História O destino - V

29 de Fevereiro 2017

Depois de uma semana, eu ainda estava com Camila em minha cabeça; Depois de ver Camila, decide que aquele restaurante não era mais lugar para mim. Melhor evitar que aconteça de novo. Durante essa semana pensei até em fazer uma viaje de um mês, mas terei que adiar para próxima. Motivo, meus pais e suas mentes brilhantes; A nossa empresa M&C cosméticos, devido chegada de novos produtos que deveriam entrar em fase de teste, decidiram que precisariam de outros modelos para esse novo produto, de preferência modelos que raramente usam maquiagem; Logo depois de me passaram essa ideia, obviamente tive que cancelar minha viaje e dar inicio a esse projeto. Depois que organizei as papeladas para a entrega dos novos produtos, acompanhei os testes nas modelos que já temos e comecei com a procura da modelo nova. Hoje mesmo mandei homens ir a faculdades espalhar essa notícia, em jornais, programas de TV, rádio e em tudo qualquer tipo de comunicação. Para o primeiro dia já tinha vindo gente de tudo qualquer lugar, recebi vários e-mail e muitas ligações. A escolha iria acontecer no decorrer da semana. Hoje, segunda apenas anunciei e quem tivesse interesse que comparecesse a empresa amanha. Logo iriam ser escolhidas cinco garotas e depois iríamos aplicar o produto em seus rotos para ver qual iria se sair melhor, e a melhor obviamente ganharia a vaga, e se tornara a nova modelo da M&C cosméticos.  Mas tudo isso ficaria para amanhã, por hoje eu irei encerrar a noite na balada com minha amiga Lucy.

Ligou-me algumas horas atrás falando que não aguentava mais ficar em casa e que hoje era para nós sairmos e que não aceitaria não como resposta. Confesso que  no começo quase fingi que estava doente para não ir, mas, logo Camila invadiu meus pensamentos e como sempre a bebida me fazia companhia nessa horas.

Eram onze e meia da noite já, estava esperando Lucy passar para me buscar; Decidi ir simples hoje, um short jeans curto com alguns detalhes desfiados e um crop top preto cavado e minha bolsa de lado na cor marrom.

Lucy 23:35PM:Ei piranha chegou sua carruagem

Desço dando risada das gracinhas desse ser humano e logo chego à portaria e avisto seu carro estacionado na frente.

-e ai, aonde vamos hoje?-digo assim que entro no carro

-Hoje eu quero algo novo. Que tal irmos naquele pub que passamos enfrente esses dias?

-Verdade, nem me lembrava. Então vamos e é bom que conhecemos pessoas novas.

E assim seguimos em direção ai pub. Até que não era tão ruim assim. Uma ótima aparência, na pista de dança as musica bumba e diversas pessoas dançando loucamente e umas delas assim que entrei não tirava os olhos de mim. Até que era uma bela garota, quem sabe mais tarde. Sentamos no bar e pedimos duas bebidas que amamos quando provamos a famosa caipirinha. Lucy já estava toda animada quando virou para mim e perguntou:

-E a modelo, já achou?

- Só amanha, hoje apenas anunciei para o publico.

-Poderia já ir dando uma olhando por aqui - diz ela dando um sorriso- olha o tanto de mulheres lindas.

-Sim, mas esse não é o foco, queremos algo mais natural. Quer não precise de 1k de maquiagem para ficar linda- digo tomando minha caipirinha em um só gole, já estava me preparando para chegar à tal mulher que não parava de me olhar.

-Opaa ,vai com calma linda. Não quero carregar ninguém não. Entendi a parada ai das modelos. E olhe boa sorte pq vai ser difícil

-okay deixe comigo senhora e agora que se me der licença, preciso beijar bocas.

Digo deixando minha bolsa com ela e já indo em direção à pista de dança se aproximando da mulher que já dançava de uma forma sensual para mim.

Aproximo-me e me encaixo atrás de seu corpo e começo a dar junto.

-Por acaso você é dançarina? –digo colando mais nossos corpos para ela poder ouvir

-Olha para você eu posso ser tudo.

Hoje a noite seria longa!

Camila POV 01 de março de 2017

Som alto, luzes de todas as cores, pessoas alegres dançando sem parar e eu as acompanhado.  Já estava no meu oitavo copo de vodka com energético, dançava de uma forma louca e libertadora. Uma mulher. Olhos verdes, cheirosa e linda com essa barriga de fora e esse olhar sedutor. Ela se aproxima e começa a dançar colada ao meu corpo, diz algumas coisas em meu ouvido e sem ligar para nada e ninguém lhe respondo a altura e logo me viro para começarmos um beijo quente. Ela para o beijo e me puxava em direção ao banheiro; Por sorte estava vazio; Única coisa que deu tempo foi de trancar a porta, pois quando se dou por conta ela já tinha me colocado entre suas pernas e me erguendo a pia. Começa uma trilha de beijos em meu pescoço; Solto um suspiro e aperto suas costas. Ela sem parar os beijos e lambidas no meu pescoço desce com a mão em direção a minha pequena saia que essa altura já estava erguida alta o suficiente para que ela pudesse passear com as mãos em meu ponto franco me fazendo gemer sem nenhuma vergonha. Não aguento e começo a tirar suas roupas; Quando se dor por conta já estávamos nuas e suadas dentro daquele pequeno banheiro que nesse momento era telespectador de uma ótima foda.

