês saberão oque é nos próximos caps)
deu tudo certo e estou muito satisfeita com os resultados.
Tem algumas suspeitas do que esta acontecendo com a kelsey ? comentem oque acham.
Eu quero muito agradecer aos comentários e favoritos, eu to amando escrever essa fic e espero que estejam gostando.
resolvi que vou atualizar a fic a cada dois dias, porque eu fico muito ansiosa pra postar cap novo ><
obrigada por lerem meus amores
ate o próximo. Beijos


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