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História O Destino - Ninguém mandou não me ouvir


Escrita por: always_potter

Notas do Autor


eae

Capítulo 12 - Ninguém mandou não me ouvir


Dennis surgiu atrás deles com um cartaz enorme dizendo... QUER CASAR COMIGO?

Burro, burro, burro. Ah, meu Deus... Nicolas colocou a mão dentro do bolso e tirou uma caixinha preta de lá. Sophie olhou pra mim horrorizada. Ele se ajoelhou, abriu a caixinha e perguntou:

- Aceita ser minha esposa?

Sophie... Por favor... Não faça ele passar vergonha em público, por favor, por favor .

Ela abriu duas vezes a boca mas não falou nada. Olhou pra mim de novo, depois pegou na mão do Nicolas e o levantou. Disse alguma coisa em seu ouvindo e foram pra fora.

Esperei ela no carro.  Depois de uns 15 minutos ela voltou, com o rosto vermelho e olhos brilhando, como quem acaba de chorar.

- O que aconteceu? – perguntei

- Nós fomos lá pra fora, eu disse que é muito cedo pra casarmos. Ele não entendeu, disse que eu não o amo, que desde que nos conhecemos eu nunca demonstrei nenhum tipo de afeto... Cara, eu não sou de demonstrar mesmo, e eu já falei várias vezes que o amo.

- Ele realmente é muito burro... – falei – mas vocês não terminaram né?

- não... A gente só brigou mesmo.

- Quer que eu dirija? – ainda não tenho carteira, mas aprendi a dirigir aos 15 anos.

Ela assentiu e trocamos de lugar.

Ela ligou o rádio e colocou a música Fancy e começou a cantar alto. Eu vou ter uma boa conversa com ele.

- Ei... eu... vou na casa da Lara. Uma colega da faculdade pra fazer um relatório. Volto cedo, você vai ficar bem?

- Vou. Eu não tô morrendo.

Eu ri.

- Ok. – dei um beijo eu seu rosto e saí.

Liguei para o Nicolas.

*Ligação on

Eu: Oooow onde que você tá?

Ele: Na casa do Dennis.

Eu: que fica...?

Ele: Na rua de trás do Shopping. Nº 853

Desliguei.

Cheguei lá em 5 minutos. Chamei.

- Você deve ser o Dennis. Quero falar com o Nicolas.

Ele abriu a porta para eu entrar.

- Vou sair pra vocês conversarem. – e fechou a porta atrás de si.

- Vai, comece. – Ele disse se sentando no sofá.

- Nicolas, por que caralhos você foi pedir ela em casamento? É óbvio que ela não iria aceitar, ela não quer isso ainda. Você deveria ter feito o que combinamos.

Ele não respondeu.

- Bom, de qualquer forma, a merda já está feita. Você deveria ter entendido o lado dela. Ela ama você seu idiota, você passou anos correndo atrás dela, você já é sortudo demais por ter conseguido ter ela como namorada. Agora como esposa você já quer demais né meu amigo.

- Por que ela não é como as outras? Que são loucas pra se casarem, que ficam de tanto grude que até chega a enjoar, que são delicadas, que são carinhosas? Ela não é nada disso.

- Você sempre soube que não. E mesmo assim assumiu o risco. Ah, e não é toda garota que sonha em casar não hein.

- Ela não tem confiança em mim.

- Tem sim – retruquei

- Hazel. Nós nunca transamos. Já faz quase dois anos e nunca transamos. – ele elevou a  voz.

- Eu sei – falei quase que inaudível.

- Ela realmente não confia em mim.

Me sentei ao seu lado.

- Sophie deu seu primeiro beijo aos 16 anos. Com você. Você é o primeiro namorado dela. E você ainda diz que ela não confia em você?

Mais silencio

- pra dar o primeiro beijo aos 16 anos é meio tarde, se for considerar que aos 13 já tinha conhecidas minhas grávidas. É meio provável – ou não – que ela demore também pra perder a virgindade. Mesmo estando namorando. - falei

Ouvi minha barriga roncar. Como ele não respondeu, falei:

- Estou ficando com fome. Vê se pensa no que te falei e concerte essa merda.

E saí.

Não poderia voltar pra casa ainda, levei só 30 minutos e um relatório não levaria tão pouco tempo. Então resolvi ir naquele café do lado do meu prédio. Tomara que ela não queira descer pra ir comprar alguma coisa.

Vi Ian sentado sozinho tomando um café com bolo.

- você parece muito solitário. – falei me sentando na cadeira da frente.

Ele riu.

- Não... tinha ido até seu apartamento pra conversarmos um pouco, mas a Sophie disse que você tinha saído, então vim tomar um cafezinho. Que bom que está aqui.

Pedi um café e bolo também.

- O que fez você vir morar aqui? – perguntou

- tem uma faculdade muito boa aqui.

- Ainda quer ser escritora?

- Com certeza. Já estou trabalhando no livro, mas... ainda não tenho certeza.

- Qual o próximo passo? Depois que terminar de escrever?

- Contratar um agente literário pra ver se ele aprova, pra depois ir pra uma editora.

- Tomara que você consiga. É seu sonho.

Concordei.

- Você não namorou mais ninguém depois que... Terminamos?

- Não. Sempre que tentava eles vacilavam, ou eu simplesmente... não conseguia.

- como assim “não conseguia”? – perguntou

- Nunca consegui me apaixonar tão intensamente por alguém de novo. Parecia errado estar com alguém que não seja... você.

- Eu pensava a mesma coisa. Só namorei a Carla por impulso mesmo. Antes não aceitava namorar outras garotas por mesmo não admitindo, continuar te amando.

- Ah... Foi uma burrada namorar com ela hein.

Senti tanta raiva ao ver que eles estavam juntos. Tanta! Ele poderia namorar qualquer garota do mundo, exceto ela.

- Foi mesmo. Mas agora isso acabou e eu não quero ela perto de mim nem por 1 segundo.

Rimos.

Subimos para o prédio.

- Você não me deu nenhum abraço desde que reencontramos sabia? – ele disse de braços abertos.

Eu sorri e envolvi meus braços em seu pescoço. Nossa... aquele cheiro que eu não sentia há anos. De repente todas as memórias de nossos momentos vieram com clareza em minha mente. 


Notas Finais


bjos


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