-oo meu deus..-  Digo com a voz embargada pelo prazer que estava sentindo. Naquele momento ela chupava meus clitóris sem nenhum pudor. E eu ia à loucura. Antes de chegar ao meu orgasmo ela para e sobe com beijos ate chegar em minha boca e me dar um beijo cheio de amor e carinho.
 
-Camila...-Ela diz com a voz fraca- Por favor não se vá mais – diz em meio aos beijos
 
-Eu não vou, eu juro- Digo cheia de excitação- Agora, por favor, acabe logo com isso e me faça sua meu amor.
 
Termino essa frase e olho para seus olhos para logo sentir dois dedos entrando apertando pela minha entrada.
 
- Mila, milaaa, Camila porra acorda.
 
Acordo com uma Dinah brava na minha frente pronta para me dar uma almofadada
 
-Mas o que... - Digo olhado para os lados- Poxa parecia tão real
 
-Camila, faz quantos tempo que você não transa em ? Deveria transar por olha, para estar desse jeito em apenas um sonho, sinto o cheiro de sexo daqui.
 
Faço uma cara de espanto e enterro minha cara na almofada; É lógico que eu deveria ter expressado algo durante o sonho. 
 
- Pelo amor, me deixe.
 
-Deixo nada, já são dez e meia da manhã, você já deveria estar pronta para ir aquela empresa que te falei fazer o teste.
 
-Dinah, pelo amor né, eu irei só à tarde quando for vender minhas flores aproveito e passo por lá.
 
-Rainhas ficam prontas três horas antes e ensaia muito bem o que vão dizer caso tenho alguns imprevistos, você não é rainha, mas deveria fazer o mesmo.
 
-Depois que eu não venho mais dormi aqui você reclama- Digo brava indo em direção ao banheiro fazer minha higiene.
 
-Muito bem, lhe espero para podermos comer.
 
Ouço-a gritar do quarto mais finjo que nem ouvi.
 

Jogo uma água na cara e olho para o espelho, e em direção ao meu pescoço, logo me recordo do sonho; Meus deu que sonho. Dinah estava certa, acho que devido à falta de um corpo junto ao meu, acabo tendo esses sonhos e ainda mais com pessoas que apenas vejo pelo dia a dia. A mesma mulher de olhos verde do restaurante. Eu nunca fiquei com mulheres, já tive alguns romances com alguns carinhas, mas nada não passou de apenas necessidade. Mas fazia um bom tempo que não procurava por isso. Apesar de nunca ter ficado com uma mulher, eu não tinha preconceito, se caso alguma me fizesse eu ficaria sem nenhum problema. Pena que a mulher de olhos verde só foi um sonho, pois interesse e curiosidade foi o que ela mais me despertou.

Chego à cozinha e encontro Dinah atacando uma torta de frango

-Que demora em, voltou a sonhar com a sua transa?

-Olhe enche essa boca de comida antes que eu mesma faça isso- digo tacando o pano de prato em sua direção.

-Calma apenas curiosidade. Agora senta essa bundona ai e vamos comer, pois quero te arrumar antes de ir pra faculdade, quero você arrasando naquela empresa.

-Única coisa que você vai ser é jurada, pois eles não querem alguém natural, então faço isso sem esforços.

-Eu sei mila, só não quero ver você chegando descalço por la, o jeito que é doida capaz de fazer isso, iam te botar pra fora antes mesmo de dizer um a.

-Dinah eu sei né, e aliais só fico descalço para vender minhas flores, é mais libertador. Mas poder deixar que vou arrasar.

Digo mordendo o pedaço de torta e a vejo rindo e concordando com a cabeça.

Era exatamente quase 1:15 da tarde  e eu estava pronta para ir a empresa, antes de ir pegar as flores para vender. Dinah já tinha ido para faculdade, mas, deixou claro que amou minha roupa, e que não era para tirar a sandália no caminho. Eu estava com um vestido branco cavado que ia até as coxas, e com a estampa em alguns lugares de rosas azuis escuras; Meu cabelo solto com detalhe da minha tiara de flores que não podia faltar. Nos meus pés uma sandália simples cor de pele. Pego minha cesta, tranco a casa e vou para tal endereço que Dinah que passou noite passada.

Depois de alguns minutos de metro, e de caminhada chego enfrente ao grande prédio com um letreiro enorme com o seu nome.

-Vida, por favor, me ajude dessa vez- digo para mim mesmo caminho em direção à entrada!